Ontem estive com o companheiro Carlos de Lima, Secretario Geral do SINTET, na Comissão da Secretaria de Educação avaliando a participação do estado no debate da BNCC, que encontra-se aberta a primeira fase de consulta, trocas e contribuições, no Portal do Ministério da Educação. o que nos possibilita fazer uma analise preliminar e uma projeção para a segunda etapa, após 15 de março quando encerra a primeira fase.
A primeira delas diz respeita a participação de educadores, escolas, movimentos sociais e a sociedade como um todo na contribuição da BNCC, tanto nos aspecto quantitativo, quanto qualitativo. Desde de seu lançamento o portal de interação da base teve aproximadamente 9,5 milhões de acesso, 7,5 milhões no ensino Fundamental, 1,5 milhões no ensino médio e 0,5 milhões na educação infantil. no entanto, a participação por escola alcançou um numero maior que a individual. O Estado de Goiás teve o maior índice de participação em todos os dados, já o Tocantins foi o quinto estado em numero de escolas cadastradas no portal.
Já no aspecto qualitativo 98% das intervenções não produziram mudanças substanciais no texto inicial, por vários aspectos que podem ser discutidos e, consequentemente, proporcionar uma participação mais efetiva por parte de nós educadores/educadoras e dos movimentos organizados. Essas grupos de participantes apenas acessaram, concordaram ou acrescentaram poucas palavras. Mesmo consideradas as restrições da categoria ao texto inicial e a crença de que nossa opinião não é levada em conta, precisamos ter uma postura mais proativa no debate, pois ele é uma oportunidade de discutirmos o currículo escolar, que vá além da seleção de conteúdos.
Após 15 de março o debate será em cima de uma versão preliminar do documento final, que foi consolidado por vários especialistas, sobre as contribuições de todos e olha que eles analisaram todas elas, levando em conta e agregando apenas àquelas que foram substanciais. Apenas o documento introdutória, contou com 18 especialista em sua analise.
Essa fase será realizada em forma de seminário, por isso, acredito que temos de ser mais protagonistas. Lembro do estudo que fizemos dos PCN'S em Ação, quando tínhamos apenas duas horas atividades da carga horária, hoje temos oito horas atividade, mais oito horas de livre docência. cabe-nos portanto, cobra melhores condições de participação, como por exemplo, seminários ou encontros regionais, aonde vários professores da mesma área se agregasse para intensificar a troca e o debate, qualificando assim as intervenções.
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