2.26.2016

Já faLEI 10.369 vezes que racismo é crime:

Reunião no DF CNTE
Contra o racismo, só a luta no coletivo, por isso, esta semana estive em Brasília para discutir a invisibilidade do negro na grande mídia, apenas uma das varias formas de violentar a condição de humano dos afro brasileiros.  Com Tema: O Racismo nos Meios de Comunicação o Coletivo Antirracismo Dalvani Lelis da CNTE, reuniu se com representantes de 16 estados para discutir a invisibilidade do negro nos grandes grupos de comunicação de massa. O evento teve como palestrante o Professor Edson Lopes Cardoso, Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), que diante de sua vasta experiência na formulação de políticas publicas pela igualdade racial, ajudou na reflexão e no planejamento do coletivo para o enfrentamento social.
Numa de suas falas o Doutor Edson Cardoso afirmou que “o enfrentamento antirracista tem que ser feito dentro de uma proposta coletiva e não de maneira individual, na qual o sujeito se coloca na condição de uma instituição”, ele considerou que as ações e as ideias de cada indivíduo, são importantes e necessárias, porém, elas só serão impactantes se forem incorporadas aos grupos que possuem um acúmulo histórico no engajamento antirracista.
Durante as diversas intervenções dos participantes uma fala foi recorrente, que foi o avanço concreto nas conquistas dos negros pela sua autoafirmação, processo este, que segundo a Professora Iêda Leal, Coordenadora do Coletivo da CNTE se deve a implantação das políticas publicas gestadas nos últimos 13 anos, além da democratização das mídias alternativas que gera um tensionamento dentro dos monopólios tradicionais, levando-os a cederem mesmo que a conta gosta. Diante de tudo isso, uma das estratégias discutidas no encontro foi à produção de mídias alternativas para as redes sociais, para dar visibilidade as ações do coletivo, pois um dos maiores males que a grande mídia causa a essa parcela majoritária do nosso país, é justamente negar a realidade da população negra, evitando dar força a luta do coletivo pela igualdade social.
O encontro também teve como ponto central o planejamento do Seminário Nacional, que terá como tema: "Já faLEI 10.369 vezes que racismo é crime", dando enfoque a Lei que determina o inclusão da cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar.ainda foram sugeridas algumas temáticas para discussão da comissão organizadora, tais como; mídia, currículo, religião, educação infantil e genocídio da juventude negra. A ideia do seminário é, além de debater os temas acima propostos, abrir espaços e estandes para os estados apresentarem suas experiências e produções tanto literárias, quanto artísticas e, ao final será construído um documento que servirá como referencia na luta contra o racismo e pela igualdade social.

AGENDA REVOLUCIONÁRIA: 26/02 ALEXANDRE VANUCCHI


Em 26 de fevereiro de 1973 morria o jovem ALEXANDRE VANUCCHI LEME, de apenas 22 anos. Militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN), cursava Geologia na USP e era do movimento estudantil, lutava contra o ensino pago e a falta de verbas. Segundo a versão oficial foi atropelado quando tentava fugir, mais uma daquelas mentiras clássicas que nós já conhecemos e que a grande mídia se encarrega de credibilizá-la. Porque testemunhas afirmam que ele não resistiu as sessões de torturas no DOI-CODI de SP. 
Com um espírito inquieto e provocativo, participou de todos os movimentos estudantis da época, mas sobretudo por uma escola pública de qualidade e por mais verbas para a educação, morto de forma covarde, sua morte causou provocou grandes manifestações e gerou uma mística em torno de seu nome. Mesmo sabendo de sua identificação, a ditadura o enterrou como indigente, numa vala sem caixão
#REV@LUCI@NARI@S

