6.05.2013

Vereadores convida prefeito para falar sobre a Bolsa Universitária.

E agora?


Durante a campanha eleitoral para prefeito de 2012 em Conceição do Tocantins, vários temas e programas ganharam destaques na agenda de debates, entre eles a compra de um trator de esteira para combater a seca no sertão, a saúde com a contratação de médicos e funcionamento do laboratório de analise clinica entre outros. No entanto, A BOLSA UNIVERSIÁTIA foi o carro chefe na área da educação, o que não deveria ser o debate prioritário, pois temos 100% das crianças em idade infantil que moram no campo fora da escola, nenhuma criança de 06 meses a 03 anos sendo atendidas por uma instituição pública municipal, sequer um programa de alfabetização de adultos, seja na cidade ou no campo, para amenizar o problema do analfabetismo. Sem mencionar o caos do transporte escolar que massacra os alunos residentes na zona rural, que tem que levanta às 4 horas da manha pra vir estudar e almoça às 2 da tarde quando retornam, comprometendo seu rendimento escolar, além falta de plano d carreira do magistério e incentivo aos profissionais, uma pauta e tanto para a educação no município.
Sem mais delongas, fato é que a BOLSA UNIVERSITÁRIA foi à menina dos olhos na campanha de 2012, o Ex-prefeito Natal que regulamentou e implantou o programa, fazendo inclusive opção pela sua remuneração salarial na função de servidor de carreira federal, investindo o salario de prefeito na concessão, defendia a continuidade das bolsas, porem com o mesmo numero de bolsistas e o mesmo valor de até 450,00reais de mensalidade. Em contra partida a equipe do atual Prefeito Paulo Rocha, adotou o discurso do podemos fazer mais e melhor e prometeu da sequência ao programa, mas assumiu o compromisso de expandir o numero de concessão de 40 para 80 bolsas. Todo esse debate em torno da BOLSA UNIVERSITÁRIA teve um ponto positivo, estimulou nossos jovens estudantes a sonharem e prepara para o ingresso num curso superior.
Mas quando se elabora uma proposta de governo ou fizer proposta durante campanhas, elas devem ser fundamentadas a partir de um contexto com base de fatos e dados concretos, nesse case, o contexto chama-se execução orçamentaria, ou seja, será que meu desejo e a vontade do povo cabem dentro do orçamento anual disponível? Mas quem se propõe resolver os problemas do município e ampliar benefícios já consolidados tem que ter a real dimensão de uma gestão em todos seus aspectos, administrativo, financeiro, jurídico e financeiro. Falo isto, porque já se passaram cinco meses da atual gestão e o prometido não foi cumprido, além de interromper as concessões em andamentos sem nenhuma explicação aos beneficiados. De acordo a servidora pública e mão de aluno, Adélia Cardozo, a bolsa de sua filha foi interrompida sem nenhuma explicação plausível, o que está acarretando situação financeira difícil para a manutenção da filha na universidade, pois o programa foi um fator motivador na busca pelo curso superior.
Porém, ontem essa situação começou a ganhar repercussão, o clamor dos pais ganhou ressonância entre os vereadores de oposição, através de um convite da Comissão de Educação da Câmara, com a oficialização do seu Presidente, o Vereador Cleiber Tolintino, ao Prefeito para dar os devidos esclarecimentos sobre. Contudo, o executivo frustrou os pais, alunos e pessoas presentes na seção, ao não comparecer e nem mandar representante da administração, atitude que foi duramente criticada pelo Vereador Zé Messias, que classificou como descasos com aqueles que se sacrificam em buscam o conhecimento. A ausência do executivo expôs os vereadores da base de sustentação do prefeito, pois sem respostas contundentes, foram bombardeados pelos colegas de oposição, que munidos de documentos e certamente com o apoio popular, não perderam a oportunidade para formar uma opinião negativa da atual gestão.

