Esta Frase diz tudo: "Quem Compra DrogasFinancia aViolência". sandrarandrade7.blogspot.com |
Na ultima enquete realizada por este blog, que sugeriu quatro eixos temáticos a serem escolhido por ordem de prioridades para serem debatido nas próximas eleições, o "consumo de drogas na adolescência e a prostituição infantil" foi escolhido eleições em primeiro lugar com 72% dos internautas que voaram, em segundo empatados com 7% infraestrutura rural e a seca no campo" e o outro foi "limpeza urbana e saúde pública, já o tema "transporte escolar e a Educação do campo" não obteve voto.
Essa preocupação é justificada em estudos pelos órgãos das Nações Unidas para essa areá, pois, mostram que 70% das famílias estão sendo afetadas direta ou indiretamente pelas drogas, que estão na origem da escalada da violência em todo parte do mundo. No brasil não é diferente e se fizermos um levantamento no município de Conceição do Tocantins, iremos chegar a conclusão semelhante, pois a pratica que se tornou um habito corriqueiro chega a afetar o bem estar das pessoas que procuram por diversão, uma vez, que os jovens dependentes perderam o constrangimento de consumirem em local público. Nestes casos que fica constrangidas e assustadas são as pessoas comuns, que muitas vezes tem o desejo de participar com denuncias, mas a sensação de inseguranças com a certeza da liberação do usuário num tempo recorde inibe qualquer iniciativa nesse sentido.
Se esta é uma preocupação da sociedade conceicionense deverá ser também dos pré candidatos a prefeitos e vereadores para as próximas eleições, bem como, de instituições dos vários segmentos da comunidade, sendo órgãos governamentais, ONG's, Associações sem fins lucrativos e segmentos civis.
ABAIXO SEGUE ANALISE DO RELATÓRIO BRASILEIRO SOBRE O TEMA, REALIZADO PELO BLOG PLANETA SUSTENTÁVEL.
O mercado de ópio, cocaína e maconha está em declínio, enquanto o de drogas sintéticas tem crescido consideravelmente, especialmente nos países em desenvolvimento. De todo modo, o problema das drogas não escapa a nenhuma nação do mundo e gera violência e corrupção. Esta é a conclusão do Relatório Mundial sobre Drogas de 2009, lançado anteontem pelo UNODC – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes.
De acordo com o órgão, enquanto a demanda por drogas persistir, os países fracos serão o alvo dos traficantes. Para se ter uma ideia, o mercado de cocaína, que movimenta U$50 bilhões por ano, é o principal responsável pelo aumento da violência em países da América Central e do Oeste da África.
Os casos são ainda mais graves quando se trata do consumo de opiáceos (ópio, morfina e heroína) – que são bem menos apreendidos do que a cocaína. O Irã e o Paquistão, os dois países mais afetados pelo tráfico são também os que mais consomem a substância.
Para o UNODC, a atuação triangular sobre o problema é óbvia: quanto mais ópio é apreendido no Afeganistão, menos heroína chega à Europa. Quanto menos heroína é consumida ali, mais estabilidade e menos violência há no oeste da Ásia.
No entanto, uma das preocupações das Nações Unidas em relação ao assunto é o fato de que o controle sobre o tráfico de drogas tem gerado um mercado ilícito com proporções macroeconômicas consideráveis que também fazem uso de violência e corrupção. Por outro lado, o relatório é contra a legalização das drogas, tratada como o que seria um “erro histórico”, já que o consumo representa riscos à saúde humana e poderia se transformar em uma epidemia.
O prefácio do documento também é claro ao dizer que os governos e a sociedade não devem fazer uma escolha entre a saúde pública e a segurança pública, pois os dois aspectos são fundamentais. A saída estaria em ter medidas mais fortes em relação à criminalidade e destinar mais recursos para a prevenção e o tratamento ao uso de drogas – que comprovadamente funciona.
São propostas quatro frentes de atuação para o problema das drogas:
- o uso de drogas deveria ser considerado um doença, não como um crime, já que os usuários necessitam de ajuda médica e a medida ajudaria a reduzir consideravelmente a demanda;
- é preciso por um fim à falta de controle nas cidades. Ações públicas que melhores a habitação, os empregos, a educação, os serviços públicos e o lazer podem tornar as comunidades menos vulneráveis às drogas e ao crime;
- os governos deveriam fazer acordos internacionais contra o crime organizado e a corrupção e usar os instrumentos que já existem nesse sentido e
- aumentar a eficiência de aplicação da lei e focar no pequeno número de casos em que há grande volume de drogas envolvido, ou crimes violentos.
Este ano, o UNODC quer incentivar os governos a coletar e fornecer mais informações relacionadas ao tema das drogas para que seja cada vez mais fácil identificar as tendências e aprimorar o controle. Também está em curso uma campanha mundial para aumentar a preocupação sobre o desafio que as drogas ilícitas representam para a sociedade como um todo e sensibilizar as pessoas a agirem contra o abuso ao uso de drogas e ao tráfico.