4.30.2014

HOJE EM CONCEIÇÃO, UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO CONTRA AS DROGAS.





Hoje, o município de Conceição do Tocantins realizou uma grande mobilização contra as DROGAS, em para alertar sobre o processo brutal que vem envolvendo nossas crianças e adolescentes cada vez mais cedo na iniciação das chamadas drogas licitas (álcool e cigarro), além do consumo gigantesco e prematuro de nossos jovens e adultos das dragas ilícitas, como a maconha, cocaína, merla, heroína e etc., mas, sobretudo o crack, uma droga barata e com um alto poder destrutivo, em função de ser barato e com uma capacidade de viciar o usuário já na terceira vez que experimenta.
A comunidade já se mostrava preocupada ainda durante a ultima eleição municipal para prefeito, pois na ocasião esse blog realizou uma enquete, na qual foi sugeriu quatro eixos temáticos a serem escolhido por ordem de prioridades para serem enfrentados nos próximos quatro anos do prefeito que assumisse, sendo que, o "consumo de drogas na adolescência e a prostituição infantil" foi escolhido  em primeiro lugar com 72% dos internautas que votaram. Os outros 28% foram distribuídos na seguinte ordem; em segundo limpeza urbana e saúde pública com 15%, em terceiro com 7%, ficou a infraestrutura rural e a seca no campo" e em quarto lugar o tema "transporte escolar e a Educação do campo” com 6%.
Membros da Fazenda Esperança / Lajeado
Essa preocupação é justificada em estudos pelos órgãos das Nações Unidas para essa área, pois, mostram que 70% das famílias estão sendo afetadas direta ou indiretamente pelas drogas, que estão na origem da escalada da violência em todo parte do mundo. No Brasil não é diferente e se fizermos um levantamento no município de Conceição do Tocantins, iremos chegar a conclusão semelhante, pois a pratica que se tornou um habito corriqueiro e chega a afetar o bem estar das pessoas que procuram por diversão, uma vez, que os jovens dependentes perderam o constrangimento de consumirem em local público, mesmo com grande aglomeração de pessoas. Nestes casos que fica constrangidas e assustadas são as pessoas comuns, que muitas vezes tem o desejo de participar com denuncias, mas a sensação de inseguranças com a certeza da liberação do usuário num tempo recorde inibe qualquer iniciativa nesse sentido.
Esta é uma preocupação que tem que ser de toda sociedade conceicionense, pais, escolas, igrejas, mas, sobretudo das autoridades constituídas, com ações que envolva as instituições dos vários segmentos da comunidade, sendo órgãos governamentais, ONG's, Associações sem fins lucrativos e segmentos civis. Mas esse trabalho tem que ser coletivo e articulado em todas as áreas, pois de nada adiantara se as instituições como escolas, CRAS, Secretaria de Assistência Social entre outras que promovem o trabalho de conscientização, através de palestras educativas e informação; se as igrejas que reforça esse trabalho e completar com um trabalho espiritual de terapia ocupacional, se não tivermos um trabalho de repressão ao trafico que é muito forte em nossa cidade.
Digo ser difícil em função da cultura da comunidade de participar de eventos dessa natureza, embora a droga seja um problema social e não de um determinado segmento, sem mencionar o fato de quem mais precisa faz deboche dos eventos, como assistir hoje e comentei com pessoas ao meu lado. Tudo isso, se agrava com o poder de sedução que as drogas exercem sobre as pessoas, a curiosidade é um aliado de quem trafica, ela se mostra forte em quem deveria ter consciência do problema, agora imagina nos adolescentes e jovens que estão em processo de formação, com todo ímpeto de rebeldia da idade, de aceitação pelo outro, ou por um grupo que se mostra mais “descolado”.
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Abaixo uma analise que fiz sobre o relatório da ONU para o tema
O relatório mostra que mercado de ópio, cocaína e maconha está em declínio, enquanto o de drogas sintéticas tem crescido consideravelmente, especialmente nos países em desenvolvimento, mas o problema das drogas não escapa a nenhuma nação do mundo e gera violência e corrupção. Esta é a conclusão do relatório de  2013, lançado pelo UNODC – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes.

