2.25.2015

Para democratizar a comunicação é preciso regulmentação ecomonica e descentralização das midias.



Na oportunidade o Lula reafirmou aos empresários que eles acompanharam as transformações que ocorreram no Brasil nesses 12 anos e que beneficiaram o conjunto do país, não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais. E que por isso, eles tinham a consciência  exata de como essa mudança chegou às cidades médias e aos mais distantes municípios. Mostrou ainda para esse grupo, que o Brasil antigo, até 2002, era um país governado para apenas um terço dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da população estava condenada a ficar com as migalhas; excluída do processo econômico e dos serviços públicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome. Para se ter um exemplo, hoje, São Paulo e a região sudeste diminuiu sua proporcionalidade na crescimento do país, não que diminuíram seu crescimento, mas poque as demais regiões e capitais passaram a contribuir efetivamente para o desenvolvimento do pais, a partir da descentralizações das gestões petista.
O ex-presidente deixou claro que os que governavam antes de 2002 diziam que era preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza . Mas afirmou que nem o país crescia o necessário nem se distribuía a riqueza. Mas que nos últimos 12 nos  se inverteu essa lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social. Criando o Fome Zero e o Bolsa Família, que hoje é um exemplo de combate à pobreza em muito países, além de outros programas, como o Proune, pronaf, sisu, ENEM entre tantos outros.
Foi adotada uma política de valorização permanente do salário e de expansão do crédito, que despertaram a força do mercado interno, e ao mesmo tempo garantiu a estabilidade, controlando a inflação e reduzindo a dívida pública. Isso resultou no que todos conhecem mas que a mídia não divulga, que são a retirada de 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, 42 milhões alcançaram a classe média e mais de 20 milhões de empregos foram criados.
Afirmou que o Brasil não é mais um país acanhado e vulnerável. Não é mais o país que seguia como um cordeirinho a política externa ditada de fora. Não é só o país do futebol e do carnaval, embora isso seja motivo orgulho, da alegria e do talento do nosso povo. O Brasil tornou-se um competidor global – e isso incomoda muita gente, contraria interesses poderosos.
Ele ainda ressaltou que a imprensa cumpre o importante papel de traduzir essa nova realidade para a população. E isso não se faz sem uma imprensa regional fortalecida, voltada para aquela grande parcela do país que não aparece nas redes de TV, que monopoliza e distorce a realidade das coisas, noticiando apenas seus interesses e moldando a mente de milhões de pessoas.
Reafirmou o caráter democrático dos governos petistas e da obrigação de prestar contas de seus atos à sociedade, utilizando a publicidade oficial como instrumento dessa divulgação, que se faz em parceria com os veículos de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior, pois uma das mudanças mais importantes que aconteceu nesse período, foi democratização do critério de programação da publicidade oficial e que encontrou muita resistência, embora ela tenha sido muito importante para aumentar a eficiência da comunicação de governo com a sociedade. Medida essa que foi uma questão de justiça, para reconhecer a importância do interior no desenvolvimento do Brasil. Pois diziam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas redes de rádio e TV. Segundo ele, hoje a imprensa regional está cada vez mais forte, pois possui aproximadamente 380 diários que circulam 4 milhões de exemplares aproximados por dia , de acordo com os dados da ADI-Brasil. Mas isso ocorre porque se implantou políticas que levaram progresso e inclusão social ao interior do país.
Analisando os dados do IBGE e a fala do ex-presidente, pode-se constatar que de cada 3 empregos criados no ano passado, 2 se encontram em cidades do interior e apenas 1 nas regiões metropolitanas. Como ele mesmo gosta de pronunciar, nunca antes o governo federal investiu tanto no desenvolvimento regional, para combater desequilíbrios injustos e injustificáveis. Nunca antes a relação entre o governo federal, os Estados e as prefeituras foi tão republicana quanto nestes 12 anos. E se tiver alguém que irá traduz essa realidade serão os jornais do interior, os blogueiros denominados sujos pela grande mídia – e não os veículos nacionais que atende os interesses do grande capital.
Para ilustrar sua fala Lula exemplificou a forma como a grande imprensa cobriu  o Luz Pra Todos que chega numa localidade rural ou numa periferia pobre, que está melhorando a vida daquelas pessoas e gerando empregos . Os grandes jornais nunca deram valor ao Luz Pra Todos, mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de brasileiros, um desse jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros ainda vivem sem luz”. Está publicado numa edição da UOL. Então se pergunta; Onde é que estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz?
