5.23.2016
5.18.2016
Contra a extinção do MDA e o esfacelamento do INCRA
Hoje as
organizações populares realizaram uma manifestação em frente ao INCRA, que foi assinado por APATO, CDDH-Colinas, CDH-Palmas, CIMI,
COEQTO, CPT, CTB, CUT, FETAET, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MAB,
MST, FRENTE BRASIL POPULAR e Comitê dos Servidores do INCRA e MDA
contra o golpe que denuncia o golpe, a extinção do MDA, o esfacelamento do
INCRA e a repressão aos trabalhadores rurais de Santa Fé do Araguaia.
“Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem
terra, nenhum trabalhador sem direitos” - (Papa Francisco)
Não reconhecemos a extinção do Ministério do
Desenvolvimento Agrário, responsável pelo atendimento de mais de quatro milhões
de famílias de agricultores, porque não reconhecemos o governo ilegítimo de
Michel Temer.
Não aceitamos o esfacelamento do INCRA. A Fundação
Palmares só regularizou dezessete comunidades quilombolas até 2003. O INCRA
titulou 30 comunidades até 2015, realizou 201 relatórios técnicos e mais 107
portarias e 77 decretos.
O governo golpista transferiu para o MEC a
regularização dos quilombolas, destruindo esta política na prática, pois só o
INCRA tem capacidade de atender esta demanda popular.
Os golpistas extinguiram todos os ministérios que
atendem os trabalhadores e os pobres, porque só tem compromisso com os ricos.
Querem que as mulheres banidas do ministério
formado só por homens, não protestem mais: abandonem a cena pública, voltem aos
seus afazeres domésticos e calem a boca; que os negros e negras, maioria da
sociedade brasileira deixem as ruas e praças e retornem, à invisibilidade das
senzalas;
Querem que os sem terra se conformem com a
dilatação e dominação do latifúndio e parem de lutar por reforma agrária e por
terra para quem trabalha; que os sem teto, se acomodem debaixo das pontes e
viadutos, até que a policia os enxote; que estudantes não ocupem mais as
escolas por educação de qualidade e pela merenda roubada.
No domingo (15/05), às cinco da manhã um grupo de
sete homens encapuzados adentrou no Acampamento Mata Grande em Santa Fé do
Araguaia. Atirou em uma das lideranças, José Dantas do Vale (Zé da Ilha), mas
não o atingiram. Ele e mais quatro lideranças fugiram e ficaram desaparecidas
até a meia noite. Duas pessoas foram machucadas com pauladas nas costelas e
costas. Espancaram também um menor e jogaram gasolina em mais dois menores.
Esses pistoleiros pegaram as documentações pessoais
e celulares das famílias e tocaram fogo. As motos que estavam no acampamento
tiveram seus tanques perfurados, pneus rasgados e bancos cortados de facão.
O fazendeiro Gérson Espíndola Júnior veio dirigindo
a camionete com os pistoleiros, sendo quatro na cabine e três na carroceria,
tocando as famílias do acampamento até a cidade de Santa Fé do Araguaia-TO,
caminhando a pé 40 km. Este fazendeiro efetuou quatro tiros de pistola na
direção das famílias.
Denunciamos os golpistas e seus aliados, o PMDB, o
PSDB, o DEM e demais partidos golpistas, parte do Judiciário e a imprensa
patronal como responsáveis pelo massacre contra os trabalhadores rurais de
Santa Fé do Araguaia por estimularem a perseguição contra os trabalhadores e
por derrubarem uma presidenta eleita com 54 milhões de votos.
Denunciamos os golpistas por ódio contra os pobres.
