2.27.2019

Posse ou Porte de Arma: qual a diferença e quem tem direito a que?


Hoje talvez, um dos temas mais debatidos é o direito a posse e ao porte de arma, regulamentado pela Lei 10.826/2003, conhecida como lei do desarmamento, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo, munição, explosivos, acessórios de armas e definindo crimes e dando outras providências, sendo que não versa sobre armas brancas. O tema é polêmico e costuma gerar discussões acaloradas. Afinal, quem pode ter porte de armas de fogo no Brasil?

QUEM TEM DIREITO AO PORTE E A POSSE DE ARMA?

O porte, de acordo com o Artigo 6º da Lei do Desarmamento, apenas os seguintes profissionais são autorizados a portarem armas de fogo:
– Policiais Integrantes das Forças Armadas, Guardas prisionais, Auditores da Receita Federal e do Trabalho, Agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência, Agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria, Fiscal do Trabalho, Cargos de Auditor, Fiscal e Analista Tributário.
Já a posse que já é permitida ao cidadão comum, requer do mesmo demonstrar cabalmente necessidade e condições, apresentando os seguintes requisitos:
- Terno mínimo 25 anos de idade, declarar efetiva necessidade, não ter antecedentes criminais, não esta respondendo inquérito policial ou processo criminal, ter ocupação licita e residência fixa e comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica.

Para tanto, o estatuto classificou as armas e fogo em duas categorias, a primeira em  arma de fogo de uso permitido a posse ao cidadão que comprovar condições adequadas e necessidades justificáveis, a qual se dá mediante autorização da Policia Federal. Já a segunda categoria de arma de fogo, é de uso restrito, que são aquelas concedidas às forças policiais,  forças armadas e agentes especiais do estado.

MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE POSSE E PORTE, AFINAL?

POSSE consiste em manter no interior de residência (ou dependência desta) ou no local de trabalho a arma de fogo. Frise-se que apenas o titular/proprietário do estabelecimento tem a posse dessa arma, e não qualquer empregado ou familiar. Para que a posse se torne lícita é necessário fazer um registro da mesma, conforme o art.  da lei do desarmamento, o qual será expedido pela Polícia Federal. Esse registro possui a função de controle estatal das armas de fogo, isto é, auxilia o Estado a saber quem responsabilizar pelo uso de determinadas armas.
PORTE, por sua vez, pressupõe que a arma de fogo esteja fora da residência ou local de trabalho. É mais abrangente que a posse e, por isso, necessita tanto do registro supramencionado quanto do porte de armas, o qual é regulamentado pelo art. 6º da mesma lei já mencionada.
A função do porte, portanto, é o controle estatal da pessoa que porta a arma, isto é, consiste no interesse do estado em avaliar três capacidades da pessoa que possui interesse em portar a arma: capacidades física, psicológica e técnica, que geralmente são concedidas a agentes especiais.
QUEM DEFINE QUE É O U NÃO UM CIDADÃO DE BEM?
Agora que você conhece um pouco  sobre a diferença de posse e porte, você é contra o a favor do porte de arma para o cidadão de bem?
Mas o que vem a ser um "cidadão de bem". Eu o sou? Você, leitor ou leitora, é um cidadão ou uma cidadã de bem? Quais os parâmetros para se receber esta classificação, que permite que tenhamos porte de arma e não sejamos visto com suspeitas. 
Bem, presumo que "cidadãos de bem" são aqueles que pagam seus impostos em dia, trabalham sério e com responsabilidade. É isso mesmo?
 Se for assim, aquele nosso conhecido que sonega impostos ou aquele vizinho primo de político que recebe salário e contracheque sem pegar no pesado, são cidadãos de bem?  
Aquele sujeito estressado com tudo, que se irrita até com piada de amigo em mesa de bar, mas que é cidadão de bem, pode e deve andar armado? É isso mesmo?
 Também deduzo que aquela senhora que estaciona o carrão na vaga de deficiente no shopping é uma cidadã de bem. 
Claro. Cidadãos "que não são de bem" são preferencialmente aqueles que moram na periferia, que tem a pele mais escura, que tem menos dinheiro que a gente. 

Rapazes "do mal" são aqueles "pintas" que dão rolezinho nos shoppings com boné virado para trás. Causam medo e constrangimento. Mas, aqueles filhinhos de papai que atropelam gente na rua com Hilux de painho ou cheiram um pó nas baladas estão apenas se divertindo, São "cidadãos de bem", filhos de outros "cidadãos de bem" mais velhos e tem condições se andar armados, de ter porte de armas. Para se defender, claro. Por que imaginaríamos que eles fariam outros usos das armas que não se defender?



"Cidadão de bem" no Brasil é eufemismo para homem, branco, com dinheiro e poder. O resto é conversa para boi dormir. Quem tiver melhor definição para "cidadão de bem", que mande cartas para o contato desse blog.