Ressaltando a importância da imprensa regional, Lula disse que quando chega o momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências bancárias locais. Mas na hora de informar à sociedade que em 12 anos o crédito agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que se lê num grande jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o crédito. Acrescentou ainda que quando uma agência bancária do interior recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Mais Alimentos, para aumenta a produtividade e aquece o comércio local, só noticiada pela imprensa regional, porque ela é uma boa notícia. Mas a grande mídia distorce as boas noticias, a exemplo do programa recorde de 60 mil tratores e 50 mil veículos financiados e que irá beneficiar milhões de pequenos produtores rurais do interior, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a dívida interna bruta”.
Diante da pauta da imprensa que virou um partido de oposição, fico analisando a cobertura do programa minha casa minha vida, que contratou 3 milhões de unidades, e já entregou mais de dois terços, mas que só aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio.
Na saúde, que é o gargalo de todos os entes federados, quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso é manchete nos jornais de todas as cidades daquela região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente. Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos que foram abertos por todo o país nestes 12 anos. A maior cobertura de políticas públicas que os grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde. Quando uma cidade recebe profissionais do Mais Médicos, vocês sabem o que isso representa para os que estavam desatendidos.  Imprensa regional entrevista  os médicos e os apresentam à população. Mas quando 15 mil profissionais vão atender 50 milhões de pessoas no interior do país, a imprensa nacional só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.
E a cobertura sobre a expansão e a acessibilidade dos mais pobres no ensino superior? Quando um novo campus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo, acompanham o vestibular. Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo que nestes últimos governos foram criadas18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do país. É nos jornais do interior que se percebe a mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa, deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade. O número de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao Prouni, ao Reuni e ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica – que por sinal era de um dos maiores jornais do país.
Quando uma escola técnica é aberta numa cidade do interior, essa é uma notícia muito importante para os jovens e para os seus pais, e vai sair com destaque em todos os jornais da região. quando se informo que nesses 12 anos foram abertos 365 escolas técnicas, duas vezes e meia o que foi feito em século neste país, os grandes jornais dizem apenas que o Lula “exaltou o governo do PT e voltou a atacar a oposição”. Quando chega na sua cidade um ônibus, um barco ou um lote de bicicletas para transportar os estudantes da zona rural, essa é uma boa notícia que não é divulgada pela grande mídia. O programa Caminho da Escola já entregou 17 mil ônibus, 200 mil bicicletas e 700 embarcações, para transportar 2 milhões de alunos em todo o país. Mas só aparece na TV se faltar combustível ou se o motorista do ônibus não tiver habilitação.
A grande mídia esta distante dessa realidade, do Brasil real e por isso vai errar sempre ao retratar a realidade brasileira. Basta ver o que anda publicando sobre o Brasil na imprensa inglesa, o país deles tem uma dívida de mais de 90% do PIB, com índice recorde de desemprego, mas eles escrevem que o Brasil, com uma dívida líquida de 33%, é uma economia frágil. Não conheço economia frágil com reservas de US$ 377 bilhões, inflação dentro da meta, investimento crescente mesmo com a atual conjuntura global e vivendo no pleno emprego. Escrevem que os investidores não confiam no Brasil, mas omitem que somos um dos cinco maiores destinos globais de investimento externo direto, à frente de qualquer país europeu.
Dizem que perdemos o rumo e devemos seguir o exemplo de países obedientes à cartilha deles. Mas esquecem que desde 2008, enquanto o mundo destruiu 62 milhões de postos de trabalho, o Brasil criou mais de 10 milhões de novos empregos . Alguns jornalistas brasileiros ficam repetindo notícias erradas que vêm de fora, como bonecos de ventríloquo. Isso é ruim para a imprensa, porque parte do público ainda sabe distinguir o que é realidade do que não é.  Diziam que o desemprego ia crescer, e o país terminou o ano com a menor taxa da história. Chegaram a dizer que o Brasil entraria em recessão, mas a economia cresceu numa conjuntura internacional muito difícil.
Esses jornalistas poderiam viajar mais pelo interior do país, conhecer melhor a nossa realidade, estudar um pouco mais o país em suas diversidades economia, política, social e cultural, ai sim, fariam noticias que retratariam a realidade nacional, e não previsões pessimistas que mais parece um desejo dos grandes jornalões, mas que não se confirmam. O Partido dos Trabalhadores continuará defendendo a liberdade de imprensa e o direito de opinião, porque sabe que, mesmo quando erra, a imprensa livre é protagonista essencial de uma sociedade democrática. Mas isso não significa deixa de lutar pela democratização e regulamentação da mídia.
Isso porque a democracia é o único sistema que permite transformar um país para melhor. E ela não existe sem que as pessoas participem diretamente da vida política. Por isso Lula sempre se dirige aos jovens dizendo: “se querem mudar a política, façam política. E façam de um jeito melhor, diferente. Negar a política é o caminho mais curto para abolir a democracia.Aprimorar a democracia significa também garantir ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural”.

