2.25.2015

Para democratizar a comunicação é preciso regulmentação ecomonica e descentralização das midias.



Na oportunidade o Lula reafirmou aos empresários que eles acompanharam as transformações que ocorreram no Brasil nesses 12 anos e que beneficiaram o conjunto do país, não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais. E que por isso, eles tinham a consciência  exata de como essa mudança chegou às cidades médias e aos mais distantes municípios. Mostrou ainda para esse grupo, que o Brasil antigo, até 2002, era um país governado para apenas um terço dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da população estava condenada a ficar com as migalhas; excluída do processo econômico e dos serviços públicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome. Para se ter um exemplo, hoje, São Paulo e a região sudeste diminuiu sua proporcionalidade na crescimento do país, não que diminuíram seu crescimento, mas poque as demais regiões e capitais passaram a contribuir efetivamente para o desenvolvimento do pais, a partir da descentralizações das gestões petista.
O ex-presidente deixou claro que os que governavam antes de 2002 diziam que era preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza . Mas afirmou que nem o país crescia o necessário nem se distribuía a riqueza. Mas que nos últimos 12 nos  se inverteu essa lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social. Criando o Fome Zero e o Bolsa Família, que hoje é um exemplo de combate à pobreza em muito países, além de outros programas, como o Proune, pronaf, sisu, ENEM entre tantos outros.
Foi adotada uma política de valorização permanente do salário e de expansão do crédito, que despertaram a força do mercado interno, e ao mesmo tempo garantiu a estabilidade, controlando a inflação e reduzindo a dívida pública. Isso resultou no que todos conhecem mas que a mídia não divulga, que são a retirada de 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, 42 milhões alcançaram a classe média e mais de 20 milhões de empregos foram criados.
Afirmou que o Brasil não é mais um país acanhado e vulnerável. Não é mais o país que seguia como um cordeirinho a política externa ditada de fora. Não é só o país do futebol e do carnaval, embora isso seja motivo orgulho, da alegria e do talento do nosso povo. O Brasil tornou-se um competidor global – e isso incomoda muita gente, contraria interesses poderosos.
Ele ainda ressaltou que a imprensa cumpre o importante papel de traduzir essa nova realidade para a população. E isso não se faz sem uma imprensa regional fortalecida, voltada para aquela grande parcela do país que não aparece nas redes de TV, que monopoliza e distorce a realidade das coisas, noticiando apenas seus interesses e moldando a mente de milhões de pessoas.
Reafirmou o caráter democrático dos governos petistas e da obrigação de prestar contas de seus atos à sociedade, utilizando a publicidade oficial como instrumento dessa divulgação, que se faz em parceria com os veículos de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior, pois uma das mudanças mais importantes que aconteceu nesse período, foi democratização do critério de programação da publicidade oficial e que encontrou muita resistência, embora ela tenha sido muito importante para aumentar a eficiência da comunicação de governo com a sociedade. Medida essa que foi uma questão de justiça, para reconhecer a importância do interior no desenvolvimento do Brasil. Pois diziam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas redes de rádio e TV. Segundo ele, hoje a imprensa regional está cada vez mais forte, pois possui aproximadamente 380 diários que circulam 4 milhões de exemplares aproximados por dia , de acordo com os dados da ADI-Brasil. Mas isso ocorre porque se implantou políticas que levaram progresso e inclusão social ao interior do país.
Analisando os dados do IBGE e a fala do ex-presidente, pode-se constatar que de cada 3 empregos criados no ano passado, 2 se encontram em cidades do interior e apenas 1 nas regiões metropolitanas. Como ele mesmo gosta de pronunciar, nunca antes o governo federal investiu tanto no desenvolvimento regional, para combater desequilíbrios injustos e injustificáveis. Nunca antes a relação entre o governo federal, os Estados e as prefeituras foi tão republicana quanto nestes 12 anos. E se tiver alguém que irá traduz essa realidade serão os jornais do interior, os blogueiros denominados sujos pela grande mídia – e não os veículos nacionais que atende os interesses do grande capital.
Para ilustrar sua fala Lula exemplificou a forma como a grande imprensa cobriu  o Luz Pra Todos que chega numa localidade rural ou numa periferia pobre, que está melhorando a vida daquelas pessoas e gerando empregos . Os grandes jornais nunca deram valor ao Luz Pra Todos, mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de brasileiros, um desse jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros ainda vivem sem luz”. Está publicado numa edição da UOL. Então se pergunta; Onde é que estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz?