De acordo com o órgão, enquanto a demanda por drogas persistir, os países menos desenvolvidos serão o alvo dos traficantes, pois o mercado de cocaína, que movimenta U$50 bilhões por ano, é o principal responsável pelo aumento da violência em países da América Central e do Oeste da África.
Os casos são ainda mais graves quando se trata do consumo de opiáceos (ópio, morfina e heroína) – que são bem menos apreendidos do que a cocaína. O Irã e o Paquistão, os dois países mais afetados pelo tráfico são também os que mais consomem a substância.
No entanto, uma das preocupações das Nações Unidas em relação ao assunto é o fato de que o controle sobre o tráfico de drogas tem gerado um mercado ilícito com proporções macroeconômicas consideráveis que também fazem uso de violência e corrupção. Por outro lado, o relatório é contra a legalização das drogas tratadas como o que seria um “erro histórico”, já que o consumo representa riscos à saúde humana e poderia se transformar em uma epidemia. No entanto, alguns país a exemplo do Uruguai, ver na legalização a possibilidade de controlar o trafico diminuído a violência e tendo um maior conhecimento do perfil dos usuários, o que facilitaria o tratamento a saúde e ao vicio.O prefácio do documento também é claro ao dizer que os governos e a sociedade não devem fazer uma escolha entre a saúde pública e a segurança pública, pois os dois aspectos são fundamentais. A saída estaria em ter medidas mais fortes em relação à criminalidade e destinar mais recursos para a prevenção e o tratamento ao uso de drogas – que comprovadamente funciona.

São propostas quatro frentes de atuação para o problema das drogas:
Ø   O uso de drogas deveria ser considerado uma doença, não como um crime, já que os usuários necessitam de ajuda médica e a medida ajudaria a reduzir consideravelmente a demanda;
Ø  É preciso por um fim à falta de controle nas cidades. Ações públicas que melhore a habitação, os empregos, a educação, os serviços públicos e o lazer podem tornar as comunidades menos vulneráveis às drogas e ao crime;
Ø  Os governos deveriam fazer acordos internacionais contra o crime organizado e a corrupção e usar os instrumentos que já existem nesse sentido;
Ø Aumentar a eficiência de aplicação da lei e focar no pequeno número de casos em que há grande volume de drogas envolvido, ou crimes violentos.

  
Algumas sugestões para o município.
ü  Formação da guarda municipal na área da segurança pública. Apesar de sua função ser de proteção ao patrimônio público, sua presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de indivíduos uniformizados, aumentando a sensação de segurança do cidadão que passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional, além de dar suporte ao Conselho Tutelar.
ü  Estabelecer multas para estabelecimentos que vender bebidas alcoólicas e cigarros para menor de idades, bem como, a presença de crianças em estabelecimentos vedados por lei;
ü  Criação de um fundo, para depositar os valores provenientes das multas de infração cometidos por estabelecimentos comerciais, com a finalidade de financiar ações voltadas para o combate às drogas;
ü  Implantação do poder judiciário com a vinda de delegado de Policia e agentes, além, da implantação da Comarca, ainda que seja apena com a presença da Defensora Pública e Promotora de Justiça, com vinda do Juiz mensalmente;
ü  Restauração e dinamização dos espaços de lazer a exemplo do balneário, entre outras ações.


Pois este ano, o UNODC - UNODC – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, quer incentivar os governos a coletar e fornecer mais informações relacionadas ao tema das drogas para que seja cada vez mais fácil identificar as tendências e aprimorar o controle. Também está em curso uma campanha mundial para aumentar a preocupação sobre o desafio que as drogas ilícitas representam para a sociedade como um todo e sensibilizar as pessoas a agirem contra o abuso ao uso de drogas e ao tráfico.

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