6.10.2016

QUER SABER COMO SUA OPINÃO É MANIPULADA PELA GRANDE MÍDIA?

Diretores de Comunicação Sindical
Nos dias 06 e 07 de junho estive em Brasília participando a convite do CONGRESSO DE COMUNICAÇÃO DA CNTE (Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação), com a presença do Grupo Jornalista Livres, formados por blogueiros que por muito tempo trabalharam nos principais jornais e revista do pais, mas que desiludido com os rumos da imprensa no país resolveram fazer um jornalismo independente e compromissado com a verdade. Outra participação bacana foi a oficina ministrada pela rapaziada do Grupo Mídia Ninja, que domina vários que  vários equipamento de tecnologia e plataforma de comunicação de rede, possibilitando um dinamismo e um grau de independência impressionante em relação as mídias tradicionais, na cobertura de eventos nacionais. A junção desses dois grupos e outros pelo país, forma uma rede de mídias colaborativas, dando ao povo brasileiro conhecer outras narrativas dos mesmos fatos, provocando a ira das mídias corporativas e tradicionais que só narra os fatos dos ponto de vista e interesse dos capital e a elite nacional. E é essa experiência que quero compartilhar com vocês, mostrando que mesmo que divergimos sobre qualquer que seja o temo ou assunto, muitas vezes não tomamos posições com base em opiniões e falas que não são nossas, mas de uma opinião publicada, que muitas vezes nos leva a ofensa e não a divergência, ao xingamento e não ao debate, sei que é um pouco extenso, mais vale a pena ler.
   Essa postura da mídia tradicional em se transformar num "Partido da Imprensa Golpista (PIG)" começou em 2002, quando o país era governado para apenas um terço dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da população estava condenada a ficar com as migalhas; excluída do processo econômico e dos serviços públicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome. Para se ter um exemplo, hoje, São Paulo e a região sudeste diminuiu sua proporcionalidade na crescimento do país, mas seu crescimento o mesmo ou maior, diminuiu sua participação proporcional no PIB do país, porque as demais regiões e capitais cresceram também e passaram a contribuir efetivamente para o desenvolvimento do pais, a partir de uma politica de descentralização no investimento da descentralizações.  Mais a sensação que a imprensa passa é que o sudeste encolheu, isso, para justificar a volta dos velhos discursos e politicas de que é preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir  riqueza e renda, desmantelando as ações , projetos e programas que nos últimos 12 anos inverteu essa lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social. 
   