2.26.2019

26 de fevereiro de 1885 as potencias europeias repartem a Africa


partilha da África

Partilha de África ou Partilha da África, também conhecida como a Corrida a África ou ainda Disputa pela África, foi a proliferação de reivindicações europeias conflitantes ao território africano durante o período do neoimperialismo, entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial em 1914 

A Partilha da África é o nome pelo qual ficou conhecida a divisão do continente africano durante o século XIX e que finalizou com a Conferência de Berlim (1884-1885).Com o crescimento econômico de Inglaterra, França, Reino da Itália e Império Alemão, esses países quiseram avançar sobre a África em busca de matérias-primas para suas indústrias.
neocolonialismo, também chamado de imperialismofoi uma política de expansão territorial e econômica praticada pelas potências europeias a partir do século 19, em especial em territórios da África e da Ásia. Essa política foi um dos principais motivos que levaram à eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Um dos fatos que mais favoreceu o processo de descolonização da África foi sem dúvida a Segunda Guerra Mundial que ocorreu na Europa entre 1939 e 1945. Como esse conflito armado que aconteceu no continente europeu o mesmo sofreu com a destruição e o declínio econômico.
A Guiné Equatorial tornou-se independente da Espanha em 1968. O atual território da Saara Ocidental se tornou independente em 27 de fevereiro de 1976. ... Apenas 60 países reconheceram sua independência: o primeiro estado foi Madagascar em 28 de fevereiro de 1976 e o último foi a África do Sul.
No ano de 1948, o regime de segregação racial “Apartheid” é instaurado no país. Pouco tempo depois, em 31 de maio de 1961, a União da África do Sul conquista a independência da Inglaterra, formando a República da África do Sul.

2.23.2019

23 de fevereiro Frei Henri é colado sob proteção policial.

     

  No dia 23 de fevereiro de 2005, o Frei HENRI BURIN DESROZIRS, foi colocado sob proteção da pólica do Estado do Pará. Nascido na França 18 de fevereiro de 1930, veio para o Brasil em 1978 e se naturalizado brasileiro, atuando como advogado da Comissão Patoral da Terra - CPT, ligada a Igreja Católica. Na época ele ficou sob proteção da justiça quando assumiu a missão de defender os trabalhadores rurais e ribeirinhas, mas principalmente, por assumir a causa de acusação dos que mataram o sindicalista EXPEDITO RIBEIRO em 1991. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, desde 1999, Frei Henri estava em uma lista de ameaçados de morte, como ocorreu com a missionária americana Dorothy Stang
        Nasceu em uma família católica abastada, que participou da resistência ao nazismo. Cumprindo serviço militar obrigatório no Exército francês, esteve no Marrocos, na Argélia e na Tunísia, na época em que nesses países se combatiam os franceses na guerra pela independência. Nessa época, passou a conhecer a tragédia da guerra e as lutas de povos que queriam a sua liberdade. Essa circunstância fez com que ele questionasse sobre a sua opção de vida
    O dominicano Henri Burin des Roziers foi daqueles homens que tiveram a coragem de abandonar o conforto e a segurança de suas origens para se tornar um pobre com os pobres. A maior parte dos anos de sua permanência no Brasil (mais de 30 anos) frère Henri viveu no Pará, em Rio Maria. Essa cidade é campeã de assassinatos por encomenda de líderes sindicais e conhecida como “a terra da morte anunciada”. Por isso, virou símbolo da luta camponesa no Pará. Ele morreu no domingo, 26 de novembro em 2017, em Paris.

2.22.2019

Mulheres são as mais prejudicadas na nova reforma da previdência.












Escrevi esse artigo pra mostrar o quanto essa proposta de reforma da previdência em perversa com as mulheres, tem como base nas orientações para a marcha internacional das Mulheres, que acontece todo 08 de março, dia internacional da mulher.

