No
dia 23 de fevereiro de 2005, o Frei HENRI BURIN DESROZIRS, foi colocado sob
proteção da pólica do Estado do Pará. Nascido na França 18 de fevereiro de
1930, veio para o Brasil em 1978 e se naturalizado brasileiro, atuando como
advogado da Comissão Patoral da Terra - CPT, ligada a Igreja Católica. Na época
ele ficou sob proteção da justiça quando assumiu a missão de defender os
trabalhadores rurais e ribeirinhas, mas principalmente, por assumir a causa de
acusação dos que mataram o sindicalista EXPEDITO RIBEIRO em 1991. Segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, desde 1999, Frei Henri estava em uma lista de
ameaçados de morte, como ocorreu com a missionária americana Dorothy Stang
Nasceu
em uma família católica abastada, que participou da resistência ao nazismo. Cumprindo serviço militar obrigatório no Exército
francês, esteve no Marrocos,
na Argélia e na Tunísia, na época em que nesses países se combatiam os
franceses na guerra pela independência. Nessa época, passou a conhecer a
tragédia da guerra e as lutas de povos que queriam a sua liberdade. Essa
circunstância fez com que ele questionasse sobre a sua opção de vida
O dominicano Henri Burin des Roziers foi
daqueles homens que tiveram a coragem de abandonar o conforto e a segurança de
suas origens para se tornar um pobre com os pobres. A maior parte dos anos
de sua permanência no Brasil (mais de 30 anos) frère Henri viveu no Pará, em
Rio Maria. Essa cidade é campeã de assassinatos por encomenda de líderes
sindicais e conhecida como “a terra da morte anunciada”. Por isso, virou
símbolo da luta camponesa no Pará. Ele morreu no domingo, 26 de novembro
em 2017, em Paris.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sejam críticos, mas construtivos