2.21.2019

Capitalizar a previdência é garantir aposentadoria gorda aos banqueiros.


Ao ser eleito a equipe Econômica de Bolsonaro tentou articular com o governo Temer a aprovação da atual proposta de reforma da Previdência, para amenizar o desgaste ao seu governo, o que não deu certo. 

Porém, na época eu disse pra não  comemorar, pois a ideia do Economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, seria mais radicais, profunda e prejudicial aos mais vulneráveis, que passa pela elevação da idade minima , aumento da alíquota de contribuição até 16%, autorização de cobrança de contribuição excepcional para os estados em caso de crises, crises estas criadas por eles.   Além da privatização da previdência, que traz na proposta a capitalização, permitidinho que os gestores de fundos da iniciativa privada – bancos, seguradoras e até fundos de pensão – administrem a poupança individual das aposentadorias dos trabalhadores, que são obrigados a contribuir com esses fundos e garantir uma aposentadoria gorda para banqueiros, enquanto eles morrem as mínguas.

  Essa proposta que tem apoio de muitos trabalhadores que foram eleitores do presidente Bolsonaro, se dá pela incompreensão do que seja a “aposentadoria básica” nos sistemas de previdência pública. Ela não é um seguro garantido por uma empresa privada, mas um direito conquistado de renda mínima variável de acordo com a contribuição a que tem direito toda pessoa, que contribui de forma obrigatória após anos e anos, para ter um vida digna. É um valor, limitado por um teto, que o Estado assegura a qualquer pessoa que tenha contribuído, para ser retornado com o fim de sua força laboral, ou seja, quando ele perde a capacidade física para o trabalho, exemplos mais contundente, são os casos de trabalhadores rurais. Assim, a aposentadoria básica não fica sujeita aos azares da administração privada, porque os trabalhadores não assumiu o risco de investimentos. A pessoa não arrisca a ficar sem nada ou a uma fração do que seria seu direito na medida em que a empresa seguradora vá á falência ou administre mal os fundos sob sua guarda. 
    Se no regime próprio á acontece absurdo, a exemplo do IGEPREV - instituto de Gestão Previdenciária do tocantins-TO, quando se investiu em fundos temerários, sem nenhuma saúde financeira, causando prejuízos milionários a previdência do estado, imagine esses fundos e seguradores privadas que não tem nenhum comprismo com o trabalho. Veja também o que o governo federal faz, remaneja sem autorização do congresso, 30% dos recurso da previdência para pagar suas despesas, através de um instrumento criado ainda pro Fernando Henrique Cardoso, chamado de DRU (Desvinculação de Recurso da União)
   Um dos poucos modelos privados da previdência publica é no Chile, aonde trabalhadores quando não perdeu seu direito a aposentadoria, recebi em trono de 70% do valor, em função dos pedidos de falência desses fundos, ou administrações temerárias que acabam diminuindo o rateio do que administram.


   O que mais impressiona, que apesar do discurso e manchetes que anunciam o rombo na previdência, já existem mais de seis (06) fundos de pensões privados, todos ligados aos grandes bancos, de olha nesse precioso tesouro, que é a seguridades social. Será Por quê?

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