Pois bem, nós sabemos que a maioria entre as pessoas desempregadas, das que ocupam os empregos mais precários e informais, sem carteira assinada, são mulheres. Esse projeto da previdência, que mexe nas regras de concessão dos benefícios, é perverso ainda mais com as mulheres em geral, mas ainda pior para as negras e as mulheres rurais, para as professoras e muitas trabalhadoras domésticas que só há pouco tempo começaram a ter direitos trabalhistas.
 É mentira que não tem dinheiro para pagar as aposentadorias. Tem muita propaganda do governo falando que existe um rombo na previdência, mas isso é mentira. Se falta dinheiro, é por falha na arrecadação porque tem muitas empresas devendo para o governo. Além disso, o dinheiro está sendo desviado para outras coisas.
As mulheres são as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e de cuidados: somando o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado trabalhamos 55,1 horas por semana, enquanto os homens trabalham 50,5 (IBGE 2015). Além disso, pela responsabilidade com os cuidados de crianças e também de idosos, elas entra e saem mais vezes do mercado de trabalho e ocupam a maioria dos cargos de trabalho precário e informal. A situação da maioria dela é que ao longo de suas vidas ficam alguns períodos sem contribuir para a previdência, mesmo trabalhando. É por isso que a maioria se aposenta por idade. A cada 100 mulheres aposentadas na cidade, 66 se aposentou por idade.
As mulheres são a maioria das pessoas que recebem o BPC,Beneficio de Prestação Continuada porque tem menos acesso aos direitos previdenciários devido às dificuldades de inserção no mercado de trabalho. O BPC é um direito garantido pela Constituição. É uma renda básica no valor de um salário mínimo, pago às pessoas com 65 anos ou mais, pessoas com deficiência, que não têm condições de trabalhar, e que têm renda familiar per capita de até ¼ do salário mínimo. É um benefício da assistência social. Eles dizem que a expectativa de vida aumentou que as pessoas vão viver mais e que por isso as pessoas têm que se aposentar depois. Mas poder viver menos ou mais tem a ver com as condições reais e concretas de vida, e pode variar muito com as desigualdades de raça, sexo e classe.
Aposentadoria não é mercadoria! É um direito que todas as pessoas precisam ter porque nosso trabalho sustenta a economia! Bancos e seguradoras é que vão se dar bem com a diminuição das aposentadorias. Todos queremos uma Previdência Social que seja pública, universal e solidária! Isso significa reconhecer direitos de aposentadoria para todas as pessoas, porque todas contribuem com a economia. Queremos que a aposentadoria digna seja garantida pelo Estado como um direito. A previdência precisa ser solidária e redistribuir a riqueza produzida entre toda a população sem que a raça, o gênero e a classe determinem que algumas poucas vidas valham mais do que a maioria.
As  mulheres tem que se posicionar  contra a reforma da previdência e as políticas de ajuste neoliberal, não aceitamos a imposição dessa lógica individualista que empurra as pessoas a “se virar” e conseguir as condições básicas de vida nessa sociedade violenta e dominada pelo mercado. Para conquistar igualdade e autonomia, vocês tem lutamos para que a sociedade inteira mude!
A baixo segue alguns exemplos que copiamos de blogs progressistas como brasil247.com.br / conversaafiada.com.br / diariodocentrodomundo.com.br e vermmelho.org.
Pelas regras atuais, explica a professora, uma mulher de 55 anos e com 25 anos de contribuição teria de trabalhar mais cinco anos para se aposentar por idade e conseguir receber o benefício integral. Ou seja, estaria aposentada aos 60 anos e com 30 anos de contribuição.
Já pelas regras de transição propostas por Bolsonaro, que quer implementar a idade mínima de 62 anos para as mulheres, essa mesma mulher terá de trabalhar mais sete anos (55+7 = 62) para se aposentar por idade. Ainda assim, ela só chegaria a 32 anos de contribuição (25+7 = 32) e não se aposentaria com o benefício integral, que, pelas novas regras, vai exigir, no mínimo, 40 anos de contribuição.
Dessa forma, o benefício será de apenas 60% a quem atingir 20 anos de contribuição e sobe 2% por ano de contribuição que exceder esse tempo mínimo exigido na proposta de reforma, até chegar a 100% com 40 anos de contribuição.
No caso da trabalhadora, a conta resultaria em um benefício de apenas 84% do valor a que ela teria direito pela regra atual. Ou seja, 60% correspondentes aos 20 anos mais 24% referentes aos 12 anos a mais que ela contribuiu para poder se aposentar aos 62 anos de idade.
“A mulher na faixa etária dos 55 anos ou menos será a mais prejudicada. Se ela quiser se aposentar com benefício integral, terá de trabalhar mais sete anos e continuar a contribuir por mais dez. Ou seja, somente aos 70 anos de idade ela se aposentaria com salário integral”, afirma Marilane Teixeira.
Já para um homem com 30 anos de contribuição e 60 anos de idade, pelas regras atuais, faltam os mesmos cinco anos para se aposentar por idade e tempo de contribuição. Ou seja, ele se aposenta aos 65 anos de idade e 35 de contribuição com benefício integral.
Pelas mudanças feitas por Bolsonaro, esse homem para se aposentar com o benefício integral terá de trabalhar somente mais cinco anos para somar os 40 anos obrigatórios, já que as regras de idade não mudaram para ele.
“As mulheres abaixo de 56 anos serão as mais prejudicadas com a reforma da Previdência de Bolsonaro. Ao longo da vida, elas já são as que se aposentam por idade porque não conseguem atingir o tempo de contribuição mínimo que hoje é de 15 anos, imagine agora com a exigência de 20”, critica a economista.
Creditos

2.21.2019

Capitalizar a previdência é garantir aposentadoria gorda aos banqueiros.


Ao ser eleito a equipe Econômica de Bolsonaro tentou articular com o governo Temer a aprovação da atual proposta de reforma da Previdência, para amenizar o desgaste ao seu governo, o que não deu certo. 

