12.17.2015

Um recado para o grupo do "NEM NEM": #NãoVaiTerGolpe


O Brasil foi as ruas ontem contra o golpe


Algumas pessoas ainda alimento do sonho de um golpe no Brasil, um país que vive em um estado democrático de direito, porem, esse movimento vai diluir de vez após as manifestações de 16 de dezembro, com amplo apoio dos vários segmentos organizados da nossa sociedade e das ruas. Afirmo isso, com base em algumas observações de manifestações de apoio a manutenção da democracia, conquistada as duras penas por muitos e que não desejam a volta de um governo imposto pela força frente a um processo ileso e transparente que elegeu a Presidenta com mais de 50 milhões de votos. Sabemos que o golpe para depor a Presidenta Dilma é um desejo de uma pequena parte da sociedade, em especial de um grupo de políticos, que não aceitou o resultado das eleições e criou o terceiro turno. Isso acontece com a ajuda e o apoio de parte de uma imprensa conservador que infla a opinião publica, criando uma opinião publicada.
No entanto, esse sentimento, ou interesse, jaó não tem consenso dentro da elite reacionária, porque na verdade a crise maior é apolítica, promovida por partido e políticos que perderam espaço de poder e querem voltar de qualquer jeito, ainda que essa truculência afete de vez todos os brasileiros. Porem, essa mesma elite vive um paradoxo, pois o caos político afeta diretamente seus interesses econômicos, que até então, permanecem intactos, pois na verdade eles continuam a lucrar, basta ver os lucros bancários que em trimestres ganham acima de três bilhões. No PSDB Aécio e seus meninos que trata o Brasil como seu mundinho de faz de conta e querem a deposição da presidenta, porque só assim ele chegaria a presidência, tratada por eles como seu brinquedinho preferido, por que voto ele não chegará, pois sequer será candidato em 2018 pelo seu partido. Já José Serra defende a queda da presidente, mas que seu vice Michel Temer, aonde ele assumiria como um super ministro, para se projetar como candidato em 2018. Já Marconi Perillo e Geraldo Alckmin defendem a tese de manter Dilma no poder, dificultando sua governabilidade para que o PT enfraquecido em 2018 facilite a eleição para um dos dois, porem sinaliza vez enquanto as posições do partido.
Já a globo que sofre uma brutal queda de audiência para a Rede Record de televisão, alem da democratização da net 4G e vê a diminuição da verba publicitária oficial do governo, vem mudando gradativamente seu tom radical de jornalismo, transformou-se no principal partido de oposição, frente a incapacidade do PSDB de propor um projeto alternativo para o Brasil, ela é o PIG (Partido da Imprensa Golpista). Mas que após festejar o não todo a vitoria do Deputado Eduardo Cunha para Presidente da Câmara dos Deputados, agora desce o porrete, pois sabe que com ele no comando o golpe perde sua credibilidade definitivamente, ele já foi usado e deu o que tinha que dá, mas vão ter que embalá-lo  até o fim pois é sua cria.
A linha de defesa do não vai ter golpe no Brasil, não é só no sentido de defender o Governo Dilma, mas de defender as instituições brasileiras e a própria democracia, porque não existem elementos objetivos, concretos e legais para se pedir o impeachment. Como não há elementos razoáveis para se pedir a renuncia como defende FHC,  quebrou o país 2 vezes, levou a inflação a 70% ao mês contra 10 % agora, o desempregou nunca atingiu índices tão baixo e não se criou tantas vagas e nem por isso foi motivo de impeachment e  renúncia. 
Existem ainda aqueles que alegam as medidas do ajuste fiscal; elevação da taxa de juros, a regra de aposentadoria, mudança no seguro desemprego, que somos todos contra. Mais que fique bem clara, que essa era a proposta do PSDB defendida por Aécio Neves, implantada agora através do ministro da fazendo, um banqueiro e adepto do mercado, esse projeto econômico que está ai com certeza não é o do PT, o projeto de Brasil é o da distribuição de renda, de incentivo ao credito, investimento em políticas sociais, aquele implantado pelo presidente LULA, portanto, nos que votamos na Presidenta temos mais motivos e legitimidade pra cobra do que os outros, ou então, eles não reconhecem o projeto no qual votou. Sobre os argumentos da corrupção, esse mal que é prejudica ao país,ele  perpassa a todos os partidos, que com a Operação Lava Jato teria uma grande possibilidade de começar a estancar esse desvio e de caráter da gestão publica e privada, bem como, da sociedade como um todos. Porem, ela já nasceu com descrédito em parte da sociedade, dos movimentos sociais e de parte dos juristas, por deixar clara a tentativa de criminalizar o PT, tem políticos envolvido do PP, PSDB, PMDB, PSB, SD, PSDB, DEM entre outros, como o Senador Anastásia de MG, o Senador Aécio citado de receber mensalmente 200 mil reais em furna, mas não se investiga.
Observamos uma elite branca, conservadora e reacionária, que tem espaço em nossa imprensa golpista, dizer que não é favor da ditadura, mas querem depor uma Presidenta eleita legitimamente por 52% dos votos, algo em torno de 54 milhões de leitores, para que Aécio assuma sem vencer no voto, o que é isso então, senão um golpe. Vimos recentemente na Argentina, a esquerda perder as eleições por menos de 2% dos votos, aonde o candidato reconheceu a derrota, ligou para o eleito e foi para sua casa tomar um bom vinho com sua família. Até na Venezuela, um pais taxado pela direita de ditadura, de ter um processo eleitoral com fraudes, deu uma aula de democracia, quando realizou as eleições proporcionais dentro de um processo transparente em que ao final o Presidente Maduro foi a TV e declarou os resultados como legítimos, tirando inclusive o ímpeto do recém eleito Presidente da Argentina de desistir de pedir a exclusão da Venezuela do MERCOSUL. Então, quando perguntados as pessoas que dizem serem contra a volta da ditadura é bom fazer uma reflexão mais aprofundada, pois que é a favor do golpe é contra o estado democrático de direito. Não existe uma posição do “NEM NEM” nem aquilo nem isso, quer dizer que vão apoiar as manifestações do impeachment sem motivação jurídica nenhum, mas não é a favor do golpe nem contra a democracia. Há tenha paciência ou você é a favor da democracia ou não, ou você é a favor do golpe ou não. 

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