Ressaltando a importância da imprensa regional, Lula disse que quando chega o momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências bancárias locais. Mas na hora de informar à sociedade que em 12 anos o crédito agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que se lê num grande jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o crédito. Acrescentou ainda que quando uma agência bancária do interior recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Mais Alimentos, para aumenta a produtividade e aquece o comércio local, só noticiada pela imprensa regional, porque ela é uma boa notícia. Mas a grande mídia distorce as boas noticias, a exemplo do programa recorde de 60 mil tratores e 50 mil veículos financiados e que irá beneficiar milhões de pequenos produtores rurais do interior, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a dívida interna bruta”.
Diante da pauta da imprensa que virou um partido de oposição, fico analisando a cobertura do programa minha casa minha vida, que contratou 3 milhões de unidades, e já entregou mais de dois terços, mas que só aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio.
Na saúde, que é o gargalo de todos os entes federados, quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso é manchete nos jornais de todas as cidades daquela região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente. Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos que foram abertos por todo o país nestes 12 anos. A maior cobertura de políticas públicas que os grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde. Quando uma cidade recebe profissionais do Mais Médicos, vocês sabem o que isso representa para os que estavam desatendidos.  Imprensa regional entrevista  os médicos e os apresentam à população. Mas quando 15 mil profissionais vão atender 50 milhões de pessoas no interior do país, a imprensa nacional só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.
E a cobertura sobre a expansão e a acessibilidade dos mais pobres no ensino superior? Quando um novo campus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo, acompanham o vestibular. Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo que nestes últimos governos foram criadas18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do país. É nos jornais do interior que se percebe a mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa, deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade. O número de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao Prouni, ao Reuni e ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica – que por sinal era de um dos maiores jornais do país.
Quando uma escola técnica é aberta numa cidade do interior, essa é uma notícia muito importante para os jovens e para os seus pais, e vai sair com destaque em todos os jornais da região. quando se informo que nesses 12 anos foram abertos 365 escolas técnicas, duas vezes e meia o que foi feito em século neste país, os grandes jornais dizem apenas que o Lula “exaltou o governo do PT e voltou a atacar a oposição”. Quando chega na sua cidade um ônibus, um barco ou um lote de bicicletas para transportar os estudantes da zona rural, essa é uma boa notícia que não é divulgada pela grande mídia. O programa Caminho da Escola já entregou 17 mil ônibus, 200 mil bicicletas e 700 embarcações, para transportar 2 milhões de alunos em todo o país. Mas só aparece na TV se faltar combustível ou se o motorista do ônibus não tiver habilitação.
A grande mídia esta distante dessa realidade, do Brasil real e por isso vai errar sempre ao retratar a realidade brasileira. Basta ver o que anda publicando sobre o Brasil na imprensa inglesa, o país deles tem uma dívida de mais de 90% do PIB, com índice recorde de desemprego, mas eles escrevem que o Brasil, com uma dívida líquida de 33%, é uma economia frágil. Não conheço economia frágil com reservas de US$ 377 bilhões, inflação dentro da meta, investimento crescente mesmo com a atual conjuntura global e vivendo no pleno emprego. Escrevem que os investidores não confiam no Brasil, mas omitem que somos um dos cinco maiores destinos globais de investimento externo direto, à frente de qualquer país europeu.
Dizem que perdemos o rumo e devemos seguir o exemplo de países obedientes à cartilha deles. Mas esquecem que desde 2008, enquanto o mundo destruiu 62 milhões de postos de trabalho, o Brasil criou mais de 10 milhões de novos empregos . Alguns jornalistas brasileiros ficam repetindo notícias erradas que vêm de fora, como bonecos de ventríloquo. Isso é ruim para a imprensa, porque parte do público ainda sabe distinguir o que é realidade do que não é.  Diziam que o desemprego ia crescer, e o país terminou o ano com a menor taxa da história. Chegaram a dizer que o Brasil entraria em recessão, mas a economia cresceu numa conjuntura internacional muito difícil.
Esses jornalistas poderiam viajar mais pelo interior do país, conhecer melhor a nossa realidade, estudar um pouco mais o país em suas diversidades economia, política, social e cultural, ai sim, fariam noticias que retratariam a realidade nacional, e não previsões pessimistas que mais parece um desejo dos grandes jornalões, mas que não se confirmam. O Partido dos Trabalhadores continuará defendendo a liberdade de imprensa e o direito de opinião, porque sabe que, mesmo quando erra, a imprensa livre é protagonista essencial de uma sociedade democrática. Mas isso não significa deixa de lutar pela democratização e regulamentação da mídia.
Isso porque a democracia é o único sistema que permite transformar um país para melhor. E ela não existe sem que as pessoas participem diretamente da vida política. Por isso Lula sempre se dirige aos jovens dizendo: “se querem mudar a política, façam política. E façam de um jeito melhor, diferente. Negar a política é o caminho mais curto para abolir a democracia.Aprimorar a democracia significa também garantir ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural”.