A Bolsa e sua dimensão administrativa.
Segundo o Vereador Amir Junior os vereadores da base alegaram que a atual administração não tinha conhecimentos de documentos relativos ao programa e que por isso, não teriam dado continuidade ao pagamento das bolsas aos universitários já contemplados. Mas segundo o vereador, isso não é possível, pois eles mesmos tinham relação de alunos, valores a serem pagos, alunos já concluinte, além de copia da lei que cria e regulamenta o programa. Completou que o que falta mesmo é compromisso politico, dizendo ainda, que observou uma manobra administrativa para alterar a Lei em vigências para desobrigar o município com aqueles que já são contemplados, mudando o Artigo 2º em que dá o direito aos alunos que residem ou residiram no município, para atender apenas aos residem atualmente. Com isso, reduziria o valor da bolsa, pois somente os alunos da UNIGRAN seriam beneficiados, ao valor de 202 reais mensais.
Ainda assim, no inicio do ano os alunos que concluíram o ensino foram estimulados a participar do vestibular da UNIGRAN, na esperança da continuidade do programa, mas segundo a Tutora da Universidade no Município, aproximadamente estudantes deixaram de fazer a matricula ou desistiram em função da interrupção das bolsas.
A Bolsa e sua dimensão jurídica.
       Com relação aos aspectos jurídicos, os alunos e seus pais poderiam fazer no mínimo um questionamento jurídico junto a promotoria, por entender que a atitude da atual administração feriu um direito público coletivo, pois a concessão gera um vinculo contratual entre a prefeitura e os alunos ou seus pais. A  interrupção brusca dos repasses, que em 5 messes acumula um valor aproximado de 80.000,oo reais, sem nenhuma explicação gerou situações de inadimplências entre os estudantes universitários.
     Se o paragrafo 4º do Art. 2º da Lei que concede diz que “ A bolsa será concedida pelo prazo mínimo de 1 (um) ano, salvo para os estudantes que estiverem cursando o ultimo semestre, e será mantida , no máximo, pelo prazo necessário para a conclusão do curso”, existe O Decreto que regulamenta a concessão que diz em seu Art. 6º a bolsa de estudo será encerrada mediante as seguintes hipóteses: inciso I – mediante solicitação formal e expressa do estudante; II – em virtude da conclusão do curso; III – na ocorrência de situações de impedimento a sua manutenção, o que não é o caso dos alunos prejudicados.
A Bolsa e sua dimensão financeira
Já falamos do impacto financeiro que a interrupção das concessões das bolas causou na vida de que fez opção em fazer faculdade com a contrapartida desse programa, mas não foram os alunos que foram lesados. Nesse casso, pra quem tem uma visão um pouco mais alargada, percebe que o município também foi prejudicado financeiramente, pois interrompeu um investimento em projetos que já tinham mais de 80% de conclusão, representa dinheiro da comunidade jogado pelo ralo.
Ademais, a manobra que se pretende fazer, alterando o projeto para custear cursos apenas de alunos residentes na cidade, além de discriminar as demais faculdades e alunos, excluem justamente aqueles que mais precisam desse auxilio, que são os que moram na demais cidade e pagam aluguel, sem mencionar o custo de vida que envolve transporte, entre outras despesas. Realmente esse problema merece uma discussão mais profunda, que na ausência das pessoas responsáveis, deve se realizar uma audiência pública.



Caminhada pela paz: quando organizações não governamentais tomam a inciativa, o poder público esta falindo.



