A Globo levou 50 anos para pedir desculpa por apoia a ditadura de 64 e menos de 5 para apoiar e alavancar um novo em 2016.
Hoje no Brasil a grande
concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos, que se resume
basicamente em cinco famílias, tira dos brasileiros a possibilidade de formar
uma opinião critica consistente, pois quando não se omite, manipula noticias e
fatos de acordo com suas conveniências ou dos seus aliados. Basta pesquisar os
sites que fazem a medição das citações sobre partidos ou lideres políticos, que
veremos que movimentos sociais como o MST, MTST OU LGBT são tratados de forma
negativa e pejorativa, isso sem mencionar os 13 anos de governos do PT, que se
formos colocar na balança os erros e os acertos, com certeza seria uma decepção
para aqueles que tenta criminalizar o PT, não é por acaso que LULA é considerado
por 45% dos brasileiros como o melhor presidente de todos os tempos, seguido de
FHC com 15% e Getúlio com 4%. Antes que alguém me chame de alienado, faço sempre
a critica a maquina voltada para poder em que se transformou o Partido dos trabalhadores,
mas de maneira imparcial, e não tendenciosa como fazem muitos.
A observação desse
processo de ódio aos movimentos sociais e grupos minoritários que é disseminada
pelo país a fora, por uma mídia conservadora e uma elite reacionária, se faz
necessário para mostrar que a comunicação no Brasil só será democrática se
houver uma regulamentação econômica da mídia e o estabelecimento de regras
justa na comunicação, para evitar o cruzamento de plataformas como TV, Impresso
e WEB. Porque casso contrario esses monopólios desestabilizam e tiram os
governos e condenam a execração publica qualquer líder político que atrapalhar
seus planos de expansão de capital e de poder, pois
Sei que muitos não têm uma
visão do todo e não consegue perceber uma elite reacionária e uma mídia conservadora
que não aceita a inclusão de milhões de pessoas na pirâmide social e muito
menos a descentralização das ações políticas e econômicas para os outros dois
terços da nação, não apenas o eixo sul – sudeste, beneficiando
assim o conjunto do país e não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes
capitais. Um exemplo dessa mudança é que São Paulo e a região sudeste diminuiu
sua proporcionalidade no crescimento do país, mas não diminuíram seu
crescimento, isso aconteceu porque as demais regiões e capitais passaram a
contribuir efetivamente para o desenvolvimento do pais, a partir da descentralizações
das ações de 2002 pra cá, talvez isso explica a tentativa clara de dividir o
Brasil em duas cores, norte e nordeste de vermelho, sul e sudeste de azul,
ficando o centro-oeste misto, disseminando o ódio e o preconceito contra essas
pessoas.
E a maneira
como cobrem os programas de descentralização de renda e inclusão social, taxando-os
de eleitoreiros e defendendo políticas de longo prazo para as pessoas pobres,
dizendo que é preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza,
mas o problema é que nem o país cresce o necessário nem se distribuía a
riqueza. Mas tentam desqualificar ações que últimos 12 anos inverteram essa
lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social.
Criando o Fome Zero e o Bolsa
Família, que hoje é um exemplo de combate à pobreza em muito países, além de
outros programas, como o PROUNE, PRONAF, SISU, ENEM entre tantos outros, mas
que a mídia tenta resumir apenas ao Bolsa Família.
Com a
concentração da comunicação na mão de poucos e dos grandes centros econômicos do
país o Brasil real não é retratado na TV, as culturas regionais e locais vão
sumindo, porque nos é imposto um processo de aculturação, que agride as famílias
e induze principalmente aos jovens ao consumismo de mercadorias e valores que
são profundamente prejudiciais a formação humana e cultural das pessoas. Nesse aspecto
a regulamentação econômica das mídias fortaleceria a imprensa regional e os
blogueiros ditos “sujos” como eu e tantos que cumprem o importante papel de
traduzir essa nova realidade para a população. E isso possibilitaria a democratização
de uma comunicação voltada para aquela
grande parcela do país que não aparece nas grandes redes de TV, que monopoliza
e distorce a realidade das coisas, noticiando apenas seus interesses e moldando
a mente de milhões de pessoas.
