A Previdência é uma espécie de
poupança que temos a partir de descontos em nossa remuneração e administrada
pelo governo, para quando completarmos o tempo mínimo de trabalho como determina
a lei, possamos ter um descanso digno e justo. Porém, nós servidores do Estado
do Tocantins estamos correndo sérios riscos de ver mais esse direito
constitucional, como tanto outros, se tornar um pesadelo, pois como
contribuinte do IGEPREV essa possibilidade se torna cada vez mais real,
infelizmente.
Pois como um fundo que aproximada
da casa dos cinco bilhões de reais, tem sido utilizado pelo governo com desvio
de finalidade, de maneira ilegal, suspeita e fraudulenta, basta ver o que
determina a redação do artigo 167 da Constituição Federal, que veda a
utilização desses recursos, que não seja para fins de pagamentos de
aposentadorias, auxílios ou pensões. Pois é, mas com uma gestão sem
planejamento, aonde o governo iniciou por demitir mais de 23 mil servidores
contratados e que vinha passando por um programa de capacitação a mais de dois
anos pelo PROFUNCIONÁRIO, sob a alegação de cumprir determinação da justiça,
detalhe foram recontratados mais 25 mil e com salários maiores que os
anteriores, a folha de pagamento do estado teve um aumento de mais de 200%. Dai
começou a declinar a politica fiscal do estado, causando um efeito cascata em
outras áreas e deixando de cumprir compromissos como, pagamento da data base, o
acordo dos 25% do quadro geral, repasse ao PLANSAÚDE, entre tantos outros que
não vem ao caso nesse momento.
Contudo, em função dessa situação
o governo resolveu de maneira irresponsável utilizar os recursos do IGEPREVE
para buscar uma solução para uma serie de problemas, como para os repasses em
atraso para o PLANSAUDE/UNIMED, que arrecada uma fortuna dos servidores
estaduais, mas que presta um serviço de péssima qualidade. Outra situação
alarmante e que causa preocupação são os investimentos que o governo fez desses
recursos em fundos de PENSÕES, alarmante pelo fato da quantidade de recursos
investidos num único fundo, contrariando a legislação nacional, que diz que não
se pode investir mais que um percentual limitado no mesmo fundo sob o risco de
quebra em função de calotes financeiros e, preocupante porque mais de trezentos
milhões foram dados como perdidos, justamente porque o governo não obedeceu a
esse principio, investindo em duas instituições financeiras que quebraram e
deram o calote no governo, porem essa conta vai sobrar para os trabalhadores e
trabalhadoras do estado.
Se não bastasse, ainda tem mais
de quinhentos milhões de reais investidos num fundo suspeito, que chamou a
atenção de Diretores do Departamento de Regimes de Previdência no Serviço
Público, ao ponto de relatarem com frequência a situação do IGEPREV para o
Ministério da Previdência. De acordo esses relatórios a situação do IGEPREVE é gravíssima
e que mais de cento e cinquenta e três milhos já teriam sido perdidos, oque foi
reafirmado pelo diretor do Ministério da Previdência, Ontoni Gonçalves, em
Audiência Pública na Assembleia dos Deputados.
Remanescente de Goiás.
Talvez toda essa mazela na gestão
do IGEPREV explica em parte a resistência do Governo do Estado tem em incluir
esses trabalhadores que acreditaram na promessa desse mesmo governa na época da
criação do estado, fazendo opção por prestarem serviço ao Tocantins e
contribuir com seus longos anos de experiências, na edificação de um estado
mais justo e para todos, mas que tem sido tratado como um fardo para a atual
gestão. Ainda este ano, tivemos na assembleia Legislativa uma manobra da base
de apoio a o governo, que substituiu um Projeto de Lei do Deputado José Roberto
do (PT), por um Decreto do Governo que garante a inclusão desses servidores,
mas são tantos cadastros tantos formulários, que nos remetes aquela sensação
que quando se cria tantos grupos de estudos e comissões, nada mais é para
emburrar o servidor com a barriga, como se diz o dito popular.
A CAPACIDADE DO IGEPREV DE PAGAMENTOS AOS SEU PENSIONISTA FOI REDUZINDO EM 40 ANOS. É POR ISSO, QUE TEMO POR NOSSO
DESCANSO JUSTO, COM BASE EM UM DIREITO SAGRADO QUE É GARANTIDO
CONSTITUCIONALMENTE, MAS AMEAÇADO POR AÇÕES IRRESPONSAVEL DESSA GESTÃO QUE
SE FINDA.
Segundo informações, o ROMBO/FURTO pode chegar mais de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais). Quem não se lembra do slogan "foi Siqueira que fez". Pois é! Quem fez se encarrega em acabar. Acabar com o Igeprev, acabar com as estradas, acabar com a saúde, acabar com à EDUCAÇÃO, deixando cortar até energia de Colégios, como por exemplo do Colégio Estadual Isabel Costa em Cko - duas vezes somente nesse governo que aí está.
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