Todos os anos durante o período eleitoral
a educação juntamente com a saúde e segurança é colocada como prioridades nos
discursos politicas dos candidatos, quem não se lembra das promessas das
campanhas de 2010 e 2012, para governo do estado e prefeitos, respectivamente. O
atual governo prometeu uma poupança para todos os alunos do Ensino Médio, para
quando concluírem a educação básica poder custear uma faculdade, além de um tablete para cada
cursando da rede estadual. Aqui mesmo em Conceição do Tocantins, tivemos a
promessa do atual Prefeito de manter o Programa Bolsa Universitária que tinha
quarenta bolsistas, além de ampliar para oitenta alunos contemplados ao ano,
pois é, além de não ampliar suspendeu o beneficio de quem já estava contemplado
e cursando uma universidade. Sem mencionar o não cumprimento da garantia de implantação do
Plano de Cargos, Carreira e Salario do Magistério Municipal.
Bem, mas nosso foco aqui é outro,
queremos falar das manobras de maquiagem que o Governo do Estado, através da
Secretaria de Educação vem realizando para fazer marketing e ludibriar a boa fé
do cidadão tocantinense. A começar pelas escolas de tempo integral, que em
alguns poucos casos teve um prédio construído ou adaptado ao programa, mas,
porém, o ensino ministrado nas mesmas não é nem sobra de uma educação integral,
por diversos fatores, entre eles a falta de recursos. Em sua maioria as escolas
ditas de tempo integral nada mais é do que a inclusão do Programa Pioneiros Mirins no
contra turno de escolas sem o mínimo de estrutura, com todas as despesas de
material e pagamento de monitores pelo Programa Mais Educação do governo federal, monitores estes
sem nenhuma formação pedagógica, com excessão da bolsa para os alunos. Vale ressaltar que nesse segundo semestre as
escolas estão se mantendo quase que exclisivamente com recursos de transferência direta do Governo
Federal, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e o Programa de
Desenvolvimento da Escola (PDE), uma vez que as duas parcelas das oito que
deveria ter sido depositada, só esta permitindo o pagamento de agua, energia e
telefone.
Ainda ontem fiquei indignado com
mais uma manobra do governo, pois como membro da Associação de Apoio que ajuda
a administrar os recursos do colégio José Francisco de Azevedo, recebemos a
informação do Presidente Marcelo Teles, que também é diretor da Unidade de
Ensino, de que o memorando divulgado pelo estado 560/SEDUC, os
recursos que tínhamos em conta fruto de aplicações, economia e oriundos de
outros programas seriam transformados em parcelas não depositadas pelo estado.
Essa contabilidade que ludibria o povo vai funcionar da seguinte maneira, os
R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) que conseguimos do investimento do dinheiro
da reforma da quadra de esporte que ficou sem movimentação na conta durante um
bom tempo, vai agora ser transformado em duas parcelas de R$ 7.367,36 (sete
mil, setecentos reais e trinta e seis centavos), sem mencionar outras fontes,
como uma parcela de R$ 4.000,00 do ano anterior que a escola tinha para
aquisição de livros. Isso vai parecer que o governo depositou um recurso que jamis chegou a escola.
Essa atitude é inaceitável, pois
enquanto as escolas se esforçam em seu planejamento através do Projeto Politico
Pedagógico para economizar e investir na melhoria do ensino, o governo não
cumpre suas metas fiscais e penaliza quem faz a boas praticas de gestão,
apropriando de economia que custou a entidade 04 anos de contenção de despesas.
Para não fugir do tema nem vamos aprofundar sobre os direitos adquiridos que o
governo tem negado ao longo de seu mandato, para depois buscar acordos em forma
de parcelamento a perder de vista, totalmente prejudicial aos servidores, uma
vez que tira deles o poder aquisitiva, além dos contratos que não tem segurança financeira
para fazer um compromisso com prazo mais que seis meses.