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Hoje esta na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal, o polemico julgamento do tema “aborto”, no que diz respeito aos casos de fetos com anencefalia, ou seja, quando há má formação de cerebral do feto. Tendo de um lado algumas igrejas totalmente contrarias a qualquer tema de regularização da discriminação do aborto, em especial a Igreja Católica, e do outro, movimentos sociais de cientistas, grupos feministas, hoje o dia promete ser histórico em Brasília, ou no mínimo quente.
Muitos politico tem uma tendência natural em se portar de maneira omissa em temas espinhosos, quando se trata do assunto aborto então, se observa um imenso silencia da maioria. Se considerarmos que é ano de eleições municipais, dificilmente encontraríamos algum deles para se pronunciar sobre o caso, sobretudo de maneira contundente, o que não contribui em nada para se avançar a respeito do tema e principalmente sobre a situação e milhares de meninas, em especial, que acaba morrendo em clínicas clandestinas.
Sobre essa falta de coragem de muitos gestores públicos em se pronunciarem, já que cada um com certeza tem sua opinião formada, caberia aqui o pensamento do Pastor norte-americano Martin Luther King em que ele diz, “não tenho medo do barulho dos maus, mais me apavora o silêncio dos bons”. Seguindo sua linha editorial de se posicionar de maneira transparente e equilibrada, para proporcionar aos seus leitores subsídios para embasamento para discussões em relação às matérias aqui publicadas, esse blog não se esquivará de fazer uma pequena reflexão sobre o tema.
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Esse espaço entende que em pleno século XXI, quando se tem todo tipo de preservativos e vários métodos de planejamento familiar, não cabe aqui uma apologia indiscriminada ao aborto. No entanto, percebe-se que nem a proibição da lei e muitos a condenação religiosa ajuda na superação dos problemas de saúde publica que o país enfrenta hoje. Nesse caso, um debate aberto, amplo e franco com toda sociedade seria o melhor caminho, pois, o esclarecimento, a informação é o melhor caminho.
Sabe-se que a maioria das vitimas de um aborto são meninas menores de idade, pertencente a classes economicamente desfavorecidas, negras e com baixa escolaridade, universo este, que as deixam totalmente numa situação de vulnerabilidade frente a uma gravidez indesejada. Muitas vezes, a gravidez é fruto de uma relação proibida com homens casados e de poder aquisitivo financeiro razoável, que ao descobrir o resultado dos testes de gravidez acabam pressionando essas meninas, que muitas vezes seriam crianças gerando crianças, sem nenhuma condição material de prover o próprio sustento e sem apoio da família, aliada a discriminação da sociedade não vê outra saída a não ser o aborto.
Essa pressão não vem de forma explicita, mas através de persuasão sutil, aonde o parceiro induz essas meninas de baixa escolaridade de que a interrupção da gravidez é o único caminha. Fragilizadas e abaladas psicologicamente não resistem a facilidade de se adquirir de forma clandestina remédios proibidos, realizam essa pratica, que muitas vezes é mais nociva ao seu corpo do que uma gestação e o parto em si. Por isso, esse blog defende o debate com forma de mostrar de maneira sincera, sem demagogia e radicalismo, o submundo dessa pratica, desnudando a visão das autoridades laicas e religiosas, além de levar informação a parcela da sociedade que realmente sofre com essa situação, MENINAS, NEGRAS, DESFAVORECIDAS E DESAMPARADAS DA ASSITENCIA DE TODO TIPO DE INSTITUIÇÃO.
Em tese concordo, se durante gestação a gravida tem complicações que pode causar danos a sua saúde, trazendo perigo de morte, acho que deve se preciso, abortar, para que ao invés de perder um não venha a óbito dois, isso se for de comum acordo entre os pais da criança, mais, se tudo corre bem durante a gestação não ha motivo para interromper a vida...
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