4.16.2016

GLOBO: A TV que ilude e manipula os brasileiros de boa fé


A Globo levou 50 anos para pedir desculpa por apoia a ditadura de 64 e menos de 5 para apoiar e alavancar um novo em 2016.

Hoje no Brasil a grande concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos, que se resume basicamente em cinco famílias, tira dos brasileiros a possibilidade de formar uma opinião critica consistente, pois quando não se omite, manipula noticias e fatos de acordo com suas conveniências ou dos seus aliados. Basta pesquisar os sites que fazem a medição das citações sobre partidos ou lideres políticos, que veremos que movimentos sociais como o MST, MTST OU LGBT são tratados de forma negativa e pejorativa, isso sem mencionar os 13 anos de governos do PT, que se formos colocar na balança os erros e os acertos, com certeza seria uma decepção para aqueles que tenta criminalizar o PT, não é por acaso que LULA é considerado por 45% dos brasileiros como o melhor presidente de todos os tempos, seguido de FHC com 15% e Getúlio com 4%. Antes que alguém me chame de alienado, faço sempre a critica a maquina voltada para poder em que se transformou o Partido dos trabalhadores, mas de maneira imparcial, e não tendenciosa como fazem muitos.
A observação desse processo de ódio aos movimentos sociais e grupos minoritários que é disseminada pelo país a fora, por uma mídia conservadora e uma elite reacionária, se faz necessário para mostrar que a comunicação no Brasil só será democrática se houver uma regulamentação econômica da mídia e o estabelecimento de regras justa na comunicação, para evitar o cruzamento de plataformas como TV, Impresso e WEB. Porque casso contrario esses monopólios desestabilizam e tiram os governos e condenam a execração publica qualquer líder político que atrapalhar seus planos de expansão de capital e de poder, pois
Sei que muitos não têm uma visão do todo e não consegue perceber uma elite reacionária e uma mídia conservadora que não aceita a inclusão de milhões de pessoas na pirâmide social e muito menos a descentralização das ações políticas e econômicas para os outros dois terços da nação, não apenas o eixo sul – sudeste, beneficiando assim o conjunto do país e não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais. Um exemplo dessa mudança é que São Paulo e a região sudeste diminuiu sua proporcionalidade no crescimento do país, mas não diminuíram seu crescimento, isso aconteceu porque as demais regiões e capitais passaram a contribuir efetivamente para o desenvolvimento do pais, a partir da descentralizações das ações de 2002 pra cá, talvez isso explica a tentativa clara de dividir o Brasil em duas cores, norte e nordeste de vermelho, sul e sudeste de azul, ficando o centro-oeste misto, disseminando o ódio e o preconceito contra essas pessoas.
E a maneira como cobrem os programas de descentralização de renda e inclusão social, taxando-os de eleitoreiros e defendendo políticas de longo prazo para as pessoas pobres, dizendo que é preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza, mas o problema é que nem o país cresce o necessário nem se distribuía a riqueza. Mas tentam desqualificar ações que últimos 12 anos inverteram essa lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social. Criando o Fome Zero e o Bolsa Família, que hoje é um exemplo de combate à pobreza em muito países, além de outros programas, como o PROUNE, PRONAF, SISU, ENEM entre tantos outros, mas que a mídia tenta resumir apenas ao Bolsa Família.
Com a concentração da comunicação na mão de poucos e dos grandes centros econômicos do país o Brasil real não é retratado na TV, as culturas regionais e locais vão sumindo, porque nos é imposto um processo de aculturação, que agride as famílias e induze principalmente aos jovens ao consumismo de mercadorias e valores que são profundamente prejudiciais a formação humana e cultural das pessoas. Nesse aspecto a regulamentação econômica das mídias fortaleceria a imprensa regional e os blogueiros ditos “sujos” como eu e tantos que cumprem o importante papel de traduzir essa nova realidade para a população. E isso possibilitaria a democratização de uma comunicação  voltada para aquela grande parcela do país que não aparece nas grandes redes de TV, que monopoliza e distorce a realidade das coisas, noticiando apenas seus interesses e moldando a mente de milhões de pessoas.
Mas nos últimos 12 anos ainda que de forma tímida, o governo vem utilizando a publicidade oficial como instrumento de divulgação em parceria com os veículos de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior para fortalecer a imprensa regional, a exemplo da democratização do critério de programação da publicidade oficial e que encontrou muita resistência, embora ela tenha sido muito importante para aumentar a eficiência da comunicação de governo com a sociedade. Medida essa que foi uma questão de justiça, para reconhecer a importância do interior no desenvolvimento do Brasil. Pois pensavam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas redes de rádio e TV. Mas segundo a ADI-Barasil (Associação dos Diários do Interior), hoje possui aproximadamente 380 diários que circulam 4 milhões de exemplares aproximados por dia , mostrando a pujança da imprensa regional e que isso só ocorre porque se implantou políticas que levaram progresso e inclusão social ao interior do país.
