4.02.2013

PROGRAMA FEDERAL DE ALFABETIZAÇÃO JÁ ESTÁ ATRASADO EM CKO



O PNAIC (Pacto Nacional Alfabetização na Idade Certa) é um Programa firmado entre os Governos Federais, Estaduais e Municipal para alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade, ou seja, que ao concluírem o 3º ano do Ensino Fundamental elas saibam ler e escrever. Para isso, foi firmado termo de compromisso entre os três entes federados, o governo federal investirá nesse programa dois bilhões e setecentos milhões de reais em ações de capacitações, materiais didáticos, avaliações e premiações.

As ações do governo LULA como o FUNDEB, as Escolas Técnicas, o ENEM, O SISU, AS Cotas, entre outras, deu a educação um grande salto tanto na universalização da Educação Básica e Superior, quanto na qualidade do ensino ofertado. Já no governo Dilma, apoiado nas metas do Plano Nacional da Educação, procura atacar a qualidade do ensino iniciando pela base, por isso, foi realizado um grande investimento em construções de creches e, agora na formação de professores das três primeiras series do ensino fundamental.

A palavra chave desse programa chama-se “mobilização”, pois a Universidade Federal de Pernambuco sintetizou as experiências mais exitosas do país e elaborou um material de estudo em oito unidades para a formação de professores, orientadores e coordenadores. A dinâmica do projeto se desenvolverá em torno de cinco eixos; Formação, Gestão, Avaliação, Materiais e Premiação.

 Formação – 0 MEC investira em bolsas de estudo cerca de R$ 745 milhões por ano, na formação de 18 mil orientadores e 360 mil professores alfabetizadores. Os orientadores serão capacitados por 36 universidades, em nosso caso, pela Universidade Federal de Brasília, aonde serão realizadas capacitações bimestrais em Palmas e repassadas mensalmente aos professores que atuam no 1º, 2º e 3º anos, cursos realizados no proprio municipio. Cada cidade terá um orientador a cada 25 Professores alfabetizadores, que receberá uma bolsa de R$ 750,000 e cada professor um auxilio de R$ 200,00 de incentivo aos estudos.

Materiais – serão investidos R$ 300 milhões por ano em livros didáticos, de literatura, obras complementares e jogos, para ser distribuídos nos municípios em que o programa for desenvolvido.

Avaliações –  R$ 40 milhões por ano serão aplicados no processo avaliativo, que contará com uma diversidade de instrumentos, desde a avaliação continua em sala de aula conduzidas pelos professores, passando pelo diagnostico e registro do processo realizados pelos orientadores, incluindo ainda, avaliação universal e externa aplicada pelo INEP ao final do 2º e 3º ano.

Gestão – dentro do programa será implantado um sistema de gestão de responsabilidade de um Coordenador local ao valor de R$ 50 milhões por ano. Essa pessoa ficará incumbida de alimentar o sistema com todos os dados necessário e exigido pelo MEC, para que tenha a certeza da execução dos acor dos firmados entre estados e municipios.

 Reconhecimento e incentivo – como esse é um projeto em construção, que contará com a participação de Estados e Município, todas as experiências serão devidamente registradas para que possa ser incorporadas no futuro, além de servir de base de premiação das boas ações, que contará com um total de R$ 500 milhões em 2014.

Essa proposta não uma simples ação na área da educação, mas um programa que envolve todo sistema ou rede de ensino do município, pois, será preciso mudar mentalidade de um sistema seriado para uma estrutura curricular em Ciclo e suas concepções.



PENAIC EM CONCEIÇÃO DO TOCANTINS


Em Conceição do Tocantins o Programa já está atrasado em função de algumas atitudes que em pleno século XXI não deveria acontecer, mais acontece infelizmente. Em 2012 quando do lançamento do PNAIC, eu fui cadastrados como Orientador de Estudos, responsável pelas formações dos professores de 1º, 2º e 3º Ano, bem como, de acompanhar o planejamento e avaliação dos alunos, já a Professora Evilene ficou como Coordenadora, responsável para joga todos os dados do programa no sistema.

Segundo a própria professora Evilene, ela foi substituída sem sua autorização prévia, pré-requisitos para troca, já em meu caso, a substituição deveria ser realizada até 15 de fevereiro o que não foi feito. Contudo, com forma de inviabilizar a minha permanência no programa fui lotado em sala de aula de maneira irregular, ou no mínimo diferenciada dos demais professores, pois enquanto todos têm 30 horas e recebem R$ 1.175,00 para desempenhar as mesmas atribuições eu tenho 20 horas e recebo R$ 755,00, 300,00 rais a menos do que quem tem nivel medio e  inclusive os cotratados.

Nesse período de trêsmeses tentei dialogar com as pessoas responsáveis, mostrando a importância que o PNAIC tem, bem como, a atenção que outros municípios têm dado ao programa, mas em função disto tentaram me tachar dentro da administração de pessoal que cria problema e para meus colegas educadores tentam passar a ideia que quero receber sem trabalhar. Já tive até que responder uma convocatória para provar minha qualidade para ser Orientador do Programa, se tenho disponibilidade de tempo, sendo que o tempo que faz é administração, pois a lotação é de responsabilidade do município cabendo a ele dizer se dispõe pessoal para o PNAIC ou não. Se não bastasse, recebi um oficio para provar se durante o tempo que passei no concurso, exerci as funções que me foram atribuídas, isse oficio direcionado somente a mim diante de mais de 100 funcionários. Naturalmente que responde de maneira irônica diante de tamanho descabimento.

