2.06.2019

21 de fevereiro de 1965: Malcon X é assassinado.

   

Foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos.
Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Participou da organização “Nation of Islam”, contra o racismo e viu o reaparecimento de movimentos intitulados de “Sociedades Secretas Asiáticas”.
Foi preso e quando liberto da prisão, como El-Hajj Malik El-Shabazz dedicou-se a construir a “Nação do Islã”, tornando-se seu pastor, fundando templos e um jornal, atacando furiosamente a história racista da América. A organização chegou a 100.000 seguidores no início dos anos 60.
A polícia de Los Angeles atacou um templo da Nação do Islã em 1962, matando um destacado ativista. Alguns líderes conservadores começaram movimentos para enfraquecer Malcolm X, liderados por Elijah Muhammad. Em 1963 o assassinato do Presidente KENNEDY teria sido causado por Lee Harvey Oswald, em uma ação solitária, fez com que os pastores da Nação do Islã fossem proibidos de dizer qualquer coisa, mas Malcolm não silenciou: “… ao meu ver, este é um caso em que – as galinhas voltaram pra casa para empoleirar-se.
As suas ideias eram discutidas até em Meca, durante a peregrinação, com os líderes de movimentos de independência na África. Ele encontrou muitos “revolucionários verdadeiros” que não eram negros e não era tão pacífico como Luther King (adepto da não-violência), entretanto foram contemporâneos e tinham os ideais bem parecidos.
Malcolm identificou no capitalismo, principal responsável pelo racismo, certa vez disse: “O capitalismo costumava ser como uma águia, mas agora se parece mais com um urubu, sugando o sangue dos povos. Não é possível haver capitalismo sem racismo”.
No dia 21 de fevereiro de 1965, na cidade de Nova Iorque, foi assassinado por três homens, que dispararam 16 tiros contra ele. “As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram os que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos” – Malcon X.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sejam críticos, mas construtivos

Arquivo das materias