Pode-se
afirmar que o Partido dos Trabalhadores (PT) é um dos partidos que tem uma
clara definição ideológica partidária e um projeto de governo consistente para
o país, isso porque é um partido de massa, que consegue manter o dialogo com a
população, elemento fundamental para estar em constante renovação não só de
seus lideres, mas também da oxigenação de seus ideais, isso ficou evidente o
troca - troca de legenda, quando o partido só perdeu um parlamentar no
Congresso Nacional. Por isso explica
porque o PT foi o partido que mais sobressaiu no processo eleitoral em 2012,
pois juntamente com o PSB foi o partido que mais cresceu seu capital eleitoral
nas eleições municipais, bem como, em números de prefeitos, com uma diferença
fundamental, o PSB teve seu crescimento atrelado ao personalismo de lideres
carismático, já o PT foi além do carisma de seus principais lideres , fez uma
leitura atualizada do Brasil e incrementou seu projeto.
É natural em
qualquer partido político a defesa de seu capital político-eleitoral, sobretudo
as declarações do ex-presidente LULA, pois nesse momento em que todas as
artilharias da oposição e da mídia conservadora e reacionária estão voltadas
contra os movimentos e partidos de esquerda, em especial ao Partido dos
Trabalhadores, que sua militância e seus lideres partam para a ofensiva do
debate político, pois foi assim que o PT se firmou no cenário nacional, a
partir de uma luta intensa e árdua ao longo dos anos. Mas quem se propuser a uma
analise da dinâmica interna do partido vai perceber um processo interessante de
oxigenação de seus quadros e de releitura das demandas do país para incrementar
suas políticas, para atender prioritariamente as demandas sociais no que se
refere à produção e distribuição de renda. Nesse processo cabe papel de
destaque ao Ex-Presidente LULA que deu inicio a esse movimento inicio em 2010
quando laçou Dilma para presidente, dando continuidade com Haddad eleito
prefeito de São Paulo em 2012 e, que culminará em 2014 com a apresentação de vários quadros
novos, que possivelmente terá o Ministro da Saúde Alexandre Padilha como
candidato ao governo do Estado de São Paulo.
No que diz
respeito ao Programa de Governo o Partido dos Trabalhadores vem fazendo uma auto
avaliação na qual considera que a primeira etapa relativa à inclusão social já
foi em parte efetivada, tendo a necessidade de avançar em novos temas e novas
demandas para atender essa parcela da população que sai da linha de pobreza e
teve sua renda elevada. Pois esta emergindo desse processo uma nova classe
média, com exigências mais intensas e qualitativas as quais o partido e o
governo estão atentos, tanto que lançou um balão de ensaio de dialogo com
proposta para essa nova parcela da sociedade, algo que a oposição vem tentando
sem sucesso.
Entre algumas
dessas ações em cursos podemos citar a redução de juros nas linhas de créditos
das autarquias estatais, a exemplo da Caixa Econômica Federal e o Banco do
Brasil, que forçou o setor privado a se adequar para não perder participação no
mercado, à redução nos impostos das linhas brancas (geladeiras, fogões,
micro-ondas, frízer, maquina de lavar roupas, entre outros), redução da taxa de
energia, controle da telefonia celular, cartão do Programa Minha Casa Minha
Vida, para aquisição de moveis e eletros, o Programa Mais Médico que vai muito
além da contratação de médicos estrangeiros, temas que estão ligados ao
interesse dessa nova classe media e que visa atender a nova realidade do país.
Essa nova
fase do Projeto Nacional do PT inclui outra prioridade ainda mais complexas,
que é a questão da infraestrutura, complexidade essa que advêm de vários
fatores. O primeiro é a exigência dessa nova classe média, fruto das boas ações
do governo que ascendeu para novos patamares de bem estar, mais de 35 milhões
de pessoas Brasil a fora; um segundo ponto pode se afirmar que é a falta de
investimentos históricos nesse setor, que quando aconteciam não tinha um
caráter social e sim, obra imponentes de grande visibilidade eleitoreiras. Mas
o governo tem realizado ações eficientes nessa área, com as parcerias com o
setor privado, a partir de um modelo de concessão, que a oposição e a mídia insistem
em dizer que é privatização, é como se disséssemos que alugar um imóvel é a
mesma coisa de compra-lo, mas sem passa a escritura.