Mais tudo isso acontece, porque na mentalidade de um pequeno grupo, é muito privilegio para uma pessoa que votou contra ficar fora da sala de aula e receber uma bolsa de R$ 750,00, mesmo já tendo participado de uma das 10 capacitações previstas em 2 anos de duração, essas pessoas prefere ter que passar uma burocracia sem precedente no MEC para me substituir, o que vai atrasar ainda mais o programa. O mais triste foi o fato de ouvir de uma pessoa influente da atual administração a seguinte frase “Tenho uma grande consideração por você e pelo professor Afonso, mas aqui ninguém é ingênuo, como vocês não votaram tem um grupo que quer te ver na sala de aula”. Retrocesso de gestão em pleno sec. XXI, primeiro que não se puni o padre colocando-o para celebrar a missa, segundo porque mostra que o perfil da pessoa concursada não é o critério de lotação dos servidores, mesmo que venha prejudicar os trabalhos oferecidos.

Para não prejudicar aos alunos que corre o risco de ficar sem o programa e aos professores que também podem não beneficiar-se das capacitações e  das bolsas, vou autorizar a Secretaria de Educação Municipal a proceder minha substituição da função de Orientador de Estudo, pois meu interesse não é financeiro e sim profissional, era participar da capacitação de do progrma em si. Difícil é encontrar que queira a função, não pela complexidade em sim, mas pela disponibilidade de tempo, uma vez que as atribuições são mais que uma simples coordenação, é um programa sistêmico, que muda concepção de educação, maneira de avaliação e planejamento, pois o país caminha para organizar o ensino fundamental em Ciclo e não mais em serie. PARA FAZER GESTÃO TEM QUE SE OLHAR NO PARABRIZA E NÃO NO RETROVISOR.

3.26.2013

Folias do Divino: uma tradição centenária


As folias que não tem aquele sentido profano de folguedo, brigas ou confusão, são ainda hoje, em Conceição do Tocantins, uma prática em plena atualidade, convivendo mesmo com o progresso que nos últimos anos tem chegado ao município.
Anualmente sai duas folias, cujo objetivo é o giro de 40 dias representando o período em que o Espírito Santo pairou sobre a terra,que sai no domingo de páscoa e percorre a maior parte do município.
A tradição manda que durante o giro, os foliões pratiquem abstinência sexual e preparem as cantigas de rodas e catiras para serem cantadas nas casas visitadas, aonde a folia pernoita. Os temas cantados são: a política e os acontecimentos cômicos do município, sempre em tom satírico e jocoso.
Existe os cantos especiais quase invariáveis, que são  os pedidos e agradecimento pela esmola,  o pedido de rancho, a despedida, o agradecimento de rancho, o canto do cruzeiro e muitos outros.
Os foliões, em geral de 08 a 12 pares ternos da folia, incluindo o alferes que conduz a bandeira e o caixeiro incumbido de rufar as caixas rústicas, feitas de madeira oca e pele de animal, com requintes intercalados. A tarde vão a Igreja Nossa Senhora da conceição, as caixas repicando e o sino batendo, onde os foliões cantam na sua maneira de rezar, pedindo a benção ao divino Pai Eterno,  logo apos saem seguindo o alferes até o local do cruzeiro, la montam nos seus animais e sai para o demorado giro, cada folia para sua direção.
Nas casas onde param para o pouso (previamente escolhidas e avisadas), fazem o pedido e depois agradecem, sempre em forma de cantos. Depois podem cantar rodas e catiras, antes de prosseguirem até o local do rancho da nova dormida, onde é solenemente feito o pedido para pernoitarem cantando com acompanhamento da caixa, da viola e pandeiros. À noite, após o jantar, divertem os visitantes cantando rodas e catiras acompanhados de instrumentos já citados e sapateados.
Ao alvorecer os foliões são despertados pelo caixeiro ao repicar e rufar a sua caixa.
Em cada casa a folia é recebida pela família que no momento do canto ajoelha e é coberta pela bandeira conduzida pelo alferes. Às vezes, o dono da casa pede a bandeira e percorre todas as dependências da casa, para que seja abençoados todos os cômodos.
O giro se desenvolve nessa rotina até o dia da chegada, quando se verifica o encontro das folias, solenidade que conta com acompanhamento da população.
Após os 40 dias de giro, as folias se encontram na praça da cidade, sobre os olhares de dezenas de devotos, para assitirem os cantos de encontro, os alferes realizam gesticulações com as bandeiras ondulando ao vento. Estas gesticulações são denominadas venas que culminam na saudação do povo e a outra folia, ocasião em que os foliões de uma folia saúdam a bandeira da outra. Em seguida vão todos para a Igreja saudar Nossa senhora da Conceição e agradecer a proteção recebida durante o giro.
Saindo da Igreja vão para a casa do Imperador, pessoa responsável pela organização dos festejos e realização das folias, onde canta o canto especial, destinado a ele, ocasião em que toda sua família se deixa encobrir pela bandeira.
Após o jantar e o canto de ação de graças, brincam até o amanhecer e depois prestam conta ao Imperador, das esmolas recebidas, que se destina ao pagamento das despesas da festa e ajudar a Igreja na manutenção de seus trabalhos.

