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A luta do SINTET com respaldo da base sempre gerou muitas vitórias, já em 1992 foi aprovado o
primeiro plano de cargos e carreira do magistério no Tocantins, quando conseguimos
uma jornada de 28 aulas de 50 (cinquenta minutos) por semana nas séries finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio, já para as series iniciais foi conquistado iniciais um jornada com apenas uma turma sem redução salarial. Mais no governo
Siqueira Campos e com Nilmar Ruiz a frente da SEDUC, perdemos muitas
conquistas, voltou à jornada de 40 horas semanais em sala de aula e 02 turmas por professor nas
series iniciais. Ficamos um período de 10 anos (1997 a 2007) sem aumento e sem
reposição de perdas salariais;
Com muita luta
fomos avançando, não no ritmo que gostaríamos, passamos então para 38 aulas
semanais de 50 minutos com 02 horas atividades, já nas series iniciais ainda
eram duas turmas com a presença dinamizadora, abrindo espaço para o
planejamento. Em 2004,
conseguimos a aprovação do PCCR, que entre outros benefícios, conseguimos as
progressões, uma jornada de 32 horas de 50 minutos. Duas turmas nas series
iniciais com dinamizador por quatro horas por semana, ainda insuficiente,
deixando vários professores doente pela extenuante jornada, mostrando total desrespeito com a categoria
Até 2007 nossas
remunerações vinham sofrendo uma defasagem sem precedente, pois na havia um
instrumento que nos permitisse fazer o debate. Foi quando, já sobre a
Presidência de José Roque, foi criada a Lei da Data-base, que nos permitiu
fazer o debate sobre a reposição inflacionaria e ganhos reais, permitindo ao menos manter o
poder de compra de nossos salários, tudo por provocação e encaminhamento da
direção do SINTET;
Em 2012 com bastante astúcia e negociação, o
SINTET conseguiu junto ao governo do estado
uma jornada de 24 horas/aulas, 08 de horas atividades e 08 horas de livre
docência, sendo o Tocantins a única federação do estado que tem esse beneficio.
Fica a pergunta, como estaria sua jornada se não fosse a luta do SINTET, que nada
mais é que a luta das/os trabalhadoras/es que vão para a rua e praças, dando as caras?
Conseguimos
negociar os retroativos das progressões 2013 e 2014, embora sendo pagas apenas 02 da 04 parcela de 2013, conseguindo só a incorporação de 2014, esse acordo já gerou uma divida com a categoria que serve de instrumento para
ação judicial em caso de não efetivação. Outra conquista foi data base de
2015 de 8,34% para toda a categoria e a incorporação da progressão para mais de
cinco mil professores, que se somada a data base foi da na ordem de 12,34% e, se considerarmos os que tiveram a progressão vertical chegou-se a 22%, dentro de um contexto nacional, em que fomos o sindicato que mais conseguimos para a base.
Drawlas
Ribeiro / Secretário de Comunicação
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