2.23.2019

23 de fevereiro Frei Henri é colado sob proteção policial.

     

  No dia 23 de fevereiro de 2005, o Frei HENRI BURIN DESROZIRS, foi colocado sob proteção da pólica do Estado do Pará. Nascido na França 18 de fevereiro de 1930, veio para o Brasil em 1978 e se naturalizado brasileiro, atuando como advogado da Comissão Patoral da Terra - CPT, ligada a Igreja Católica. Na época ele ficou sob proteção da justiça quando assumiu a missão de defender os trabalhadores rurais e ribeirinhas, mas principalmente, por assumir a causa de acusação dos que mataram o sindicalista EXPEDITO RIBEIRO em 1991. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, desde 1999, Frei Henri estava em uma lista de ameaçados de morte, como ocorreu com a missionária americana Dorothy Stang
        Nasceu em uma família católica abastada, que participou da resistência ao nazismo. Cumprindo serviço militar obrigatório no Exército francês, esteve no Marrocos, na Argélia e na Tunísia, na época em que nesses países se combatiam os franceses na guerra pela independência. Nessa época, passou a conhecer a tragédia da guerra e as lutas de povos que queriam a sua liberdade. Essa circunstância fez com que ele questionasse sobre a sua opção de vida
    O dominicano Henri Burin des Roziers foi daqueles homens que tiveram a coragem de abandonar o conforto e a segurança de suas origens para se tornar um pobre com os pobres. A maior parte dos anos de sua permanência no Brasil (mais de 30 anos) frère Henri viveu no Pará, em Rio Maria. Essa cidade é campeã de assassinatos por encomenda de líderes sindicais e conhecida como “a terra da morte anunciada”. Por isso, virou símbolo da luta camponesa no Pará. Ele morreu no domingo, 26 de novembro em 2017, em Paris.

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