2.13.2015

Je sui Charlie!!!! Je Sui Baga????



Visão da liberdade de Expressão 
do Jornal Francês Charlie
Em Baga, Nigéria, Boco Haran e 3.000 mortos
 nos dias que se seguem o ataque de Paris? Je Sui Baga?

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Je sui Charlie é vinculado para o mundo todo!!!! Mas Je Sui Baga é ocultado, porem, a estratégia de não noticia a realidade, não quer dizer que ela deixara de existir 

 
Recentemente acompanhamos os ataques ao Jornal Francês Cahrlie Hebdo, que vitimou 12 pessoas entre jornalista e funcionários, no qual assistimos a uma ampla cobertura da mídia mundial e em especial dos grandes jornalões midiáticos e impressos de nossa imprensa tupiniquim. Pois bem, passados vários dias resolvi realizar um reflexão sobre esse fato tão repercutido no mundo inteiro, que mereceu da Rede Globo, a través da Globo News, cobertura com duração continua que merecia até uma sessão com pipocas.

Antes quero reafirmar que repudio veementemente qualquer tipo de extremismo, para não ser tachado de petralha, ou disso e daquilo, pois se considerarmos a vida como um movimento em espiral e não retilíneo, as extremidades se aproximam, à esquerda e a direita. Mas não poderia de desnudar os interesses implícitos na nas telas e paginas da grande mídia que seve ao grande capital e, que a aqui no Brasil teve o objetivo especifico de enfraquecer o debate do governo e da sociedade sobre a regulamentação econômica da comunicação.
No entanto se faz necessário uma contextualização do atual cenário mundial, no qual temos uma crise econômica com consequências de longo prazo para as nações desenvolvidas e emergentes que redesenha a geo-política-economia a nível mundial. “Isso tem causado um ressurgimento” de uma relativa condição de bi-polaridade a partir da configuração dos BRICs, com a Rússia como referencia econômica/política e de guerra, a nível local e também mundial. O avanço da Islamofobia tem agravado os problemas de imigração, sociais e religiosos na Europa e Africa, além de um fundamentalismo xenofóbico. Esse cenário causou o recrudescimento da política de intervenção das potências em países contrários aos interesses imperialistas que usa o combate ao terrorismo como forma de imposição das relações de submissão e poder.

Em Baga, Nigéria, o grupo fundamentalista Boco Haran matou 3.000 mortos nos dias que se seguem o ataque de Paris, mas não se viu um cartaz com a inscrição Je Sui Baga, muito menos cobertura da grande mídia conservadora, naturalmente, porque ali não atendia os interesse do capital financeiro internacional, nem fortaleceria o projeto de poder acima do bem e do mal da imprensa, sobretudo o PIG brasileiro, Partido da Imprensa Golpista, que no Brasil assumiu a condição de oposição. Então, a que se perguntar: no mundo aquém mesmo interessa os ataques terrorista? Sobretudo, no momento em que vários países europeus ensaiavam um reconhecimento do Estado da Palestina. Qual o limite de liberdade de imprensa em relação aos direitos dos grupos de minoria, seja cultural ou religioso? 