Com Base nesse
modelo a Presidenta Dilma tem traçado um planejamento estratégico,
principalmente em função da realização de dois eventos grandiosos em nosso país
que são a Capa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. A iniciar pelas
concessões de Portos, Aeroportos e Rodovia, o leilão no modelo de partilha de
petróleo dos campos de libra, esse
planejamento ataca de maneira estratégica os problemas do setor energéticos, de
telefonia, internet banda larga 4G. Sem
mencionar que a iluminação do campo com o Programa Luz Para Todos, Programa
Habitacional Minha casa Minha Vida, além da infraestrutura da rede educacional
já é uma realidade no país, iniciando pela base com construções de milhares de
creches e a aprovação do Plano Nacional da Educação que ampliará para 10% do
PIB para a educação, além dos 75% do fundo social do Pré-sal.
A saúde, mesmo tendo o SUS um dos
programas de atendimento mais universal do planeta, ainda é uma das áreas mais sensível
do governo, mais que vem tendo avanços importantes com a implantação do Programa
Mais Médico, que vai muito mais além da destinação de profissionais para as áreas
mais carentes, disciplina a formação, a qualificação e a carreira dos profissional da saúde, além de receber 25% dos
recursos do fundo social do Pré-sal. Vale ressaltar que o Ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso governou oito anos com os recursos arreceados através
da CPMF destinados a saúde, no valor aproximados de 45 bilhões por ano e nada
fez para melhorar essa área. No entanto, quando o Ex-presidente LULA assumiu, a
mídia, a oposição e setores conservadores indicou uma campanha para extinguir essa
fonte de recursos, sob alegação que teria impacto direto no preço dos produtos,
sobretudo, nos alimentos. Após sua extinção verificou-se que não houve qualquer
redução de preço, ficando evidente que o motivo principal era dificultar a vida
do Governo do Presidente LULA naquele momento, além, do fato desse dispositivo
possibilitar o rastreamento de todas as movimentações financeiras no país, o
que dificultaria a remessa ilegal de valores para fora do Brasil, o afetando
diretamente que mais lucrava com o capital especulativo. Agora fica pergunta; o
que o ex-presidente LULA não teria feito em termos de avanço no SUS com esse
volume de recursos que o ex-presidente Fernando Henrique não soube aproveitar.
Portanto, o
Programa do Partido dos trabalhadores (PT), como diria o eterno Raul Seixas, é
uma metamorfose social que procurar atender a demanda dos grupos das minorias, priorizando
de forma convicta a grande parcela da sociedade brasileira dos menos favorecidos
ao longo de governos passados, por isso mesmo, estar conseguindo manter e
ampliar um importante canal de comunicação com uma população cada vez mais
exigente, ao contrário dos vários partidos, especialmente os de oposição que estão
fadados ao fracasso ou mesmo a extinção, ou a aglutinação com outras legendas
por estagnarem no tempo. Mesmo com as grandes movimentações popular de junho,
quando a direita tentou se apoderar das manifestações, esses grupos que tem
suas origens na esquerda, perceberam que as respostas só viriam dos partidos
progressistas que tem suas origens nas mesmas raízes que as suas. Pois os
grupos e partidos de direitas, ainda não conseguiriam apresentar ao país um
projeto alternativo ao do PT, apenas fazem criticas e terrorismo político para
tentar desqualificar o avanços conquistados, no mias, propõe algum acréscimo as
políticas que estão sendo executadas, como no caso do presidenciável Eduardo
Campos, que tenta herdar a herança de LULISTA, quando ataca Dilma e elogia LULA.
Ora convenhamos se é para herdar e continuar que seja alguém do partido e que
já vem realizando.
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