Porém, na época eu disse pra não  comemorar, pois a ideia do Economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, seria mais radicais, profunda e prejudicial aos mais vulneráveis, que passa pela elevação da idade minima , aumento da alíquota de contribuição até 16%, autorização de cobrança de contribuição excepcional para os estados em caso de crises, crises estas criadas por eles.   Além da privatização da previdência, que traz na proposta a capitalização, permitidinho que os gestores de fundos da iniciativa privada – bancos, seguradoras e até fundos de pensão – administrem a poupança individual das aposentadorias dos trabalhadores, que são obrigados a contribuir com esses fundos e garantir uma aposentadoria gorda para banqueiros, enquanto eles morrem as mínguas.

  Essa proposta que tem apoio de muitos trabalhadores que foram eleitores do presidente Bolsonaro, se dá pela incompreensão do que seja a “aposentadoria básica” nos sistemas de previdência pública. Ela não é um seguro garantido por uma empresa privada, mas um direito conquistado de renda mínima variável de acordo com a contribuição a que tem direito toda pessoa, que contribui de forma obrigatória após anos e anos, para ter um vida digna. É um valor, limitado por um teto, que o Estado assegura a qualquer pessoa que tenha contribuído, para ser retornado com o fim de sua força laboral, ou seja, quando ele perde a capacidade física para o trabalho, exemplos mais contundente, são os casos de trabalhadores rurais. Assim, a aposentadoria básica não fica sujeita aos azares da administração privada, porque os trabalhadores não assumiu o risco de investimentos. A pessoa não arrisca a ficar sem nada ou a uma fração do que seria seu direito na medida em que a empresa seguradora vá á falência ou administre mal os fundos sob sua guarda. 
    Se no regime próprio á acontece absurdo, a exemplo do IGEPREV - instituto de Gestão Previdenciária do tocantins-TO, quando se investiu em fundos temerários, sem nenhuma saúde financeira, causando prejuízos milionários a previdência do estado, imagine esses fundos e seguradores privadas que não tem nenhum comprismo com o trabalho. Veja também o que o governo federal faz, remaneja sem autorização do congresso, 30% dos recurso da previdência para pagar suas despesas, através de um instrumento criado ainda pro Fernando Henrique Cardoso, chamado de DRU (Desvinculação de Recurso da União)
   Um dos poucos modelos privados da previdência publica é no Chile, aonde trabalhadores quando não perdeu seu direito a aposentadoria, recebi em trono de 70% do valor, em função dos pedidos de falência desses fundos, ou administrações temerárias que acabam diminuindo o rateio do que administram.


   O que mais impressiona, que apesar do discurso e manchetes que anunciam o rombo na previdência, já existem mais de seis (06) fundos de pensões privados, todos ligados aos grandes bancos, de olha nesse precioso tesouro, que é a seguridades social. Será Por quê?

2.19.2019

Bolsonaro vê no Sínodo para Amazônia uma ameaça


  
Convocado pelo papa Francisco para ser realizado em outubro de 2019, o Sínodo para a Amazônia será o grande destaque do encontro. Ele será apresentado aos bispos pelos brasileiros membros do Conselho Pré-Sinodal, cardeal Cláudio Hummes, dom Neri Tondello, dom Roque Paloschi, dom Erwin Krautler e irmã Maria Irene Lopes.

Também participam a equipe de especialistas que contribuíram na elaboração do Documento Preparatório: padres Justino Rezende e Paulo Suess, uma liderança do povo Tuyuka, a professora Márcia Oliveira e um representante do Peru, Peter Hughes. 
Foram convocados 09 países Latinos Americanos que fazem parte da regia amazônica, para discutir as riquezas da região e sua utilização sustentável pelos povos originários, de modo a gerar promoção econômica e social, mas sem destruição. Contudo o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, tem visto essa iniciativa como uma ameaça as pretensões do governo para as riquezas daquela região. Mas que politicas e pretensões para a região amanozina e suas riquezas o novo governo tem, a ponto de mandar órgãos de espionagem a bisbilhotar a vida de Padres, Bispos e até a maias alta autoridade da Igreja Católica?
Talvez o fato de que, quando no golpe de 1964 a ditadura militar se aliou a empresas brasileiras e estrangeiras para acelerar o processo de integração da Amazônia à economia global, a Comissão Pastoral da Terra e o Conselho Indigenista Missionário é que estavam lá para enterrar os mortos, defender os sobreviventes e curar suas feridas. responda parte dessa preocupação. Igreja essa que agora vigora com mais vigor o missionarismo com o Papa Francisco.
Essa modelo de desenvolvimento, aonde o mercado busca o lucro fácil a partir da exploração do outro, em que transformam as pessoas em resíduo humano, que segundo as palavras do próprio Francisco, o individuo humano já teria passado da condição de material descartável para a situação de lixo humano. Esse sistema perverso que visa o lucro excessivo, o enfraquecimento de organismos internacionais multilaterais e humanitários, luta para fortalecer as grandes corporações econômicas cada vez mais globalizadas, tenta diminuir e desqualificar o papel na promoção do bem estar dos menos favorecidos e excluídos, a exemplo do que assistimos na Europa, em que os mais forte economicamente impõe uma agenda de aperto fiscal que atinge sobretudo os mais pobres.
Hoje o mundo vive uma situação excepcional e delicada, pois apesar dos grandes avanços constatados pelo Papa Francisco, a humanidade sofre com a fome, com a insegurança, doenças cada vez mais nefastas, o que tira a dignidade dos ser humano, principalmente, deses que vivem nesses ricões afastados dos grandes centro. 
Tudo isso se deve a crença ingênua num sistema capitalista, na qual o mercado forte e livre resolveria todos os problemas, pois segundos seus defensores, com o crescimento das economias todos seria beneficiados, o chamado, "liser fire", termo que quer dizer “deixe fazer”, modelo duramente criticado pelo papa Francisco em sua primeira Carta de Exortação Papal.
contudo, para manter a hegemonia de suas teses, o sistemas e seus porta vozes pressionam os governantes de países mais pobres a sacrificarem seu povo para manter o status quo de uma minoria sedenta por poder, construindo um novo bezerro de ouro, o dinheiro. não atoa o governo brasileiro, tem pressionado até o governo Italiano a espionar a igreja, pressionar Roma e se preciso, boicotar o SÍNODO 2019.

