10.01.2013

Professores não receberam ferias: falta de gestão ou compromisso politico



Até hoje 01 de outubro, vários professores não receberam as férias coletivas que deveriam ser pagas em julho, conforme estabelece a legislação por ser essa a categoria que não tem opção de férias em outro mês. Quando procurei a Secretaria de Administração responsável pela formulação da folha de pagamento, teve a resposta na justificativa de que era em função da admissão que datava de setembro, portanto, só podendo receber em outubro isso se refere ao ultimo concurso feito na área em 2007. Procurei mostrar ao Secretário da Pasta, Ariolando Barbosa, que era uma interpretação equivocada da legislação, mas de nada adiantou, pois a convicção com base em achismo, vai continuar impedindo alguns servidores do magistério de ter acesso a um beneficio contemplado em lei trabalhista, enquanto esses não entenderem que para nossa categoria nada foi dado até aqui, mas conquistado com muita luta, o que requer o enfrentamento a partir de debates e ações democráticas e legais.

Mendigar em pleno século XXI por um direito que é inerente a nossa função é um absurdo. Então fiquei pensando se esse episódio que aconteceu é realmente falta de conhecimento, ou má vontade politica, ou os dois juntos. Se for a primeira situação, penso que temos que ter mais humildade de aceitar que nosso conhecimento é limitado, mas que sempre vamos ter mecanismo para ampliá-lo. Agora se for o ultimo é massacra uma categoria que não conta com plano de carreira exigido por lei, aonde um professor de nível superior ganha o mesmo valor de que esta na sala de aula sem nenhuma formação e cem (100) reais a mais que um gari, sem querer desmerecê-los, pois eles não ganham muito nós é que ganhamos quase nada.

Então resolvi fazer uma pesquisa que entreguei a atual gestão a mais de mês e estou compartilhando aqui com os caros leitores e confirmei que ao contrário dos demais trabalhadores, as férias dos professores são sempre coletivas, ou seja: todos os professores de uma escola saem de férias ao mesmo tempo. Essa exigência está prevista na CLT nos Art. 139 a 141 e mais detalhada nas Convenções Coletivas de Trabalho que regulamenta os artigos na concessão de ferias dos professores de educação básica e ensino superior de alguns estados. Uma exceção das férias coletivas é quando a professora está em licença maternidade. Nesse caso, as férias serão gozadas ao término da licença. Segundo a legislação as férias coletivas devem ser gozadas no mês de julho e qualquer modificação no período de férias nesse período depende de aprovação prévia de órgãos colegiados, com participação de professores, e deve constar do calendário escolar (ou seja, a definição precisa ser aprovada até o início do ano letivo).  

As férias coletivas têm duração de trinta dias corridos, mas a CLT permite a sua divisão em dois períodos, nenhum deles inferior a dez dias (art. 139). A divisão das férias depende de aprovação prévia por órgão colegiado e precisa estar prevista no calendário escolar. Porém, se houver divisão, nenhum dos dois períodos pode coincidir com o recesso escolar em dezembro. É importante frisar que as férias de professor é no mês de julho, elas podem começarem um pouco antes, no final de junho, ou um pouco depois (e avançam em agosto). O importante é garantir que o mês de julho, ou a maior parte dele, seja consagrado às férias coletivas, a CLT ainda proíbe o início das férias aos sábados, exceto se a escola funciona normalmente (com aula) neste dia.

O recesso é uma licença remunerada obrigatória de 15 dias no Sistema de Ensino do Estado do Tocantins do qual estamos subordinado, durante os quais o professor não pode ser convocado para trabalhar, que na maior parte das escolas, o recesso é concedido entre o final de dezembro e durante o mês de janeiro. Diferentemente das férias, o recesso é pago como um salário normal, até o 5º dia útil do mês subsequente.
As férias são um direito constitucional de todos os trabalhadores. Além do salário de férias, a escola deve pagar o adicional constitucional de 1/3. O salário de férias corresponde ao total da remuneração mensal, nela incluída todos adicionais (hora atividade, noturno, reuniões pedagógicas, hora extra etc.). O pagamento das férias e do adicional de 1/3 deve ser feito até quarenta e oito horas antes do início das férias. Assim determinam o artigo 145 da CLT.

Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.

A CLT (art. 140) determina o pagamento proporcional das férias e do adicional de 1/3, na relação de 1/12 para cada mês trabalhado. A partir daí, inicia-se um novo período aquisitivo. Por exemplo, se um professor foi contratado em 1º de fevereiro de 2013, terá direito a 5/12 de férias mais 1/3 deste valor, os 7/12 restantes serão pagos como salários até o 5º dia útil de agosto. Nas férias seguintes, em julho de 2014, o professor passa a receber férias integrais, correspondente ao período aquisitivo de julho/2013 a junho/2014. Muitas escolas, contudo, acabam pagando férias integrais a todos os professores, mesmo para aqueles que têm menos de um ano de casa.

 A gestão pública não pode exigir o professor que trabalhe nas férias, a proibição vale, inclusive, às escolas que marcam prova no último dia de aula e querem que o professor entregue as notas durante as férias. As férias da professora que se encontra em licença gestante são concedidas imediatamente ao término da licença. A gestão pública é vedada realizar demissões no período de férias, se for o caso deve ser comunicado até um dia antes do início das férias. Se partir do próprio servidor pode até avisar a escola, mas o pedido só será formalizado ao término das mesmas.

Até que parace que o Professor não faz parte da educação.



Nossa categoria já se cansou de ver os discursos de candidatos e depois de eleitos que a educação é prioridade, que vai investir em educação e que tem compromisso com uma educação de qualidade. Isso não passa de uma demagogia profunda nos períodos de campanha e pura retorica nos discursos de gestores atuais, em especial governadores e prefeitos. Mesmo nesses discursos demagogos suas falas estão sempre voltadas pra construções, compras de equipamentos, reformas e outros, mas dificilmente se ver a menção de uma politica de valorização do professores, através de programas de valorização, incentivo em sua remuneração o qualquer coisa do gênero.
O que se observa é uma postura como se o professor, peça principal desse processo, pertencesse a outra esfera que não a dá educação. Pois quando se propões uma politica que traga o mínimo de valorização e reconhecimento a esse profissional, estado e principalmente os municípios movem céus e infernos pra não concederem nada, absolutamente nada ao professor que não seja o mínimo do mínimo. Alegam dificuldade financeira, mais em contrapartida usa a educação pra realizar tudo quanto é tipo de contrato, para honrar seus compromissos politicas, fazendo contratações desnecessárias para a pasta, com agravante de muitas dessas pessoas nem se quer tem formação suficiente. Colocam professores capacitados e efetivos em outras funções que não sejam sala de aula, principalmente se for companheiro políticos, esses não são professores, são apenas dadores de aulas que não tem compromisso com a causa.
Outro fator é a falta de gestão o a gestão obscura que procura esconder dados e planilhas com gastos na educação. Uma vez que 25% dos recursos da receita devem ser investidos na pasta, os gestores usam de manobras para jogar o máximo de despesas como limpeza, material de expediente na conta dessa rubrica. Por isso, tem resistência em fornecer as receitas da área, relação de servidores que recebe pela secretaria, folha de quem recebe pelos 60% do FUNDEB que é destinado exclusivamente para que exerça a função do magistério. A falta de gestão se dar por incompetência o por falta de compromisso, as vezes tem pessoas demais na pastas com lotação em outras áreas mas recebendo pela educação, ai vem com a conversa fiada das necessidade de contratar mais pessoas, com tem apenas a finalidade de cumprir com acordo de campanhas, o que incha a área e não permite valorizar que de fato trabalha.
Essa semana vou demostrar aqui com algumas matérias inéditas e outras reeditada do nosso blog e de outros o que estamos afirmando. Vamos falar de plano de carreira, promessas de campanha, luta pelos 10% de investimento do PIB no Plano Nacional de Educação, Obras inacabadas, tanto no nível federal, estadual e municipal.



