2.05.2019

4 de abril de 1968, Martin Luther King é assassinado.

Em dois atentados anteriores, o reverendo Martin Luther King conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade.
No dia 4 de abril de 1968, foi assassinado com um tiro na sacada de um hotel em Memphis. O autor do disparo teria motivos supostamente racistas. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.
Martin Luther King Jr. foi um grande líder pacifista. Lutou incessantemente pelos princípios de liberdade e igualdade, e pelos direitos civis na América. Pelo combate pacífico contra o preconceito racial, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Mas a trajetória de um dos mais importantes e respeitados líderes políticos negros foi breve. Luther King foi assassinado no dia 4 de abril de 1968, aos 39 anos, por um branco segregacionista.  
A luta de Luther King pelos direitos civis nos Estados Unidos teve início no episódio conhecido como Milagre de Montgomery, em 1955. Então presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, liderou, junto com os demais membros da comunidade, um boicote às empresas de ônibus da cidade, após um ato discriminatório a uma passageira negra.  
MOVIMENTO – A passageira, Rosa Parks, que se recusou a ceder o lugar para um branco, foi presa por desacato às leis segregacionistas. O episódio colocou a questão racial em debate nacional e gerou um movimento, que durou um ano, para pressionar o Estado a abolir este tipo de segregação. A reivindicação foi acatada pela Suprema Corte Americana, que determinou o fim da discriminação nos transportes públicos.  
King liderou uma série de protestos em diversas cidades norte-americanas contra a segregação racial em espaços públicos e pelos direitos civis do negro. Em 1960, os negros conquistaram o direito de acesso a bibliotecas, parques e lanchonetes. Na década de 60, a questão racial era apenas uma parte da luta de classes nos EUA, além das greves e da luta dos trabalhadores, e da participação dos EUA em golpes e conflitos militares no mundo inteiro.  
MARCHA – Em 1963, o ativista político liderou a Marcha para Washington, um movimento de luta pelo fim da segregação racial. O manifesto em prol dos Direitos Civis de todos os cidadãos americanos contou com a participação de mais de 200 mil pessoas. Na ocasião, Luther King proferiu o célebre discurso Eu tenho um sonho, que clamava por uma sociedade de liberdade e igualdade.  
Aos 35 anos, Luther King foi contemplado com o Nobel da Paz, sendo o mais jovem ganhador deste importante Prêmio. A não-violência foi a forma utilizada para articular sua luta, realizada por meio de uma resistência firme, mas pacífica. No entanto, o líder político foi preso por diversas vezes, duramente criticado e sofreu ameaças por seus posicionamentos.  
A batalha de Luther King pelos direitos civis dos negros teve continuidade com a aprovação da Lei dos Direitos Civis, assinada em 1964, que garantia a igualdade de direitos. No ano seguinte, mais uma importante conquista aconteceria: a aprovação da Lei dos Direitos de Voto para os negros. Luther King também lutou em favor de oportunidades de emprego para os pobres no país e, em 1967, uniu-se ao Movimento pela paz na Guerra do Vietnã
Martin Luther King esteve fortemente envolvido na igualdade dos diretos entre as etnias, vigente nos dias atuais. Desde seus primeiros anos como pastor esteve envolvido na luta pela causa dos negros marginalizados.Com o boicote contra a submissão dos negros aos brancos, iniciado pela ativista Rosa Parks - que se recusou a dar seu local no ônibus à uma mulher branca –, Luther King participou efetivamente do processo, chegando ao ponto de ter sua casa atacada por defensores da “supremacia branca”. Porém, o processo foi um sucesso com a declaração da lei insurrecional promulgada pela Corte Suprema, a qual afirmava que não deveria haver o processo segregatório, enfraquecendo assim os conceitos de preconceito vigentes na época, além de transformar Martin Luther King numa figura internacionalmente conhecida ao lutar por uma casa nobre.

Esse informativo é fruto da sintese da leitura de varios artigos em paginas coo a FUNDAÇÃO PALMARES e a EVOLUÇÃO AFRICA.


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