4.05.2013

AS CISRCUSTÂNCIAS FAZEM OS PARTIDOS, NA MESMA MEDIDA EM QUE ESTES FAZEM AS CIRCUNSTÂNCIAS.




Paulo Mourão E-x prefieto de Porto - pré candidato
O titulo dessa matéria foi parafraseado de um pensamento daquele que foi e continua sendo a maior inspiração para os partidos socialistas, governos progressistas e movimentos sociais de esquerda, o filosofo KARL MARX. Certa vez ele afirmou que “as circunstâncias faz o ser humano na mesma medida em que estas fazem as circunstâncias”, portanto, acredito que isso vale também para os partidos políticos, nesse sentido vou refletir sobre isso abordando o Partido dos Trabalhadores, em especifico, sua situação no Estado do Tocantins.
   É natural em qualquer partido político a defesa de seu capital político-eleitoral, com o PARTIDO DOS TRABALHADORES não é diferente, principalmente nesse momento em que todas as artilharias da oposição e da mídia estão voltadas contra si, um partido que se firmou no cenário nacional a partir de uma luta intensa e árdua ao longo dos anos. Mas a Direção Nacional tem realizado uma avaliação dinâmica interna dos acontecimentos relativos ao partido, o que proporciona um processo interessante de oxigenação de seus quadros e de releitura das demandas do país para incrementar suas novas políticas sociais com forte viés social e, que tem no seu líder máximo, o ex-presidente LULA a incumbências de conduzir essa tarefa. Porem, esse movimento se dá sem expor externamente o partido, pois num ciclo que se encaminha para os dezesseis anos de poder, o é algo desgaste é natural e, dar publicidade a questões internas de ordem pessoal é contribuir com o trabalho da oposição e alimenta as criticas que assolam nossas conquistas históricas e inéditas.

Donizete - Presidente do PT/TO
Com ataques ao partido com o chamado “Mensalão” entre outros, esse movimento no plano nacional teve inicio em 2010 quando o PT laçou Dilma para presidente, dando continuidade com Haddad eleito prefeito de São Paulo em 2012 e, terá sequencia em 2014, com a apresentação de vários quadros novos. Aqui no Tocantins tenho acompanhado as lutas históricas de pessoas como nosso Presidente Donizete Nogueira, os Prefeito e ex-prefeitos José Santana, Paulo Mourão, José Santana e Raul Filho, nossos Deputados, além de inúmeros anônimos, no sentido de firmar o PT como uma força politica alternativa no Estado. Mas acredito que agora chegou a hora do Partido criar suas próprias circunstancias e fincar de vez sua identidade politica no DNA do povo tocantinense, pois ao longo da historia no estado o PT tem sido feito por uma circunstância chamada PMDB. Perdemos em 2012 uma grande oportunidade desse processo se consolidar, mas não é hora de lamentações e sim de planejar ações estratégicas para 2014, que inevitavelmente passa pelo lançamento da candidatura própria ao governo do estado, pois num cenário em que o filho não planeja e o pai não governa, o contexto politico é totalmente favorável.
 

Salomão Ex-prefeito e pre candidato Dep.Estadual
  Uns dos nomes fortes do partido para 2014, o ex-prefeito Paulo Mourão, foi muito feliz ao dizer que “Esse modelo atual de governar do estado está fadigado e se arrasta administrativamente sem transparência sem vigor físico e mental, sem boa governança e com falta de planejamento nas políticas públicas, desta forma não pode ter o apoio politico do nosso partido”. Que diz respeito às ações que o PT vem realizando no estado para planejar 2014, o partido tem que fazer uma auto avaliação na qual deve considera que a primeira etapa relativa à inclusão social já foi em parte efetivada, tendo a necessidade de avançar em novos temas e novas demandas. Pois esta emergindo desse processo uma nova classe média, com exigências mais intensas e qualitativas as quais o partido deve  estar atento, a exemplo do Governo Federal  que já lançou um balão de ensaio de dialogo com proposta para essa nova parcela da sociedade, algo que a oposição vem tentando sem sucesso. Entre algumas dessas ações em cursos podemos citar a redução de juros nas linhas de créditos das autarquias estatais, a exemplo da Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que forçou o setor privado a se adequar para não perder participação no mercado, à redução nos impostos das linhas brancas (geladeiras, fogões, micro-ondas, frízer, maquina de lavar roupas, entre outros), redução da taxa de energia, controle da telefonia celular, temas estes que estão ligados às demandas dessa nova classe media e que visa atender a nova realidade do país.

Quem mais investiu em educação
Raul Filho ex-prefeito de Palmas Potencial Candidato
Essa nova fase do Projeto Nacional do PT inclui outra prioridade ainda mais complexas, que é a questão da infraestrutura, complexidade essa que deriva de vários fatores. O primeiro é a exigência da nova classe média, fruto das boas ações do governo que incluiu na nova classe média mais de 35 milhões pessoas que estava abaixo da linha de pobrezas Brasil a fora; Um segundo que desafia o governo é a falta de investimentos históricos, que quando aconteciam não tinha um caráter social e sim, obra imponentes de grande visibilidade eleitoreiras. Mas o governo tem ações eficientes nessa área, mas que depende de um crescimento econômico solido uma tarefa desafiadora em meio à crise internacional criada pelos países ricos, mas o Brasil está fazendo

Santana Prefeito de Colina por dois mandato
sua lição de casa. Nesse sentido a Presidenta Dilma tem traçado um planejamento estratégico, principalmente em função da realização de dois eventos grandiosos em nosso país que são a Capa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. Ao iniciar pelas concessões de Portos, Aeroportos e Rodovia, esclarecendo aqui que existe uma diferença crucial com as privatizações tucanas, esse planejamento ataca de maneira estratégica os problemas do setor energéticos, de telefonia e internet banda larga 4G. Sem mencionar que a iluminação do campo com o Programa Luz Para Todos, Programa Habitacional Minha casa Minha Vida, além da infraestrutura da rede educacional já é uma realidade no país.
    O PT no estado tem que ser mais agressivos em suas pretensões, pois não da mais para se deixar fazer pelas circunstâncias, tem que conduzir o processo, implantar nos estados as boas ações que tem mudado o Brasil pra melhor nestes últimos 10 anos. Para isso temos que ir para as ruas, falar das nossas qualidades, valorizar nossos lideres, criar uma unidade partidária independente das divergências entre as varias correntes que compõem o partido, pois elas têm ser encaradas como desafios e combustível que alimenta nossa dinâmica de militância e, não como um problema a ser superado. O Programa do Partido dos trabalhadores (PT), como diria o eterno Raul Seixas, é uma metamorfose social que procurar atender a demanda dos grupos de

Encontro do PT com a militância
minorias e dos menos favorecidos e, por isso mesmo, estar conseguindo manter e ampliar um importante canal de comunicação com uma população cada vez mais exigente, ao contrário de vários partidos, especialmente as de oposição que estão fadados ao desaparecimento, ou a aglutinação com outras legendas por estagnarem no tempo.











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