Leia uma pequena reflexão do Papa sobre a realidade ser humano atualmente, no artigo 52 da Carta de Exortação a Alegria do Evangelho:


“52. A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que podemos constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âmbito da saúde, da educação e da comunicação. Todavia não podemos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências. Aumentam algumas doenças. O medo e o desespero apoderam-se do coração de inúmeras pessoas, mesmo nos chamados países ricos. A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade."

Nesse linha de raciocínio, mesmo sem mencionar ou fazer comparações com ideologias politicas, o Papa Francisco mostra que o modelo desenvolvimentista adotado pelo governos e movimentos progressistas para combater a crise econômica que assola o planeta esta correta. Pois mesmo não conseguindo crescer acima dos 5% como gostaria os que vivem de especulação financeira do mercado neoliberal e perverso, que valoriza mais os índices do que a condição humana, esta sim, crescendo e distribuindo renda e como maior programa de inclusão social e de combate a fome do mundo moderno. Mais o defensores daquilo que o Papa Francisco condena, gostaria que o governo elevasse a taxa de crescimento, o que só seria possível, com o aumento de juros, relaxar no combate ao desemprego pra aumentar a demanda, diminuir o credito do mercado interno para construção de casas, aquisição de moveis e eletro, além de diminuir os gastos do governo com programas sociais. Um absurdo, o dinheiro no centro e as pessoas na periferia da política econômica.

#SinodoDaAmazônia

2.07.2019

22 de fevereiro: Frei Betto é preso pela ditadura


Em 22 de fevereiro, Calos Aberto Libânio Chisto, o Frei Betto, foi preso pelo ditadura do Regime Militar de 1964 e enviado para o presídio Tiradentes, do qual ele escreve uma carta ao critico Alceu Amoroso Lima, agradecendo por ter se solidarizado, em coluno publicada no Jornal do Brasil, com os padres, frades e bispos perseguidos na quela época. Visto que jornalista e intelectual era uma da principais vozes na imprensa a questionar a ditadura.
  Preso por duas vezes, a primeira em 1964,  por defender a vitimas do regime, ele foi  brutalmente torturado fisicamente no DOPS em São Paulo. Já na  segunda prisão em 1969, segundo ele, se livrou das torturas, graças a intervenção do General Campos Chisto, seu tio por parte de pai. No entanto, ele afirma que sofreu tortura psicológica e assistiu a tortura de vários presos. Segundo relata, um dos piores momentos de sua prisão foi o suicídio do Frei Tito de 28 anos, que apos ser brutalmente torturado por dias por revelar nada aos torturadores, ouviu de um general a seguinte frase: " Não vai falar, mas não vai esquecer o preço do seu silêncio", levando o frei Tito a cometer esse ato de extremo desespero


 ainda hoje perguntado sobre sua opção pelo posicionamento e luta pelas pautas progressivas e de esquerda ele respondeu:"todo verdadeiro cristão é um comunista sem saber, todo verdadeiro comunista é um cristão sem saber.Sou socialista em decorrência de minha f´Cristã. Todo Cristão é discípulo de um prisioneiro politico, Jesus de Nazaré, condenado por dois poderes políticos. As mesmas convicções que tinha a 60 anos, ainda as tenho até hoje, graças a Deus. A diferença são os meios, como já não temos um ditadura repressiva, não vejo razão para a violência revolucionaria".
    Durante sua prisão escreveu alguns livros de reflexão sobre o carcere. Após sair da prisão, foi trabalhar até o final da década de 1970, construindo Comunidades Eclesiais de Base CEB's na Arquidiocesede Vitória (Espírito Santo). Na década de 1980 foi para São Paulo para trabalhar como assessor da Pastoral Operária na Região de São Bernardo do Campo.Frei Betto recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.



