3.19.2013

SÃO JOSÉ: HOMEM DO POVO SANTO DE DEUS


Imagem de São José na Igreja de Conceição
      Hoje 19 de março é festejado em vários município em hora a  São José, que segundo narra a Bíblia  é filho de Jacó e que casou se com Maria e é pai adotivo de Jesus. mas essa Hist´toira não se deu de modo pacifico para José homem, pois noivo de Maria, sua fé foi colocada a aprova quando Maria aparecera gravida do Espirito Santo, José então, viveu um grande conflito interior, chegando a abandonar Maria, segundo a tradição para que a mesma não fosse julgada pelas leis da época,  mas também, pode ter sido por não compreender e aceitara sua gravidez, até que um Anjo do Senhor o visitou e esclareceu tudo, pedindo que Ele voltasse, aceitasse Maria que ia dar a luz a uma criança chamada JESUS.
Vó agradece graça alcançada, por
pedido pela saúde do neto
       Em muitas cidades ele é o santo padroeiro e é a esperança de quase todo nordestina na na espera pela chuva. Cidades como nossa  vizinha Dianópolis e a Capital Palmas festeja o santo como Padroeiro, em Conceição do Tocantins ele é Patrono da cidade e do sertão.
Festeiros em procissão de casa
para a Missa na Igreja São José.
     José é um personagem célebre  do Novo Testamento Bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo compondo a sagrada família  segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judeia, no século I a.C., era pertencente a tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José, ainda reza a Igreja a Católica que ele José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, Mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia, aonde exercia a profissão de carpinteiro, ofício que teria ensinado seu filho.
Vereador Almir Junior participa
dos Festejos a São José
     São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu oficio , "Padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa "padroeiro das famílias".





GALERIA DE FOTOS

Festeiros e o encarregado da folia de baixo
Zé da Barra em procissão


ao meu lado o Imperador das Folias
Sandro Azevedo

Procissão do Mastro 

Todas as gerações festejam São José

Cavalgada em honra a São José
Organização: Chico do Posto

Celebração no interior da igreja.

Tendas colocadas a frente da igreja
para acomodar fiéis

Fiéis demonstram toda sua fé

grupo de cavalgada que já se torna tradição
nos principais eventos de Conceição do Tocantins

3.08.2013

PARABÉS AS TODAS AS MULHERES PELO DIA 08 DE MARÇO, QUE REPRESENTA APNEAS A CULMINÂNCIA DE SUA IMPORTANCIA EM NOSSAS VIDAS.
UMA MENSAGEM PARA CADA GUERREIRA QUE SÃO VOCÊS, VALE APENA ASSITIR.

