11.27.2015

A demonização do outro: je suis peregrinos da guerra.



VEJA COMO O JORNAL CHARLIE HEBDO RETRATA O ISLÃ


Isto nada tem a ver com o islã. As grandes religiões históricas da humanidade são de índole pacifista, não estimulam a guerra. Mas os interesses econômicos, geopolíticos, estratégicos das grandes potências, sim. Sobretudo, na busca do petróleo no Oriente Médio, aonde se destitui governos legítimos, ou no mínimo, fruto de processos locais, deixando um vácuo para grupos terroristas e, em muitos casos os financiado e armando-os para atender seus interesses momentâneos em busca de riqueza e poder. 
Um caso concreto é a expansão do grupo Estado Islâmico, que surgiu no Iraque com a invasão  daquele país pelos Estados Unidos, no qual destruí toda estrutura de poder, saqueou suas riquezas e depois saíram deixando um vácuo para a ação de grupos paramilitares. Esse grupo foi se expandindo, a partir de um processo em que muitos especialistas afirmam ter a participação direta de potencias da Europa e dos Estados Unidos, sendo armado, treinado e financiado, para derrubar governo da Síria, que é parceiro da Rússia e contrario  a política e aos interesses imperialista do ocidente.
Porem, eles perderam o controle do grupo no principio pequeno e irrelevante, que agora reivindica parte de um antigo território, para criar sue próprio estado, com base em princípios que não representa o ISLÃ em seu estado genuíno, mas que segue sua própria lógica. Com isso, vive uma situação paradoxal, entre derrubar o Governo da Síria, antes com o apoio do Grupo Estado Islâmico, ou fortalecer o regime de.   
Há de se condenar todo tipo de terrorismo, tanto esse realizado na França, por grupos clandestinos, mas também, aqueles praticados a luz de uma legalidade de viés econômico, realizados pelas grandes potencias ocidentais, que matam terroristas, mas que dizimam crianças, velhos, mulheres, expulsando pessoas de seus países e cria milhões de refugiados. Sobretudo, viúvas e órfãs que peregrina pelo mundo, sofrendo humilhações e agressões diversas. Mas ninguém pronúncia aquela famosa frase criada após o ataque ao jornal francês, Je Suis Charlie, porem, com outro enfoque – JE SUIS PEREGRINOS DA GUERRA

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