 

2.04.2015

SINTET REPUDIA INTERVENÇÃO POLÍTICAS NAS ESCOLAS ESTADUAIS

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1.26.2015

Oportunidades e ameaças para os trabalhadores em educação dentro da atual conjuntura



Numa breve reflexão sobre a atual conjuntura politica e econômica, tanto a nível global, quanto local em termo de país, o Professor Gilmar Ferreira, Diretor de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores, considerou que há uma crise econômica com consequências de longo prazo para as nações desenvolvidas e emergentes, que esta redesenhando as características geo-política-economia a nível mundial, principalmente com “ressurgimento” de uma relativa condição de bipolaridade a partir da configuração dos BRICs.  Tudo isso agravou os problemas de imigração, sociais-religiosos na Europa e África, aumentando o fundamentalismo Xenofóbico, o recrudescimento da política de intervenção das potências em países contrários aos interesses imperialistas e o combate ao terrorismo como forma de imposição das relações de submissão e poder.
Em nível local, após vencer uma eleição com forte interferência do mercado de capital e de uma mídia conservadora, a presidenta Dilma tinha encontrou à sua frente, um cenário complexo para montar seu governo, o recado de quem a elegeu era de continuidade das políticas sociais e mais diálogo com os movimentos progressistas. Por outro lado, viu-se a composição de um Congresso Nacional mais conservador desde 88, conservador do ponto de vista social, liberal do ponto de vista econômico, atrasado do ponto de vista dos direitos humanos e meio ambiente, consequentemente, uma maior fragilidade na base governista (inclusive a sindical).
Estamos entrando no quarto mandato de gestão progressista (PT) na Educação, com muitos avanços, mas também há muitos limites; desde a política de certificação do Cristovão Buarque, passando pelo Pronatec e IDEB, porém, sem atacar o grande problema da educação: o sistema nacional e regulamentação da articulação entre os entes, produto de duas grandes conferências, que definiu o Projeto de Educação e a mudança de postura do Estado na regulamentação da educação nacional.
Nesse quadro em que o mercado influencia fortemente na composição do governo e na imposição da agenda, o cenário nos desafia a luta contra a tentativa da direita é fazer da educação um atrativo para o mercado. O desafio da transparência e da fiscalização, evitar os desvios de finalidade, garantir pagamento de aposentado com recursos do MDE, estabelecer as Diretrizes de Carreira, jornada, piso, formação, para favorecer a viabilização da lei do piso nacional, além, de aprimorar a  gestão pública dos recursos e também a gestão democrática
Nos primeiros dias do segundo governo da Presidente Dilma houve alguns fatores positivos, o anúncio do reajuste do piso, a manutenção da formula de reajuste, o diálogo com a CNTE, o fato de não ouvir o Paulo Ziuloski na definição do piso 2015. Mas temos que saber ler o momento e fazer a sociedade entrar na disputa como a única chance de não dar passos para trás, principalmente, na garantia dos 10% do PIB, para a regulamentação dos Royalties e o Fundo Social do Petróleo, além, revisão do Pacto Federativo, definindo a participação da União, Estados e Municípios no atendimento da demanda e Correta aplicação dos recursos da Educação na MDE.
Essa luta não acontece por acaso, depende de movimentos e sindicatos fortes para fazer um enfrentamento qualificado, com base em dados concretos e assessoria de empresas especializada, seja na área contábil, para contrapor ao discurso de prefeitos, governos e do mercado sobre escassez de recursos, bem como, de serviços jurídicos para evita manobras e brechas na legislação. Diante de tudo isso, precisamos fortalecer nossos sindicatos, filiando e participando ativamente dos movimentos, deixando de lado esse comodismo que a jurisprudência, onde mesmo que não é filiado é beneficiado com a ação daqueles que fazem a luta sindical. Porém, esse ganho em função da jurisprudência só virá se houver vitória e conquistas, que depende da força dos sindicatos e movimentos sociais e essa força depende de nós e da nossa consciência.