http://www.slideshare.net/1950/alma-da-mulher

3.05.2013

Diretório Nacional aprova resolução política

No próximo dia 6 de março, as centrais sindicais, em sua marcha a Brasília, serão recebidas pela presidenta da República e apresentarão sua pauta de reivindicações. Entre elas, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários; o direito à negociação coletiva dos servidores públicos; e a proibição de demissões imotivadas -– causas que o PT apóia e considera como avanços, sobretudo diante das conquistas que nossos governos possibilitaram nos últimos dez anos.
Diretório Nacional aprova resolução políticaO último decênio, por sinal, foi marcado por transformações profundas, promovidas pelos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, com o apoio de uma coalizão de partidos aliados. O Brasil deixou para trás um período de triste memória—em que reinaram as políticas neoliberais e a submissão ao chamado consenso de Washington dando inicio a uma era de desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda, geração de empregos e ascensão social, articulada com democracia, soberania nacional, integração regional e uma nova atitude internacional do Brasil, num mundo marcado pela crise, pelos conflitos militares e pela insistência de algumas potências em nefastas políticas de austeridade.
A participação da militância e os pronunciamentos do presidente Lula e da presidenta Dilma, no ato inaugural das comemorações dos 10 anos de governos liderados pelo PT, realizado em São Paulo em 20 de fevereiro, constituem um novo marco na conjuntura. Se antes o quadro era de tentativa de cerco pelos adversários, agora passou a ser de ofensiva e retomada da iniciativa política pelo PT.
Aliás, desde que o DN, em dezembro, aprovou uma agenda positiva e que o governo federal decidiu baixar os preços da energia, derrotando e desmascarando a sabotagem de nossos adversários - o cenário do País mostra-se mais favorável ao campo popular.
As comemorações dos 33 anos do PT e dos 10 anos do nosso governo (que estão ocorrendo em todas as regiões do país) devem servir para mobilizar a militância e para a disputa política com a oposição. É preciso levar para o povo os avanços sociais, econômicos e políticos do governo do PT, consolidando nossa base social e eleitoral, preparando desse modo o terreno para 2014. Com a retomada do julgamento da Ação Penal 470 pelo STF, que deverá publicar os acórdãos e abrir prazos para a apresentação dos Embargos – que pleiteamos sejam acolhidos no mérito – o Diretório Nacional reafirma os termos da Nota da Comissão Executiva Nacional aprovada em 14 de novembro de 2012.
A sucessão de fatos positivos (o mais recente foi a extensão, a 2,5 milhões de pessoas beneficiárias do Bolsa Família, de um complemento de R$ 70 mensais para retirá-las da condição de extrema pobreza) tem exacerbado a agressividade da oposição—a partidária e a extrapartidária, representada pelo oligopólio midiático, por segmentos da burocracia do Estado e por setores do grande capital.
Contrários à redução da conta de luz, inconformados com a popularidade do PT, do Lula e da presidenta Dilma, baixaram o nível. Partiram para o ataque pessoal à presidenta Dilma e tentam desqualificar nossas iniciativas. Ao mesmo tempo, torcem pelo fracasso das políticas públicas governamentais.
À falta de projeto e de propostas, acenam com a volta da inflação – que está sob controle – -, criticam a política de investimentos, o ritmo das obras estruturais, o desempenho do PIB, os gastos sociais... Como se fossem insignificantes, em meio à maior crise do capitalismo mundial, os ganhos em distribuição de renda, a ampliação do mercado interno, a expansão do crédito popular, as taxas recordes de nível de emprego com carteira assinada.
A omissão de um dos pretensos candidatos a presidente a estes fatos, bem como a ausência da palavra "povo" em seu discurso de lançamento, são sintomáticos do que representaria o retorno desta gente ao poder.
Esta mesma oposição procura antecipar o processo eleitoral de 2014, apesar de não ter candidaturas definidas, para obstar a reeleição da companheira Dilma Rousseff. Jogam, então, numa expectativa de pulverizar a disputa entre vários (as) postulantes, na pretensão de, pela multiplicidade de eventuais candidaturas oposicionistas, provocar um segundo turno e, quem sabe, uma ampla frente capaz de impedir a continuidade do nosso projeto.
Vale lembrar que, desde 1994, renovam-se as tentativas de criar uma "terceira via", um caminho alternativo à polarização entre o bloco conservador, liderado pelo PSDB, e o bloco popular, comandado pelo PT.
Cabe ao PT e a nossos aliados contribuirem, dentro e fora do Congresso Nacional, para a consolidação do governo da presidenta. São muitas as tarefas nessa direção, a começar pela mobilização social e pela aprovação de medidas importantes que tramitam na Câmara e no Senado. Além disso, precisamos garantir o sucesso das administrações petistas e populares nos municípios e Estados que governamos, pois, em sintonia com as políticas públicas federais, ajudam a melhorar as condições de vida da população.
A fim de manter a ofensiva, nossa militância precisa ir às ruas para celebrar os 33 anos do partido e reavivar as conquistas dos 10 anos dos nossos governos. Não se trata de, simplesmente, revolver o passado, mas, com base nas experiências exitosas, abrir caminho para novas realizações. Também vale a pena relembrar para a população o que foram os anos do neoliberalismo, para que o eventual esquecimento da tragédia não franqueie uma reedição como farsa.
É fundamental fortalecermos o movimento pela reforma politico-eleitoral, para corrigir distorções do sistema e favorecer uma maior participação do povo nas decisões de governo. Paralelamente ao trabalho de entidades da sociedade civil, o DN conclama nossa militância a coletar, este ano, mais de 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular. O PT se associará à campanha por um Projeto de Lei de Iniciativa Popular em favor de um novo marco regulatório das comunicações, tal como proposto pela CUT, pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e outras entidades.
Ao longo da campanha do PED e da realização do 5º. Congresso Programático do PT, temos de revigorar o debate de idéias na sociedade. É uma oportunidade valiosa para atualizarmos o nosso projeto, partilhá-lo com a população, assimilar suas novas demandas e projetar o futuro. Da mesma forma que no 3º. e 4º. Congressos, o PT debaterá este ano com nossos aliados nos movimentos sociais do campo democrático e popular, na forma de um III Colóquio PT e Movimentos Sociais, a agenda dos avanços programáticos e das reformas democráticas e populares, no processo de preparação de nosso 5º. Congresso. Para o PT, a relação partido, governo e movimentos sociais permite, respeitada a autonomia e a independência dessas diferentes frentes de atuação pela transformação de nosso país, produzir agendas comuns que potencializem os avanços já acumulados rumo a outras e mais profundas conquistas para o povo brasileiro.
A despeito das dificuldades para a instituição de um marco regulatório para a mídia, o PT continuará lutando pelo alargamento da liberdade de expressão no País. Como um direito social, contra qualquer tipo de censura, restrição ou discriminação, e insistindo junto ao Congresso Nacional para que dê eficácia aos artigos da Constituição que disciplinam o assunto.
Solidário com as lutas dos trabalhadores, o DN saúda os (as) companheiros (as) da CUT, que completa 30 anos em 2013; saúda, também, os 90 anos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco; e congratula-se com o Congresso da Contag, a se instalar dia 4 próximo em Brasília. Ao mesmo tempo, conclama a militância petista a engajar-se em grande esforço de mobilização por ocasião do dia internacional da mulher. No dia 08 de março, o lilás e o vermelho se unirão por uma sociedade justa, igualitária e sem discriminação ou opressão.