         Antes da tragédia que se abateu sobre a cidade de Conceição, fiz uma reflexão sobre o papel que o município e o estado podem ter na segurança pública, em função da escala da violência no estado como um todo e em nosso município em particular, que vem causando preocupação ao cidadão comum. Na ocasião usei como provocação inicial a citação da jornalista Ludmila Ribeiro, quando ao final do processo eleitoras de 2012 ela diz; “que durante as eleições municipais, a segurança pública passou a ser uma de suas principais preocupações, superando temas que, tradicionalmente, ocupavam esse lugar, tais como saúde, educação e pobreza. Mas será mesmo que a prefeitura possui função na área de segurança pública? A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ou seja, lendo apenas a nossa constituição, ficamos com a impressão de que a segurança pública é um problema de polícia. Então, isso equivale a dizer que apenas as polícias possuem competência para lidar com os problemas do crime e da insegurança? Será que os municípios nada podem fazer em termos de prevenção ao crime”?
Como as gestões municipais de regra e com raras exceções tem a cultura de assim como na saúde que investe na doença e não em saúde preventiva, a segurança fala-se muito na repreensão e não na prevenção, por isso, percebe um apego muito grande das gestões municipais a letra fria da lei para justificar a omissão nessa área. No entanto, os gestores municipais podem, devem e tem como implantar em suas cidades, uma politica, que integrada às demais instancias e órgãos, pode no mínimo amenizar com a criminalidade que tanto assola as nossas famílias.
Se o orçamento é limitado como alegam muitos, os gestores tem fazer da criatividade e do planejamento um instrumento para elaborar suas politicas, como por exemplo criar uma Coordenadoria para a área, ligada a uma Secretaria existente, constituindo o Conselho Municipal de Segurança, para dialogar com a sociedade, além de criar uma rede de apoio a partir de experiências existentes e instancias como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como, o Conselho Tutelar, para ampliar as ações a serem desenvolvidas. A guarda municipal é outro exemplo de ação que o município pode adotar na área da segurança pública. Apesar de guarda ter a função de proteção do patrimônio público, sua presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de indivíduos uniformizados. E, pelo mesmo motivo, aumentam a sensação de segurança do cidadão que passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional.
CAMINHADA PELA PAZ
Não sei precisar se foi em função da reflexão realizada nesse espaço, aliada a tragédia que aconteceu no ultimo domingo, com o enfrentamento de pessoas da mesma família culminando com uma fatalidade, o fato que ocorrerá a primeira mobilização social contra a violência. Está prevista para quarta feira, dia 6 do corrente ano, as igrejas e diversos segmentos da sociedade irão promover uma caminha pela PAZ nas principais ruas da cidade.
Apesar de serem validas e louvável as iniciativas não governamentais, inclusive servindo como parecerias essências na luta contra a violência, elas representam apenas uma grito de socorro da sociedade ao poder, em função das ausências de políticas de segurança eficiente e eficaz contra a criminalidade e a violência. Porem cabe aos órgãos públicos municipais e estaduais a responsabilidade de politicas integradas e competentes de repreensão e prevenção.  Mas o que se observa é a ausência de uma politica indutora dessas ações, de forma planejada que possa se transformar num programa de execução, avaliação e monitoramento do crime, que tenha como alvo as crianças e os adolescentes. Começando com levantamento que visem entender os condicionantes de violência nas escolas, nas praças relativas à depredação do patrimônio público, com o objetivo de dialogar coma comunidade na elaboração de ações que proporcione a sua redução da violência.
Nesse sentido, se faz necessário a operacionalização de programa de profissionalização e de lazer, que sabemos existir em nosso município, mas que não cumprem seus objetivos de ocupar os jovens no período extraclasse evitando, dessa forma, o seu envolvimento em atividades ilícitas. Entre outras tantas alternativas, que depende em grande parte, da boa vontade do executivo e seus assessores diretos e indiretos colocar em pratica o exercício da reflexão para atender as demandas de suas respectivas áreas, em beneficio do povo.
SAMBEMOS QUE QUANDO ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS TOMAM A INICIATIVAS DE AÇÕES DESSA NATUREZA É POR QUE EXISTE TOTAL AUSENCIA DO PODER PÚBLICO, NÃO QUE A PRESENÇA DE UM ELIMINE A EXISTENCIA DO OUTRO, MAS O PODER GOVERNAMENTAL É O CARRO CHEFE.

Mercado interno é o nosso principal patrimônio


   Alguns jornais internacionais têm se dedicado recentemente a dar receitas para a economia brasileira. É óbvio que todos têm direitos de opinar e o debate é sempre bom, mas o problema é que essas publicações parecem desconhecer completamente a realidade do nosso país e o que vem sendo feito por aqui.
    Ontem, por exemplo, o espanhol El País avaliou que a tática vitoriosa do governo Lula de incentivar o consumo está esgotada, e que a nova rota a seguir é o investimento. O aumento de meio ponto nos juros seria sinal dessa nova rota, desestimulando o consumo.
   O autor da análise, Juan Árias, recomenda “investimentos pesados na educação” e segurança jurídica para que “empresas estrangeiras e locais trabalhem tranquilas para levantar a indústria do País”. E diz que é preciso também reduzir o endividamento do brasileiro.
   Ora, é uma obviedade dizer que precisamos investir em educação e infraestrutura. E é justamente o que o governo está fazendo.
   Além disso, não há inadimplência e muito menos bolhas no Brasil. O mercado interno é o nosso principal patrimônio e motor da economia.
   Também é evidente que há aumento dos investimentos e da formação bruta de capital. O que não se pode desconhecer é a crise internacional e seus efeitos no Brasil, a maior economia da América Latina, e em todos os países da região.
   Ele também não pode desconhecer as concessões de energia, petróleo e gás, as de infraestrutura e os investimentos públicos do PAC e da Minha Casa Minha Vida, a redução dos custos financeiros, tributários, de energia e logística que o governo tem buscado, sem falar na segurança jurídica e política, ao contrário do que insinua. Essa segurança está mais do que garantida, daí os mais de US$ 60 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto em 2012 e o sucesso de leilões de petróleo e gás.