1.22.2015

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO RECEBE A PAUTA REPRESADA 2014 DO SINTET E FALA DA SITUAÇÃO DA PASTA




O secretário Estadual de Educação, o Professor Adão Francisco de Oliveira, esteve presente na reunião de diretores do SINTET nesta sexta feira, realizada no auditório Zumbi do Palmares na sede do sindicato da categoria. Na oportunidade o Secretário falou sobre seus desafios e expos algumas prioridades no primeiro momento. Na ocasião ele fez questão de lembrar que em três semanas a frente da SEDUC já é a segunda visita que fez a sede do SINTET.  Essa foi a segunda vez em menos de um mês que o Professor Adão Francisco de Oliveira, na condição de Secretário, visita o SINTET.
Em sua fala inicial, sinalizou que sua prioridade será sanear os entraves da pastas em todas as suas dimensões e áreas, para em seguida programar as ações que irão pautar o projeto atual, mas afirmou que não existe nada de inédito, pois compreende a educação básica como um acúmulo, porém, depende de uma visão diferenciada de alguns até então, colocando em primeiro plano a formação humana e não os interesses de mercado.
O secretario reforçou a necessidade da aproximação entre a educação básica e o processo científico, como forma de possibilitar ao educando um leque de possibilidades de escolha, não só de emprego no setor de serviços, mas das varias atividades nas áreas das ciências humanas e das artes. Ainda mostrou uma preocupação com a Educação do Campo, que hoje é vista como algo pejorativo e transitório, portanto, precisa de uma reavaliação do modelo e do acompanhamento do estado nesse segmento.
Ainda considerou a questão fiscal do estado o principal entrave de momento, que se encontra “destroçado”, principalmente, em relação aos repasses legais dos recursos financeiros para as escolas, dos programas de transporte escolar, merenda escolar e as parcela do FUNDEB. Na oportunidade apoio a iniciativa do SINTET de acionar a justiça para averiguar os indícios de desvio dos recursos da educação na gestão passada, dizendo que em razão dessa situação sempre vira discutir com a categoria quando as dificuldades forem de ordem de estado, mas se a razão for de interesse de governo, não permanecerá no cargo.
Em relação às eleições para diretor escolar, reafirmou que além de ser um desejo seu eu, é um compromisso do Governador Marcelo Miranda, mas que não tem condição nenhuma de proceder uma ato administrativo nesse sentido sem tomar pé da situação no estado e em especial nas escolar. Mas deixou claro, que esse processo será acompanhado com procedimentos técnicos para filtrar o processor e garantir que ele seja mais que um instrumento de democratização, que seja uma garantia de qualidade para a educação, por isso, implantará um programa de formação e capacitação desses gestores. Reconheceu a necessidade de realização de concurso público para a pasta, mas que para tanto, precisa de mais ano para reorganizar a estrutura administrativa e sanear a questão fiscal da pasta.

SINTET SE PRONUNCIA APÓS A FALA DO SECRETÁRIO

Após a fala do Secretário alguns Diretores do SINTET fizeram questionamentos como, as estruturas físicas das escolas, a situação dos pedagogos em função da municipalização das series iniciais, as inseguranças de janeiro a janeiro com a lotação inicial dos servidores contratados, reformulação do PCCS. Mas a principal cobrança foi à imediata realização de eleição para diretores, de preferencia no primeiro semestre, além da realização de concurso para a pasta que traga tranquilidade para os servidores. Em relação à cobrança da pauta represada, firmada ainda com o governo passada, logo após a greve e não cumprida, o Professor adão Francisco considerou o “Ex-governador um irresponsável e que a circunstancia em que ele assumiu o governo do estado representa muito bem esse adjetivo”. Mas que irá cumprir as demandas de acordo o levantamento da situação sem nenhum atropelo.

PAUTA REPRESATA DE 2014 ENTREGUE AO SECRETARIO

Ø      Progressão dos servidores;
Ø       Eleições diretas para diretores;
Ø       Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCR;
Ø       Data Base, Reajuste da Remuneração;
Ø       Equiparação, PRONO / PROEB;
Ø       Regularização dos Repasses as Escolas;
Ø       Municipalização dos anos Iniciais;
Ø       Enquadramento dos Técnicos Administrativos ao PCCS,

1.16.2015

SINTET REUNE PARA ELABORAR A PAUTA DE LUTA PARA 2015.