Fortaleza, 01 de março de 2013.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

2.21.2013

Senador abandonou o povo, as pessoas, inclusão social e emprego

33 anos de criação do PT e  10 anos de governo

Senador abandonou o povo, as pessoas, inclusão social e emprego
“O senhor, senador Aécio, não citou as palavras, povo, pessoa, gente, brasileiros, inclusão social, emprego, em nenhum momento de seu pronunciamento. Nós temos que colocar isso na pauta”. Vocês viram radiografia e síntese mais perfeita do que esta com a qual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) rebateu, na tarde de ontem, o discurso de campanha eleitoral de seu colega Aécio Neves (PSDB-MG)?.


Lindbergh ressaltou a expansão de inúmeros programas sociais dos governos petistas, como a do Brasil Sem Miséria, anunciada há apenas dois dias e que prevê a retirada de mais 2,5 milhões de brasileiros da pobreza extrema. “Teremos uma grande festa em São Paulo e o centro dessa festa será o povo. A erradicação da miséria será apenas um começo da construção de um grande governo democrático e popular”, acentuou o senador petista fluminense




Publicado em 21-Fev-2013



zzedirceu.com.br 

2.19.2013

PT comemora 10 anos do governo democrático e popular com presença de Lula e Dilma




Lula e Dilma estarão em ato comemorativo no dia 20 de fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/IL)

Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização, fala sobre o ato e os seminários que deverão ser realizados em todas as regiões do País.

No dia 20 deste mês o PT vai realizar um ato de comemoração dos 10 anos do Governo Democrático e Popular iniciado em 2003 com Luiz Inácio Lula da Silva e continuado com a presidenta Dilma Rousseff. O evento, organizado pela direção nacional do partido, vai servir como uma preparação para debates que serão feitos por todas as regiões do País.

De acordo com o secretário nacional de Organização do partido, Paulo Frateschi, objetivo dos seminários que devem rodar todo Brasil é "construir uma narrativa própria do PT juntamente com seus militantes, sobre a chegada à Presidência da República e as mudanças desempenhadas durantes estes 10 anos. Então no dia 20 teremos o ato inaugural e também o anuncio destes seminários com suas propostas e objetivos" explicou.

Segundo Frateschi, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma estarão presentes no evento, que será apresentado pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão. Durante o ato haverá a exposição de material sobre o projeto democrático e popular. "Nós temos uma quantidade enorme de material que demonstra o combate à pobreza feito pelo nosso governo, que também tentou diminuir as desigualdades, investiu no mercado interno e, principalmente, não aceitamos a tese de que é preciso crescer para dividir. Nós fomos dividindo com o povo brasileiro ao mesmo tempo em que crescemos", afirmou o secretário.

O ato de comemoração vai contar com a participação de membros do Diretório Nacional e Executiva do Partido, além de parlamentares e prefeitos. O hotel Holiday Inn, situado no Parque Anhembi em São Paulo foi escolhido para realizar o evento a partir das 18h.

A atividade é aberta, porém, a militância deve se inscrever previamente pelo e-mail da Secretaria de Organização do PT Nacional -



(Janary Damacena – Portal do PT)

12.05.2012

Na prática, a diferença essencial entre o governo do PT e a oposição


Enquanto os governos do PSDB tentam inviabilizar a redução das tarifas de energia, o governo de Dilma Rousseff continua mobilizado para incentivar a economia e a indústria. Desta vez, com um pacote para a construção civil em que vai abrir mão de R$ 3,4 bilhões em impostos, além de oferecer R$ 2 bilhões em financiamento mais barato ao setor.

Ou seja, os tucanos jogam contra a indústria – a queda na tarifa é um importante estímulo –, mas o governo federal continua fazendo sua parte, sem entrar na disputa política da oposição.

As medidas foram anunciadas ontem (3ª feira) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os R$ 3,4 bilhões de incentivos vêm principalmente por meio do recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores. Em vez de pagar 20%, as empresas passam a pagar 2% do faturamento.

O setor é o 41º a ter a forma de contribuição alterada para estimular a economia.

Também foi reduzida alíquota do RET (Regime Especial de Tributação). E o valor de imóvel residencial de interesse social do Minha Casa Minha Vida subiu de R$ 85 mil para R$ 100 mil, com alíquota especial do RET de 1%. Outra medida prevê R$ 2 bilhões em crédito da Caixa para empresas de pequeno e médio portes.