Lutaremos até o fim contra o golpe, pela reforma
agrária e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
4.29.2016
POR QUE VALE A PENA LUTA:
v
A luta do SINTET com respaldo da base sempre gerou muitas vitórias, já em 1992 foi aprovado o
primeiro plano de cargos e carreira do magistério no Tocantins, quando conseguimos
uma jornada de 28 aulas de 50 (cinquenta minutos) por semana nas séries finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio, já para as series iniciais foi conquistado iniciais um jornada com apenas uma turma sem redução salarial. Mais no governo
Siqueira Campos e com Nilmar Ruiz a frente da SEDUC, perdemos muitas
conquistas, voltou à jornada de 40 horas semanais em sala de aula e 02 turmas por professor nas
series iniciais. Ficamos um período de 10 anos (1997 a 2007) sem aumento e sem
reposição de perdas salariais;
Com muita luta
fomos avançando, não no ritmo que gostaríamos, passamos então para 38 aulas
semanais de 50 minutos com 02 horas atividades, já nas series iniciais ainda
eram duas turmas com a presença dinamizadora, abrindo espaço para o
planejamento. Em 2004,
conseguimos a aprovação do PCCR, que entre outros benefícios, conseguimos as
progressões, uma jornada de 32 horas de 50 minutos. Duas turmas nas series
iniciais com dinamizador por quatro horas por semana, ainda insuficiente,
deixando vários professores doente pela extenuante jornada, mostrando total desrespeito com a categoria
Até 2007 nossas
remunerações vinham sofrendo uma defasagem sem precedente, pois na havia um
instrumento que nos permitisse fazer o debate. Foi quando, já sobre a
Presidência de José Roque, foi criada a Lei da Data-base, que nos permitiu
fazer o debate sobre a reposição inflacionaria e ganhos reais, permitindo ao menos manter o
poder de compra de nossos salários, tudo por provocação e encaminhamento da
direção do SINTET;
Em 2012 com bastante astúcia e negociação, o
SINTET conseguiu junto ao governo do estado
uma jornada de 24 horas/aulas, 08 de horas atividades e 08 horas de livre
docência, sendo o Tocantins a única federação do estado que tem esse beneficio.
Fica a pergunta, como estaria sua jornada se não fosse a luta do SINTET, que nada
mais é que a luta das/os trabalhadoras/es que vão para a rua e praças, dando as caras?
Conseguimos
negociar os retroativos das progressões 2013 e 2014, embora sendo pagas apenas 02 da 04 parcela de 2013, conseguindo só a incorporação de 2014, esse acordo já gerou uma divida com a categoria que serve de instrumento para
ação judicial em caso de não efetivação. Outra conquista foi data base de
2015 de 8,34% para toda a categoria e a incorporação da progressão para mais de
cinco mil professores, que se somada a data base foi da na ordem de 12,34% e, se considerarmos os que tiveram a progressão vertical chegou-se a 22%, dentro de um contexto nacional, em que fomos o sindicato que mais conseguimos para a base.
Drawlas
Ribeiro / Secretário de Comunicação
4.25.2016
As circunstâncias cria o indivíduo na mesma medida em que este cria as circunstâncias (Marx)
Segundo o
socialista francês Louis Althusser não há leituras inocentes, posto que toda
interpretação de temas e fatos que cercam nossa realidade, esta inevitavelmente
relacionada ao posicionamento de classe, a perspectiva político-ideológico, aos
interesses materiais e aos condicionantes culturais no qual o interprete está
inserido. Contudo, como socialista convicto que sou, sou réu confesso por disseminar o pensamento e as experiências socialistas,
por acreditar que os governos progressistas fundados nessa ideologia foram os
que mais promoveram a reparação, a afirmação e inclusão social de grande parte da sociedade que sempre viveu a margem da políticas de estado, além de grupos das minorias, excluídos historicamente por um sistema neoliberal de produção capitalista, que jamais conseguirá
conviver com um estado de democracia plena.
São políticas públicas forjadas nas lutas de classe
e que nasceram dos anseios de vários grupos de excluídos, elaboradas pelos partidos que mais representa o pensamento socialista e
progressista deste País. Esses movimentos elegeram pessoas e criaram lideres oriundos de militâncias que nos possibilitará um VER a realidade
mediante uma analise de conjuntura mais próxima do concreto e não apenas do
teórico, JULGAR a partir de um ponto de vista mais qualificado, considerando a política
do mais amplo aspecto e dimensões diversas, além, de um AGIR com base em num
bem estar coletivo, para todo o país e todos os segmentos sociais e não para
apena um terço da população como antes.
