3.08.2016

MULHER NEGRA!! A LUTA TEM QUE SER NO COLETIVO.


Nilma: Ministra de Estado

Primeira mulher negra a assumir a reitoria de uma universidade federal no país, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Latino Afro-Brasileira (UNILAB),em 2013, a Pedagoga Nilma Lino Gomes é Mestre em Educação, Doutora em Antropologia Social pela USP, Pós-Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra, , Portugal, ela é Ministra de Estado das Mulheres, da igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
   Ela representa bem a luta pela por igual de direitos e oportunidades, as mulheres negras tem participado cada vez mais dos coletivos, uma estratégia correta, pois jamais teria conquistado o que alcançou, se tivesse se lutado individualmente contra tudo e contra todos, como se fosse uma instituição. Humilhação e sofrimento foram durante muitos séculos as palavras que milhões de mulheres, independente da cor e da raça, conviveram em todo o mundo.
   Com muita determinação e coragem elas começaram  a desvendar os segredos de um novo termo com o qual passaria a conviver para sempre: LUTA. aos poucos, e com muita determinação e dificuldade, as mulheres vem conquistando seu espaço e seus direitos na sociedade.  Mas essas conquistas tem sido mais penosa e morosa para as mulheres negras. Apesar do Brasil ser o país de maior população negra fora da África , a mulher negra ainda é submetida a constrangimentos, humilhação e a empregos desvalorizados.
    É preciso reconhecer os avanços conquistados nos últimos anos 12 anos em termos de criação de políticas públicas e sociais  que contribuíram muito para diminuir as desigualdades no país. O que a sociedade não pode ignorar é que tem muito ainda pra ser feito, para reduzir a discriminação a mulher negra, especialmente no mercado de trabalho.
    Esse 08 de março, Dia Internacional da Mulher e 25 de julho, dia Internacional da Mulher Negra, são um bom momento para fortalecer a luta feminista, transformando-as em um marco de resistência contra todo tipo de desigualdade e abusos contra as mulheres.


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