  O Presidente Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (SINTET), José Roque, juntamente com todos os Diretores membros da Diretoria Regional Estadual e os Presidentes Regionais estarão reunidos para elaborar o seu Planejamento Estratégico em 2015, com a finalidade de construir um instrumento para dialogar e pautar o governo em relação às demandas da categoria. O evento contou com a participação Senador da República Donizeth Nogueira (PT), Professor Gilmar Ferreira, Diretor de informação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e Diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso, que fizeram analises de conjunturas nacional e estadual para termos clareza de quem somos, onde estamos o que queremos e para onde vamos, no momento da definição da pauta de luta.
O SINTET contou ainda com o serviço de assessoramento da empresa JM de contabilidade, que teve a presença do Professor e contador Samuel Chiesa, que agregou elementos estratégicos ao planejamento, com a apresentação de dados contábeis e financeiros, visando um debate mais qualitativo no momento de pauta o governo estadual. De acordo com Carlos Secretario Geral do SINTET, esse assessoramento contábil possibilitou mesmo que parcial, uma vitória recente para todos os trabalhadores públicos estadual na questão do pagamento da folha de dezembro de 2015, além do levantamento de indícios de desvio de recursos do FUNDEB no mesmo mês pela gestão anterior, ainda segundo o Secretario, caso fique confirmado o desviou o SINTET irá acionar a justiça e irá até as ultimas consequências para reaver os recursos da educação.
O Professor Gilmar, ainda afirmou que a atual condição politica do MEC, inspira cuidado na avaliação dos movimentos, pois temos o eminente risco da continuação de uma agenda fragilizada, com imposição de grupos conservadores pró-mercado com discursos que defende ações maquiadas como todos pela educação; a ênfase na avaliação de resultados. Ele ainda considerou a ausência no discurso inicial do Ministro da Educação Cid Gomes, em relação aos temas centrais como a Conferencias Nacional da Educação, o Sistema Nacional de Ensino, o Art. 23 da CF  entre outros
Diante de tudo isso, ele sugeriu alguns temas educacionais e sindicais para compor as ações macro da pauta do SINTET, dentre elas estão na educação; Os 10% do PIB, Os Royalties e o Fundo Social do Petróleo que ainda não foram regulamentados, Pacto Federativo a partir da revisão da participação da União, estabelecimento das Diretrizes de Carreira: jornada, piso, formação, para favorecer a viabilização da lei do piso nacional, além de aprimorar a gestão pública dos recursos e também a gestão democrática. Já para o movimento sindica, para os movimentos sociais e partidos de centro-esquerda cenário é desafiador, pois há claramente um avanço da onda Xenofóbica presente no Brasil com doses fortes de ódio da direita encastelada na mídia e na elite. Por isso temos de saber ler o momento e fazer a sociedade entrar na disputa como garantia de não retroceder nas nossas.
O Senador Donizeth Nogueira elogiou a manutenção da atual forma de calculo que estabelece o valor do Piso do Magistério e considerou que o aumento de 13% para o piso do magistério está dentro do planejamento educacional, portanto, o Governo Federal tem condições financeiras para exercer a condição de suplementar para os municípios mais carentes, mas que tiverem de acordo com a legislação.
GILMAR FERREIRA, DIRETOR DE INFORMAÇÃO DA CNTE FALA DAS MUDANÇAS NO MEC.
Durante sua analise de conjuntura no SINTET, o Diretor de Informação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Gilmar Ferreira, considerou que com a nomeação do ex-governador Cid Gomes (PROS-CE) o Ministro da Educação vive um momento sensível, pois o diálogo não aconteceu para esta grande e primeira decisão da presidenta em que pese o discurso de posse da presidenta de ser a educação, a prioridade das prioridades. Isso se deve ao fato das primeiras falas do Ministro demostrarem preocupação apenas com a alfabetização na idade certa, ensino médio, valorização apenas do professor, tornando ausentes temas como a CONAE, o debate sobre o artigo 23 da CF e participação dos entes no atendimento da demanda. 
Essas questões levam aos questionamentos e reflexões de quais foram às orientações que determinou a preferência pelo Ministro, sinalizando que pesou a correlação de força no congresso, com certeza, além suas experiências em Sobral como prefeito e no governo do Ceará, mas questionou modelo desse projeto com base em resultados e não com reformas que traga qualidade a educação básica. Contudo, o Professor Gilamar Ferreira, qu essa atual avaliação inspira cuida, pois radicalizarpode trazer descontinuidde das conquistas e retrocesso da pauuta da categoria.
 

