11.01.2013

Quem criou de fato o Bolsa Família? O Doutor Honoris Causa LULA ou o Doutor Honoris Caos FHC?

O Programa Bolsa Família completou no dia 30 de novembro, 10 anos de sucesso na correção das desigualdades produzidas nos últimos V séculos, sucesso este, que se os municípios entendessem e executassem a filosofia do programa em sua integra, que vamos explicar mais a frente. Durante estes 10 anos o programa foi alvo de comentários e criticam preconceituosas vindas de partidos políticos, críticos e parte da mídia, todos ligados a direita conservadora, que não aceitava que os espaços mais nobres fossem frequentados por aqueles que até pouco tempo viviam nas novas senzalas sociais. Passaram então a qualifica-lo com “esmola governamental”, “esmola eleitoral”, feito para “atingir metas eleitorais do PT”, “assistencialismo simplista que não apresenta benefícios concretos”.
Contudo, quando as metas de inclusão sócio econômicas foram sendo alcançadas, os que o criticavam começaram a flexibilizar os seus discursos e passaram a reivindicar a paternidade do programa, dizendo que este teria sido criado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na verdade ele foi pensado na gestão do Ex-governador Cristovam Buarque na época filiado ao PT e copiado pelo PSDB. Nesse período sim, ele não passa de ações assistencialista desconectas e resumidas a poucos, através do “Auxilio-gás”, “Bolsa Escola”, “Bolsa alimentação” e “PNAA”, que não tinha finalidade de promoção social, mas apenas de um assistencialismo perverso, uma vez que os valores concedidos eram ridículos.
 No entanto, precisava de um líder que pensasse de maneira estratégica para tirar mais de 35 milhões de brasileiras e brasileiras da miséria, que viviam abaixo da linha da pobreza, esse conceito significa que eram homens e mulheres que não tinha o que comer. Mas para fazer isso, precisava entender o contexto em que essa parcela da comunidade vivia, dificilmente seria o PSBD, pois tinha que entender as palavras “gente”, “miséria”, “distribuição de renda”, entre outras, conceitos que fazem parte da linha do tempo do Doutor Honoris Causa e ex-presidente LULA (PT), enquanto o PSDB do Doutor Honoris Caos e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pronunciam com fluência muito bem siglas como “FMI”, “Taxa CLIC”, “INDEXÃO DO DOLAR”, CHOQUE DE GESTÃO”, “SPRITE BANCÁRIO”, entre outras de interesse do mercado. Isso ficou evidente, pois enquanto o ex-presidente LULA trabalhava duro em 2004 para garantir os recursos necessários ao programa, o PSDB lançou o editorial intitulado “Bolsa Esmola” e publicado em 13 de setembro de 2004, o PSDB afirmava que o programa “reduziu-se a um projeto assistencialista” e “resignou-se a um populismo rasteiro”.
Ainda sim, hoje é possível ouvir que faz algumas afirmações preconceituosas contra o BOLSA FAMILIA, uma delas é que “já não encontra ninguém disposto a fazer atividades como lavar, passa e cozinhar. Mas claro que não vão encontrar e a culpa é do bolsa família mesmo, pois, essa pessoas eram simplesmente explorada, recebiam míseros reais por atividades exaustivas com o trabalho de domestica, porem com a politica do governo nesses dez anos as libertaram, colocando-as na condição de ter carteira assinada com garantias trabalhistas para realizar tais atividades, caso contrário, não aceitaram e nem devem aceitar mesmo, pois o tempo da escravidão já passou faz tempo.
Os que continuam criticando esse valoroso programa não sabem o que passar fome, pode até um dia ter tido vontade de comer algo diferente e não conseguiu. Mais vontade de comer mação, uva caviar, entre outros desejos, não é passar fome, diferente de que passa dois ou três dias sem ter nada para comer e quando encontra tem que priorizar os filhos. Portanto, esta na hora de parar com esse discurso frágil de que é preciso politicas de crescimento a médio e longo prazo para beneficiar a todos, pois, a direita teve mais de 500 anos de Brasil e mais de um século de república para fazer e não fez, sendo assim, não tem autoridade para se posicionar de maneira preconceituosa só porque tem que conviver lado a lado com que sempre segregou.
Mas o sucesso do programa poderia ser maior se os municípios entendesse a filosofia das politicas sociais e de distribuição de renda do governo federal, que vai muito além da bolsa família. Primeiro é que vemos pessoas que encaixa no perfil do cadastro único, mas que ocupa o lugar daqueles que pelo critério do calculo do programa deveria esta sendo beneficiado, segundo que as ações de capacitações para as famílias contempladas não são desenvolvidas e quando as são, faltos planejamento e qualidade. “Sem mencionar a falta de esclarecimentos aos programas auxiliares como o “compra direta”, “PRONAF”, Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos, que tem a finalidade de incluir todos aqueles negados até então, de forma digna e humana.

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