5.22.2013

Mesmo inadequado, unico espaço para caminhada está intransitavél



             Com a falta de espaço apropriado para a realização de atividades físicas para a terceira idade, bem como, daqueles que fez opção por uma vida não sedentária, restou como alternativa as margens da dos 4 km da TO-050 sentido Conceição do Tocantins a Arrais. Contudo, além dos riscos impostos pela possibilidade de acidentes e violência sexual no caso de mulheres, surgiu mais um obstáculo nos últimos dois meses, que é o mau cheiro decorrente de animais mortos jogados a beira da rodovia, além da desova de restos de açougues. O odor ruir tem diminuído a quantidade de pessoas que fazem caminhada nos fins de tardes, pratica necessária para a manutenção da saúde e indispensável para algumas pessoas com doenças crônicas.
Mesmo com uma área destinada ao lixo urbano, denominada de “lixão”, é comum observar num perímetro de 4 km, pelo menos três pontos que servem como deposito as margens da rodovia, são cadáveres de cães e gatos, além de restos de açougues em grande quantidade, remetendo a sensação de falta de controle e fiscalização sanitária e de limpeza urbana. Isso nos leva a outra preocupação que é a falta de controle e fiscalização dos açougues, podendo comprometer a qualidade da carne que consumimos.
Procurando entender a responsabilidade por parte dos agentes públicos, procuramos algumas pessoas da administração para se pronunciarem. Primeiro foi o Setor de Endemia, que explicou que cabe a coordenação os casos de zoonoses, situação em que se apreendem animais sem identificação e os sacrificam por algum motivo previsto em lei, que tem que ter um fim adequado para os cadáveres. Mas que os casos de mortes por causas diversas são de responsabilidade do setor da limpeza urbana que fica a cargo da Secretaria de Obras e Transporte. Já o Secretário da pasta, Antônio do Barreiro, nos respondeu por telefone que os casos que são comunicados têm sido encaminhados para o “lixão”, contudo, transferiu a responsabilidade pelo controle e fiscalização da destinação dos restos de açougue a vigilância e fiscalização sanitária, que segundo ele está sob a coordenação de Maísa de Melo e a Fiscalização de José Filho Cardoso.

Fato é que o único percurso existente, mesmo que inadequado, a pratica de caminha é à margem da TO-050 que está infectada de lixos de toda a natureza, cabendo, portanto, aos agentes públicos resposáveis pela fiscalização e destinação dos mesmos tomarem as medidas cabíveis, pois a construção imediata de novos espaços esta praticamente descartada. Deixo, portanto, a palavra em aberto para novos pronunciamentos por parte da administração pública municipal. 

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