1.03.2015

Eu prefiro "PT" essa metamorfose social, do que "PSDB" aquela velha opinião conservadora sobre tudo.

Pode-se afirmar que o Partido dos Trabalhadores (PT) é um dos partidos que tem uma clara definição ideológica partidária e um projeto de governo consistente para o país, isso porque é um partido de massa, que consegue manter o dialogo com a população, elemento fundamental para estar em constante renovação não só de seus lideres, mas também da oxigenação de seus ideais, isso ficou evidente com a conquista do quarto mandato consecutivo, sendo o partido com mais tempo no poder após a redemocratização do país. Isso explica porque o PT foi sobreviveu a todo tipo de preconceito, descriminação e manifestações de odio, vindo principalmente de uma elite oligarca e de uma midia conservadora, no processo eleitoral em 2014. O PSB teve seu crescimento em 2012 atrelado ao personalismo de lideres carismático e cresceu bastante com a projeção do Ex-governador Educardo Campos, já o PT foi além do carisma de seus principais lideres , fez uma leitura atualizada do Brasil e incrementou seu projeto.
   É natural em qualquer partido político a defesa de seu capital político-eleitoral, sobretudo vindas das declarações do ex-presidente LULA, pois nesse momento em que todas as artilharias da oposição e da mídia conservadora e reacionária estão voltadas contra os movimentos e partidos de esquerda, em especial ao Partido dos Trabalhadores, se faz necessário que sua militância e seus lideres partam para a ofensiva com debate político qualificado, pois foi assim que o PT se firmou no cenário nacional, a partir de uma luta intensa e árdua ao longo de dacadas. Mas quem se propuser a uma analise da dinâmica interna do partido vai perceber um processo interessante de oxigenação de seus quadros e de releitura das demandas do país para incrementar suas políticas, para atender prioritariamente as demandas sociais no que se refere à produção e distribuição de renda. Nesse processo cabe papel de destaque ao Ex-Presidente LULA que deu inicio a esse movimento inicio em 2010 quando laçou Dilma para presidente, dando continuidade com Haddad eleito prefeito de São Paulo em 2012 e, que culminará  em 2016 com a apresentação de vários quadros novos, que com certeza servirá de de aporte para 2018, quando setravará uma batalha gigantesca, pois para a oposição 2018 começou agora..
    No que diz respeito ao Programa de Governo, o Partido dos Trabalhadores vem fazendo uma auto avaliação na qual considera que a primeira etapa relativa à superação da fome extrema e da pobreza absoluta, alem inclusão social já foi em parte efetivada, tendo a necessidade de avançar em novos temas e novas demandas para atender essa parcela da população que saiu dessa situação de miséria e teve sua renda elevada. Pois esta emergindo desse processo uma nova classe média, com exigências mais intensas e qualitativas as quais o partido e o governo estão atentos, tanto que lançou um balão de ensaio de dialogo com proposta para essa nova parcela da sociedade, algo que a oposição vem tentando sem sucesso.
    Entre algumas dessas ações em cursos podemos citar a redução de juros nas linhas de créditos das autarquias estatais, a exemplo da Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que forçou o setor privado a se adequar para não perder participação no mercado, à redução nos impostos das linhas brancas (geladeiras, fogões, micro-ondas, frízer, maquina de lavar roupas, entre outros), redução da taxa de energia, controle da telefonia celular, cartão do Programa Minha Casa Minha Vida, para aquisição de moveis e eletros, o Programa Mais Médico e o Mais Especialidades que vai muito além da contratação de médicos estrangeiros, esses são emas que estão ligados ao interesse dessa nova classe media e que visa atender a nova realidade do país por m,ais serviços.
    Essa nova fase do Projeto Nacional do PT inclui outra prioridade ainda mais complexas, que é a questão da infraestrutura, complexidade essa que advêm de vários fatores. O primeiro é a exigência dessa nova classe média, fruto das boas ações do governo que ascendeu para novos patamares de bem estar, mais de 35 milhões de pessoas Brasil a fora; um segundo é pela falta de investimentos históricos nesse setor, que quando aconteciam não tinha um caráter social e sim, obra imponentes de grande visibilidade eleitoreiras. Mas o governo tem realizado ações eficientes nessa área, em parcerias com o setor privado, a partir de um modelo de concessão, que a oposição e a mídia insistem em dizer que é privatização, é como se disséssemos que alugar um imóvel é a mesma coisa de compra-lo, mas sem passa a escritura.