Com as medidas, o governo estimula contratações de mais trabalhadores e minimiza os efeitos da crise econômica global.

Mantega ainda disse que novas medias para o investimento serão anunciadas nesta semana. Mais uma vez, são exemplos de que o país não está parado, apesar do jogo contrário do PSDB.


http://zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=16969&Itemid=2


11.29.2012

NINGUÉM MUDA NA ESSENCIA, APENAS MOLDA AS CONVENIÊNCIAS


acostasnews.blogspot.com

          Em pleno século 21 o Governo do estado do Tocantins, José Wilson de Siqueira Campos (PSDB), ainda usa de truculência para impor suas vontades ao invés de administrar. Desde inicio de sua gestão que se observa ações nesse sentido, pois alterou a lei aprovada na Assembléia Legislativa que instituiu o Orçamento de 2011, com o objetivo puro e simples de reduzir repasses para os vários órgãos do poder Judiciário e agora em 2012 reduziu o orçamento para o Ministério Publico Estadual, orgão responsavel por investigações é claro.
         O posicionamento do atual governador sempre que assumiu o Estado foi de subjugar os poderes, no entanto, o cenário teve uma mudança significativa na correlação de forças. No campo político, existe um equilibro de forças que o obriga a manter uma postura de dialogo ainda que contra sua natureza, as instituições democráticas e fiscalizadoras ganharam mais musculatura e autonomia, o que exige transparência das ações do estado. É pena que parte da imprensa, em especial a televisiva se deixou ser cooptada por um governo que foi eleito com apenas um terço dos eleitores, uma vez que um terço votou no adversário e o outro rejeitou as duas candidaturas.
         Mas como eu disse em outra ocasião, as pessoas não mudam sua essência, elas apenas moldam as conveniências de momentos, como ninguém consegue encenar por muito tempo, uma hora a verdadeira face aparece, o governo deixou cair a mascara do personagem SIQUERIDO. Está propondo uma redução nos orçamento do Ministério Público, em função destes terem questionado o fato do governo ter abandonado o estado parado durante um ano e meio, agravando a crise em vários setores da administração pública, fazendo caixa para depois decretar estado de calamidade pública, o que dispensa licitação para contratar empresas para realizar os serviços. Adivinhem quais empresas foram chamadas, isso mesmo, aquelas que financiaram a campanha do PSDB e do governo do estado.
            Essas propostas alem de ser uma retaliação a categoria que zela pelo bem público, demonstra os desmandes de um governo truculento, que não respeita direitos adquiridos.

DESCASO COM OS SERVIDORES PUBLICOS

        Outro comportamento repugnante desse periodo ditatorial, é que no Governo atual está implantando a cultura de não pagar os beneficios e direitos dos svidores públicos, conquistados as duras penas ao longo dos anos, para em seguida propor o parcelamento a perder de vista com parcela bem inferior ao valor incial. Todas as categorias têm direito da data base, que é um repasse aos servidores previamente acordado para repor as perdas salariais do ano anterior, nem estamos falnado em ganho real. Porém, até o momento não foi cumprido pelo atual governo, demonstrando a falta de respeito com os trabalhadores que de fato constrói este estado.
       O Sindicato do Trabalhadores em Educação (SINTET) juntamente com outas categorias, já iniciou uma serie de mobilizações e reuniões para que o governo cumpra o que ficou acordado em ata no ano passado.  Andando pelas escolas é comum ver crianças e adolescentes ajudando suas mães na limpeza das escolas, em função da redução de pessoal nessa área. Essa sempre foi à postura de governos do PSDB, que tem uma ideologia capitalista e neoliberal voltadas para atender o mercado, adotando uma postura rígida de contenção de despesa quando se trata dos direitos ao trabalhador, mas faz a festa da gastança quando é relativo às grandes empreiteiras. Este é o governo eleito por um terço da população, talvez isso explique tudo, pois ele não se sente responsavel pelos outros 70%. E bem que avisei em palanque que seria um retrocesso voatar Em Siqueira Campos, ainda que a outra opção fosse o lunático do Gaguim.

11.20.2012

POR UM OUTRO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Assista ao lado na TV DW videos que retrada a histótia dos afrodescendentes, através de letras me clipes musicais.
O NEGRO NO BRASIL; E AS POLÍTICAS DE AUTOAFIRMAÇÃO RACIAL E INCLUSÃO SOCIAL.