3.19.2013

SÃO JOSÉ: HOMEM DO POVO SANTO DE DEUS


Imagem de São José na Igreja de Conceição
      Hoje 19 de março é festejado em vários município em hora a  São José, que segundo narra a Bíblia  é filho de Jacó e que casou se com Maria e é pai adotivo de Jesus. mas essa Hist´toira não se deu de modo pacifico para José homem, pois noivo de Maria, sua fé foi colocada a aprova quando Maria aparecera gravida do Espirito Santo, José então, viveu um grande conflito interior, chegando a abandonar Maria, segundo a tradição para que a mesma não fosse julgada pelas leis da época,  mas também, pode ter sido por não compreender e aceitara sua gravidez, até que um Anjo do Senhor o visitou e esclareceu tudo, pedindo que Ele voltasse, aceitasse Maria que ia dar a luz a uma criança chamada JESUS.
Vó agradece graça alcançada, por
pedido pela saúde do neto
       Em muitas cidades ele é o santo padroeiro e é a esperança de quase todo nordestina na na espera pela chuva. Cidades como nossa  vizinha Dianópolis e a Capital Palmas festeja o santo como Padroeiro, em Conceição do Tocantins ele é Patrono da cidade e do sertão.
Festeiros em procissão de casa
para a Missa na Igreja São José.
     José é um personagem célebre  do Novo Testamento Bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo compondo a sagrada família  segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judeia, no século I a.C., era pertencente a tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José, ainda reza a Igreja a Católica que ele José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, Mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia, aonde exercia a profissão de carpinteiro, ofício que teria ensinado seu filho.
Vereador Almir Junior participa
dos Festejos a São José
     São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu oficio , "Padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa "padroeiro das famílias".





GALERIA DE FOTOS

Festeiros e o encarregado da folia de baixo
Zé da Barra em procissão


ao meu lado o Imperador das Folias
Sandro Azevedo

Procissão do Mastro 

Todas as gerações festejam São José

Cavalgada em honra a São José
Organização: Chico do Posto

Celebração no interior da igreja.

Tendas colocadas a frente da igreja
para acomodar fiéis

Fiéis demonstram toda sua fé

grupo de cavalgada que já se torna tradição
nos principais eventos de Conceição do Tocantins

3.08.2013

PARABÉS AS TODAS AS MULHERES PELO DIA 08 DE MARÇO, QUE REPRESENTA APNEAS A CULMINÂNCIA DE SUA IMPORTANCIA EM NOSSAS VIDAS.
UMA MENSAGEM PARA CADA GUERREIRA QUE SÃO VOCÊS, VALE APENA ASSITIR.