De quê leituras você é culpado?

  Segundo o socialista francês Louis Althusser não há leituras inocentes, posto que toda interpretação de temas e fatos que cercam nossa realidade, esta inevitavelmente relacionada ao posicionamento de classe, a perspectiva político-ideológico, aos interesses materiais e aos condicionantes culturais no qual o interprete está inseridoContudo, como socialista convicto que sou, sou réu confesso por disseminar o pensamento e as experiências  socialistas, por acreditar que os governos progressistas fundados nessa perspectiva foram os que mais promoveram a reparação, a afirmação e inclusão social de grande parte da sociedade que sempre viveu a margem da políticas de estado, além de grupos das minorias, excluídos historicamente por um sistema neoliberal de produção capitalista, sistema este que jamais conseguirá conviver com um estado de democracia plena.
  São políticas públicas forjadas nas lutas de classe e que nasceram dos anseios de vários grupos de excluídos, elaboradas pelos partidos que mais representa o pensamento socialista e progressista deste País. Esses movimentos elegeram pessoas e criaram lideres oriundos de militâncias que lhes possibilitaram um VER a realidade mediante uma analise de conjuntura mais próxima do concreto e não apenas do teórico, um JULGAR a partir de um ponto de vista mais qualificado, considerando a política do mais amplo aspecto e dimensões diversas, além, de um AGIR com base em num bem estar coletivo, para todo o país e todos os segmentos sociais e não para apena um terço da população como antes e como se projeta para um futuro próximo.  
   Por isso, sempre procurei escrever meus sonhos e ideologias, por mais que muitos digam que as utopias são coisas do passado, sempre continuarei persistindo nesse ideal, pois acredito que sem elas não é possível uma vida social digna. Mesmo diante das agressões gratuitas sofridas por parte daqueles que tenta criminalizar os movimentos e os  partido progressistas, adotarei a máxima de Cheguevara: “prefiro morrer de pé do que viver ajoelhado”.  Minhas convicções são fundamentadas e encorajadas pelo pensamento de Maximiano Cerezo, quando ele afirma que ante a velha política, decepcionante e decadente, brota uma nova visão, disposta a ecoar o sonho da utopia eterna e renovada, a medida que os sonhos se realimentam. Mesmo com o aumento do desencanto ante a política neoliberal, devemos reivindicar o direito de seguimos sonhando com uma pratica política revolucionária que abra espaço para a participação popular, isso exige, uma analise constante do impacto de tais políticas em nosso dia a dia. Principalmente, da revolução que vem sendo difundida na América Latina e, que desperta a fúria do grande capital, do qual alguns países se tornaram alvo, primeiro a Venezuela, depois Equador, seguido da Argentina e no momento o Brasil, em função das grandes de petróleo e outras riquezas minerais, como o PRÉ-SAL e as jazidas da Venezuela, que são joia tão cobiçada. 
   Essa será um luta constante, pois o continente sul-americano, ainda hoje, tem uma elite social tradicional, que são herdeiros dos conquistadores e colonizadores, que em sua maioria são donos dos grandes latifúndios, meios de comunicação, dentre muitos outros conglomerados, que tentam a todo custo manter a dependência neocolonialista da política imperialista norte americana, como garantia de perpetuar seus velhos e populosos privilégios. Não se importando com o investimento em ciências tecnológicas, na indústria e muito menos com o ensino, preferem continuar exportando matérias primas, principalmente produtos agrícolas e minérios, em contrapartida, continua abastecendo o mercado interno com importação de produtos industriais, com valores agregados, provenientes desses países como uma forma compensatória por tentar mantê-los no poder, a exemplo do que acontecem na Venezuela com o apoio  antes a Capriles e agora a Juan Guaido e aqui no Brasil  o consórcio midia-judiciario-mercado, que tem seus interesses hoje representados pela ex-trema direita e companhia.
Doravante, nos últimos duas décadas iniciou-se uma resistência dos movimentos populares e progressistas em relação à política expansionista norte americana, principalmente, quando este propôs a criação da Área de Livre Comercio das Américas (ALCA), que teve na implantação do MERCOSUL e na ascensão de LULA ao poder seus principais obstáculos. Essa organização de massas é o balão de ensaio para um projeto autônomo e progressista para a América Latina, qu está sofre um processo de sufocamento, com o posicionamento tendencioso de uma imprensa golpista, que sempre procura marginalizar e criminalizar os movimentos de bases e agora os partidos progressistas, pois esses grupos construíram políticas embrionários que deu origem a um novo projeto para os povos latino-americanos. Nesse processo, a ascensão do ex-presidente LULA e outras lideranças latinas e caribenhas, significa um divisor de águas na resistência ao imperialismo americano, bem como uma ameaça, pois essas lideranças através de seu carisma e a implementação de políticas de reparação e afirmação social, despertou um sentimento de resistência e pertence ao povo do hemisfério sul. Não atoa, elas estão uma a uma sendo caçada, presa e correndo risco eminente de vida.
Toda resistência e organização dos movimentos populares de massa tiveram um significado não apenas emblemáticos, mas práticos, pois as duas maiores economias da América Latina foram  comandada há 13 anos por forças progressistas e socialistas e a elas seguem os pensamento deixado por Hugo Chaves na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, teve ainda tem Rafael Correia no Equador. Porém, a direita reacionária, financiada pelo capital estrangeiro tem avançado novamente no continente. .