12.17.2015

Um recado para o grupo do "NEM NEM": #NãoVaiTerGolpe


O Brasil foi as ruas ontem contra o golpe


Algumas pessoas ainda alimento do sonho de um golpe no Brasil, um país que vive em um estado democrático de direito, porem, esse movimento vai diluir de vez após as manifestações de 16 de dezembro, com amplo apoio dos vários segmentos organizados da nossa sociedade e das ruas. Afirmo isso, com base em algumas observações de manifestações de apoio a manutenção da democracia, conquistada as duras penas por muitos e que não desejam a volta de um governo imposto pela força frente a um processo ileso e transparente que elegeu a Presidenta com mais de 50 milhões de votos. Sabemos que o golpe para depor a Presidenta Dilma é um desejo de uma pequena parte da sociedade, em especial de um grupo de políticos, que não aceitou o resultado das eleições e criou o terceiro turno. Isso acontece com a ajuda e o apoio de parte de uma imprensa conservador que infla a opinião publica, criando uma opinião publicada.
No entanto, esse sentimento, ou interesse, jaó não tem consenso dentro da elite reacionária, porque na verdade a crise maior é apolítica, promovida por partido e políticos que perderam espaço de poder e querem voltar de qualquer jeito, ainda que essa truculência afete de vez todos os brasileiros. Porem, essa mesma elite vive um paradoxo, pois o caos político afeta diretamente seus interesses econômicos, que até então, permanecem intactos, pois na verdade eles continuam a lucrar, basta ver os lucros bancários que em trimestres ganham acima de três bilhões. No PSDB Aécio e seus meninos que trata o Brasil como seu mundinho de faz de conta e querem a deposição da presidenta, porque só assim ele chegaria a presidência, tratada por eles como seu brinquedinho preferido, por que voto ele não chegará, pois sequer será candidato em 2018 pelo seu partido. Já José Serra defende a queda da presidente, mas que seu vice Michel Temer, aonde ele assumiria como um super ministro, para se projetar como candidato em 2018. Já Marconi Perillo e Geraldo Alckmin defendem a tese de manter Dilma no poder, dificultando sua governabilidade para que o PT enfraquecido em 2018 facilite a eleição para um dos dois, porem sinaliza vez enquanto as posições do partido.
Já a globo que sofre uma brutal queda de audiência para a Rede Record de televisão, alem da democratização da net 4G e vê a diminuição da verba publicitária oficial do governo, vem mudando gradativamente seu tom radical de jornalismo, transformou-se no principal partido de oposição, frente a incapacidade do PSDB de propor um projeto alternativo para o Brasil, ela é o PIG (Partido da Imprensa Golpista). Mas que após festejar o não todo a vitoria do Deputado Eduardo Cunha para Presidente da Câmara dos Deputados, agora desce o porrete, pois sabe que com ele no comando o golpe perde sua credibilidade definitivamente, ele já foi usado e deu o que tinha que dá, mas vão ter que embalá-lo  até o fim pois é sua cria.
A linha de defesa do não vai ter golpe no Brasil, não é só no sentido de defender o Governo Dilma, mas de defender as instituições brasileiras e a própria democracia, porque não existem elementos objetivos, concretos e legais para se pedir o impeachment. Como não há elementos razoáveis para se pedir a renuncia como defende FHC,  quebrou o país 2 vezes, levou a inflação a 70% ao mês contra 10 % agora, o desempregou nunca atingiu índices tão baixo e não se criou tantas vagas e nem por isso foi motivo de impeachment e  renúncia. 
Existem ainda aqueles que alegam as medidas do ajuste fiscal; elevação da taxa de juros, a regra de aposentadoria, mudança no seguro desemprego, que somos todos contra. Mais que fique bem clara, que essa era a proposta do PSDB defendida por Aécio Neves, implantada agora através do ministro da fazendo, um banqueiro e adepto do mercado, esse projeto econômico que está ai com certeza não é o do PT, o projeto de Brasil é o da distribuição de renda, de incentivo ao credito, investimento em políticas sociais, aquele implantado pelo presidente LULA, portanto, nos que votamos na Presidenta temos mais motivos e legitimidade pra cobra do que os outros, ou então, eles não reconhecem o projeto no qual votou. Sobre os argumentos da corrupção, esse mal que é prejudica ao país,ele  perpassa a todos os partidos, que com a Operação Lava Jato teria uma grande possibilidade de começar a estancar esse desvio e de caráter da gestão publica e privada, bem como, da sociedade como um todos. Porem, ela já nasceu com descrédito em parte da sociedade, dos movimentos sociais e de parte dos juristas, por deixar clara a tentativa de criminalizar o PT, tem políticos envolvido do PP, PSDB, PMDB, PSB, SD, PSDB, DEM entre outros, como o Senador Anastásia de MG, o Senador Aécio citado de receber mensalmente 200 mil reais em furna, mas não se investiga.
Observamos uma elite branca, conservadora e reacionária, que tem espaço em nossa imprensa golpista, dizer que não é favor da ditadura, mas querem depor uma Presidenta eleita legitimamente por 52% dos votos, algo em torno de 54 milhões de leitores, para que Aécio assuma sem vencer no voto, o que é isso então, senão um golpe. Vimos recentemente na Argentina, a esquerda perder as eleições por menos de 2% dos votos, aonde o candidato reconheceu a derrota, ligou para o eleito e foi para sua casa tomar um bom vinho com sua família. Até na Venezuela, um pais taxado pela direita de ditadura, de ter um processo eleitoral com fraudes, deu uma aula de democracia, quando realizou as eleições proporcionais dentro de um processo transparente em que ao final o Presidente Maduro foi a TV e declarou os resultados como legítimos, tirando inclusive o ímpeto do recém eleito Presidente da Argentina de desistir de pedir a exclusão da Venezuela do MERCOSUL. Então, quando perguntados as pessoas que dizem serem contra a volta da ditadura é bom fazer uma reflexão mais aprofundada, pois que é a favor do golpe é contra o estado democrático de direito. Não existe uma posição do “NEM NEM” nem aquilo nem isso, quer dizer que vão apoiar as manifestações do impeachment sem motivação jurídica nenhum, mas não é a favor do golpe nem contra a democracia. Há tenha paciência ou você é a favor da democracia ou não, ou você é a favor do golpe ou não. 