http://www.slideshare.net/1950/alma-da-mulher

3.05.2013

Diretório Nacional aprova resolução política

No próximo dia 6 de março, as centrais sindicais, em sua marcha a Brasília, serão recebidas pela presidenta da República e apresentarão sua pauta de reivindicações. Entre elas, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários; o direito à negociação coletiva dos servidores públicos; e a proibição de demissões imotivadas -– causas que o PT apóia e considera como avanços, sobretudo diante das conquistas que nossos governos possibilitaram nos últimos dez anos.
Diretório Nacional aprova resolução políticaO último decênio, por sinal, foi marcado por transformações profundas, promovidas pelos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, com o apoio de uma coalizão de partidos aliados. O Brasil deixou para trás um período de triste memória—em que reinaram as políticas neoliberais e a submissão ao chamado consenso de Washington dando inicio a uma era de desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda, geração de empregos e ascensão social, articulada com democracia, soberania nacional, integração regional e uma nova atitude internacional do Brasil, num mundo marcado pela crise, pelos conflitos militares e pela insistência de algumas potências em nefastas políticas de austeridade.
A participação da militância e os pronunciamentos do presidente Lula e da presidenta Dilma, no ato inaugural das comemorações dos 10 anos de governos liderados pelo PT, realizado em São Paulo em 20 de fevereiro, constituem um novo marco na conjuntura. Se antes o quadro era de tentativa de cerco pelos adversários, agora passou a ser de ofensiva e retomada da iniciativa política pelo PT.
Aliás, desde que o DN, em dezembro, aprovou uma agenda positiva e que o governo federal decidiu baixar os preços da energia, derrotando e desmascarando a sabotagem de nossos adversários - o cenário do País mostra-se mais favorável ao campo popular.
As comemorações dos 33 anos do PT e dos 10 anos do nosso governo (que estão ocorrendo em todas as regiões do país) devem servir para mobilizar a militância e para a disputa política com a oposição. É preciso levar para o povo os avanços sociais, econômicos e políticos do governo do PT, consolidando nossa base social e eleitoral, preparando desse modo o terreno para 2014. Com a retomada do julgamento da Ação Penal 470 pelo STF, que deverá publicar os acórdãos e abrir prazos para a apresentação dos Embargos – que pleiteamos sejam acolhidos no mérito – o Diretório Nacional reafirma os termos da Nota da Comissão Executiva Nacional aprovada em 14 de novembro de 2012.
A sucessão de fatos positivos (o mais recente foi a extensão, a 2,5 milhões de pessoas beneficiárias do Bolsa Família, de um complemento de R$ 70 mensais para retirá-las da condição de extrema pobreza) tem exacerbado a agressividade da oposição—a partidária e a extrapartidária, representada pelo oligopólio midiático, por segmentos da burocracia do Estado e por setores do grande capital.
Contrários à redução da conta de luz, inconformados com a popularidade do PT, do Lula e da presidenta Dilma, baixaram o nível. Partiram para o ataque pessoal à presidenta Dilma e tentam desqualificar nossas iniciativas. Ao mesmo tempo, torcem pelo fracasso das políticas públicas governamentais.
À falta de projeto e de propostas, acenam com a volta da inflação – que está sob controle – -, criticam a política de investimentos, o ritmo das obras estruturais, o desempenho do PIB, os gastos sociais... Como se fossem insignificantes, em meio à maior crise do capitalismo mundial, os ganhos em distribuição de renda, a ampliação do mercado interno, a expansão do crédito popular, as taxas recordes de nível de emprego com carteira assinada.
A omissão de um dos pretensos candidatos a presidente a estes fatos, bem como a ausência da palavra "povo" em seu discurso de lançamento, são sintomáticos do que representaria o retorno desta gente ao poder.
Esta mesma oposição procura antecipar o processo eleitoral de 2014, apesar de não ter candidaturas definidas, para obstar a reeleição da companheira Dilma Rousseff. Jogam, então, numa expectativa de pulverizar a disputa entre vários (as) postulantes, na pretensão de, pela multiplicidade de eventuais candidaturas oposicionistas, provocar um segundo turno e, quem sabe, uma ampla frente capaz de impedir a continuidade do nosso projeto.
Vale lembrar que, desde 1994, renovam-se as tentativas de criar uma "terceira via", um caminho alternativo à polarização entre o bloco conservador, liderado pelo PSDB, e o bloco popular, comandado pelo PT.
Cabe ao PT e a nossos aliados contribuirem, dentro e fora do Congresso Nacional, para a consolidação do governo da presidenta. São muitas as tarefas nessa direção, a começar pela mobilização social e pela aprovação de medidas importantes que tramitam na Câmara e no Senado. Além disso, precisamos garantir o sucesso das administrações petistas e populares nos municípios e Estados que governamos, pois, em sintonia com as políticas públicas federais, ajudam a melhorar as condições de vida da população.
A fim de manter a ofensiva, nossa militância precisa ir às ruas para celebrar os 33 anos do partido e reavivar as conquistas dos 10 anos dos nossos governos. Não se trata de, simplesmente, revolver o passado, mas, com base nas experiências exitosas, abrir caminho para novas realizações. Também vale a pena relembrar para a população o que foram os anos do neoliberalismo, para que o eventual esquecimento da tragédia não franqueie uma reedição como farsa.
É fundamental fortalecermos o movimento pela reforma politico-eleitoral, para corrigir distorções do sistema e favorecer uma maior participação do povo nas decisões de governo. Paralelamente ao trabalho de entidades da sociedade civil, o DN conclama nossa militância a coletar, este ano, mais de 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular. O PT se associará à campanha por um Projeto de Lei de Iniciativa Popular em favor de um novo marco regulatório das comunicações, tal como proposto pela CUT, pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e outras entidades.
Ao longo da campanha do PED e da realização do 5º. Congresso Programático do PT, temos de revigorar o debate de idéias na sociedade. É uma oportunidade valiosa para atualizarmos o nosso projeto, partilhá-lo com a população, assimilar suas novas demandas e projetar o futuro. Da mesma forma que no 3º. e 4º. Congressos, o PT debaterá este ano com nossos aliados nos movimentos sociais do campo democrático e popular, na forma de um III Colóquio PT e Movimentos Sociais, a agenda dos avanços programáticos e das reformas democráticas e populares, no processo de preparação de nosso 5º. Congresso. Para o PT, a relação partido, governo e movimentos sociais permite, respeitada a autonomia e a independência dessas diferentes frentes de atuação pela transformação de nosso país, produzir agendas comuns que potencializem os avanços já acumulados rumo a outras e mais profundas conquistas para o povo brasileiro.
A despeito das dificuldades para a instituição de um marco regulatório para a mídia, o PT continuará lutando pelo alargamento da liberdade de expressão no País. Como um direito social, contra qualquer tipo de censura, restrição ou discriminação, e insistindo junto ao Congresso Nacional para que dê eficácia aos artigos da Constituição que disciplinam o assunto.
Solidário com as lutas dos trabalhadores, o DN saúda os (as) companheiros (as) da CUT, que completa 30 anos em 2013; saúda, também, os 90 anos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco; e congratula-se com o Congresso da Contag, a se instalar dia 4 próximo em Brasília. Ao mesmo tempo, conclama a militância petista a engajar-se em grande esforço de mobilização por ocasião do dia internacional da mulher. No dia 08 de março, o lilás e o vermelho se unirão por uma sociedade justa, igualitária e sem discriminação ou opressão.

Fortaleza, 01 de março de 2013.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

2.21.2013

Senador abandonou o povo, as pessoas, inclusão social e emprego

33 anos de criação do PT e  10 anos de governo

Senador abandonou o povo, as pessoas, inclusão social e emprego
“O senhor, senador Aécio, não citou as palavras, povo, pessoa, gente, brasileiros, inclusão social, emprego, em nenhum momento de seu pronunciamento. Nós temos que colocar isso na pauta”. Vocês viram radiografia e síntese mais perfeita do que esta com a qual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) rebateu, na tarde de ontem, o discurso de campanha eleitoral de seu colega Aécio Neves (PSDB-MG)?.


