4.25.2019

Deputado Amélio Cayres propõe militariza todas as escolas do Tocantins.

A pergunta é se a PM está disposta a aceitar mais essa missão e se é essa sua função principal. Porque  pegar uma ou duas escola por regional de ensino e investir recurso pesado pra ter de modelo é uma coisa., tendo em vista que os alunos que estudam nelas são filhos de famílias com uma certa estabilidade financeira e que conta com um ambiente familiar de leitura e escrita, pois eles passam por um processo seletivo para engessar, num estabelecimento que é publico que deveria ser de acesso a todos.
 Outra situação é ser responsável por todo um sistema que não recebe a devida atenção em se tratando de recursos financeiros, matérias e supervisão do processo. Nada contra a PM, ate porque fui militar 07 anos, sou professor e antes de tudo, um pai que seu da obrigação de disciplinar meus filhos, para que na escola os professores se preocupem, unica e exclusivamente com o ensinamento dos conteúdos sistematizado, ou seja escolarização e não disciplinação.
   Então; quando vejo a luta inglória da polícia contra a criminalidade, sobretudo contra o trafico e o consumo de drogas, principalmente nas pequenas cidades, por falta de estrutura e investimento, me pergunto se é mesmo uma necessário projeto dessa natureza, ou um oportunismo do excelentíssimo deputado em função do debate politico do momento. Pois o vejo como um  desvio  e sobrecarrega de suas finalidade operacional e ostensiva. Basta vermos os autos índices de jovens vítimas do trafico e o governo do estado enviando memorando para a PM, para diminuir ao máximo as saídas das viaturas dos quartéis e destacamentos para patrulhamento
     Por fim, ao invés de alimentar essa aberração, deveríamos  cobrar  do governo melhores salários, estrutura física e condições de serviço, caso contrário, estamos trazendo para nós professores um fracasso que é do governo e do sistema como um todo, o caos em que se encontra a educação hoje no estado e no país. Afinal o estado em 08 anos o estado do Tocantins teve 07 governadores, sabe se lá quantos Secretários de Educação, loteamento da pasta para atender ingerências políticos na contratação de diretores e professores,o  não pagamento de direitos como progressão de professores e acerto dos contratos demitidos.
    Além disso, aceitar tal engodo é admitir que a nossa função enquanto professor e desnecessária e que não somos capazes de geri uma escola. Conheci as escola militar antes e depois de sua militarização e posso afirmar que se a demais unidades de ensino recebesse os mesmos investimentos e atenção, elas teriam mesmas referências de qualidade sobre a gestão de qualquer professor. A titulo de exemplo, existem duas escolas na mesma linha de de pensamento, que é a de desqualificar o ensino publico e gratuito, na Regional de Ensino de Dianópolis, que apresenta ótimo desempenho acadêmico e como a mesma equipe de professores, só que com investimento de fundos privados. Então fica evidente, que a diferença não  é se ela está sobre o comando militar, particular ou pública, mas o investimento e o acompanhamento que se faz.
 Cabe então,  uma pergunta crucial aos professores que apoiam essa ideia, que quem ministra as aulas nessas escola? Qual o papel da PM, disciplinar? A disciplina é de responsabilidade primeiro dos pais e nas escolas do comprometimento de cada educador. Sou pai de três filhos que sabe o valor do respeito aos pais, aos professores e sobretudo ao outro. finalizo ressaltando que o Deputado Amélio Cayres é pai daquele mesmo jovem que destruí os bonecos infláveis de Papai Noel que ornamentava o natal da Capital Palmas, talvez seja isso, no fracasso de educar seu próprio filho, quer terceirizar a responsabilidades dos demais pais.

4.06.2019

Modernização da Leis Trabalhistas, tempos estranhos.

Gov. Carlesse  Vice Wanderley
Quando se propôs a flexibilização da legislação trabalhista, falava-se em modernização da relação de trabalho entre empregado e empregador, patrão e trabalhador, que detêm o capital e que é explorado. só que não avisou o trabalhador que modernizar tinha o sentido de voltar a idade moderna, perto da idade medieval, e não avançar na proteção e bem estar da classe trabalhadora.

As mudança na CLT foi agravada com a Lei do Teto de Temer que parou de investir em áreas fundamentais como a saúde, educação e saneamento básico, congelando os gastos nos próximos 20 anos. Mais de 3 milhões de pessoas que tinha plano de saúde migraram para o SUS, sem mencionar seus dependentes, milhões de estudantes saíram da rede privada para o sistema publico. É como forçar uma famílias serão  viver com o mesmo orçamento durante 20 anos, com os filhos crescendo e aumentando suas demandas, sem mencionar os que viram.

Mas recente o Governo Bolsonaro acabou com Ministério do Trabalho, mostrando que a geração de emprego na será prioridades. A portaria na área editada pelo Ministro Paulo Guedes pra economizar 10 bilhões de reais, só atingiu o trabalhadores rurais e os pensionistas que recebem até 2 salários mínimos. E as maiores empresas que devem ao INSS quase 500 Bilhões? NADA, nem cocegas. Ainda vem a reforma da Previdências que não sabemos ao certo o que é, em função da confusão de opiniões no governo, certo mesmo é sua capitalização e a idade minima de 65 anos para mulheres e homens. Nessa mesma esteira, tem o fim da estabilidade do servidor público, extinção do Piso do Magistério, entre outras aberrações 

Aqui no Tocantins, pra não ficar fora do modismo, o Governador Mauro Carlesse editou uma Medida Provisória e a Assembleia aprovou que suspende por 24 meses, ou seja, dois anos, a concessão de benefícios garantidos por leis ao servidores, progressões e gratificações de desempenho. Não se sabe se data base e outras garantias também serão retiradas.Além da demissão de servidores que prestavam serviços necessários, provocando a interrupção na prestação de serviços a comunidade e sobrecarregando os que ficaram, fechando escolas, unidades regionais administrativas e aberrações, qualidade de que não tem liderança e gerenciamentos técnico.

TEMPOS MODERNOS OU TEMPOS ESTRANHOS?










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