Por isso, sempre procurei escrever meus sonhos e ideologias, por mais que muitos digam que as utopias são coisas do passado, sempre continuarei persistindo nesse ideal, pois acredito que sem elas não é possível uma vida social digna. Mesmo diante das agressões gratuitas sofridas por parte daqueles que tenta criminalizar o Partido dos Trabalhadores, adotarei a máxima de Cheguevara; “prefiro morrer de pé do que viver ajoelhado”. Minhas convicções são fundamentam no pensamento de Maximiano Cerezo, quando ele afirma que ante a velha política, decepcionante e decadente, brota uma nova visão, disposta a ecoar o sonho da utopia eterna e renovada, a medida que os sonhos se realimentam. Mesmo com o aumento do desencanto ante a política neoliberal, devemos reivindicar o direito de seguimos sonhando com uma pratica política revolucionária que abra espaço para a participação popular, isso exige, uma analise constante do impacto de tais políticas em nosso dia a dia. Principalmente, da revolução que vem sendo difundida na América Latina e, que desperta a fúria do grande capital, do qual alguns países se tornaram alvo, primeiro a Venezuela, depois Equador, seguido da Argentina e no momento o Brasil, em função do modo de exploração de sua joia tão cobiçada. O PRÉ-SAL.
Por isso, sempre procurei escrever meus sonhos e ideologias, por mais que muitos digam que as utopias são coisas do passado, sempre continuarei persistindo nesse ideal, pois acredito que sem elas não é possível uma vida social digna. Mesmo diante das agressões gratuitas sofridas por parte daqueles que tenta criminalizar o Partido dos Trabalhadores, adotarei a máxima de Cheguevara; “prefiro morrer de pé do que viver ajoelhado”. Minhas convicções são fundamentam no pensamento de Maximiano Cerezo, quando ele afirma que ante a velha política, decepcionante e decadente, brota uma nova visão, disposta a ecoar o sonho da utopia eterna e renovada, a medida que os sonhos se realimentam. Mesmo com o aumento do desencanto ante a política neoliberal, devemos reivindicar o direito de seguimos sonhando com uma pratica política revolucionária que abra espaço para a participação popular, isso exige, uma analise constante do impacto de tais políticas em nosso dia a dia. Principalmente, da revolução que vem sendo difundida na América Latina e, que desperta a fúria do grande capital, do qual alguns países se tornaram alvo, primeiro a Venezuela, depois Equador, seguido da Argentina e no momento o Brasil, em função do modo de exploração de sua joia tão cobiçada. O PRÉ-SAL.
Essa será um luta constante, pois o continente sul-americano,
ainda hoje, tem uma elite social tradicional, que são herdeiros dos
conquistadores e colonizadores, que em sua maioria são donos dos grandes latifúndios,
meios de comunicação, dentre muitos outros conglomerados, que tentam a todo
custo manter a dependência neocolonialista da política imperialista norte americana,
como garantia de perpetuar seus velhos e populosos privilégios. Não se
importando com o investimento em ciências tecnológicas, na indústria e muito
menos com o ensino, preferem continuar exportando matérias primas,
principalmente produtos agrícolas e minérios, em contrapartida, continua
abastecendo o mercado interno com importação de produtos industriais, com
valores agregados, provenientes desses países como uma forma compensatória por
tentar mantê-los no poder, a exemplo do que acontecem na Venezuela com o apoio
a Capriles e aqui no Brasil com o grupo do PSDB, Aecio, FHC Serra e companhia.
Doravante, nos últimos 12 anos iniciou-se uma
resistência dos movimentos populares e progressistas em relação à política
expansionista norte americana, principalmente, quando este propôs a criação da
Área de Livre Comercio das Américas (ALCA), que teve na implantação do MERCOSUL
e na ascensão de LULA ao poder seus principais obstáculos. Essa organização de
massas é o vestíbulo para um projeto autônomo e progressista para a América
Latina, pois mesmo com o posicionamento tendencioso de uma imprensa golpista,
que sempre procura marginalizar e criminalizar os movimentos de bases e agora o
PT, esses grupos construíram políticas embrionários que deu origem a um novo
projeto para os povos latino-americanos. Nesse processo, a ascensão do
ex-presidente LULA e outras lideranças latinas e caribenhas, significa um
divisor de águas na resistência ao imperialismo americano, além de seu declínio
eminente, pois essas lideranças através de seu carisma e a implementação de políticas
de reparação e afirmação social, despertou um sentimento de resistência e
pertence ao povo do hemisfério sul.