Momento histórico na luta dos negros pela sua autoafirmação, a Lei de Cotas nas Universidades Públicas, sancionada pela Presidenta Dilma, tem sido motivo de comentários no mínimo estranhos, proferidos pela elite preconceituosa e uma mídia conservadora, que tem na Revista Veja da Editora Abril/Cevita, sua principal porta voz. Nesta semana a repórter Julia Carvalho em uma análise fraca do ponto de vista pedagógico e inconsistente historicamente, fez uma analise da trajetória dos negros no país, para afirmar que a Lei de Cotas é um retrocesso do ensino no Brasil. Mas de maneira conveniente, ela não considerou todo processo histórico de negação dos direitos aos negros e aos demais grupos de minorias e fundamentou sua tese a partir de um período factual, tentando assim, desqualificar esse importante instrumento de inclusão social.
A partir dessa visão elitista a VEJA tenta explorar a tese da meritocracia, que consiste na valorização do mérito, mas fica difícil falar em quando uma grande parcela da nossa sociedade teve mais de V séculos de negação de seus direitos. Portanto, com eles não tem o mínimo interesse em fazer esse exercício de reflexão histórica, vamos procurar resgatar esse trajeto de negação e agressão aos afrodescendentes, para que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não consiga desqualificar o PROJETO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES. Pois, infelizmente o negro ainda é objeto de olhar enviesado, sobretudo em data relativa às comemorações de suas lutas e suas conquistas, pois são chamados em atos e manifestações públicas simplesmente para a utilização de sua corporeidade, pela sua forma exuberante de se posicionar a favor ou contra determinados temas, e não pelas suas aquisições intelectuais, após uma longa vida de produtividade e exercício de uma cidadania conquistada e construída a ferro, sangue e muita luta.
A poesia de José Bonifácio expressa muito bem o inicio do processo histórico do negro em busca sua autoafirmação, quando ela extravasa toda sentimentalidade do negro dizendo (...) Escravo – não, não morri nos ferros da escravidão; lá nos Palmares vivi, tenho livre o coração! Nas minhas carnes rasgadas, nas faces ensanguentadas sinto as torturas de cá; meu espírito solto não partiu – ficou lá (...). Os negos sempre fizeram parte ativa na luta por sua liberdade, ao contrário do que a história oficial reza. Foram varias as agressões contra essa raça tão marginalizada e discriminada, que ainda hoje, passa por preconceitos, cerceamento de direitos individuais, e que no passado chegou até castigos físicos, aonde muitos escravos tiveram de pagar com a própria vida para garantir através de lei uma liberdade de direito e de fato.
Após a Lei Áurea composta por um único artigo, começou um longo período de martírio da raça negra, que já permeia o século XXI. Com a famosa abolição e sem nenhuma política de reparação dos danos físicos (em todos os sentidos) e simbólicos causados a esse povo, aos poucos eles foram sendo empurrados para as periferias das cidades e as margens da sociedade, dano inicio as favelas e aos grupos de “marginais” que explicaria toda a mazela social dos novos tempos. Pois sem terras para produzir seu próprio sustento, sem acesso ao ensino publico gratuito, excluídos dos serviços de assistência básica como saúde, moradia e saneamento básico, o negro foi engolido por um processo de marginalização sem volta, que contribui ainda mais, para o que o geógrafo Milton Santo chama de apartheid a brasileira. Pois os favelados e por consequência, em sua maioria negra, foram taxados de bandidos e foram usados como elementos de justificação da produção do fracasso escolar, que segundo - Souza Patos - era explicado pela psicologia sobre a mesma ótica. Dessa forma, expressões preconceituosas como; “a coisa tá preta”, “hoje tive um dia negro”, entre outros dizeres discriminatórios, foram enraizados no subconsciente da nação como um comportamento natural, mas que representa claramente aquilo que Marx e Vygotsky consideram como uma construção das relações sociais de um sistema capitalista perverso.
Segundo Florestan Fernandes, entre os brasileiros, “feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo”. Isso representa muita bem a forma hipócrita como o problema é tratado hoje, existe uma forte discriminação racial no país, mas que é disfarçada. Em uma partida de futebol do São Paulo contra um time da Argentina, determinado jogador foi chamado de macaco, causando uma indignação geral no país, chegando a ponto de um viés diplomático, porém o país esqueceu que os próprios brasileiros substituíram seu nome pelo apelido de GRAFITE, que significa miolo de lápis, uma referencia a sua cor. Segundo Milton Santos, parece que para “a boa sociedade” exige um lugar predeterminado, lá embaixo para os negros.
Portando, as políticas de autoafirmação são de fundamental importância para promover e apoiar iniciativas que tenham por finalidade a integração econômica, política e social do negro no contexto atual, ainda que sejam polemicas e alvo de criticas desfavorável. Entre algumas mediadas vigentes, existe o Sistema de Cota que prevê 50% da vagas nas universidades públicas para alunos provenientes do ensino público e ao grupos de minorias, tem o Bolsa Família um programa de transferência de renda para parte da população brasileira que vive abaixo da linha de pobreza. Embora essas ações de autoafirmação, reparação e de transferência de renda sejam de caráter transitórias, são extremamente necessárias.
E por que elas são? Por vários motivos, um deles é por que gera um debate importante sobre o essas situações no Brasil, um país onde o preconceito ainda existe mesmo que de forma velada; outro fator interessante seria uma forma imediata de renovar o discurso racista de quinhentos (500) anos de culpa e cinco (05) anos de desculpas; pois são ações concretas como estas que sinalizam o início de um processo, que se propõem reparar todos os danos causados sem perder o foco de políticas mais profundas e amplas. No entanto, esse processo dever ser desprovido de qualquer iniciativa que crie um contra preconceito a qualquer tipo de cor ou classe social e muito menos que tire de pessoas seus direitos, mas que amplie para os renegados e excluídos por um processo histórico brutal. Muitos intelectuais afirmam que o sistema de cotas é contrario a democracia e é inconstitucional porque fere o principio da igualdade, mas esquecem de que negros perderam vidas e foram cerceados em seus direitos individuais durante mais de V séculos sem nada ser feito, contudo, parece não ser muito racional buscar justificativas para excluir ainda mais, aqueles que já perderam tanto. Outros tantos, afirmam que o acesso a faculdades pela concessão da vaga levaria essas pessoas a passarem por discriminação, porém, não devemos nos esquecer de que para alcançar a liberdade muitos negros morreram o que justifica esse pequeno desconforto, pois essa seria uma discriminação positiva.
Ainda hoje, precisamos passa por mais essa situação para formar uma larga escala de negros com pensamento crítico, para que tenhamos pessoas engajadas de fato na luta por políticas de inclusão social e racial, caso contrário já mais chegaremos a cargo do auto escalão, responsáveis por elaborarem as políticas públicas para o país, ou ate mesmo a condição de chefe da nação.
O Programa Bolsa Família, taxado de fabrica de dependentes, acusado de distribuir esmola e viciar o cidadão, pelo contrário, se mostrou um valoroso instrumento de correção das injustiças praticadas nesse país. Muito se ver falar que o desenvolvimento econômico do país a médio e longo prazo é que possibilitará uma inclusão mais eficiente, muita bem, que seja, mas quem tem fome de verdade e não apenas vontade de comer, não tem como esperar uma ou duas décadas, tempo necessário para desenvolver uma política consistente de crescimento. Sem mencionar que governos que representa uma elite privilegiada, tiveram no mínimo v século de Brasil e deles mais de I século de republica para tomar tais medidas e não as fizeram.

