3.22.2012

DE PEDRA A TELHADO DE VIDRO


 O Deputado Marcelo Lelis do Partido Verde (PV) sempre foi oposição  aos últimos governos estaduais e municipais e, embora tenha sido imensamente beneficiado no governo de Carlos Gaguim, inclusive com seu irmão nomeado Secretario, sempre exerceu o papel de opositor e por isso teve todo um vasto espaço para tecer suas criticas, pois, é mais fácil do que ser situação e ter a responsabilidade de propor e buscar as soluções para as demandas da comunidade. O deputado sempre utilizou de factóides pontuais para colher assinatura de moradores da capital Palmas para se promover, principalmente de medidas antipopulares necessárias que o prefeito Raul Filho não poderia deixar de tomar para a governabilidade do município.
 Mas agora o contexto é diferente, o parlamentar é da base de um governo que após quase um ano e meio demonstrou uma apatia fora do comum, um estado de leniência, não se sabe por incompetência ou por conveniência para decretar o famoso estado de emergência que dispensaria as licitações e ai, ai já sabe. Fato é que da condição de situação, ou seja, de pedra passou a ser telhado e de vidro, diga-se de passagem, mostrando assim, um discurso e uma postura totalmente contrária a que vinha adotando até então.
Ele que sempre se colocou como um paladino na defesa dos servidores públicos municipais, simplesmente se omitiu, sumiu, escafedeu-se quando o atual governador demitiu 15 mil pais de família em uma canetada só, sob a alegação de cumprir uma decisão do STF, o que não é verdade, pois, contratou novamente na mesma proporção e o deputado o que falou? Nada. Sem mencionar a política de desvalorização dos servidores públicos comissionados que foram demitidos e recontratados duas vezes no ano de 2011, perdendo vários direitos e causando  instabilidade no planejamento familiar. Pois é, o mesmo deputado que entrou na justiça para que o Marcelo Miranda quando governador pagasse a data base de forma retroativa, quando era oposição se cala diante da truculência do governo Siqueira Campos (PSDB), que recusa a pagar a progressão dos servidores da educação, diante do dinheiro público que vai pelo ralo com a contração ineficaz da Pró-saúde, frente ao escândalo da contração da OJC (Organização Jaime Câmara) para elaborar o planejamento do estado, quando se tenha a SEPLAN  para realizar o trabalho, ente outras várias situações semelhantes
Se não bastasse toda essa inoperância desse governo que se caracteriza pela mais perfeita e total confusão, no qual segundo o advogado João Filho do PPL o filho (Eduardo) não planeja e o Pai (Siqueira) não governa,  o deputado pauta sua gestão como se fosse um vereador da cidade de Palmas, ainda que a capital seja sua base eleitoral, não justifica ele esquecer ou se esquivar de temas relacionados ao restante do estado, pois essa é uma das atribuições do parlamentar estadual. Agora me respondam; é ou não um atestado de incoerência do vereador, ou melhor, do deputado Marcelo Lelis?

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