12.12.2015

JORNADA DE FORMAÇÃO DO PT EM TODO BRASIL

Hoje esta realizado  do em varias parte  do país, a Jornada Nacional de Formação do partido, no Tocantins o encontra esta sendo realizado em Palmas no Hotel Turim Palace. Com a finalidade de formar seus mais de 40 mil dirigente e lideres no Brasil, o Partidos dos Trabalhadores, busca forjar nesses homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, militantes que resgate a historia de enfrentamento do partido, com o levantamento de demandas internas do partido, como estruturação da sigla, aperfeiçoamento da comunicação com todos os segmentos partidário, qualificação do projeto inicial, entre outros. Nessa linha de trabalho está também foi abordada as demanda externas, tais como, a reaproximação da base e dos movimentos sociais; qualificação do dialogo com as novas gerações, que beneficiam diretamente dos programas do PT, mas que não tem essa perspectiva; bem como, qualificar e aprofundar o projeto inicial, pois o partido expandiu demasiadamente as conquistas num curto espaço de tempo, destinando uma grande quantidade de energia que deveria ser dividida com a atividade política, além de sobrecarregar o orçamento, ainda que não se descuide das políticas de distribuição de renda aos mais desfavorecidos.

DEPUTADO ZÉ ROBERTO; UM JARDINEIRO DA POLITICA



Ao longo do tempo de militante petista tem observado praticas retrógradas e muitas vezes reacionárias, tanto no que diz respeita a modelos de gestão, quanto à atitude de pessoas e suas trajetórias políticas. Mas tenho acompanhado de perto o trabalho realizado pelo Deputado Zé Roberto (PT), o um trabalho árduo, compromissado e fiel com sua base, o que me levou a realizar uma pequena reflexão, sobre trajetória de uma das lideranças mais identificada com a militância petista, bem como, com os movimentos sociais. Com a força do capital econômico, aonde novos quadros que se impõe pelo poder financeiro no cenário político, muitas vezes comprando de maneira barata os sonhos dos menos favorecidos, assistir na Assembleia Legislativa um momento de relampejo de esperança no lançamento do deputado a pré candidato a prefeito de Palmas. Mas para dar paternidade ao pai da criança, vou esclarecer que esse artigo foi uma reflexão feita a partir de um texto do filosofo de Rubens Alves, sobre “Política e Jardinagem”. Pois assim como ele, vejo a política como uma das vocações mais nobre de quem exerce a verdadeira política e não politicagem, de quem recebe um chamado interior e desenvolve suas ações com determinação, um fim social e não movido por um imediatismo neoliberal.

Segundo Rubens Alves a política que nasceu na Grécia, veio de polis “cidade”, espaço que os gregos consideravam um espaço seguro, organizado, um grande jardim, no qual as pessoas podia se dedicar a busca da felicidade de si e do outro, sendo o político um jardineiro por vocação para cuidar desse jardim, assim, estaria a serviço de toda coletividade. Os gregos não moravam no deserto e sim em cidades, pois quem vive no deserto sonha com oásis, mas nós precisamos sonhar com jardins”.

Essa pequena introdução é pra dizer que vejo no personagem desse artigo um jardineiro incansável e com uma vocação nata para jardinagem, um apaixonado que abrirá mão do pequeno jardim que ele poderia plantar par si, para cuidar do grande jardim para todos. Pois de que vale um pequeno jardim, que é Palmas, se a nossa volta estará um imenso deserto. Por isso, participei com entusiasmo e esperança renovada do lançamento de sua pré-candidatura e espero que ela ganhe musculatura dentro do partido, para que palmas volte a ter em seu comando um lidere que transforme todo o deserto no qual está inserida em um belo jardim para todos.

Resguardando a dimensão intelectual, assim como Rubens Alves, fiz a opção de exercer minha vocação de escrever, a qual eu considero uma vocação bela, porem para muitos, considerada fraca. Pois, segundo o próprio Rubens Alves, o escritor tem amor, mas não temo poder. Já o politico por vocação e não por profissão é um poeta forte, que tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade.