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No que pese o Bolsa Famila odiado pela elite, um dos principiais exemplo, foi a adoção uma política de valorização permanente do salário e de expansão do crédito, que despertaram a força do mercado interno e quue até antes dessa crise que é global,  garantiu a estabilidade, controlando da inflação e reduzindo a dívida pública. Isso resultou no que todos conhecem mas que a mídia não divulga, que são a retirada de 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, 42 milhões alcançaram a classe média e mais de 20 milhões de empregos
foram criados,
    Outro fato ocultado pela nossa mídia tradicional e reacionária é o protagonismo que o Brasil adquiriu no cenário internacional, mas que está sendo joga no lixo pela diplomacia proposta pelo Senador José Serra(PSDB). o país deixou de se acanhado e vulnerável, deixando de seguir como um cordeirinho a política externa ditada de fora, visto apenas como o país do futebol e do carnaval, embora isso seja motivo orgulho, da alegria e do talento do nosso povo, era preciso ir além desse estereótipo e o Brasil tornou-se um competidor global – e isso incomoda muita gente, contraria interesses poderosos, que tem na mídia sua porta voz, aonde só eles ganha, fazendo com que o parte dos trabalhadores e pobres adotem seus discurso e discursos, com se deles fossem.  Daí a importância desses novos grupos alternativos e independente, que vem surgindo a partir da democratização da internete, sancionada pela Presidenta Dilma.  Pois ela cumpre o importante papel de traduzir essa nova realidade para a população numa outra narrativa que não quer dizer que seja uma verdade absoluta, mas que possibilita outra leitura do mesmo fato, que não seria possível sem imprensa alternativa e cada vez mais regionalizada que tem que ser fortalecida, voltada para aquela grande parcela do país que não aparece nas redes de TV, que monopoliza e distorce a realidade das coisas, noticiando apenas seus interesses e moldando a mente de milhões de pessoas.
     Porém, para o fortalecimento dessas novas plataformas de comunicação de de imprensa que nasce atualmente, o governo Federal precisa mudar sua política de financiamento com as verbas publicitárias, da concessões e fazer a Lei de regulamentação da mídia, pois só assim irá reafirma o caráter democrático da comunicação no país. Nos últimos 13 anos, sobre a coordenação do jornalista Fraklin Martins, ouve uma movimentação nesse sentido, quando na prestação de contas de seus atos à sociedade, utilizando a publicidade oficial como instrumento dessa divulgação, o governo faz em parceria com os veículos de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior, adotando mudanças importantes, como democratização do critério de programação da publicidade oficial, mas que muito tímida, encontrou muita resistência, pois aumentar de certa maneira a eficiência da comunicação de governo com a sociedade. embora restrita ela representa uma questão de justiça, para reconhecer a importância do interior no desenvolvimento do Brasil. Pois diziam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas redes de rádio e TV, Mas nós blogueiros e os jornalistas independentes sabemos da nossa força, pois existem aproximadamente 380 diários que circulam mais de 4 milhões de exemplares por dia de acordo com os dados da ADI-Brasil, sem mencionar as centenas de blogs não reconhecido pelo grande público como este aqui. Mas isso ocorre porque se implantou políticas que levaram progresso e inclusão social ao interior do país.
   
