Todos
sabem que sempre escrevemos temas e assuntos que visa promover o
pensamento progressista de grupos que tem suas origem num pensamento de
esquerda, portanto,
nosso blog irá reservará esse espaço durante toda semana para uma analise
do EVANGELII GAUDIUM DO PAPA FRANCISCO, em sua primeira
Carta de Exortação Papal. Considerando que o Papa Francisco pertence a
Ordem dos Franciscanos que tem desapega aos bens materiais e sendo ele
da Argentina, um país da america Latina, pode-se pensnasr numa nova
visão da cupla de Roma em relação a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que durante
muito tempo lutou por causas sociais dentre da Igreja Católica. Agora o
mais importante lider da igreja, tece uma dura
critica ao sistema capitalista e neoliberal, que exclui e que mata o ser
humano
de maneira lenta e perversa. Como sempre defendemos o modelo de governo
implantado no Brasil pelo Ex-Presidente LULA e dando sequencia com a
Presidente
DILMA, ambos do Partido dos Trabalhadores, achamos interessante realizar
um
paralelo entre a reflexão papal a partir de um Artigo da Carta Capital
sobre
essa obra do Vaticano e as politicas defendidas pelos partidos de
esquerdas e
as instituições progressistas.
Essa
analise se faz mais importante em função da situação especifica que o Brasil
vive, em função do calendário eleitoral, momento em que esse projeto sofre
forte pressão dos grupos econômicos, a mídia e partidos conservadores de
direita, tentando desqualificar as politicas do PT, claramente em acordo com a
linha defendida na obra do Papa Francisco. Esses grupos defendem o aumento dos
juros, o aumento do desemprego, a redução da inflação para aumentar o
superávit, a redução da expansão do crédito, o lucro excessivo, a extinção de
programas como a bolsa família e as cotas raciais, além das diversas ações de
distribuição de renda, sempre visto pelos que defende o neoliberalismo com
gastos que pressiona o mercado perverso e nefasto, aonde as pessoas nem são
mais tratadas nem como material descartável, mas como resíduo humano.
Não sei se vocês sabem, mas muito antes da Revolução Russa já existia,
no século 19, um socialismo cristão, inclusive nos Estados Unidos, embora
rejeitado pela igreja católica – em 1931, o papa Pio XI chegou a publicar que
“ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e um socialista verdadeiro”. A
admoestação papal não foi suficiente, no entanto, para impedir o surgimento da
Teologia da Libertação e de padres e bispos abertamente simpáticos ao
socialismo, sobretudo na América Latina. Talvez a origem de Francisco explique
a materialização de suas convicções, pois ele é vertente da Congregação dos Jesuítas,
nascido na Argentina, um país da América Latina, a Argentina.
Existem muitos cristãos que vêem Jesus como socialista – Hugo Chávez,
por exemplo, que costumava dizer: “Jesus Cristo foi o primeiro socialista da
História: dividiu o pão e o vinho. E Judas foi o primeiro capitalista: vendeu
Jesus por trinta moedas”. No Novo Testamento, o discurso de Cristo sempre em
favor dos pobres e radicalmente contra os ricos colabora para esta percepção.
O artigo da Carta Capital chama a atenção, pois, o papa Francisco
publicou sua primeira exortação apostólica, Evangelii Gaudium, aonde o colunistaxxxxxxxxxx
considera o que carismático Francisco faz severas críticas ao capitalismo, ao
consumismo e à cultura do dinheiro, segundo ele não pela primeira vez. Em
setembro, o argentino teria pronunciado um discurso anti-capitalista na ilha da
Sardenha, na Itália. “Neste sistema sem ética, no centro, há um ídolo, e o
mundo tornou-se idólatra do dinheiro”, disse então.
No texto divulgado agora, Francisco aprofunda este sentimento contra a
idolatria do dinheiro. E cita São João Crisóstomo (o “sábio da antiguidade” que
menciona), perseguido e desterrado pelo clero e pelo império romano no século
VI por seu combate à ambição, à avareza e à corrupção moral. Grande orador,
Crisóstomo atacava continuamente os ricos, e o trecho citado pelo papa é claro
ao se referir à exploração dos pobres por eles.
Os alvos de Francisco são não só os ricos como também os apóstolos do
livre mercado: “Alguns defendem (…) que todo o crescimento econômico,
favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e
inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos,
exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder
econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema econômico reinante.
Entretanto, os excluídos continuam a esperar”.
Parece até Pepe Mujica falando… Será que o papa Francisco, ao contrário
do antecessor Pio XI, aprova o socialismo cristão? Nos Estados Unidos, a
direita está espumando pela boca e apontando “marxismo puro” nas palavras do
papa
Acompanham nas próximas publicações desta semana os trechos onde
Francisco critica a desigualdade social que gera a violência, a economia da
exclusão (“uma economia que mata”), sua analise sobre os desafios do mundo
atual e julguem vocês mesmos a nossa tese.
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