Política de crescimento do país e reforma educacional para um ensino de qualidade com certeza é o caminho para a inclusão social, econômica e cultural de todos os excluídos, mas temos poucos o quase nenhum negro ocupando funções que possibilita condições para efetivar tais políticas. Enquanto isso, o IBGE mostra que no grupo de pessoas que segue procurando trabalho os negros lideram estatísticas; a taxa de desocupação entre eles é de 11,8 ante 8,6 entre os brancos. ”Além de pretos e pardos terem maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho, quando conseguem, geralmente entram em ocupações com menos exigência na qualificação e menores salários”, detalha o gerente da pesquisa do IBGE, Cilmar Azevedo, pois enfrentam situações explicitas de preconceitos a sua aparência negra, a exemplo de anúncios” precisa de moças com boa aparência. Isso fica visível na distribuição dos empregos do setor privado com carteira de trabalho assinada: 59,7% são brancos e 39,8%, negros. Há ainda mais uma concentração favorável aos brancos; apenas 22% dos pretos e pardos trabalham no auto escalão do poder publico, são dirigentes de organização de interesse público e de empresas. Entre os profissionais das ciências, das artes e de nível superior, eles surgem numa proporção de 18%. Esse estudo reafirma ainda mais a necessidades dessas mediada, ainda que de caráter transitório, pois elas têm um papel estratégico na luta por igualdade de oportunidades e representam parte de um conjunto maior de ações afirmativas, que tendem crescer cada vez mais em nossa sociedade. Se existe programas melhores que os façam, que se adote tais mecanismos, mas sem transferir o problema a geração do séc. XXII.
CONSCIÊNCIA NEGRA: A HISTÓRIA


Hoje, 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra. É feriado em mais de 300 municípios em vários estados brasileiros. Celebrada com eventos pelo país, a data lembra o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, símbolo de resistência dos escravos africanos que surgiu no começo do século 17, na divisa de Pernambuco e Alagoas. Ele foi destruído por tropas do governo colonial em 1694, após a 18ª tentativa.
O objetivo da homenagem é promover a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, como modo de reduzir o racismo e a discriminação.
Um pouco da história