Para ilustrar a esse fundamentar esse artigo vamos analisar o caráter jornalístico da  grande imprensa na cobertura de alguns fatos, que mais parece a expressão de um desejo. Esses monopólios da comunicação nunca cobriram de forma séria a expansão do Programa Luz Pra Todos que levou qualidade de vida a localidades rurais e as periferias pobres, melhorando a vida daquelas pessoas e gerando empregos , mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de brasileiros, um desses jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros ainda vivem sem luz”. Está publicado numa edição da UOL. Então se pergunta; Onde estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz? Se ouvia um silencia ensurdecedor.
Quando chega o momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências bancárias locais. Mas na hora de informar à sociedade que em 12 anos o crédito agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que se lê num grande jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o crédito. É comum ainda, quando uma agência bancária do interior recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Programa Mais Alimentos, para aumenta a produtividade e aquece o comércio local, só é noticiada pela imprensa regional, porque ela é uma boa notícia para aquela comunidade não conhecida pelo grande capital. Mas a grande mídia distorce as boas noticias, a exemplo do programa recorde de 60 mil tratores e 50 mil veículos financiados e que já beneficiou milhões de pequenos produtores rurais do interior, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a dívida interna bruta”.
Diante da postura da grande imprensa que virou um partido de oposição, basta analisar a cobertura do programa minha casa minha vida, que contratou três milhões de unidades, e já entregou mais de dois terços, mas que só aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio cometido pelas empresas contratadas.
Na saúde, que é o gargalo de todos os entes federados, quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso é manchete nos jornais de todas as cidades daquela região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente, mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos foram abertos por todo o país nestes 12 anos. A maior cobertura de políticas públicas que os grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde e comandando uma reação a sua recriação. Quando uma cidade recebe profissionais do Mais Médico, você só saberá o que isso representa para os que estavam desatendidos pela imprensa regional, que entrevista os médicos e os apresentam à população. Porque quando 15 mil profissionais vão atender 50 milhões de pessoas no interior do país, a imprensa nacional só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.
E a cobertura sobre a expansão e a acessibilidade dos mais pobres no ensino superior? Quando um novo campus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo, acompanham o vestibular. Mas lendo os grandes jornais é difícil fica sabendo que nestes últimos governos foram criadas18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do país. É nos jornais do interior que se percebe a mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa, deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade. O número de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao ProUni, ao Reuni e ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica.
O Jornalista de gabinetes firma uma idéia fixa e tenta justificá-la a qual quer custo, ainda que inverídica e causa danos irreversíveis na vida de pessoas, como aconteceu com o senador Romário e o ex-presidente LULA acusados em matérias falsas, pela Revista Veja. Eles poderiam fazer suas pautas e viaja mais pelo interior do país, conhecer melhor a nossa realidade, estudar um pouco mais o país em suas diversidades economia, política, social e cultural, ai sim, fariam noticias que retratariam a realidade nacional, e não previsões pessimistas que mais parece um desejo pessoal, mas que não se confirmam. Minha postura é de defender a liberdade de imprensa e o direito de opinião, porque sabe sei, mesmo que quando erra, a imprensa livre é protagonista essencial de uma sociedade democrática. Mas isso não significa deixa de lutar pela democratização e regulamentação da mídia para o fortalecimento da democracia. Pois ela não existe sem que as pessoas participem diretamente da vida política .Aprimorar a democracia significa também garantir ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural.

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