O Presidente Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado do Tocantins (SINTET), José Roque, juntamente com todos os Diretores
membros da Diretoria Regional Estadual e os Presidentes Regionais estarão
reunidos para elaborar o seu Planejamento Estratégico em 2015, com a finalidade
de construir um instrumento para dialogar e pautar o governo em relação às
demandas da categoria. O evento contou com a participação Senador da República
Donizeth Nogueira (PT), Professor Gilmar Ferreira, Diretor de informação da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e Diretor de Comunicação do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso, que fizeram analises de
conjunturas nacional e estadual para termos clareza de quem somos, onde estamos
o que queremos e para onde vamos, no momento da definição da pauta de luta.
O SINTET contou ainda com o
serviço de assessoramento da empresa JM de contabilidade, que teve a presença
do Professor e contador Samuel Chiesa, que agregou elementos estratégicos ao
planejamento, com a apresentação de dados contábeis e financeiros, visando um
debate mais qualitativo no momento de pauta o governo estadual. De acordo com
Carlos Secretario Geral do SINTET, esse assessoramento contábil possibilitou
mesmo que parcial, uma vitória recente para todos os trabalhadores públicos
estadual na questão do pagamento da folha de dezembro de 2015, além do
levantamento de indícios de desvio de recursos do FUNDEB no mesmo mês pela
gestão anterior, ainda segundo o Secretario, caso fique confirmado o desviou o
SINTET irá acionar a justiça e irá até as ultimas consequências para reaver os
recursos da educação.
O Professor Gilmar, ainda afirmou
que a atual condição politica do MEC, inspira cuidado na avaliação dos
movimentos, pois temos o eminente risco da continuação de uma agenda
fragilizada, com imposição de grupos conservadores pró-mercado com discursos
que defende ações maquiadas como todos pela educação; a ênfase na avaliação de
resultados. Ele ainda considerou a ausência no discurso inicial do Ministro da
Educação Cid Gomes, em relação aos temas centrais como a Conferencias Nacional
da Educação, o Sistema Nacional de Ensino, o Art. 23 da CF entre outros
Diante de tudo isso, ele sugeriu
alguns temas educacionais e sindicais para compor as ações macro da pauta do
SINTET, dentre elas estão na educação; Os 10% do PIB, Os Royalties e o
Fundo Social do Petróleo que ainda não foram regulamentados, Pacto Federativo a
partir da revisão da participação da União, estabelecimento das Diretrizes de
Carreira: jornada, piso, formação, para favorecer a viabilização da lei do piso
nacional, além de aprimorar a gestão pública dos recursos e também a gestão
democrática. Já para o movimento sindica, para os movimentos sociais e partidos
de centro-esquerda cenário é desafiador, pois há claramente um avanço da onda
Xenofóbica presente no Brasil com doses fortes de ódio da direita encastelada
na mídia e na elite. Por isso temos de saber ler o momento e fazer a sociedade
entrar na disputa como garantia de não retroceder nas nossas.
O Senador
Donizeth Nogueira elogiou a manutenção da atual forma de calculo que estabelece
o valor do Piso do Magistério e considerou que o aumento de 13% para o piso do
magistério está dentro do planejamento educacional, portanto, o Governo Federal
tem condições financeiras para exercer a condição de suplementar para os
municípios mais carentes, mas que tiverem de acordo com a legislação.
GILMAR FERREIRA, DIRETOR DE INFORMAÇÃO DA CNTE FALA DAS MUDANÇAS NO MEC.
Durante sua analise de conjuntura no SINTET, o
Diretor de Informação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação,
Gilmar Ferreira, considerou que com a nomeação do ex-governador Cid Gomes (PROS-CE)
o Ministro da Educação vive um momento sensível, pois o diálogo não aconteceu
para esta grande e primeira decisão da presidenta em que pese o discurso de
posse da presidenta de ser a educação, a prioridade das prioridades. Isso se
deve ao fato das primeiras falas do Ministro demostrarem preocupação apenas com
a alfabetização na idade certa, ensino médio, valorização apenas do professor,
tornando ausentes temas como a CONAE, o debate sobre o artigo 23 da CF e
participação dos entes no atendimento da demanda.
Essas questões levam aos questionamentos e reflexões de quais foram às orientações que determinou a preferência pelo Ministro, sinalizando que pesou a correlação de força no congresso, com certeza, além suas experiências em Sobral como prefeito e no governo do Ceará, mas questionou modelo desse projeto com base em resultados e não com reformas que traga qualidade a educação básica. Contudo, o Professor Gilamar Ferreira, qu essa atual avaliação inspira cuida, pois radicalizarpode trazer descontinuidde das conquistas e retrocesso da pauuta da categoria.
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