Insisto em refletir na materialização da pré-candidatura do Deputado Zé Roberto a prefeito de Palmas, porque vejo que vive a política por vocação, diferente de muitos que a tem como uma profissão. Como vocação, o político encontra a felicidade no trabalho que realiza, já como profissional, o prazer para o político esta no ganho que da política se tem, o homem movido pela vocação faz com amor e alegria as suas realizações, mas o profissional não ama o seu trabalho, pelo contrário ama o dinheiro fácil, se transformando num gigolô da política.

Hoje temos poucos jardineiros na político e isso explica ao mesmo tempo, o grande desencanto do povo em relação ao processo em si, em especial os jovens, mas também a enorme influencia do Ex - presidente LULA. Segundo Rubens os profissionais da política não tem visão de futuro e por isso, não pensam em eternidade e sim em minutos e, quem pensa em minutos não tem paciência para plantar arvore, pois elas levam muito tempo para crescer e é mais lucrativo cortá-las e comercia-las.

Por isso resolvi escreve essa reflexão, na esperança que o Deputado Zé Roberto venha ser esse grande jardineiro para cuidar desse jardim tão especial que é nossa capital. Porem, com todo respeito aos demais que se colocaram na disputa, mesmo com alguns traços de jardineiros, não vejo um projeto com característica de jardinagem, mas uma maquete de uma selva de insensibilidade e indiferença ao sofrimento daqueles que busca por belas paisagens, ou seja, condição de vida digna. Pois nessas paisagens quem agiu e age atualmente não é um jardineiro, mas lenhadores, madeireiros, transformando-as em selvas de pedra. Talvez esteja aí a necessidade da volta de se refletir e aprender com a história do maior jardineiro da política brasileira, LULA, para que, ao invés de desertos e jardins privados, possamos formar jovens jardineiros que com amor e paciência voltem a plantar arvores cuja sombra sirva para todos. Esse é meu pensamento, que na condição de militante, trabalharei com afinco para cristalizar esse projeto essencial para Palmas e o Partido dos Trabalhadores, para que o partido, diferente de outros tempos, enveredarem por esse caminho, que busquem inspiração para deixar um rastro de jardins e pomares por onde passar.


11.27.2015

A demonização do outro: je suis peregrinos da guerra.



VEJA COMO O JORNAL CHARLIE HEBDO RETRATA O ISLÃ


Isto nada tem a ver com o islã. As grandes religiões históricas da humanidade são de índole pacifista, não estimulam a guerra. Mas os interesses econômicos, geopolíticos, estratégicos das grandes potências, sim. Sobretudo, na busca do petróleo no Oriente Médio, aonde se destitui governos legítimos, ou no mínimo, fruto de processos locais, deixando um vácuo para grupos terroristas e, em muitos casos os financiado e armando-os para atender seus interesses momentâneos em busca de riqueza e poder. 
Um caso concreto é a expansão do grupo Estado Islâmico, que surgiu no Iraque com a invasão  daquele país pelos Estados Unidos, no qual destruí toda estrutura de poder, saqueou suas riquezas e depois saíram deixando um vácuo para a ação de grupos paramilitares. Esse grupo foi se expandindo, a partir de um processo em que muitos especialistas afirmam ter a participação direta de potencias da Europa e dos Estados Unidos, sendo armado, treinado e financiado, para derrubar governo da Síria, que é parceiro da Rússia e contrario  a política e aos interesses imperialista do ocidente.
Porem, eles perderam o controle do grupo no principio pequeno e irrelevante, que agora reivindica parte de um antigo território, para criar sue próprio estado, com base em princípios que não representa o ISLÃ em seu estado genuíno, mas que segue sua própria lógica. Com isso, vive uma situação paradoxal, entre derrubar o Governo da Síria, antes com o apoio do Grupo Estado Islâmico, ou fortalecer o regime de.   
Há de se condenar todo tipo de terrorismo, tanto esse realizado na França, por grupos clandestinos, mas também, aqueles praticados a luz de uma legalidade de viés econômico, realizados pelas grandes potencias ocidentais, que matam terroristas, mas que dizimam crianças, velhos, mulheres, expulsando pessoas de seus países e cria milhões de refugiados. Sobretudo, viúvas e órfãs que peregrina pelo mundo, sofrendo humilhações e agressões diversas. Mas ninguém pronúncia aquela famosa frase criada após o ataque ao jornal francês, Je Suis Charlie, porem, com outro enfoque – JE SUIS PEREGRINOS DA GUERRA

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