2.13.2015

Je sui Charlie!!!! Je Sui Baga????



Visão da liberdade de Expressão 
do Jornal Francês Charlie
Em Baga, Nigéria, Boco Haran e 3.000 mortos
 nos dias que se seguem o ataque de Paris? Je Sui Baga?

.

Je sui Charlie é vinculado para o mundo todo!!!! Mas Je Sui Baga é ocultado, porem, a estratégia de não noticia a realidade, não quer dizer que ela deixara de existir 

 
Recentemente acompanhamos os ataques ao Jornal Francês Cahrlie Hebdo, que vitimou 12 pessoas entre jornalista e funcionários, no qual assistimos a uma ampla cobertura da mídia mundial e em especial dos grandes jornalões midiáticos e impressos de nossa imprensa tupiniquim. Pois bem, passados vários dias resolvi realizar um reflexão sobre esse fato tão repercutido no mundo inteiro, que mereceu da Rede Globo, a través da Globo News, cobertura com duração continua que merecia até uma sessão com pipocas.

Antes quero reafirmar que repudio veementemente qualquer tipo de extremismo, para não ser tachado de petralha, ou disso e daquilo, pois se considerarmos a vida como um movimento em espiral e não retilíneo, as extremidades se aproximam, à esquerda e a direita. Mas não poderia de desnudar os interesses implícitos na nas telas e paginas da grande mídia que seve ao grande capital e, que a aqui no Brasil teve o objetivo especifico de enfraquecer o debate do governo e da sociedade sobre a regulamentação econômica da comunicação.
No entanto se faz necessário uma contextualização do atual cenário mundial, no qual temos uma crise econômica com consequências de longo prazo para as nações desenvolvidas e emergentes que redesenha a geo-política-economia a nível mundial. “Isso tem causado um ressurgimento” de uma relativa condição de bi-polaridade a partir da configuração dos BRICs, com a Rússia como referencia econômica/política e de guerra, a nível local e também mundial. O avanço da Islamofobia tem agravado os problemas de imigração, sociais e religiosos na Europa e Africa, além de um fundamentalismo xenofóbico. Esse cenário causou o recrudescimento da política de intervenção das potências em países contrários aos interesses imperialistas que usa o combate ao terrorismo como forma de imposição das relações de submissão e poder.

Em Baga, Nigéria, o grupo fundamentalista Boco Haran matou 3.000 mortos nos dias que se seguem o ataque de Paris, mas não se viu um cartaz com a inscrição Je Sui Baga, muito menos cobertura da grande mídia conservadora, naturalmente, porque ali não atendia os interesse do capital financeiro internacional, nem fortaleceria o projeto de poder acima do bem e do mal da imprensa, sobretudo o PIG brasileiro, Partido da Imprensa Golpista, que no Brasil assumiu a condição de oposição. Então, a que se perguntar: no mundo aquém mesmo interessa os ataques terrorista? Sobretudo, no momento em que vários países europeus ensaiavam um reconhecimento do Estado da Palestina. Qual o limite de liberdade de imprensa em relação aos direitos dos grupos de minoria, seja cultural ou religioso? 

 

2.04.2015

SINTET REPUDIA INTERVENÇÃO POLÍTICAS NAS ESCOLAS ESTADUAIS

F

Arquivo das materias