Receita equivocada



   E também é essencial lembrar que a receita usada por países desenvolvidos, de onde são  muitos desses jornais, não tem tido resultado exemplar.  Basta ver os números divulgados pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) ontem. A desigualdade sociais aumentou nesses países por causa da crise financeira.
    O número de desempregados no mundo supera os 200 milhões e deve chegar a 208 milhões em 2015. A quantidade de pobres cresceu entre 2010 e 2011 em 14 das 26 economias desenvolvidas analisadas, incluindo EUA, França, Espanha e Dinamarca.
   Nesses países, houve forte aumento do desemprego de longa duração e a deterioração das condições de trabalho.
     E, diferentemente das economias desenvolvidas, a situação da América Latina é de melhora no ano passado. No período, 57,1% da população dos países da região estava empregada, um ponto percentual a mais que em 2007, último levantamento antes da crise financeira internacional.

Financial Times


    Ainda a respeito dos jornais internacionais, recomendo a entrevista que Octavio de Barros, diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas do Bradesco, deu ao Brasil Econômico ontem.
   Ele diz discordar da análise que o Financial Times fez de que o Brasil perde oportunidades por causa de um marco regulatório confuso e que muda a todo instante. “Discordo peremptoriamente, essa é uma visão caricatural e equivocada. O Financial Times adora caricaturas, toda hora coloca um país voando na capa e depois se arrepende da bravata. Boa parte dos problemas que o Brasil enfrenta são comuns em países emergentes, como reclamações sobre licenciamento em geral e ambiental, ou ligadas a tribunais de contas”.
   
“No encontro da OCDE, ouvi palestras de ministros de vários países emergentes. Parecia que eu estava ouvindo falar do Brasil. Essas dificuldades, que achamos serem tipicamente brasileiras, estão no México, no Peru, na Colômbia, no Chile. O investimento infraestrutural tem dificuldades inerentes ao que chamo de ‘estado burocrático moderno’. São demandas da sociedade por mais controle e vigilância nas questões ambientais e financeiras que marcam os países emergentes.”


