Paulo Mourão E-x prefieto de Porto - pré candidato |
O titulo dessa matéria foi
parafraseado de um pensamento daquele que foi e continua sendo a maior
inspiração para os partidos socialistas, governos progressistas e movimentos
sociais de esquerda, o filosofo KARL MARX. Certa vez ele afirmou que “as
circunstâncias faz o ser humano na mesma medida em que estas fazem as
circunstâncias”, portanto, acredito que isso vale também para os partidos
políticos, nesse sentido vou refletir sobre isso abordando o Partido dos
Trabalhadores, em especifico, sua situação no Estado do Tocantins.
É natural em
qualquer partido político a defesa de seu capital político-eleitoral, com o
PARTIDO DOS TRABALHADORES não é diferente, principalmente nesse momento em que
todas as artilharias da oposição e da mídia estão voltadas contra si, um
partido que se firmou no cenário nacional a partir de uma luta intensa e árdua
ao longo dos anos. Mas a Direção Nacional tem realizado uma avaliação dinâmica
interna dos acontecimentos relativos ao partido, o que proporciona um processo
interessante de oxigenação de seus quadros e de releitura das demandas do país
para incrementar suas novas políticas sociais com forte viés social e, que tem
no seu líder máximo, o ex-presidente LULA a incumbências de conduzir essa
tarefa. Porem, esse movimento se dá sem expor externamente o partido, pois num
ciclo que se encaminha para os dezesseis anos de poder, o é algo desgaste é natural
e, dar publicidade a questões internas de ordem pessoal é contribuir com o
trabalho da oposição e alimenta as criticas que assolam nossas conquistas
históricas e inéditas.
Donizete - Presidente do PT/TO |
Com ataques ao partido com o chamado
“Mensalão” entre outros, esse movimento no plano nacional teve inicio em 2010
quando o PT laçou Dilma para presidente, dando continuidade com Haddad eleito
prefeito de São Paulo em 2012 e, terá sequencia em 2014, com a apresentação de
vários quadros novos. Aqui no Tocantins tenho acompanhado as lutas históricas
de pessoas como nosso Presidente Donizete Nogueira, os Prefeito e ex-prefeitos
José Santana, Paulo Mourão, José Santana e Raul Filho, nossos Deputados, além
de inúmeros anônimos, no sentido de firmar o PT como uma força politica
alternativa no Estado. Mas acredito que agora chegou a hora do Partido criar
suas próprias circunstancias e fincar de vez sua identidade politica no DNA do
povo tocantinense, pois ao longo da historia no estado o PT tem sido feito por
uma circunstância chamada PMDB. Perdemos em 2012 uma grande oportunidade desse
processo se consolidar, mas não é hora de lamentações e sim de planejar ações
estratégicas para 2014, que inevitavelmente passa pelo lançamento da
candidatura própria ao governo do estado, pois num cenário em que o filho não
planeja e o pai não governa, o contexto politico é totalmente favorável.
Salomão Ex-prefeito e pre candidato Dep.Estadual |
Uns dos nomes fortes do
partido para 2014, o ex-prefeito Paulo Mourão, foi muito feliz ao dizer que “Esse modelo atual de governar do
estado está fadigado e se arrasta administrativamente sem transparência sem
vigor físico e mental, sem boa governança e com falta de planejamento nas
políticas públicas, desta forma não pode ter o apoio politico do nosso partido”.
Que diz respeito às ações que o PT vem realizando no estado para planejar 2014,
o partido tem que fazer uma auto avaliação na qual deve considera que a
primeira etapa relativa à inclusão social já foi em parte efetivada, tendo a
necessidade de avançar em novos temas e novas demandas. Pois esta emergindo
desse processo uma nova classe média, com exigências mais intensas e
qualitativas as quais o partido deve
estar atento, a exemplo do Governo Federal que já lançou um balão de ensaio de dialogo com
proposta para essa nova parcela da sociedade, algo que a oposição vem tentando
sem sucesso. Entre algumas dessas ações em cursos podemos citar a redução de
juros nas linhas de créditos das autarquias estatais, a exemplo da Caixa
Econômica Federal e o Banco do Brasil, que forçou o setor privado a se adequar
para não perder participação no mercado, à redução nos impostos das linhas
brancas (geladeiras, fogões, micro-ondas, frízer, maquina de lavar roupas,
entre outros), redução da taxa de energia, controle da telefonia celular, temas
estes que estão ligados às demandas dessa nova classe media e que visa atender
a nova realidade do país.
Raul Filho ex-prefeito de Palmas Potencial Candidato |
Essa nova fase do Projeto
Nacional do PT inclui outra prioridade ainda mais complexas, que é a questão da
infraestrutura, complexidade essa que deriva de vários fatores. O primeiro é a
exigência da nova classe média, fruto das boas ações do governo que incluiu na
nova classe média mais de 35 milhões pessoas que estava abaixo da linha de
pobrezas Brasil a fora; Um segundo que desafia o governo é a falta de
investimentos históricos, que quando aconteciam não tinha um caráter social e
sim, obra imponentes de grande visibilidade eleitoreiras. Mas o governo tem
ações eficientes nessa área, mas que depende de um crescimento econômico solido
uma tarefa desafiadora em meio à crise internacional criada pelos países ricos,
mas o Brasil está fazendo
Santana Prefeito de Colina por dois mandato |
sua lição de casa. Nesse sentido a Presidenta Dilma
tem traçado um planejamento estratégico, principalmente em função da realização
de dois eventos grandiosos em nosso país que são a Capa do Mundo de Futebol e
os Jogos Olímpicos. Ao iniciar pelas concessões de Portos, Aeroportos e
Rodovia, esclarecendo aqui que existe uma diferença crucial com as
privatizações tucanas, esse planejamento ataca de maneira estratégica os
problemas do setor energéticos, de telefonia e internet banda larga 4G. Sem
mencionar que a iluminação do campo com o Programa Luz Para Todos, Programa
Habitacional Minha casa Minha Vida, além da infraestrutura da rede educacional
já é uma realidade no país.
O PT no estado tem que ser
mais agressivos em suas pretensões, pois não da mais para se deixar fazer pelas
circunstâncias, tem que conduzir o processo, implantar nos estados as boas
ações que tem mudado o Brasil pra melhor nestes últimos 10 anos. Para isso
temos que ir para as ruas, falar das nossas qualidades, valorizar nossos
lideres, criar uma unidade partidária independente das divergências entre as
varias correntes que compõem o partido, pois elas têm ser encaradas como
desafios e combustível que alimenta nossa dinâmica de militância e, não como um
problema a ser superado. O Programa do Partido dos trabalhadores (PT), como
diria o eterno Raul Seixas, é uma metamorfose social que procurar atender a demanda
dos grupos de
Encontro do PT com a militância |
minorias e dos menos favorecidos e, por isso mesmo, estar
conseguindo manter e ampliar um importante canal de comunicação com uma
população cada vez mais exigente, ao contrário de vários partidos, especialmente
as de oposição que estão fadados ao desaparecimento, ou a aglutinação com
outras legendas por estagnarem no tempo.