Hoje, o município de Conceição do
Tocantins realizou uma grande mobilização contra as DROGAS, em para alertar sobre
o processo brutal que vem envolvendo nossas crianças e adolescentes cada vez
mais cedo na iniciação das chamadas drogas licitas (álcool e cigarro), além do
consumo gigantesco e prematuro de nossos jovens e adultos das dragas ilícitas,
como a maconha, cocaína, merla, heroína e etc., mas, sobretudo o crack, uma
droga barata e com um alto poder destrutivo, em função de ser barato e com uma
capacidade de viciar o usuário já na terceira vez que experimenta.
A comunidade já se mostrava preocupada
ainda durante a ultima eleição municipal para prefeito, pois na ocasião esse
blog realizou uma enquete, na qual foi sugeriu quatro eixos temáticos a serem
escolhido por ordem de prioridades para serem enfrentados nos próximos quatro
anos do prefeito que assumisse, sendo que, o "consumo de drogas
na adolescência e a prostituição infantil" foi escolhido
em primeiro lugar com 72% dos internautas que votaram. Os outros 28% foram distribuídos
na seguinte ordem; em segundo limpeza urbana e saúde pública com 15%, em
terceiro com 7%, ficou a infraestrutura rural e a seca no campo" e em
quarto lugar o tema "transporte escolar e a Educação do campo” com 6%.
Membros da Fazenda Esperança / Lajeado |
Essa preocupação
é justificada em estudos pelos órgãos das Nações
Unidas para essa área, pois, mostram que 70%
das famílias estão sendo afetadas direta ou indiretamente
pelas drogas, que estão na origem da escalada da violência em todo parte
do mundo. No Brasil não é diferente e se fizermos um levantamento
no município de Conceição do Tocantins, iremos chegar a conclusão
semelhante, pois a pratica que se tornou um habito corriqueiro e chega a afetar
o bem estar das pessoas que procuram por diversão, uma vez, que os jovens
dependentes perderam o constrangimento de consumirem em local público,
mesmo com grande aglomeração de pessoas. Nestes casos que
fica constrangidas e assustadas são as pessoas comuns, que muitas
vezes tem o desejo de participar com denuncias, mas a sensação de inseguranças
com a certeza da liberação do usuário num tempo recorde inibe qualquer
iniciativa nesse sentido.
Esta é uma preocupação que tem que ser
de toda sociedade conceicionense, pais, escolas, igrejas, mas, sobretudo das
autoridades constituídas, com ações que envolva as instituições dos vários segmentos
da comunidade, sendo órgãos governamentais, ONG's, Associações
sem fins lucrativos e segmentos civis. Mas esse trabalho tem que ser coletivo e
articulado em todas as áreas, pois de nada adiantara se as instituições como
escolas, CRAS, Secretaria de Assistência Social entre outras que promovem o
trabalho de conscientização, através de palestras educativas e informação; se as
igrejas que reforça esse trabalho e completar com um trabalho espiritual de
terapia ocupacional, se não tivermos um trabalho de repressão ao trafico que é
muito forte em nossa cidade.
Digo ser difícil em função da cultura
da comunidade de participar de eventos dessa natureza, embora a droga seja um
problema social e não de um determinado segmento, sem mencionar o fato de quem
mais precisa faz deboche dos eventos, como assistir hoje e comentei com pessoas
ao meu lado. Tudo isso, se agrava com o poder de sedução que as drogas exercem
sobre as pessoas, a curiosidade é um aliado de quem trafica, ela se mostra
forte em quem deveria ter consciência do problema, agora imagina nos adolescentes
e jovens que estão em processo de formação, com todo ímpeto de rebeldia da
idade, de aceitação pelo outro, ou por um grupo que se mostra mais “descolado”.
.
Abaixo
uma analise que fiz sobre o relatório da ONU para o tema
O relatório mostra que
mercado de ópio, cocaína e maconha está em declínio, enquanto o de drogas
sintéticas tem crescido consideravelmente, especialmente nos países em
desenvolvimento, mas o problema das drogas não escapa a nenhuma nação do mundo e gera
violência e corrupção. Esta é a conclusão do relatório de 2013, lançado pelo UNODC – Escritório das Nações Unidas
sobre Drogas e Crimes.