9.30.2013

Caravana Popular Encontros pelo Tocantins inicia por São Miguel

O Partido dos Trabalhadores se prepara mais uma vez para dialogar com a população do Estado, desta vez, com a Caravana Popular Encontros pelo Tocantins, que começa nesta sexta-feira, 4, com um café da manhã a partir das 7h na Balsa de Bela Vista em São Miguel, mesmo município por onde o ex-presidente Lula iniciou em 1994 a Caravana da Cidadania, e segue por Itaguatins, Maurilândia, Sítio Novo, Axixá, Augustinópolis, Carrasco Bonito, Sampaio e Praia Norte.
Durante os encontros serão levantadas propostas para os eixos de desenvolvimento social, desenvolvimento urbano, consolidação da infraestrutura, direitos humanos e diversidade, desenvolvimento econômico e desenvolvimento científico e tecnológico.
O presidente do PT, Donizeti Nogueira, destaca que a mobilização com as lideranças da região foi realizada "agora a caravana segue para dialogar com a comunidade tocantinense a construção de um projeto popular, para que nosso Estado possa se tornar melhor para viver, trabalhar e prosperar" disse Nogueira.
Para o secretário municipal de saúde de Palmas, Nicolau Esteves, a Caravana Popular marca "o início de uma série de encontros para ouvir a população de todas as regiões do Estado, conhecendo de perto como estão vivendo os tocantinenses e construindo com este povo as propostas e consensos necessários para desenvolver o Estado política, social e economicamente" ressaltou Esteves.
O Ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, aponta que a população do Tocantins "merece mais serviços de qualidade, mais políticas públicas que visem à redução das desigualdades e a garantia de uma vida digna as famílias tocantinenses" defendeu Mourão

http://www.pttocantins.org.br/component/k2/item/836-caravana-popular-encontros-pelo-tocantins-inicia-por-s%C3%A3o-miguel.html

9.26.2013

Ibope: hoje Dilma seria eleita no primeiro turno

Ela soma mais intenções de voto que seus três adversários juntos, mas 30% votariam em branco/nulo ou estão indecisos
Uma pesquisa realizada pelo Ibope e pelo jornal O Estado de S.Paulo indica que, no cenário mais provável das eleições presidenciais de 2014, a presidenta Dilma Rousseff seria reeleita em primeiro turno. De acordo com o levantamento, Dilma tem hoje uma intenção de voto superior à soma das intenções de seus três adversários.
Segundo os números, Dilma passou de 30% de intenções de voto em julho para 38% em setembro, enquanto a ex-senadora Marina Silva (que tenta fundar o partido Rede Sustentabilidade) caiu de 22% para 16%. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) oscilou de 13% para 11% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de 5% para 4%. Neste cenário, Dilma tem 38% dos votos, contra 31% de Marina, Aécio e Campos, mas quase um terço dos eleitores (31%) dizem não ter candidato.
Quando o candidato do PSDB é o ex-governador de São Paulo José Serra, a vantagem de Dilma sobre seus rivais é de 37% a 32%. Neste cenário, Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Eduardo Campos.
Segundo turno
Dilma também avançou nas pesquisas para o segundo turno. Em julho, segundo o Ibope, Dilma e Marina estavam praticamente empatadas, com 35% para a presidenta e 34% para a ex-senadora. Agora, Dilma foi a 43%, enquanto Marina caiu para 26%. Contra os tucanos Aécio Neves e José Serra, Dilma venceria no segundo turno por 45% a 21%. Contra Eduardo Campos, a vitória se daria por 46% a 14%.
O Ibope entrevistou 2002 pessoas entre 12 e 16 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.