Todo esse movimento causa uma forte reação das forças conservadores e reacionárias, que gritam de forma raivosa e preconceituosa, acusando nossos lideres de populistas por promoverem à inclusão social e o combate a fome. Mas isso ocorre, porque as elites latino-americanas têm observado que esse revés que vinha sofrendo os Estados Unidos da América no continente sul-americano e na disputa com a China, debilitaria essa classe colonialista e abrirá espaço para os movimentos sociais e governos progressistas. Portanto se você se identifica com esse movimento e se sente indignado com a imposição dessas políticas que expropria o trabalhador e explora as pessoas, seja um ativista desses movimentar fortalecendo esse projeto.

2.06.2019

21 de fevereiro de 1965: Malcon X é assassinado.

   

Foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos.
Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Participou da organização “Nation of Islam”, contra o racismo e viu o reaparecimento de movimentos intitulados de “Sociedades Secretas Asiáticas”.
Foi preso e quando liberto da prisão, como El-Hajj Malik El-Shabazz dedicou-se a construir a “Nação do Islã”, tornando-se seu pastor, fundando templos e um jornal, atacando furiosamente a história racista da América. A organização chegou a 100.000 seguidores no início dos anos 60.
A polícia de Los Angeles atacou um templo da Nação do Islã em 1962, matando um destacado ativista. Alguns líderes conservadores começaram movimentos para enfraquecer Malcolm X, liderados por Elijah Muhammad. Em 1963 o assassinato do Presidente KENNEDY teria sido causado por Lee Harvey Oswald, em uma ação solitária, fez com que os pastores da Nação do Islã fossem proibidos de dizer qualquer coisa, mas Malcolm não silenciou: “… ao meu ver, este é um caso em que – as galinhas voltaram pra casa para empoleirar-se.
As suas ideias eram discutidas até em Meca, durante a peregrinação, com os líderes de movimentos de independência na África. Ele encontrou muitos “revolucionários verdadeiros” que não eram negros e não era tão pacífico como Luther King (adepto da não-violência), entretanto foram contemporâneos e tinham os ideais bem parecidos.
Malcolm identificou no capitalismo, principal responsável pelo racismo, certa vez disse: “O capitalismo costumava ser como uma águia, mas agora se parece mais com um urubu, sugando o sangue dos povos. Não é possível haver capitalismo sem racismo”.
No dia 21 de fevereiro de 1965, na cidade de Nova Iorque, foi assassinado por três homens, que dispararam 16 tiros contra ele. “As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram os que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos” – Malcon X.

Por quê não a capitalização da previdência

  
 Ao ser eleito a equipe Econômica de Bolsonaro tentou articular com o governo Temer a aprovação da atual proposta de reforma da Previdência, ao que parece não sairá. Porém, não se deve comemorar, pois a ideia do Economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, tem pretensões mais radicais e profunda, que passa plea idade minima elevada, dobrar a alíquota de contribuição para 22%, além da privatização da previdência, que traz a proposta de capitalização, permitidinho que gestores de fundos da iniciativa privada – bancos, seguradoras e até fundos de pensão de estatais – administrem a poupança individual de aposentadoria dos trabalhadores.
  Essa proposta que tem apoio de muitos trabalhadores que foram eleitores do presidente eleito, se dá pela incompreensão do que seja a “aposentadoria básica” nos sistemas de previdência pública. Ela não é um seguro garantido por uma empresa privada, mas um direito conquistado a uma renda mínima variável de acordo com a contribuição a que tem direito toda pessoa. É um valor, limitado por um teto, que o Estado assegura a qualquer pessoa que tenha contribuído, para ser retornado com o fim de sua força laboral, ou seja, quando ele perde a capacidade física para o trabalho, em casos de trabalhadores rurais. Assim, a aposentadoria básica não fica sujeita aos azares da administração privada, porque os trabalhadores não assumiu o risco de investimentos. A pessoa não arrisca a ficar sem nada ou a uma fração do que seria seu direito na medida em que a empresa seguradora vá á à falência ou administre mal os fundos sob sua guarda. 
    Se no regime próprio á acontece absurdo, a exemplo do IGEPREV - instituto de Gestão Previdenciária do tocantins-TO, quando se investiu em fundos temerários, sem nenhuma saúde financeira, causando prejuízos milionários a previdência do estado, imagine esses fundos e seguradores privadas que não tem nenhum comprismo com o trabalho. 
 Um dos poucos modelos privados da previdência publica é no Chile, aonde trabalhadores quando não perdeu seu direito a aposentadoria, recebi em trono de 70% do valor, em função dos pedidos de falência desses fundos, ou administrações temerárias que acabam diminuindo o rateio do que administram.
   O que mais impressiona, que apesar do discurso e manchetes que anunciam o rombo na previdência, ja existem mais de seis (06) fundos de pensões privados, todos ligados aos grandes bancos, de olha nesse precioso tesouro, que é a seguridades social. Será Por quê?





