Foi considerado que o servidor da Educação
não pode mais ser tratado como missionário! Durante muito tempo pela nossa
herança Jesuítica, inculcou-se na cabeça do professor que uma boa aula pode ser
dada embaixo de um pé de manga, que temos que vestir a camisa, assumir a causa,
que educar e um ato de amor. Fazendo com que os professores se sintam
responsáveis por uma causa mais que profissional humana e social.
Toda essa herança cultural contribui para que os
professores se sintam desencorajados a buscarem os seus direitos. Lembremos
também que temos na nossa história momentos de lutas e conquistas que podem nos
inspirar a reinventar a educação do século XXI. Temos como exemplo: O Manifesto
dos Pioneiros de Educação na década de 30.
Ao analisarmos as criticas aos professores, em especial
os da primeira fase do Ensino Fundamental, observa-se que os críticos atribuem
a má qualidade da educação aos professores: que são mal formados, sem outras
oportunidades profissionais, sem expectativas de mudança de vida e acomodados.
Por outro lado não se teem uma cultura de se criticar a
descontinuidade nos programas e projetos educacionais constantemente
implantados na educação brasileira, a contenção de gastos com a educação à
custa de superlotação de salas, redução de funcionários e atribuição de
responsabilidades dos demais setores sociais para a educação.
E o professor como fica? Há que se declarar a crise da
educação nacional, pois as soluções dos grandes problemas só aparecem quando se
declara ao mundo a “crise” um exemplo foi à crise da economia mundial, que hoje
já se apontam diversas soluções.
Muito
mais que a luta pelo PISO salarial para a categoria do professor Normalista e
as Diretrizes de Carreira, nós reivindicamos; condições dignas de trabalho,
Políticas Públicas de Formação inicial e Continuada, Reconhecimento e
Profissionalização dos Funcionários da Educação.
A
meta de nº 17 do PNE, prever “Valorizar o magistério público da educação básica
a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério aos demais
profissionais com formação inicial equivalente”. Sabemos, não tivemos as mesmas
oportunidades de formação que os médicos, advogados e demais profissionais de
nível superior. E que embora tenhamos menor poder aquisitivo para investir em
nossa formação inicial e sermos taxados de “professores por falta de
oportunidade”, somos a classe que alfabetiza e propicia o letramento do médico,
do advogado e dos demais profissionais.
Afirmam
que o mundo mudou, as informações se expandem com maior velocidade, a
tecnologia avançou e que o professor poderá ser um profissional desnecessário.
Será? Quem vai preparar os as crianças e jovens do nosso país para as
avaliações externas que teem por objetivo mostrar o crescimento do Brasil no
(PISA) Programa para a Avaliação Internacional de Estudantes desenvolvida pela Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)?
Em
busca de resultados satisfatórios nos indicadores supracitados, quem pensa a
educação de nosso país vem instrumentalizando as escolas com equipamentos
tecnológicos sem pessoal para manipula-los e propiciar o aprendizado do
alunado, com um currículo que em vários
aspectos desconsideram as características regionais buscando a preparação dos
alunos para as avaliações da PROVA BRASIL, IDEB, dentre outras estaduais com
objetivos afins.
Diante
dessas inquietações, interrogamos. Quando o Plano Nacional será aprovado?
Quando os interesses políticos partidários eletivos serão subjugados as
necessidades coletivas das causas educacionais? Quando a qualidade da educação
será assunto prioritário do PPA e LOA dos Estados e Municípios.
Para
dar inicio na buscas por estas respostas e afirmação dos professores na rede
municipal, na condição de Secretário de Politica Sindical do SINTET de
Dianópolis, convidamos o Presidente do SINTET estadual José Roque que atendeu
de pronto, para responder algumas inquietações da categoria, bem como, para
abonar as ficha de filiação dos educadores municipais, que aderiram 100%. O
segundo passo é a formação da comissão para a implantação do Plano de Cargos
Carreira e Remuneração, que contará com assessoria técnica e jurídica do
SINTET. Outro ponto é o nivelamento de salaria dos professores de nível superior
com os de nível médio. UM PROFESSOR JAMAIS É ESQUECIDO, MAS LEMBRANÇA NÃO É
TUDO É PRECISO VALORIZAÇÃO. POIS QUEM AGREGA CONHECIMENTO A SUA FUNÇÃO, QUER
AGREGAR VALOR A SUA REMUNERAÇÃO
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