Mesmo tendo o Ex-Presidente LULA como fiador da nomeação de uma economista pró-mercado, no caso, Henrique Meireles ex-presidente do Banco Central na era Lula, ou em segundo plano Nelson Barbosa, mais proximo e afinado com a Presidenta Dilma, sempre torci por Aloisio Mercadante, por atribuir a equipe economia uma identidade mais proxima ao Partido dos Trabalhadores. Esse mandato da Presidenta Dilma não pode e não deve ser uma uma maxima daqueles que perderam, que após serem derrotados nas urnas, querem a todos custo e respaldado pela midia implatar seu projeto rejeitado pela maioria.
O dever de casa, como afrima a Presidenta, pode ser feito, mais sobre outra otica que não seja a do capital especulativa diga-se. Logico que não se tem nenhuma aversão ao impresariado, mas desde que seja aquele que investe em infraestrutura, desenvolvimento e gerando empregos, mas não ao que só trabalha com capital especulativo em bolsa de valores, que nada representa para o povo brasileiro. Por isso, resolvi publicar aqui nesse blog, a integra de um manifesto de varios economista renomados, que pensam no povo brasileiro, sobetudo nos mais necessitados
Manifesto de economistas ataca 'austeridade sob coação'
Um grupo de mais de 700 economistas assinou um manifesto
online criticando a ideia de que a austeridade fiscal e monetária seja o
único meio
para resolver os problemas brasileiros. "Esperamos contribuir para que
os meios de comunicação não sejam o veículo da campanha pela austeridade
sob coação e estejam, ao contrário, abertos para o pluralismo do debate
econômico em nossa democracia", diz o texto. Sem
citar nomes, o documento afirma que um dos vocalizadores do mantra pela
austeridade chegou a afirmar que um segundo mandato de Dilma Rousseff só
seria levado a caminhar em direção à austeridade sob pressão
substancial do mercado, o que foi chamado de "pragmatismo sob coação".
O manifesto, que conta com a assinatura de nomes como Maria da Conceição Tavares, Luiz Gonzaga Belluzzo, Marcio Pochmann e João Sicsú, argumenta que durante a campanha presidencial foram colocados em votação dois projetos para o País, e o vencedor foi o projeto favorável ao desenvolvimento econômico com redistribuição de renda e inclusão social. O documento conta, até o fim da tarde desta sexta-feira, com 774 assinaturas.
Os economistas afirmaram que, na contramão deste projeto, desde o primeiro dia após a reeleição de Dilma "a difusão de ideias deu a impressão de que existe um pensamento único no diagnóstico e nas propostas para os graves problemas da sociedade e da economia brasileira".
A avaliação de representantes do mercado financeiro de que a desaceleração da economia teria que ser combatida com a credibilidade proveniente de uma austeridade fiscal e monetária, afirma o manifesto, "é inócuo para retomar o crescimento e para combater a inflação em uma economia que sofre a ameaça de recessão prolongada e não a expectativa de sobreaquecimento".
Para eles, se essa proposta for adotada isso irá deprimir o consumo das famílias e os investimentos privados, levando a um círculo vicioso de desaceleração ou queda na arrecadação tributária, baixo crescimento econômico e aumento na carga da dívida pública líquida na renda nacional.
O manifesto acrescenta que é fundamental a preservação da estabilidade da moeda e que os signatários do documento também são favoráveis "à máxima eficiência e ao mínimo desperdício no trato de recursos tributários". "Rejeitamos, porém, o discurso dos porta-vozes do mercado financeiro que chama de 'inflacionário' o gasto social e o investimento público em qualquer fase do ciclo econômico."
O texto ainda critica o argumento de que as desonerações aumentam os gastos públicos e a inflação. Os economistas também avaliam que a inflação manteve-se dentro do limite da meta inflacionária no governo Dilma Rousseff, "a despeito de notáveis choques de custos como a correção cambial, o encarecimento da energia elétrica e a inflação de commodities no mercado internacional".
Para estes economistas, "é essencial manter taxas de juros reais em níveis baixos e anunciar publicamente um regime fiscal comprometido com a retomada do crescimento, adiando iniciativas contracionistas, se necessárias, para quando voltar a crescer".
Eles argumentam que a proporção da dívida pública líquida na renda nacional não é preocupante, sob qualquer comparação internacional. A possibilidade de recessão e a carência de bens públicos e infraestrutura social foram citados no manifesto como questões que preocupam os economistas.
Os países desenvolvidos que adotaram um programa de austeridade registraram um agravamento da recessão, do desemprego, da desigualdade e da situação fiscal, complementa o texto.
O manifesto, que conta com a assinatura de nomes como Maria da Conceição Tavares, Luiz Gonzaga Belluzzo, Marcio Pochmann e João Sicsú, argumenta que durante a campanha presidencial foram colocados em votação dois projetos para o País, e o vencedor foi o projeto favorável ao desenvolvimento econômico com redistribuição de renda e inclusão social. O documento conta, até o fim da tarde desta sexta-feira, com 774 assinaturas.
Os economistas afirmaram que, na contramão deste projeto, desde o primeiro dia após a reeleição de Dilma "a difusão de ideias deu a impressão de que existe um pensamento único no diagnóstico e nas propostas para os graves problemas da sociedade e da economia brasileira".
A avaliação de representantes do mercado financeiro de que a desaceleração da economia teria que ser combatida com a credibilidade proveniente de uma austeridade fiscal e monetária, afirma o manifesto, "é inócuo para retomar o crescimento e para combater a inflação em uma economia que sofre a ameaça de recessão prolongada e não a expectativa de sobreaquecimento".
Para eles, se essa proposta for adotada isso irá deprimir o consumo das famílias e os investimentos privados, levando a um círculo vicioso de desaceleração ou queda na arrecadação tributária, baixo crescimento econômico e aumento na carga da dívida pública líquida na renda nacional.
O manifesto acrescenta que é fundamental a preservação da estabilidade da moeda e que os signatários do documento também são favoráveis "à máxima eficiência e ao mínimo desperdício no trato de recursos tributários". "Rejeitamos, porém, o discurso dos porta-vozes do mercado financeiro que chama de 'inflacionário' o gasto social e o investimento público em qualquer fase do ciclo econômico."
O texto ainda critica o argumento de que as desonerações aumentam os gastos públicos e a inflação. Os economistas também avaliam que a inflação manteve-se dentro do limite da meta inflacionária no governo Dilma Rousseff, "a despeito de notáveis choques de custos como a correção cambial, o encarecimento da energia elétrica e a inflação de commodities no mercado internacional".
Para estes economistas, "é essencial manter taxas de juros reais em níveis baixos e anunciar publicamente um regime fiscal comprometido com a retomada do crescimento, adiando iniciativas contracionistas, se necessárias, para quando voltar a crescer".
Eles argumentam que a proporção da dívida pública líquida na renda nacional não é preocupante, sob qualquer comparação internacional. A possibilidade de recessão e a carência de bens públicos e infraestrutura social foram citados no manifesto como questões que preocupam os economistas.
Os países desenvolvidos que adotaram um programa de austeridade registraram um agravamento da recessão, do desemprego, da desigualdade e da situação fiscal, complementa o texto.
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