2.05.2019

4 de abril de 1968, Martin Luther King é assassinado.

Em dois atentados anteriores, o reverendo Martin Luther King conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade.
No dia 4 de abril de 1968, foi assassinado com um tiro na sacada de um hotel em Memphis. O autor do disparo teria motivos supostamente racistas. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.
Martin Luther King Jr. foi um grande líder pacifista. Lutou incessantemente pelos princípios de liberdade e igualdade, e pelos direitos civis na América. Pelo combate pacífico contra o preconceito racial, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Mas a trajetória de um dos mais importantes e respeitados líderes políticos negros foi breve. Luther King foi assassinado no dia 4 de abril de 1968, aos 39 anos, por um branco segregacionista.  
A luta de Luther King pelos direitos civis nos Estados Unidos teve início no episódio conhecido como Milagre de Montgomery, em 1955. Então presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, liderou, junto com os demais membros da comunidade, um boicote às empresas de ônibus da cidade, após um ato discriminatório a uma passageira negra.  
MOVIMENTO – A passageira, Rosa Parks, que se recusou a ceder o lugar para um branco, foi presa por desacato às leis segregacionistas. O episódio colocou a questão racial em debate nacional e gerou um movimento, que durou um ano, para pressionar o Estado a abolir este tipo de segregação. A reivindicação foi acatada pela Suprema Corte Americana, que determinou o fim da discriminação nos transportes públicos.  
King liderou uma série de protestos em diversas cidades norte-americanas contra a segregação racial em espaços públicos e pelos direitos civis do negro. Em 1960, os negros conquistaram o direito de acesso a bibliotecas, parques e lanchonetes. Na década de 60, a questão racial era apenas uma parte da luta de classes nos EUA, além das greves e da luta dos trabalhadores, e da participação dos EUA em golpes e conflitos militares no mundo inteiro.  
MARCHA – Em 1963, o ativista político liderou a Marcha para Washington, um movimento de luta pelo fim da segregação racial. O manifesto em prol dos Direitos Civis de todos os cidadãos americanos contou com a participação de mais de 200 mil pessoas. Na ocasião, Luther King proferiu o célebre discurso Eu tenho um sonho, que clamava por uma sociedade de liberdade e igualdade.  
Aos 35 anos, Luther King foi contemplado com o Nobel da Paz, sendo o mais jovem ganhador deste importante Prêmio. A não-violência foi a forma utilizada para articular sua luta, realizada por meio de uma resistência firme, mas pacífica. No entanto, o líder político foi preso por diversas vezes, duramente criticado e sofreu ameaças por seus posicionamentos.  
A batalha de Luther King pelos direitos civis dos negros teve continuidade com a aprovação da Lei dos Direitos Civis, assinada em 1964, que garantia a igualdade de direitos. No ano seguinte, mais uma importante conquista aconteceria: a aprovação da Lei dos Direitos de Voto para os negros. Luther King também lutou em favor de oportunidades de emprego para os pobres no país e, em 1967, uniu-se ao Movimento pela paz na Guerra do Vietnã
Martin Luther King esteve fortemente envolvido na igualdade dos diretos entre as etnias, vigente nos dias atuais. Desde seus primeiros anos como pastor esteve envolvido na luta pela causa dos negros marginalizados.Com o boicote contra a submissão dos negros aos brancos, iniciado pela ativista Rosa Parks - que se recusou a dar seu local no ônibus à uma mulher branca –, Luther King participou efetivamente do processo, chegando ao ponto de ter sua casa atacada por defensores da “supremacia branca”. Porém, o processo foi um sucesso com a declaração da lei insurrecional promulgada pela Corte Suprema, a qual afirmava que não deveria haver o processo segregatório, enfraquecendo assim os conceitos de preconceito vigentes na época, além de transformar Martin Luther King numa figura internacionalmente conhecida ao lutar por uma casa nobre.

Esse informativo é fruto da sintese da leitura de varios artigos em paginas coo a FUNDAÇÃO PALMARES e a EVOLUÇÃO AFRICA.


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