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    A grande mídia ou oculto informações segundo sua conveniência, ou então usa jogo de palavras para distorcer a compreensão do cidadão na formação de sua opinião. vou citar um dado do IBGE pra ilustrar o que falo, segundo dados de cada 3 empregos
criados nesses 13 anos, 2 se encontram em cidades do interior e apenas 1 nas regiões metropolitanas. isso ocorreu porque nunca antes a relação entre o governo federal, os Estados e as prefeituras foi tão republicana quanto nestes período, mas quem traduz essa realidade são os jornais do interior, os blogueiros denominados sujos pela grande mídia – e não os veículos nacionais que atende os interesses do grande capital. quando o Brasil atingiu o menor indicie de desemprego da história a noticia foi a seguinte: " EMBORA O BRASIL TENHA ATINGIDO O MENOR ÍNDICE DE DESEMPREGO DE SUA HISTÓRIA, O DESEMPREGO CRESCEU EM ALGUMAS REGIÕES METROPOLITANAS, reforçando o aspecto negativa. a chamada correta seria EMBORA O DESEMPREGO CRESCEU NA PRINCIPAIS REGIÕES METROPOLITANAS, O BRASIL ATINGIU O ÍNDICE HISTÓRICO DE DESEMPREGO. Outro exemplo é o noticiário sobre  o Luz Pra Todos que chega numa localidade rural ou numa periferia pobre, que está melhorando a vida daquelas pessoas e gerando emprego. Os grandes jornais nunca deram valor ao Luz Pra Todos, mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de brasileiros, um desse jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros ainda vivem sem luz”. Está publicado numa edição da UOL. Então se pergunta; Onde é que estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz?
     Outra fator que realça a importância da comunicação alternativa esta na cobertura das políticas de impacto regional, um exemplo é que quando chega o momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências bancárias locais. Mas na hora de informar à sociedade que em 13 anos o crédito agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que se lê num grande jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o crédito. da mesma forma noticia quando uma agência bancária do interior recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Mais Alimentos, para aumenta a produtividade e aquece o comércio local, só noticiada pela imprensa regional, porque ela é uma boa notícia. Mas a grande mídia distorce as boas noticias, a exemplo do programa recorde de 60 mil tratores e 50 mil veículos financiados e que irá beneficiar milhões de pequenos produtores rurais do interior, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a dívida interna bruta”, por que esse é o interesse da elite. Não tão diferente é a cobertura do programa minha casa minha vida, que contratou 3 milhões de unidades, e já entregou mais de dois terços, mas que só aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio de responsabilidade das empresas.
      Na saúde,  que é o gargalo de todos os entes federados, quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso é manchete nos jornais regionais de todas as cidades daquela região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente. Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos que foram abertos por todo o país nestes 13 anos. A maior cobertura de políticas públicas que os grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde, porque era um imposto que cobrava de quem tem mais e rastreava os dólares enviados de maneiras ligais para o exterior. Quando uma cidade recebe profissionais do Mais Médicos vocês sabem o que isso representa para os que estavam desatendidos.  A imprensa  regional entrevista  os médicos e os apresentam à população, porque sabe da importância de 15 mil profissionais no atendimento básico 50 milhões de pessoas no interior do país. Mas a imprensa golpista só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.
      E a cobertura sobre a expansão e a acessibilidade dos mais pobres no ensino superior? Quando um novo campus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo, acompanham o vestibular. Mas lendo os jornais conservadores é difícil ficar sabendo que nestes últimos 13 anos foram criadas18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do país. É na imprensa alternativa que se percebe a mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa, deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade. O número de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao Prouni, ao Reuni e ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica – que por sinal era de um dos maiores jornais do país. Quando uma escola técnica é aberta numa cidade do interior, essa é uma notícia muito importante para os jovens e para os seus pais, e vai sair com destaque em todos os jornais da região, sobre são abertos 365 escolas técnicas, duas vezes e meia o que foi feito em século neste país, os grandes jornais dizem apenas que o Lula “exaltou o governo do PT e voltou a atacar a oposição”. Quando chega na sua cidade um ônibus, um barco ou um lote de bicicletas para transportar os estudantes da zona rural, essa é uma boa notícia que não é divulgada pela grande mídia. O programa Caminho da Escola já entregou mais de 17 mil ônibus, 200 mil bicicletas e 700 embarcações, para transportar 2 milhões de alunos em todo o país. Mas só aparece na TV se faltar combustível ou se o motorista do ônibus não tiver habilitação.
    A grande mídia esta distante dessa realidade, do Brasil real e por isso vai sempre vai retratar a realidade brasileira de uma maneira distorcida, ou segundo as suas conveniências. Dizem que perdemos o rumo e devemos seguir o exemplo de países obedientes à cartilha do capital estrangeiro, mas esquecem que desde 2008, enquanto o mundo destruiu 62 milhões de postos de trabalho, o Brasil criou mais de 13 milhões de novos empregos em que pese a atual situação. Alguns jornalistas brasileiros ficam repetindo notícias erradas que vêm de fora, como bonecos de ventríloquo, mas isso esta tendo um efeito devastador para a grande mídia, com fechamento de revista e jornais e perdas de audiências de TVs, porque parte do público ainda sabe distinguir o que é realidade do que não é falácia.  
       A exemplo dos jornalista livres e independentes, esses profissionais dos grandes jornalões poderiam viajar mais pelo interior do país, conhecer melhor a nossa realidade, estudar um  pouco mais o país em suas diversidades economia, política, social e cultural, ai sim, fariam noticias que retratariam a realidade nacional, e não previsões pessimistas que mais expressa desejo da elite. Pois suas vinculações na TV estão perdendo longe para os vídeos postados pelo Grupo Mídia Ninja, uma rapaziada que sequer são formadas em comunicação ou jornalismo. 
      Eu particularmente sou convicto na defesa da liberdade de imprensa e o direito de opinião, porque acredito que, mesmo quando erra, a imprensa livre é protagonista essencial de uma sociedade democrática. Mas isso não significa deixa de lutar pela democratização e regulamentação da mídia, pois só uma comunicação com acesso democrático irá permite transformar o Brasil num país melhor. Contudo, uma mídia democrática pressupões o acesso das pessoas as novas formas de tecnologias e informação de qualidade.  Pois negar isso a população é o caminho mais curto para abolir a democracia, portanto, aprimorar a comunicação significa também garantir ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural..


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