Lindbergh ressaltou a expansão de inúmeros programas sociais dos governos petistas, como a do Brasil Sem Miséria, anunciada há apenas dois dias e que prevê a retirada de mais 2,5 milhões de brasileiros da pobreza extrema. “Teremos uma grande festa em São Paulo e o centro dessa festa será o povo. A erradicação da miséria será apenas um começo da construção de um grande governo democrático e popular”, acentuou o senador petista fluminense




Publicado em 21-Fev-2013



zzedirceu.com.br 

2.19.2013

PT comemora 10 anos do governo democrático e popular com presença de Lula e Dilma




Lula e Dilma estarão em ato comemorativo no dia 20 de fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/IL)

Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização, fala sobre o ato e os seminários que deverão ser realizados em todas as regiões do País.

No dia 20 deste mês o PT vai realizar um ato de comemoração dos 10 anos do Governo Democrático e Popular iniciado em 2003 com Luiz Inácio Lula da Silva e continuado com a presidenta Dilma Rousseff. O evento, organizado pela direção nacional do partido, vai servir como uma preparação para debates que serão feitos por todas as regiões do País.

De acordo com o secretário nacional de Organização do partido, Paulo Frateschi, objetivo dos seminários que devem rodar todo Brasil é "construir uma narrativa própria do PT juntamente com seus militantes, sobre a chegada à Presidência da República e as mudanças desempenhadas durantes estes 10 anos. Então no dia 20 teremos o ato inaugural e também o anuncio destes seminários com suas propostas e objetivos" explicou.

Segundo Frateschi, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma estarão presentes no evento, que será apresentado pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão. Durante o ato haverá a exposição de material sobre o projeto democrático e popular. "Nós temos uma quantidade enorme de material que demonstra o combate à pobreza feito pelo nosso governo, que também tentou diminuir as desigualdades, investiu no mercado interno e, principalmente, não aceitamos a tese de que é preciso crescer para dividir. Nós fomos dividindo com o povo brasileiro ao mesmo tempo em que crescemos", afirmou o secretário.

O ato de comemoração vai contar com a participação de membros do Diretório Nacional e Executiva do Partido, além de parlamentares e prefeitos. O hotel Holiday Inn, situado no Parque Anhembi em São Paulo foi escolhido para realizar o evento a partir das 18h.

A atividade é aberta, porém, a militância deve se inscrever previamente pelo e-mail da Secretaria de Organização do PT Nacional -



(Janary Damacena – Portal do PT)

12.05.2012

Na prática, a diferença essencial entre o governo do PT e a oposição


Enquanto os governos do PSDB tentam inviabilizar a redução das tarifas de energia, o governo de Dilma Rousseff continua mobilizado para incentivar a economia e a indústria. Desta vez, com um pacote para a construção civil em que vai abrir mão de R$ 3,4 bilhões em impostos, além de oferecer R$ 2 bilhões em financiamento mais barato ao setor.

Ou seja, os tucanos jogam contra a indústria – a queda na tarifa é um importante estímulo –, mas o governo federal continua fazendo sua parte, sem entrar na disputa política da oposição.

As medidas foram anunciadas ontem (3ª feira) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os R$ 3,4 bilhões de incentivos vêm principalmente por meio do recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores. Em vez de pagar 20%, as empresas passam a pagar 2% do faturamento.

O setor é o 41º a ter a forma de contribuição alterada para estimular a economia.

Também foi reduzida alíquota do RET (Regime Especial de Tributação). E o valor de imóvel residencial de interesse social do Minha Casa Minha Vida subiu de R$ 85 mil para R$ 100 mil, com alíquota especial do RET de 1%. Outra medida prevê R$ 2 bilhões em crédito da Caixa para empresas de pequeno e médio portes.

Com as medidas, o governo estimula contratações de mais trabalhadores e minimiza os efeitos da crise econômica global.

Mantega ainda disse que novas medias para o investimento serão anunciadas nesta semana. Mais uma vez, são exemplos de que o país não está parado, apesar do jogo contrário do PSDB.


http://zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=16969&Itemid=2


11.29.2012

NINGUÉM MUDA NA ESSENCIA, APENAS MOLDA AS CONVENIÊNCIAS


acostasnews.blogspot.com

          Em pleno século 21 o Governo do estado do Tocantins, José Wilson de Siqueira Campos (PSDB), ainda usa de truculência para impor suas vontades ao invés de administrar. Desde inicio de sua gestão que se observa ações nesse sentido, pois alterou a lei aprovada na Assembléia Legislativa que instituiu o Orçamento de 2011, com o objetivo puro e simples de reduzir repasses para os vários órgãos do poder Judiciário e agora em 2012 reduziu o orçamento para o Ministério Publico Estadual, orgão responsavel por investigações é claro.
         O posicionamento do atual governador sempre que assumiu o Estado foi de subjugar os poderes, no entanto, o cenário teve uma mudança significativa na correlação de forças. No campo político, existe um equilibro de forças que o obriga a manter uma postura de dialogo ainda que contra sua natureza, as instituições democráticas e fiscalizadoras ganharam mais musculatura e autonomia, o que exige transparência das ações do estado. É pena que parte da imprensa, em especial a televisiva se deixou ser cooptada por um governo que foi eleito com apenas um terço dos eleitores, uma vez que um terço votou no adversário e o outro rejeitou as duas candidaturas.
         Mas como eu disse em outra ocasião, as pessoas não mudam sua essência, elas apenas moldam as conveniências de momentos, como ninguém consegue encenar por muito tempo, uma hora a verdadeira face aparece, o governo deixou cair a mascara do personagem SIQUERIDO. Está propondo uma redução nos orçamento do Ministério Público, em função destes terem questionado o fato do governo ter abandonado o estado parado durante um ano e meio, agravando a crise em vários setores da administração pública, fazendo caixa para depois decretar estado de calamidade pública, o que dispensa licitação para contratar empresas para realizar os serviços. Adivinhem quais empresas foram chamadas, isso mesmo, aquelas que financiaram a campanha do PSDB e do governo do estado.
            Essas propostas alem de ser uma retaliação a categoria que zela pelo bem público, demonstra os desmandes de um governo truculento, que não respeita direitos adquiridos.

