Nesses dias
23, 24 e 25 a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, numa ação
conjunto com os Sindicatos Estaduais e Municipais, estará realizando uma
mobilização nacional em prol de uma pauta para discutir melhores condições para
que os trabalhadores do setor possam desempenha r suas funções, bem como,
promover a qualidade da aprendizagem. Porem fica um apelo aos colegas de que
mobilização não é paralização, representa um momento para discussão coletiva de
alguns temas de interesse da categoria, que estão na pauta do Congresso
Nacional, mas não evoluiu nas comissões, sendo desconhecido de muitos
companheiros.
NACIONAL
Um dos pontos
crucial é a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE) 2010/2020 com a
destinação de 10% do Produto Interno Brasileiro (PIB), para que as politicas
públicas, definidas no documento após um amplo debate nacional, tenham
condições de serem implantadas na sua integralidade. Pois pela primeira vez na
história da educação essa diretriz traz em sua elaboração a vinculação de
recursos, para garantir a execução dos objetivos, estratégias e metas
pré-definidas. Para garantir um orçamento robusto para a educação, existe uma
luta dos trabalhadores em educação em conjunto com a União Nacional dos
Estudantes (UNE) para que os estados e municípios apliquem 100% dos recursos
oriundos do fundo Social do Pré-Sal na área, essa proposta tem inclusive o
apoio da Presidente Dilma.
Outro luta é
incluir os servidores das escolas na categoria de trabalhadores em educação, com um distinção entre
trabalhadores do magistérios, idéia que já ganhou respaldo legal dentro da
Câmara de Educação Básica Nacional. Nesse sentido as merendeiras passariam a
serem consideradas agentes de alimentação escolar, as faxineiras como agente de
limpeza e os motoristas de ônibus para condutores de crianças. Com isso,
estados e municípios teriam que elaborar um programa de formação e
profissionalização desses servidores. Mas todas essas iniciativas estão paradas
no Congresso, pois, ao longo do tempo os parlamentares tem se mostrado que o
que se diz respeita a educação não são definidas como prioridade.
ESTADO
A conjuntura
que se desenhou nesses primeiros anos de governos foi totalmente desfavorável
para os trabalhadores como um todo, em especial aos da educação. Pois nesse
estagia de letargia administrativa e de instabilidade jurídica, os
trabalhadores têm perdidos direitos e garantias, pois o governo tem negado
conquistas histórias para negociar em forma de parcelamento, tirando o poder
aquisitivo e de bem estar de nossa categoria. Um exemplo clássico é a mudança
do pagamento da data base, estipular e
garantido por lei, que o estado tem dificultando a sua efetivação para depois
parcelas, bem como, o desconto do PLNASAÚDE em folha e que não conta com um atendimento básico,
quanto mais de qualidade. As progressões tem sido um calvário para os
professores que investiram em sua formação continuada, porem, não recebeu o
incentivo do estado garantido por lei, o que desestimular as busca pelo
conhecimento.
Esse estado
administrado por um governo claramente conservador e sem diretrizes usa de
termos como choque de gestão, estado mínimo, entre outros, para não conceder e
retirar direitos básicos da categoria. Apoiado num discurso de máxima
eficiência, demite, terceiriza e explorando os trabalhadores e o máximo que
acontece é a precariedade dos serviços públicos e sucateamento do estado. Vimos
recentemente os serem professores com a promessa da redução da carga horaria de
trabalho de alunos e aumento da carga horário, mas reduzindo o numero de aulas,
mas aumentando o tempo de trabalho, em contrapartida reduziu do currículo a quantidade de aulas que estimula o aluno ao
conhecimento critico.
MUNICIPIO
Toda essa
conjuntura reflete de forma mais impactante na educação municipal, que não
possui uma autonomia plena com relação ao estado, por não ter uma lei que
regulamenta seu sistema de ensino, seguindo quase sempre as diretrizes adotadas
pelo estado. O Piso Nacional do Magistério e consequentemente os Planos de
Carreira e Remuneração, leis que foram aprovadas e sancionadas a mais de ano,
mas que não foram implantadas na sua totalidade, causando distorções
remuneratórias nas diversas regiões do Brasil.
Compreendendo
a realidade ai posta, teremos condições de realizar um debate construtivo, na
busca dos nossos direitos e melhores condições de trabalho, além de ganhos
remunerativos compatível com a função que desempenhamos. Contudo, apesar das
criticas direcionadas aos membros da diretoria do SINTET, queremos provocar os
companheiros que o sindicato somos todos nós, portanto, se houve erros foi de
todos nós, ainda que de forma indireta. Esclarecendo ainda que nosso adversário
é o governo, principalmente, aqueles de cunho conservador e de direita, que
prioriza o empresariado e uma politica de capital especulativo, que impede um
maior investimento nas políticas de valorização e capacitação dos servidores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sejam críticos, mas construtivos