Visão da liberdade
de Expressão do Jornal Francês Charlie |
Em Baga, Nigéria, Boco Haran
e 3.000 mortos nos dias que se seguem o ataque de Paris? Je Sui Baga? |
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Je sui Charlie é vinculado para o mundo todo!!!! Mas Je Sui Baga é ocultado, porem, a estratégia de não noticia a realidade, não quer dizer que ela deixara de existir
Recentemente
acompanhamos os ataques ao Jornal Francês Cahrlie Hebdo, que vitimou 12 pessoas
entre jornalista e funcionários, no qual assistimos a uma ampla cobertura da
mídia mundial e em especial dos grandes jornalões midiáticos e impressos de
nossa imprensa tupiniquim. Pois bem, passados vários dias resolvi realizar um
reflexão sobre esse fato tão repercutido no mundo inteiro, que mereceu da Rede
Globo, a través da Globo News, cobertura com duração continua que merecia até
uma sessão com pipocas.
Antes
quero reafirmar que repudio veementemente qualquer tipo de extremismo, para não
ser tachado de petralha, ou disso e daquilo, pois se considerarmos a vida como
um movimento em espiral e não retilíneo, as extremidades se aproximam, à
esquerda e a direita. Mas não poderia de desnudar os interesses implícitos na
nas telas e paginas da grande mídia que seve ao grande capital e, que a aqui no
Brasil teve o objetivo especifico de enfraquecer o debate do governo e da
sociedade sobre a regulamentação econômica da comunicação.
No entanto se faz necessário uma contextualização do
atual cenário mundial, no qual temos uma crise econômica com consequências de
longo prazo para as nações desenvolvidas e emergentes que redesenha a geo-política-economia
a nível mundial. “Isso tem causado um ressurgimento” de uma relativa condição
de bi-polaridade a partir da configuração dos BRICs, com a Rússia como referencia econômica/política e de guerra, a nível
local e também mundial. O avanço da Islamofobia tem
agravado os problemas de imigração, sociais e religiosos na Europa e Africa,
além de um fundamentalismo xenofóbico. Esse cenário causou o recrudescimento da
política de intervenção das potências em países contrários aos interesses imperialistas
que usa o combate ao terrorismo como forma de imposição das relações de
submissão e poder.
Em Baga, Nigéria, o grupo fundamentalista Boco Haran
matou 3.000 mortos nos dias que se seguem o ataque de Paris, mas não se viu um
cartaz com a inscrição Je Sui Baga, muito menos cobertura da grande mídia
conservadora, naturalmente, porque ali não atendia os interesse do capital
financeiro internacional, nem fortaleceria o projeto de poder acima do bem e do
mal da imprensa, sobretudo o PIG brasileiro, Partido da Imprensa Golpista, que
no Brasil assumiu a condição de oposição. Então, a que se perguntar: no mundo
aquém mesmo interessa os ataques terrorista? Sobretudo, no momento em que
vários países europeus ensaiavam um reconhecimento do Estado da Palestina. Qual
o limite de liberdade de imprensa em relação aos direitos dos grupos de minoria,
seja cultural ou religioso?
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