DESCASO COM OS SERVIDORES PUBLICOS

        Outro comportamento repugnante desse periodo ditatorial, é que no Governo atual está implantando a cultura de não pagar os beneficios e direitos dos svidores públicos, conquistados as duras penas ao longo dos anos, para em seguida propor o parcelamento a perder de vista com parcela bem inferior ao valor incial. Todas as categorias têm direito da data base, que é um repasse aos servidores previamente acordado para repor as perdas salariais do ano anterior, nem estamos falnado em ganho real. Porém, até o momento não foi cumprido pelo atual governo, demonstrando a falta de respeito com os trabalhadores que de fato constrói este estado.
       O Sindicato do Trabalhadores em Educação (SINTET) juntamente com outas categorias, já iniciou uma serie de mobilizações e reuniões para que o governo cumpra o que ficou acordado em ata no ano passado.  Andando pelas escolas é comum ver crianças e adolescentes ajudando suas mães na limpeza das escolas, em função da redução de pessoal nessa área. Essa sempre foi à postura de governos do PSDB, que tem uma ideologia capitalista e neoliberal voltadas para atender o mercado, adotando uma postura rígida de contenção de despesa quando se trata dos direitos ao trabalhador, mas faz a festa da gastança quando é relativo às grandes empreiteiras. Este é o governo eleito por um terço da população, talvez isso explique tudo, pois ele não se sente responsavel pelos outros 70%. E bem que avisei em palanque que seria um retrocesso voatar Em Siqueira Campos, ainda que a outra opção fosse o lunático do Gaguim.

11.20.2012

POR UM OUTRO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Assista ao lado na TV DW videos que retrada a histótia dos afrodescendentes, através de letras me clipes musicais.
O NEGRO NO BRASIL; E AS POLÍTICAS DE AUTOAFIRMAÇÃO RACIAL E INCLUSÃO SOCIAL.