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
De 1550 a 1888, pelo menos 3 milhões de africanos foram brutalmente enviados ao Brasil pelos mercadores de escravos. A maioria deles veio de Angola e Moçambique, então colônias portuguesas na África, e foi submetida ao trabalho escravo nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste.
Durante os anos da escravatura, milhares conseguiram escapar montando colônias livre conhecidas como quilombos. O mais famoso de todos foi o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, liderado por um escravo fugitivo conhecido como Zumbi, que veio a se tornar símbolo de resistência por defender o povoado contra as forças coloniais.
Hoje, a influência cultural da África continua forte no Brasil, um país onde os descendentes de africanos são mais metade da população de quase 200 milhões de habitantes. Apesar disso, a discriminação econômica, social e de outras formas continua sendo a principal herança da migração em massa forçada da escravatura. De acordo com o último censo, no ano 2000, brasileiros de descendência africana formam 63% do setor mais pobre da sociedade, embora apenas 5% deles se declarem como ‘de origem negra’. hoje essa realidade já deu sinais de mudanças.
Um estudo do Dieese mostra que o ganho mensal das pessoas negras no país pode ser até 52,9% menor do que o das não-negras. Uma pesquisa, realizada pela Fundação Cultural Palmares, aponta que apenas 4% da programação das três principais emissoras públicas do país (TV Cultura, TVE Rede Brasil e TV Nacional) aborda em entrevistas, programas de auditório e telejornais com elementos da cultura negra, mesmo com mais da metade da população ter se declarado preta ou parda, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Apesar disso, a luta contra a desigualdade tem gerado alguns resultados positivos. A Pnad também revelou que de 1996 a 2006 o porcentual de brasileiros que se declaram negros ou pardos no Ensino Superior subiu de 18% para 30%
Posted: 20/11/2009 by Elisa in Atualidades, História
DEPOIS DAS UPP's QUE VENHA AS UPS
Se as favelas do Rio de Janeiro e do Brasil a fora é o que observamos hoje, cheias de "marginalidades", tráficos de drogas, índice de criminalidade alarmante, entre outras mazelas, não significa que tudo isso foi construção de um processo natural, pelo contrário, esse é o resultado de processo histórico social de anos e anos de exclusão e marginalização, que teve tudo a ver com a marginalização que os negros sofreram no Brasil colônia, que se agravou com o processo de exclusão social dos menos favorecidos pelo sistema capitalista.
tudo teve inicio quando nossa elite conservadora, representadas por varios segmentos sociais da época, foi  pressionada por organismos internacionais, movimentos libertários e pela luta dos negros, levando  a Coroa brasileira, se pronuciar através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Izabel "deu" uma liberdade aos escravos que já era inata a natureza do ser humano.  No entanto, essa liberdade "concedida" em uma lei de apenas um misério artigo  foi desassistida pelas autoridades da época que exploraram essa parcela da comunidade por séculos. Acostumados a trabalhar com instrumento no manuseio da terra, quando se viram livres, sem terra e instrumentos eles ficaram sem um rumo, lhes restando apenas às encostas de morros que não eram apropriadas pelos senhores de engenhos. Daí iniciou-se o processo de ocupação urbano que deu origem as favelas que hoje conhecemos.
Num processo de marginalização e descriminação, no qual não foi realizada nenhuma infraestrutura nessas ocupaçõe e que muito menos se preocupou com a presença do estado de direito e de fato para garantir assistências mínimas a esse povo. Com o passar do tempo e a consolidação do modo de produção capitalista se deu também a exclusão social, aumentando ainda mais o contingente nesses bolsões humanos, que passaram a ser taxado de todo tipo de “pré” conceitos.
O Estado que só subia os morros para matar uma meia dúzia de pessoas taxadas em sua maioria de "bandidos e marginais", agora criou as UPPs ( Unidade Policia Pacificadoras) precisa crias as UPS (Unidade de Programa Sociais), pois não basto só reprimir o trafico sem a presença do estado com os serviços sociais, uma divida secular com aquela parcela da sociedade. Caso contrário essa ação que vem dando certo perde sua legitimidade.

No dia da comemoração da Consciência Negra é preciso muito mais que apresentações musicais e danças, pois, muitas vezes essas ações representam mais uma forma de explorar a sensualidade corpórea de negros e negros ao invés de valorizá-los. O sistema aproveita essas datas para fazer delas uma oportunidade para o comercio de produtos ou para escamotear as situações degradantes em que os negros vivem, sejam no dia a dia, seja no trabalho ou em centros de poderes.
Por isso, devemos aproveitar essas datas especificas para discutir de maneira reflexiva o tema, mostras a produção intelectual negra, fomentar politicas públicas que possibilitem aos negros formas mais democráticas de chegar ao poder, entre outras agendas.



Joaquim Benedito Barbosa Gomes: Minsitro Presidente do Supremo Tribunal Federal
Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).[4]
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e seu doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e naUniversidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro,[5] sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Milton Santos: um negro que derrotou o sistema
O geógrafo Milton Santos foi um desses raros pensadores brasileiros cujas reflexões e produção teórica repercutiram não só além das fronteiras de seu país, como também além do âmbito de sua comunidade profissional. Intelectual comprometido com os grandes problemas e questões de seu tempo, sobretudo com aquelas parcelas da população marginalizadas pelo perverso processo de globalização ora em curso, deixou sua marca de indignação e revolta por todos os meios e instrumentos nos quais teve a oportunidade de manifestar suas idéias, fossem eles textos acadêmicos, aulas na universidade, artigos de jornais ou entrevistas nos programas de televisão.

