Contudo, quando as metas de
inclusão sócio econômicas foram sendo alcançadas, os que o criticavam começaram
a flexibilizar os seus discursos e passaram a reivindicar a paternidade do
programa, dizendo que este teria sido criado na gestão do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. Na verdade ele foi pensado na gestão do
Ex-governador Cristovam Buarque na época filiado ao PT e copiado pelo PSDB. Nesse
período sim, ele não passa de ações assistencialista desconectas e resumidas a
poucos, através do “Auxilio-gás”, “Bolsa Escola”, “Bolsa alimentação” e “PNAA”,
que não tinha finalidade de promoção social, mas apenas de um assistencialismo perverso,
uma vez que os valores concedidos eram ridículos.
No entanto, precisava de um líder que pensasse
de maneira estratégica para tirar mais de 35 milhões de brasileiras e
brasileiras da miséria, que viviam abaixo da linha da pobreza, esse conceito
significa que eram homens e mulheres que não tinha o que comer. Mas para fazer
isso, precisava entender o contexto em que essa parcela da comunidade vivia, dificilmente
seria o PSBD, pois tinha que entender as palavras “gente”, “miséria”, “distribuição
de renda”, entre outras, conceitos que fazem parte da linha do tempo do Doutor
Honoris Causa e ex-presidente LULA (PT), enquanto o PSDB do Doutor Honoris Caos
e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pronunciam com fluência muito bem
siglas como “FMI”, “Taxa CLIC”, “INDEXÃO DO DOLAR”, CHOQUE DE GESTÃO”, “SPRITE
BANCÁRIO”, entre outras de interesse do mercado. Isso ficou evidente, pois
enquanto o ex-presidente LULA trabalhava duro em 2004 para garantir os recursos
necessários ao programa, o PSDB lançou o editorial intitulado “Bolsa Esmola” e
publicado em 13 de setembro de 2004, o PSDB afirmava que o programa “reduziu-se
a um projeto assistencialista” e “resignou-se a um populismo rasteiro”.
Ainda sim, hoje é possível ouvir
que faz algumas afirmações preconceituosas contra o BOLSA FAMILIA, uma delas é
que “já não encontra ninguém disposto a fazer atividades como lavar, passa e
cozinhar. Mas claro que não vão encontrar e a culpa é do bolsa família mesmo,
pois, essa pessoas eram simplesmente explorada, recebiam míseros reais por
atividades exaustivas com o trabalho de domestica, porem com a politica do
governo nesses dez anos as libertaram, colocando-as na condição de ter carteira
assinada com garantias trabalhistas para realizar tais atividades, caso
contrário, não aceitaram e nem devem aceitar mesmo, pois o tempo da escravidão
já passou faz tempo.
Os que continuam criticando esse
valoroso programa não sabem o que passar fome, pode até um dia ter tido vontade
de comer algo diferente e não conseguiu. Mais vontade de comer mação, uva
caviar, entre outros desejos, não é passar fome, diferente de que passa dois ou
três dias sem ter nada para comer e quando encontra tem que priorizar os
filhos. Portanto, esta na hora de parar com esse discurso frágil de que é
preciso politicas de crescimento a médio e longo prazo para beneficiar a todos,
pois, a direita teve mais de 500 anos de Brasil e mais de um século de
república para fazer e não fez, sendo assim, não tem autoridade para se
posicionar de maneira preconceituosa só porque tem que conviver lado a lado com
que sempre segregou.
Mas o sucesso do programa poderia
ser maior se os municípios entendesse a filosofia das politicas sociais e de distribuição
de renda do governo federal, que vai muito além da bolsa família. Primeiro é
que vemos pessoas que encaixa no perfil do cadastro único, mas que ocupa o
lugar daqueles que pelo critério do calculo do programa deveria esta sendo
beneficiado, segundo que as ações de capacitações para as famílias contempladas
não são desenvolvidas e quando as são, faltos planejamento e qualidade. “Sem
mencionar a falta de esclarecimentos aos programas auxiliares como o “compra
direta”, “PRONAF”, Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos, que tem a finalidade
de incluir todos aqueles negados até então, de forma digna e humana.
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