http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=18397&Itemid=2

6.04.2013

Em Conceição clima pós eleitoral continua intenso e tenso



NATAL CURCINO         -         PAULO ROCHA

Como disse numa nota postada nesse blog, fui testemunha da audiência movida contra o Ex- prefeito Natal, em que o acusava de uma serie de crimes eleitorais, e relatei meu espantado com a fragilidade das denuncias, além da inconsistência argumentativa dos motivos.    No entanto, promete aos nossos leitores que iria analisar melhor o processo, já que não domino a área do direito, para assim, possibilitar uma melhor dessa matéria que tanto tem chamado à atenção da comunidade conceicionense.     Vamos também analisar os pontos mais citados da denuncia e fazer algumas indagações sobre qual será a postura da futura administração relativa as mesma, já que assessores diretos da gestão atual considerou ato de improbidade administrativa fato de o Ex-prefeito Natal Curcino dar amparo aos moradores de outros municípios, mas que moram distantes das cidades sedes e próximos a cidade de Conceição do Tocantins, sendo que todos têm todas suas atividades sociais, politicas e econômica na nossa cidade.
O primeiro item da denuncia foi à abertura de barragens na zona rural do município de Natividade, na fazenda de pessoas que tem casa cedida pelo programa de moradia do governo federal em Conceição do Tocantins, todos seus filhos estudam e trabalha em nossa cidade, suas atividades politicas e econômicas são todas aqui, assim como as demais. É sabido que todas as gestões anteriores, mesmo sem autorização da Câmara, usaram do bom senso para tentar amenizar o sofrimento do nosso povo sertanejo, inclusive num trabalho de parceria, a exemplo do que o Ex-prefeito Afonso Francisco realizou com Joaquim Balduino, Ex-prefeito de Arrais. No caso atual, que fez a denuncia sequer preocupou em se ater a criação de um Consorcio Intermunicipal de Combate a Seca, pelo Programa Federal Agua Para Todos, entre 27 municípios da região sudeste em que as Câmaras Municipais autorizam esse tipo de procedimento.   Em relação a abertura de barragem ainda denunciaram que a gestão passada estaria cobrando combustível para a realização dos serviço, sendo essa pratica uma contrapartida do produtor rural acordada previamente, uma parceria sem nenhum ilícito e comum em qualquer administração.
Outra denuncia seria ameaça a Luiza Teixeira Dias, suposta mãe de aluno e eleitora, que se não votasse no Ex-prefeito teria o transporte escolar de seu filho interrompido. Como testemunha esse item, em especial me chamou atenção por ser ela minha tia e conhece-la bem, já que a mesma sequer possuía filhos, netos ou sobrinhos que fizesse uso do transporte escolar, fato que ao ser relatado por mim causou uma reação no mínimo espantosa aos advogados de acusação.
Sobre o atraso na folha de pagamento, fato que aconteceu salvo engano um ou dois meses, foi denunciado que o atraso teria sido apenas a pessoas que votariam contra a gestão da época. Porem, através dos extratos da folha de pagamento do período ficou evidenciado, que o critério de pagamento era por secretaria e não por motivação politicas, os professores que recebem pelo FUNDEB, que tem um fundo próprio de transferência direta para pagar professores, não sofreu atraso independente da opção politica.
Os demais itens são fatos corriqueiros de campanha, como pressões sobre servidores públicos municipais, plotagem de veiculo, utilização de servidor público de maneira indevida, entre outras. Fato é que não se consegui a acusação não consegui sequer provas testemunhais, não sei se por estratégia ou por falta de articulação antes das denúncias, o que teria levado a recusas das pessoas citadas no processo. Prefiro acreditar na ultima hipótese, já que esses fatos teriam acontecido dias antes das eleições, porem só foi denunciados dois dias antes da votação, talvez por medo de quem fez as denuncias sofrer represarias politicas eleitorais por essas pessoas que forma beneficiadas com as ações, o que só vem caracterizar um denuncismo vazio.
Mas frente ao que foi relatado acima, gostaria de saber da atual gestão qual a real postura frente aos alunos de outros municípios, que ainda hoje são beneficiados pelo transporte escolar de Conceição do Tocantins, a manutenção de estradas vicinais de região como barreiro, novo acordo, planalto entre outros. E o programa de combate à seca vai ser interrompido? A abertura de barragem no município vai diminuir, em função do auto custo dos combustíveis, já que o produtor rural é proibido de dar sua contrapartida mesma para aqueles que têm condições financeiras. Já vimos que das muitas promessas de campanhas não estão sendo e nem serão cumpridas. Resta saber se essa suposta postura ética de lisura na gestão vai prevalecer, mesmo penalizando que tanto já sofreu e perdeu na vida. AGORA UMA COISA É VERDADEIRA, NO DISCUROS TUDO É MAIS FACIL, POIS NO CAMPO CONTEMPLATIVO TUDO É POSIVÉL, MAS QUANDO SE DESCE PARA A DURA REALIDADE DO DIA A DIA É QUE SE VÊ QUE TEM CAPACIDADE E VISÃO DE FUTURO, POIS AS COISAS SÓ ACONTESSE COM BASE EM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E NÃO COM BASE EM ACHISMO.


6.03.2013

A lei da ficha limpa foi importante, mas as denucias precisam ter mais consistência.

       Hoje participei como testemunha da audiencia movida contra o ex- prefeito Natal, em que o acusava de uma seire de crimes elitorais, mas confesso, que mesmo com o pouco conhecimento que possuo na area do direito, posso afirmar que as denucias eram de uma fragilidade impressionante, além de uma inconsistência jurídica gritante.
     Por isso, antes de publicar algo a respeito, vou estudar melhor o processo, traduzindo para uma linguagem mais acessivel ao nosso leitor, possibilitanto a compreensão de tudo aquilo que todo mundo sabe, mais que foi colocado fora de contexto.
    Vamos mostrar tambem as motivações das denuncias e fazer algumas indagações a adminstração atual, sobre como irá se comportar diante do amparo as pessoas da divisas municipais de cidade vizinhas que desenvolves todas suas atividades no municipio de Conceição do Tocantins, mas que foi visto como objeto de crime por quem pode amenizar o sofrimento dessa parcela de nossa comunidade rural

5.29.2013

Afinal, qual é o papel que o município e o estado podem ter na segurança pública?


prevista pra 120 dias, ja são mais de 2 anos
  Para escrever sobre esse assunto, vamos usar como provocação inicial a citação da jornalista Ludmila Ribeiro, quando ao final do processo eleitoras de 2012 ela diz; “As eleições municipais acabam de acontecer e diversos jornais noticiam como, para a maioria dos eleitores, a segurança pública passou a ser uma de suas principais preocupações, superando temas que, tradicionalmente, ocupavam esse lugar, tais como saúde, educação e pobreza. Mas será mesmo que a prefeitura possui função na área de segurança pública? A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ou seja, lendo apenas a nossa constituição, ficamos com a impressão de que a segurança pública é um problema de polícia. Então, isso equivale a dizer que apenas as polícias possuem competência para lidar com os problemas do crime e da insegurança? Será que os municípios nada podem fazer em termos de prevenção ao crime”?