De acordo com o órgão, enquanto a demanda por drogas persistir, os países menos desenvolvidos serão o alvo dos traficantes, pois o mercado de cocaína, que movimenta U$50 bilhões por ano, é o principal responsável pelo aumento da violência em países da América Central e do Oeste da África.
Os casos são ainda mais graves quando se trata do consumo de opiáceos (ópio, morfina e heroína) – que são bem menos apreendidos do que a cocaína. O Irã e o Paquistão, os dois países mais afetados pelo tráfico são também os que mais consomem a substância.
No entanto, uma das
preocupações das Nações Unidas em relação ao assunto é o fato de que o controle
sobre o tráfico de drogas tem gerado um mercado ilícito com proporções
macroeconômicas consideráveis que também fazem uso de violência e corrupção.
Por outro lado, o relatório é contra a legalização das drogas tratadas como o
que seria um “erro histórico”, já que o consumo representa riscos à saúde
humana e poderia se transformar em uma epidemia. No entanto, alguns país a
exemplo do Uruguai, ver na legalização a possibilidade de controlar o trafico diminuído
a violência e tendo um maior conhecimento do perfil dos usuários, o que
facilitaria o tratamento a saúde e ao vicio.O prefácio do documento também é
claro ao dizer que os governos e a sociedade não devem fazer uma escolha entre
a saúde pública e a segurança pública, pois os dois aspectos são fundamentais.
A saída estaria em ter medidas mais fortes em relação à criminalidade e
destinar mais recursos para a prevenção e o tratamento ao uso de drogas – que
comprovadamente funciona.
São propostas quatro frentes de atuação para o problema das drogas:
São propostas quatro frentes de atuação para o problema das drogas:
Ø O uso de drogas deveria ser considerado uma
doença, não como um crime, já que os usuários necessitam de ajuda médica e a
medida ajudaria a reduzir consideravelmente a demanda;
Ø É preciso por um fim à
falta de controle nas cidades. Ações públicas que melhore a habitação, os
empregos, a educação, os serviços públicos e o lazer podem tornar as
comunidades menos vulneráveis às drogas e ao crime;
Ø Os governos deveriam
fazer acordos internacionais contra o crime organizado e a corrupção e usar os
instrumentos que já existem nesse sentido;
Ø Aumentar a eficiência de
aplicação da lei e focar no pequeno número de casos em que há grande volume de
drogas envolvido, ou crimes violentos.
Algumas sugestões para o município.
ü
Formação da guarda municipal na área da segurança
pública. Apesar de sua função ser de proteção ao patrimônio público, sua
presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de
indivíduos uniformizados, aumentando a sensação de segurança do cidadão que
passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional,
além de dar suporte ao Conselho Tutelar.
ü
Estabelecer multas para estabelecimentos que vender
bebidas alcoólicas e cigarros para menor de idades, bem como, a presença de
crianças em estabelecimentos vedados por lei;
ü
Criação de um fundo, para depositar os valores
provenientes das multas de infração cometidos por estabelecimentos comerciais,
com a finalidade de financiar ações voltadas para o combate às drogas;
ü
Implantação do poder judiciário com a vinda de delegado
de Policia e agentes, além, da implantação da Comarca, ainda que seja apena com
a presença da Defensora Pública e Promotora de Justiça, com vinda do Juiz
mensalmente;
ü
Restauração e dinamização dos espaços de lazer a
exemplo do balneário, entre outras ações.
Pois este ano, o UNODC -
UNODC – Escritório das Nações
Unidas sobre Drogas e Crimes, quer
incentivar os governos a coletar e fornecer mais informações relacionadas ao
tema das drogas para que seja cada vez mais fácil identificar as tendências e
aprimorar o controle. Também está em curso uma campanha mundial para aumentar a
preocupação sobre o desafio que as drogas ilícitas representam para a sociedade
como um todo e sensibilizar as pessoas a agirem contra o abuso ao uso de drogas
e ao tráfico.
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