Drawlas Ribeiro e Sandro Azevedo |
Certo dia alguém me perguntou quanto vale um amigo, respondi
que não sabia, pois os que eu tenho não comprei, ganhei, não estão à venda e
por isso não tem preço. Mais fiquei pensativo sobre o tema, resolvi então,
fazer uma pequena reflexão de outra questão. Para que serve um amigo? Dai sugiram
varias possibilidades, poderia ser para rachar a gasolina, emprestar grana,
recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, sair pra balada,
segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta
para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Graças a Deus tenho sido agraciado com varias amizade,
poderia falar aqui sobre varias pessoas amigas de infância, relembrar momentos
bons que marcaram e nos reportas a lugares e tempos diferentes, mas quero dar
destaque à amizade com o amigo Sandro Azevedo, por alguns fatores diferenciados.
O principal deles é o fato de sermos de uma família de políticos, com a pretensão
de herdarmos o legado politico construídos por nossos pais, fiz opção por
escrever sobre essa amizade, porque geralmente nesse campo as amizades são frágeis
e dificilmente sobrevivem a opiniões e posicionamentos divergentes. Mais em nosso caso, já militamos do mesmo lado
e em campos opostos, porem, a nossa amizade sempre prevaleceu até nos momentos
intensa de campanhas e ignorou o leva e tras de pessoas má intencionadas. Porem, já aconteceu comigo alguns casos em que as amizades
não se mostraram tão solidas como eu pesava, não por minha parte, isso posso
assegurar com certeza.
Milan Kundera,
escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a
amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a
integridade do próprio eu. Por isso, chamo os amigos, como meu compadre Elifas
Junho de testemunhas do passado, pois eles são nosso espelho, que através deles
podemos nos olhar. Isso nos faz afirmar que toda amizade é uma aliança contra a
adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus
inimigos. Deve ser por isso, que amigos
recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído,
elas ainda são amizades não testadas
pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão
varridos numa chuva de verão.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças,
crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não
empresta apenas o carro. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo. Um
amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego,
recomenda um país. Um amigo não dá
carona apenas pra festa, te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. Um
amigo não passa apenas cola, passa contigo um aperto, passa junto o réveillon. Uma
amizade de verdade não tem preço e não se quantifica seu valor, por isso, vamos
celebrar a amizade ao máximo. UM ABRAÇO A TODOS OS AMIGOS.
Nossa! Amei a sua reflexão!! Interessantíssima!
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