Momento histórico na luta dos negros pela sua autoafirmação, a Lei de Cotas nas Universidades Públicas, sancionada pela Presidenta Dilma, tem sido motivo de comentários no mínimo estranhos, proferidos pela elite preconceituosa e uma mídia conservadora, que tem na Revista Veja da Editora Abril/Cevita, sua principal porta voz. Nesta semana a repórter Julia Carvalho em uma análise fraca do ponto de vista pedagógico e inconsistente historicamente, fez uma analise da trajetória dos negros no país, para afirmar que a Lei de Cotas é um retrocesso do ensino no Brasil. Mas de maneira conveniente, ela não considerou todo processo histórico de negação dos direitos aos negros e aos demais grupos de minorias e fundamentou sua tese a partir de um período factual, tentando assim, desqualificar esse importante instrumento de inclusão social.
A partir dessa visão elitista a VEJA tenta explorar a tese da meritocracia, que consiste na valorização do mérito, mas fica difícil falar em quando uma grande parcela da nossa sociedade teve mais de V séculos de negação de seus direitos. Portanto, com eles não tem o mínimo interesse em fazer esse exercício de reflexão histórica, vamos procurar resgatar esse trajeto de negação e agressão aos afrodescendentes, para que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não consiga desqualificar o PROJETO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES. Pois, infelizmente o negro ainda é objeto de olhar enviesado, sobretudo em data relativa às comemorações de suas lutas e suas conquistas, pois são chamados em atos e manifestações públicas simplesmente para a utilização de sua corporeidade, pela sua forma exuberante de se posicionar a favor ou contra determinados temas, e não pelas suas aquisições intelectuais, após uma longa vida de produtividade e exercício de uma cidadania conquistada e construída a ferro, sangue e muita luta.
A poesia de José Bonifácio expressa muito bem o inicio do processo histórico do negro em busca sua autoafirmação, quando ela extravasa toda sentimentalidade do negro dizendo (...) Escravo – não, não morri nos ferros da escravidão; lá nos Palmares vivi, tenho livre o coração! Nas minhas carnes rasgadas, nas faces ensanguentadas sinto as torturas de cá; meu espírito solto não partiu – ficou lá (...). Os negos sempre fizeram parte ativa na luta por sua liberdade, ao contrário do que a história oficial reza. Foram varias as agressões contra essa raça tão marginalizada e discriminada, que ainda hoje, passa por preconceitos, cerceamento de direitos individuais, e que no passado chegou até castigos físicos, aonde muitos escravos tiveram de pagar com a própria vida para garantir através de lei uma liberdade de direito e de fato.
Após a Lei Áurea composta por um único artigo, começou um longo período de martírio da raça negra, que já permeia o século XXI. Com a famosa abolição e sem nenhuma política de reparação dos danos físicos (em todos os sentidos) e simbólicos causados a esse povo, aos poucos eles foram sendo empurrados para as periferias das cidades e as margens da sociedade, dano inicio as favelas e aos grupos de “marginais” que explicaria toda a mazela social dos novos tempos. Pois sem terras para produzir seu próprio sustento, sem acesso ao ensino publico gratuito, excluídos dos serviços de assistência básica como saúde, moradia e saneamento básico, o negro foi engolido por um processo de marginalização sem volta, que contribui ainda mais, para o que o geógrafo Milton Santo chama de apartheid a brasileira. Pois os favelados e por consequência, em sua maioria negra, foram taxados de bandidos e foram usados como elementos de justificação da produção do fracasso escolar, que segundo - Souza Patos - era explicado pela psicologia sobre a mesma ótica. Dessa forma, expressões preconceituosas como; “a coisa tá preta”, “hoje tive um dia negro”, entre outros dizeres discriminatórios, foram enraizados no subconsciente da nação como um comportamento natural, mas que representa claramente aquilo que Marx e Vygotsky consideram como uma construção das relações sociais de um sistema capitalista perverso.
Segundo Florestan Fernandes, entre os brasileiros, “feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo”. Isso representa muita bem a forma hipócrita como o problema é tratado hoje, existe uma forte discriminação racial no país, mas que é disfarçada. Em uma partida de futebol do São Paulo contra um time da Argentina, determinado jogador foi chamado de macaco, causando uma indignação geral no país, chegando a ponto de um viés diplomático, porém o país esqueceu que os próprios brasileiros substituíram seu nome pelo apelido de GRAFITE, que significa miolo de lápis, uma referencia a sua cor. Segundo Milton Santos, parece que para “a boa sociedade” exige um lugar predeterminado, lá embaixo para os negros.
Portando, as políticas de autoafirmação são de fundamental importância para promover e apoiar iniciativas que tenham por finalidade a integração econômica, política e social do negro no contexto atual, ainda que sejam polemicas e alvo de criticas desfavorável. Entre algumas mediadas vigentes, existe o Sistema de Cota que prevê 50% da vagas nas universidades públicas para alunos provenientes do ensino público e ao grupos de minorias, tem o Bolsa Família um programa de transferência de renda para parte da população brasileira que vive abaixo da linha de pobreza. Embora essas ações de autoafirmação, reparação e de transferência de renda sejam de caráter transitórias, são extremamente necessárias.
E por que elas são? Por vários motivos, um deles é por que gera um debate importante sobre o essas situações no Brasil, um país onde o preconceito ainda existe mesmo que de forma velada; outro fator interessante seria uma forma imediata de renovar o discurso racista de quinhentos (500) anos de culpa e cinco (05) anos de desculpas; pois são ações concretas como estas que sinalizam o início de um processo, que se propõem reparar todos os danos causados sem perder o foco de políticas mais profundas e amplas. No entanto, esse processo dever ser desprovido de qualquer iniciativa que crie um contra preconceito a qualquer tipo de cor ou classe social e muito menos que tire de pessoas seus direitos, mas que amplie para os renegados e excluídos por um processo histórico brutal. Muitos intelectuais afirmam que o sistema de cotas é contrario a democracia e é inconstitucional porque fere o principio da igualdade, mas esquecem de que negros perderam vidas e foram cerceados em seus direitos individuais durante mais de V séculos sem nada ser feito, contudo, parece não ser muito racional buscar justificativas para excluir ainda mais, aqueles que já perderam tanto. Outros tantos, afirmam que o acesso a faculdades pela concessão da vaga levaria essas pessoas a passarem por discriminação, porém, não devemos nos esquecer de que para alcançar a liberdade muitos negros morreram o que justifica esse pequeno desconforto, pois essa seria uma discriminação positiva.
Ainda hoje, precisamos passa por mais essa situação para formar uma larga escala de negros com pensamento crítico, para que tenhamos pessoas engajadas de fato na luta por políticas de inclusão social e racial, caso contrário já mais chegaremos a cargo do auto escalão, responsáveis por elaborarem as políticas públicas para o país, ou ate mesmo a condição de chefe da nação.
O Programa Bolsa Família, taxado de fabrica de dependentes, acusado de distribuir esmola e viciar o cidadão, pelo contrário, se mostrou um valoroso instrumento de correção das injustiças praticadas nesse país. Muito se ver falar que o desenvolvimento econômico do país a médio e longo prazo é que possibilitará uma inclusão mais eficiente, muita bem, que seja, mas quem tem fome de verdade e não apenas vontade de comer, não tem como esperar uma ou duas décadas, tempo necessário para desenvolver uma política consistente de crescimento. Sem mencionar que governos que representa uma elite privilegiada, tiveram no mínimo v século de Brasil e deles mais de I século de republica para tomar tais medidas e não as fizeram.