Toda resistência e organização dos movimentos
populares de massa tiveram um significado não apenas emblemáticos, mas
práticos, pois as duas maiores economias da América Latina estão sendo
comandada há 13 anos por forças progressistas e socialistas, a elas se seguem os
pensamento deixado por Hugo Chaves na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, ainda
tem Rafael Correia no Equador. Recentemente Cristina Presidenta Argentina impôs
a maior derrota às forças reacionárias daquele país, a exemplo de Rafael
Correia do Equador, porém, a direita reacionária, financiada por capital estrangeiro tem avançado no continente. Uma das exceções era o Chile que tinha aceitado um acordo bilateral
com os Estados Unidos, porem, com a vitória de Michelle Bachellet o país
retomou ao programa que prioriza o menos favorecidos. A exceção é a Colômbia aliada
dos EUA, que aceitou a imposição norte-americana de bases militares na América
do Sul.
Todo esse movimento causa uma forte reação das
forças conservadores e reacionárias, que gritam de forma raivosa e
preconceituosa, acusando nossos lideres de populistas por promoverem à inclusão
social e o combate a fome. Mas isso ocorre, porque as elites latino-americanas têm
observado que esse revés que sofre os Estados Unidos da América no continente
sul-americano debilitará essa classe colonialista e abrirá espaço para os
movimentos sociais e governos progressistas. Portanto se você se identifica com
esse movimento e se sente indignado com a imposição dessas políticas que
expropria o trabalhador e explora as pessoas, seja um ativista desses
movimentar fortalecendo esse projeto.
4.19.2016
Menos Ódio Mais Democracia
Falta sentimento e sobra ressentimento |
Aos meus filhos, Danone - Aos filhos dos outros, a fome.
Aos meus filhos, compaixão - Aos filhos dos outros, o lixão.
Aos meus filhos, amor - Aos filhos dos outros, a dor.
Aos meus filhos, a ceia - Aos filhos dos outros, cadeia.
Aos meus filhos, beleza - Aos filhos dos outros, pobreza.
Aos meus filhos, a sorte - Aos filhos dos outros, a morte.
Aos meus filhos, faculdade - Aos filhos dos outros, dificuldade.
Aos meus filhos, educação - Aos filhos dos outros, execução.
Aos meus filhos, proteção - Aos filhos dos outros, prostituição
Aos meus filhos, meritocracia - os filhos dos outros, burocracia.
Aos meus filhos, herança - Aos filhos dos outros, cobrança.
Aos meus filhos, comoção e justiça paternal - Aos filhos dos "outros", redução da maioridade penal."
(Maurício Rufino)
4.18.2016
Morreu Antônio Pompeo: mais que um ator, um artista plastico.
Um ator negro morreu essa semana o qual fez várias novelas na Globo, e
não foi notícia e nem homenageado...aqui fica a minha indignação, pois
ainda dizem que o racismo não existe....aplauso para este belo artista. Os papeis que deram a ele sempre foram aqueles que tentavam mostra que em nossa "bela" sociedade, o negro já em seu lugar pré determinado lá embaixo, ou na corzinha,
Mas sua magia e seu talento, sempre mostrava nas entre linhas aquela frase de Martin Luther King que diz" Se não puder voar, corra; se não puder correr, ande; mas se não puder andar, rasteje; por que o importante é seguir sempre em frente".
As
pessoas negras que não se aceitam, não é pq elas tem preconceito contra
outro negro. Mas pq o racismo é tão doloroso e, como é natural fugirmos
daquilo que nos fere e machuca, essa é a razão de não se auto
reconhecerem, é como se estivéssemos numa sala e alguém gritasse olha o
leão que ficaria. Essa pessoas muito mais do que serem taxadas pelos seu
pares, precisam de carinha, atenção e para a formação de uma
consciência coletiva.
Contra as pessoas racistas o importante não
tentar muda-las, mais mostrá-las que racismo é crime e tem punição
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