Mas nos
últimos 12 anos ainda que de forma tímida, o governo vem utilizando a
publicidade oficial como instrumento de divulgação em parceria com os veículos
de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior para
fortalecer a imprensa regional, a exemplo da democratização do critério de programação
da publicidade oficial e que encontrou muita resistência, embora ela tenha sido
muito importante para aumentar a eficiência da comunicação de governo com a
sociedade. Medida essa que foi uma questão de justiça, para reconhecer a
importância do interior no desenvolvimento do Brasil. Pois pensavam que para
falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas
redes de rádio e TV. Mas segundo a ADI-Barasil (Associação dos Diários do
Interior), hoje possui aproximadamente 380 diários que circulam 4 milhões de
exemplares aproximados por
dia
,
mostrando a pujança da imprensa regional e que isso só ocorre porque se
implantou políticas que levaram progresso e inclusão social ao interior do
país.
Para ilustrar
a esse fundamentar esse artigo vamos analisar o caráter jornalístico da grande imprensa na cobertura de alguns fatos,
que mais parece a expressão de um desejo. Esses monopólios da comunicação nunca
cobriram de forma séria a expansão do Programa Luz Pra Todos que levou
qualidade de vida a localidades rurais e as periferias pobres, melhorando a
vida daquelas pessoas e gerando empregos
,
mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de
brasileiros, um desses jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros
ainda vivem sem luz”. Está publicado numa edição da UOL. Então se pergunta; Onde
estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz? Se ouvia
um silencia ensurdecedor.
Quando chega o
momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre
as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências
bancárias locais. Mas na hora de informar à sociedade que em 12 anos o crédito
agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que se lê num grande
jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o
crédito. É comum ainda, quando uma agência bancária do interior recebe uma
linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Programa Mais
Alimentos, para aumenta a produtividade e aquece o comércio local, só é
noticiada pela imprensa regional, porque ela é uma boa notícia para aquela
comunidade não conhecida pelo grande capital. Mas a grande mídia distorce as
boas noticias, a exemplo do programa recorde de 60 mil tratores e 50 mil
veículos financiados e que já beneficiou milhões de pequenos produtores rurais
do interior, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a
dívida interna bruta”.
Diante da
postura da grande imprensa que virou um partido de oposição, basta analisar a
cobertura do programa minha casa minha vida, que contratou três milhões de
unidades, e já entregou mais de dois terços, mas que só aparece na TV e nos
grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de
desvio cometido pelas empresas contratadas.
Na saúde, que
é o gargalo de todos os entes federados, quando o governo federal inaugura um
hospital regional, isso é manchete nos jornais de todas as cidades daquela
região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente, mas
lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil
ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos foram abertos por
todo o país nestes 12 anos. A maior cobertura de políticas públicas que os
grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que
tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde e comandando uma reação a sua
recriação. Quando uma cidade recebe profissionais do Mais Médico, você só
saberá o que isso representa para os que estavam desatendidos pela imprensa
regional, que entrevista os médicos e os apresentam à população. Porque quando
15 mil profissionais vão atender 50 milhões de pessoas no interior do país, a
imprensa nacional só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões
políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.
E a cobertura
sobre a expansão e a acessibilidade dos mais pobres no ensino superior? Quando
um novo campus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão
matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo,
acompanham o vestibular. Mas lendo os grandes jornais é difícil fica sabendo
que nestes últimos governos foram criadas18 novas universidades e abertos 146
novos campi pelo interior do país. É nos jornais do interior que se percebe a
mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa,
deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade. O número
de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao ProUni, ao Reuni e
ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer
um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica.
O Jornalista
de gabinetes firma uma idéia fixa e tenta justificá-la a qual quer custo, ainda
que inverídica e causa danos irreversíveis na vida de pessoas, como aconteceu
com o senador Romário e o ex-presidente LULA acusados em matérias falsas, pela
Revista Veja. Eles poderiam fazer suas pautas e viaja mais pelo interior do
país, conhecer melhor a nossa realidade, estudar um pouco mais o país em suas diversidades
economia, política, social e cultural, ai sim, fariam noticias que retratariam
a realidade nacional, e não previsões pessimistas que mais parece um desejo pessoal,
mas que não se confirmam. Minha postura é de defender a liberdade de imprensa e
o direito de opinião, porque sabe sei, mesmo que quando erra, a imprensa livre
é protagonista essencial de uma sociedade democrática. Mas isso não significa
deixa de lutar pela democratização e regulamentação da mídia para o
fortalecimento da democracia. Pois ela não existe sem que as pessoas participem
diretamente da vida política .Aprimorar a democracia significa também garantir
ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias,
numa sociedade plural.