por Redação — publicado 26/09/2013 20:00, última modificação 26/09/201

http://www.cartacapital.com.br/politica/ibope-hoje-dilma-seria-eleita-no-primeiro-turno-459.html

9.25.2013

Recebi a visita e o convite do companheiro Julio Cesar para compor sua chapa a presidencia do PT



Ontém recebi a visita do companheiro Julio Cersar Ramosdo PT, Ex-prefeito de Couto Magalhães por dois mandatos, veio nos participar do evento, que aconteceu neste sábado, 20, as  19h na praça da quadra 1.306 sul em Palmas aonde foi realizado o lançamento da sua candidaturas , a presidência estadual do PT. Com este ato a campanha para o Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores começa para as tendências internas Construindo um Novo Brasil (CNB), Democracia Socialista (DS) e Militância Socialista (MS).
O Partido dos Trabalhadores elege seus representantes através de eleições diretas para os diretórios em âmbito nacional, estadual e municipal no dia 10 de novembro de 2013. Como Presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Conceição do Tocantins, fiquei honrado em receber e aceitar o convite do companheiro para compor como membro na sua chapa. A vitoria da nossa chapa vai represntar o avanço do projeto do PT no Estado iniciado de de 2010.
 Ja tive o prazer de participar de uma mesa redonda com o companheiro, na qual ele fez uma analise de conjuntura politica estadul para 2014 e eu sobre estrategia politica e midia, na oportunidade ele mostou um profundo conhecimento sobre a especificidade da politica tocantinense e uma aparente flexibilidade para realizar o debate com os demais partidos de oposição ao Governo do Estado.



Plano Municipal do magisterio: sem prespectiva



Em nossa luta pela a efetivação de direitos garantidos por leis, em especifico a Lei do Piso do Magistério, que garante a elaboração e execução do Plano de Cargos, Carreiro e Remuneração do Magistério, temos tentado estabelecer um canal de dialogo com a atual gestão, pois é uma luta que vem sendo realizada a aproximados 04 anos.no entanto, não tem sido facil, pois as pessoas que detem o poder não ver o que é aplicado em educação como um investimento, mas como gastos, principalmente porque não é uma obra fisica que dar visibilidade, o que não associa tais ações a arrecadação de votos.
Em função da Mobilização dos professores municipais, eu e a professora Marionite Bastos fomos recebido na ultima sexta-feira, pelo atual prefeiro  Paulo Torres. Durante a ocasião explanamos nossas revindicações e procuramos mostrar que elas são legitimas e que estão amparadas por lei, mas apesar de colocar que tem boas intenções para a area da educação, não nos foi dada nenhuma garantia de que nossas solicitações serão atendidas, em especial a elabora do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, o que resolveria o absurdo da equiparação salarial entre nivel médio e Superior, bem como, o não pagamento do adicional de ferias dos professores durante o meês de julho.
Ouvimos aidna da atual gestão de que teria a intenção de contratar uma empresa para fazer um estudo da elaboração, momento em que nos posicionamos contrario a essa pratica ultrapassa de elaboração de politicas publicas municipais por empresas que não condizem com nossa realidade, além de cobrar caro por esses serviços. Informamos ainda ao prefeito e ao tesoureiro João Paulo que participou da reunião, que a categoria já posuem uma propsota elaborada, com tabelas de evolução, estudo de impacto na folha e quadro de evolução, que poderia ser muito bem dicutida por professores e servidores da gestão, pessoas muito bem capazes para tanto, como o proprio João Paulo e Emival de Sá (Nengo).
Nós estamos aguradando um posicionamento da atual gestão, no sentido de abrir um canal de dialogo, que seria a criação da Comissão para a elaboração do plano, momento em que seria discutido todas as questões inerentes a construção de uma proposta que contemplasse ambos os lados


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