Política de crescimento do país e reforma educacional para um ensino de qualidade com certeza é o caminho para a inclusão social, econômica e cultural de todos os excluídos, mas temos poucos o quase nenhum negro ocupando funções que possibilita condições para efetivar tais políticas. Enquanto isso, o IBGE mostra que no grupo de pessoas que segue procurando trabalho os negros lideram estatísticas; a taxa de desocupação entre eles é de 11,8 ante 8,6 entre os brancos. ”Além de pretos e pardos terem maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho, quando conseguem, geralmente entram em ocupações com menos exigência na qualificação e menores salários”, detalha o gerente da pesquisa do IBGE, Cilmar Azevedo, pois enfrentam situações explicitas de preconceitos a sua aparência negra, a exemplo de anúncios” precisa de moças com boa aparência. Isso fica visível na distribuição dos empregos do setor privado com carteira de trabalho assinada: 59,7% são brancos e 39,8%, negros. Há ainda mais uma concentração favorável aos brancos; apenas 22% dos pretos e pardos trabalham no auto escalão do poder publico, são dirigentes de organização de interesse público e de empresas. Entre os profissionais das ciências, das artes e de nível superior, eles surgem numa proporção de 18%. Esse estudo reafirma ainda mais a necessidades dessas mediada, ainda que de caráter transitório, pois elas têm um papel estratégico na luta por igualdade de oportunidades e representam parte de um conjunto maior de ações afirmativas, que tendem crescer cada vez mais em nossa sociedade. Se existe programas melhores que os façam, que se adote tais mecanismos, mas sem transferir o problema a geração do séc. XXII.
CONSCIÊNCIA NEGRA: A HISTÓRIA


Hoje, 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra. É feriado em mais de 300 municípios em vários estados brasileiros. Celebrada com eventos pelo país, a data lembra o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, símbolo de resistência dos escravos africanos que surgiu no começo do século 17, na divisa de Pernambuco e Alagoas. Ele foi destruído por tropas do governo colonial em 1694, após a 18ª tentativa.
O objetivo da homenagem é promover a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, como modo de reduzir o racismo e a discriminação.
Um pouco da história

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
De 1550 a 1888, pelo menos 3 milhões de africanos foram brutalmente enviados ao Brasil pelos mercadores de escravos. A maioria deles veio de Angola e Moçambique, então colônias portuguesas na África, e foi submetida ao trabalho escravo nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste.
Durante os anos da escravatura, milhares conseguiram escapar montando colônias livre conhecidas como quilombos. O mais famoso de todos foi o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, liderado por um escravo fugitivo conhecido como Zumbi, que veio a se tornar símbolo de resistência por defender o povoado contra as forças coloniais.
Hoje, a influência cultural da África continua forte no Brasil, um país onde os descendentes de africanos são mais metade da população de quase 200 milhões de habitantes. Apesar disso, a discriminação econômica, social e de outras formas continua sendo a principal herança da migração em massa forçada da escravatura. De acordo com o último censo, no ano 2000, brasileiros de descendência africana formam 63% do setor mais pobre da sociedade, embora apenas 5% deles se declarem como ‘de origem negra’. hoje essa realidade já deu sinais de mudanças.
Um estudo do Dieese mostra que o ganho mensal das pessoas negras no país pode ser até 52,9% menor do que o das não-negras. Uma pesquisa, realizada pela Fundação Cultural Palmares, aponta que apenas 4% da programação das três principais emissoras públicas do país (TV Cultura, TVE Rede Brasil e TV Nacional) aborda em entrevistas, programas de auditório e telejornais com elementos da cultura negra, mesmo com mais da metade da população ter se declarado preta ou parda, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Apesar disso, a luta contra a desigualdade tem gerado alguns resultados positivos. A Pnad também revelou que de 1996 a 2006 o porcentual de brasileiros que se declaram negros ou pardos no Ensino Superior subiu de 18% para 30%
Posted: 20/11/2009 by Elisa in Atualidades, História
DEPOIS DAS UPP's QUE VENHA AS UPS
Se as favelas do Rio de Janeiro e do Brasil a fora é o que observamos hoje, cheias de "marginalidades", tráficos de drogas, índice de criminalidade alarmante, entre outras mazelas, não significa que tudo isso foi construção de um processo natural, pelo contrário, esse é o resultado de processo histórico social de anos e anos de exclusão e marginalização, que teve tudo a ver com a marginalização que os negros sofreram no Brasil colônia, que se agravou com o processo de exclusão social dos menos favorecidos pelo sistema capitalista.
tudo teve inicio quando nossa elite conservadora, representadas por varios segmentos sociais da época, foi  pressionada por organismos internacionais, movimentos libertários e pela luta dos negros, levando  a Coroa brasileira, se pronuciar através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Izabel "deu" uma liberdade aos escravos que já era inata a natureza do ser humano.  No entanto, essa liberdade "concedida" em uma lei de apenas um misério artigo  foi desassistida pelas autoridades da época que exploraram essa parcela da comunidade por séculos. Acostumados a trabalhar com instrumento no manuseio da terra, quando se viram livres, sem terra e instrumentos eles ficaram sem um rumo, lhes restando apenas às encostas de morros que não eram apropriadas pelos senhores de engenhos. Daí iniciou-se o processo de ocupação urbano que deu origem as favelas que hoje conhecemos.
Num processo de marginalização e descriminação, no qual não foi realizada nenhuma infraestrutura nessas ocupaçõe e que muito menos se preocupou com a presença do estado de direito e de fato para garantir assistências mínimas a esse povo. Com o passar do tempo e a consolidação do modo de produção capitalista se deu também a exclusão social, aumentando ainda mais o contingente nesses bolsões humanos, que passaram a ser taxado de todo tipo de “pré” conceitos.
O Estado que só subia os morros para matar uma meia dúzia de pessoas taxadas em sua maioria de "bandidos e marginais", agora criou as UPPs ( Unidade Policia Pacificadoras) precisa crias as UPS (Unidade de Programa Sociais), pois não basto só reprimir o trafico sem a presença do estado com os serviços sociais, uma divida secular com aquela parcela da sociedade. Caso contrário essa ação que vem dando certo perde sua legitimidade.

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