   Com Base nesse modelo a Presidenta Dilma tem traçado um planejamento estratégico, principalmente em função da realização de dois eventos grandiosos em nosso país que foi a Capa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos em 2016. A iniciar pelas concessões de Portos, Aeroportos e Rodovia, o leilão no modelo de partilha de petróleo dos campos de libra,  esse planejamento ataca de maneira estratégica os problemas do setor energéticos, de telefonia,  internet banda larga 4G. Sem mencionar que a iluminação do campo com o Programa Luz Para Todos, Programa Habitacional Minha casa Minha Vida, além da infraestrutura da rede educacional já é uma realidade no país, iniciando pela base com construções de milhares de creches, além da aprovação do Plano Nacional da Educação que ampliará para 10% do PIB para a educação, mais os 75% do fundo social do Pré-sal.
A saúde, mesmo tendo o SUS um dos programas de atendimento mais universal do planeta, ainda é uma das áreas mais sensível do governo, contudo, vem tendo avanços importantes com a implantação do Programa Mais Médico, que vai muito mais além da destinação de profissionais para as áreas mais carentes, disciplina a formação, a qualificação e a carreira dos  profissional da saúde, além de receber 25% dos recursos do fundo social do Pré-sal. Vale ressaltar que o Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso governou oito anos com os recursos arreceados através da CPMF destinados a saúde, no valor aproximados de 45 bilhões por ano e nada fez para melhorar essa área. No entanto, quando o Ex-presidente LULA assumiu, a mídia, a oposição e setores conservadores indicou uma campanha para extinguir essa fonte de recursos, sob alegação que teria impacto direto no preço dos produtos, sobretudo, nos alimentos. Após sua extinção verificou-se que não houve qualquer redução de preço, ficando evidente que o motivo principal era dificultar a vida do Governo do Presidente LULA naquele momento, além, do fato desse dispositivo possibilitar o rastreamento de todas as movimentações financeiras no país, o que dificultaria a remessa ilegal de valores para fora do Brasil, taxando diretamente que mais lucrava com o capital especulativo. Agora fica pergunta; o que o ex-presidente LULA não teria feito em termos de avanço no SUS com esse volume de recursos que o ex-presidente Fernando Henrique não soube aproveitar.
    Portanto, o Programa do Partido dos trabalhadores (PT), como diria o eterno Raul Seixas, é uma metamorfose social que procurar atender a demanda dos grupos das minorias, priorizando de forma convicta a grande parcela da sociedade brasileira dos menos favorecidos e relegados ao longo de governos passados, por isso mesmo, consegue manter e ampliar um importante canal de comunicação com uma população cada vez mais exigente, ao contrário dos vários partidos, especialmente os de oposição que estão fadados ao fracasso ou mesmo a extinção, ou a aglutinação com outras legendas por estagnarem no tempo. Mesmo com as grandes movimentações popular de junho, quando a direita tentou se apoderar das manifestações, esses grupos que tem suas origens na esquerda, perceberam que as respostas só viriam dos partidos progressistas que tem suas origens nas mesmas raízes que as suas. Pois os grupos e partidos de direitas, ainda não conseguiriam apresentar ao país um projeto alternativo ao do PT, apenas fazem criticas e terrorismo político para tentar desqualificar o avanços conquistados, no mias, propõe algum acréscimo as políticas que estão sendo executadas, como no caso do candidato derrotado mais que ainda não se deu conta, Aécio Neves, que em seu programa prometia continuar tudo que Dilam vinha fazendo e Melhorar, então como resposto o povo resolveu manter a Presidenta no cargo. Ora convenhamos se é para herdar e continuar que seja alguém do partido e que já vem realizando. Por isso, eu prefiro "PT" essa metamorfose social, do que "PSDB" aquela velha opinião conservadora sobre tudo.

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