Marcos Bernardino de Carvalho
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil


Falcão Vocalista do RAPPA

Todo Camburão Tem Um Pouco De Navio Negreiro





Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina alí
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na áfrica a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

(Composição: Marcelo Yuka)

Grupo: O Rappa

11.08.2012

PROJETO NACIONAL DO PT: UMA CONSTANTE METAMORFOSE SOCIAL



     Pode-se afirmar que o Partido dos Trabalhadores (PT) é um dos partidos que tem uma clara definição ideológica partidária e um projeto de governo consistente para o país, isso porque é um partido de massa, que consegue manter o dialogo com a população, elemento fundamental para estar em constante renovação não só de novos lideres, mas também de idéias. E nesse aspecto o PT foi o partido que mais se sobressaiu, pois juntamente com o PSB foram os partidos que mais cresceram nas eleições municipais de 2012, com uma diferença fundamental, o PSB teve seu crescimento atrelado ao personalismo de lideres carismático, já o PT foi além do carisma de seus principais lideres , fez uma leitura atualizada do Brasil e incrementou seu projeto.
   É natural de qualquer partido político defender seu capital político-eleitoral, o que não poderia ser diferente com o PT nesse momento em que todas as artilharias da oposição e da mídia estão voltadas contra si, um partido que se firmou no cenário nacional a partir de uma luta intensa e árdua ao longo dos anos. Mas que se propuser a fazer uma analise da dinâmica interna do partido vai perceber uma dinâmica interessante de oxigenação de seus quadros e de releitura das demandas do país para incrementar suas políticas, em especial as sociais. E coube ao ex-presidente LULA essa tarefa já em 2010 quando laçou Dilma para presidente, dando continuidade com Haddad eleito prefeito de São Paulo e, que será concluída essa etapa em 2014, com a apresentação de vários quadros novos, que possivelmente terá o Ministro da Saúde Alexandre Padilha como candidato ao governo do Estado de São Paulo.
    No que diz respeito ao Programa de Governo, o Partido dos trabalhadores fez uma auto avaliação e considerou que a primeira etapa relativo a inclusão social já foi em parte efetivada, tendo a necessidade de avançar em novos temas e novas demandas. No entanto, emergiu desse processo uma nova classe média, com exigências mais intensas e qualitativas as quais o partido e o governo estão atentos e lançou um balão de ensaio de dialogo e proposta para essa nova parcela da sociedade, algo que a oposição vem tentando sem sucesso.
    Entre algumas ações em cursos para 2014 podemos citar a redução de juros nas linhas de créditos das autarquias estatais, a exemplo da Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que forçou o setor privado a se adequar para não perder participação no mercado, à redução nos impostos das linhas brancas (geladeiras, fogões, micro-ondas, frízer, maquina de lavar roupas, entre outros), redução da taxa de energia, controle da telefonia celular, temas que estão ligados a essa nova classe media e que visa atender a nova realidade do pais.
    Essa nova fase do Projeto Nacional do PT inclui outra prioridade e ainda mais complexas, que é a questão da infra estrutura, complexidade essa que deriva de vários fatores. O primeiro é em função das boas ações do governo que colocou mais de 35 milhões de pessoas na nova classe consumidora, um segundo fator pode se afirmar que é a falta de investimentos históricos, que quando aconteciam não tinha uma função social definida. Mas o governo tem ações eficientes nessa área, mas que depende de um crescimento econômico solido tarefa complicada em meio à crise nos países ricos, mas que o Brasil está fazendo sua lição de casa.
   Nesse sentido a Presidenta Dilma tem um planejamento solido, principalmente em função da realização de dois eventos grandiosos em nosso país que são a Capa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. A iniciar pelas concessões de Portos, Aeroportos e Rodovia, esclarecendo que é totalmente diferente das privatizações tucanas, além de atacar de maneira estratégica os problemas do setor energéticos, de telefonia e internet banda larga 4G. Sem mencionar que a iluminação do campo com o Programa Luz Para Todos, Programa Habitacional Minha casa Minha Vida e infra-estrutura da rede educacional já é uma realidade.
    Portanto, o Programa do Partido dos trabalhadores (PT), como diria o eterno Raul Seixas, é uma metamorfose social que procurar atender a demanda dos grupos de minorias e da classe menos favorecidas e, por isso mesmo, estar conseguindo manter e ampliar um importante canal de comunicação com uma população cada vez mais exigente, ao contrário de vários partidos, especialmente as de oposição que estão fadados ao desaparecimento, ou a aglutinação com outras legendas.



 


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