Como as gestões municipais de regra e com raras exceções tem a cultura de assim como na saúde, de investir na doença e não em saúde preventiva, na segurança pensa-se muito na repreensão e não na prevenção, por isso, percebe um apego muito grande das gestões municipais a letra fria da lei para justificar a omissão nessa área. No entanto, os gestores municipais podem, devem e tem como implantar em suas cidades, uma politica, que integrada as demais instancias e órgãos, pode no mínimo amenizar com a criminalidade que tanto assola as nossas famílias.

Se o orçamento é limitado como alegam muitos, os gestores tem fazer usa da criatividade e planejamento para elaborar suas politicas, criar uma Coordenadoria para a área ligada a uma Secretaria existente, constituindo o Conselho Municipal de Segurança, para dialogar com a sociedade, além de criar uma rede de apoio a partir de experiências existentes e instancias como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como, o Conselho Tutelar, para ampliar as ações a serem desenvolvidas. A guarda municipal é outro exemplo de ação que o município pode ter na área da segurança pública. Apesar de ela ter a função de proteção do patrimônio público, sua presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de indivíduos uniformizados. E, pelo mesmo motivo, aumentam a sensação de segurança do cidadão que passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional.

MUNICIPIO

Mas o que se observa é a ausência de uma indutora dessas ações, de forma planejada e integras, que possa se transformar num programa de repreensão e prevenção ao crime que tenha como alvo as crianças e os adolescentes. Começando com levantamento que visem entender os condicionantes de violência nas escolas, para elaborar ações que proporcione a sua redução; operacionalização de programa de profissionalização e de lazer, que sabemos que existem no município, mas não cumprem seus objetivos de ocupar os jovens no período extraclasse evitando, dessa forma, o seu envolvimento em atividades ilícitas. Entre outras tantas alternativas, que depende em grande parte, da boa vontade do executivo e seus assessores diretos e indiretos colocar em pratica o exercício da reflexão das demandas de suas respectivas áreas.

ESTADO

cosntrução do Forum de Cko abandonada
A politica de Segurança do Governador Siqueira Campos representa mais que um retrocesso, é um total abandono, pois ele não perde o habito de fazer politica olhando no retrovisor ao invés de olha no para-brisa. Quando ainda no governo  de Gaguim o Tribunal de Justiça sobre a gestão da desembarcadora Willmara, foi dotada de orçamento para a realização de 72 obras das quais 22 são para construções e 50 reformas e ampliações. Porem, uma correição no órgão afastou alguns magistrados sob suspeita de desvio de conduta, entre ela a presidente do tribunal Willmara.


            Quando assumiu, a atual administração o Governador Siqueira Campos paralisou todas as obras já licitadas, e suspendeu o pagamento de algumas já prontas para o uso da comunidade. Mesmo que a ex-presidente do órgão  cometendo as irregularidade apontadas, não justifica que a população fique sem a devida proteção da justiça e o amparo da lei, por picuinhas classistas de políticos e magistrados. Cabem as autoridades, averiguar os desvios, inclusive de recursos, determinar as penalidades cabíveis e a restituição das quantias desviadas.

            São inúmeras cidades que sofrem com a ausência de delegados e agentes civis, disseminando a sensação de impunidade e injustiça. Com a paralização dessas obras necessárias, por puro capricho politico, a exemplo da criação da comarca de Conceição do Tocantins, o dinheiro do consumidor vai por ralo abaixo, pois as obras sofrem o desgaste da ação do tempo e de vândalos.

  Não é por falta de recurso, pois, segundo site robertatum.com.br,  que em reportagem de 2012, “deixa claro na publicação dos números dos dois balanços de junho e julho do tribunal: disponível para investimentos = R$ 17.685.223,00. Pago no mesmo período = R$ 0,00. Na verdade é falta de compromisso, perseguição com as empresas que venceram as licitações, talvez por não serem do rol que financiou a campanha tucana no estado, como já se tornou de praxe”.

Arquivo das materias