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| Atriz Thalma de Freitas foto do Correio da Bahia |
Ao sair da casa de uma amiga em uma comunidade pobre do Rio de Janeiro, a atriz e cantora Thalma de Freitas, 37 anos foi detida e revistada e levada pela policia para uma delegacia no bairro do Leblon, isso por considerar que uma pessoa de poder aquisitivo razoável numa favela estaria em atitude suspeita, mas a verdade é outra, isso é pura discriminação racial e preconceito social, no entanto vale ressaltar, que em muitas vezes esses pobres servidores públicos não tem consciências de suas atitudes. Na condição de explorados como nós, essa doenças do preconceito e da discriminação, foram implantados em seus sub inconscientes, o que os levam a legitimar projeto de poder de uma elite dominante, projeto de exclusão, de exploração e de segregação racial e social.
Não podemos esquecer de que quando a Princesa Isabel sancionou a Lei Aurea que deu liberdade aos escravos o sistema escravocrata não se sustentava mais, em função da resistência e da luta de negros e negros como Zumbi dos Palmares. Porem. Com só sabia lidar com ferramentas na lida com a terra, a liberdade ficou incompleta sem essas duas peças chaves para sua subsistência.
Contudo, sobraram apenas as encostas de morros que no período não eram ocupadas pelos senhores de engenhos, dando inicio ao processo de ocupação de espaços as margens das cidades e da sociedade, hoje conhecido como favelas. No princípio só habitava ali os negros discriminados racialmente, logo depois as pessoas menos favorecidas fizeram o mesmo caminho, em função de um processo de segregação social, sem a presença do estado com ausência de hospitais, escolas, fóruns, delegacias, praças de lazer, programas habitacionais, áreas de lazer, projetos de inclusão e reparação, entre uma dezena de omissões. Com isso, imperou a lideranças de algumas pessoas voltadas para o crime, ciando um estereotipo de quem sobrevive nesses espaços, sofrendo todo tipo de violência, desde a violência social, simbólica e ate mesmo física. Em especial, com relação ao poder policial, que no auge de seu despreparo, ou melhor, do seu preparo com a intenção de manter uma ordem capitalista e brutal, sobem os morros matam uma dúzia de pessoas e pensam que iram resolver os problemas.
Tudo isso, é fruto da ignorância e da falta de conhecimento do processo histórico da discriminação racial e do preconceito social. Diria que no Brasil essa luta é mais difícil do que em pais aonde o problemas é explicito, pois aqui, não importa se sou preconceituoso, banta que tenho uma postura politicamente correta e tudo bem. E ainda criticam os programas de inclusão social e reparação sociais implantados pelos governos PT (partido dos Trabalhadores), como o bolsa família e as Cotas para negros e índios nas faculdades.
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