Se as
favelas do Rio de Janeiro e do Brasil a fora é o que observamos hoje, cheias de
"marginalidades", tráficos de drogas, índice de criminalidade
alarmante, entre outras mazelas, não significa que tudo isso foi construção de
um processo natural, pelo contrário, esse é o resultado de processo histórico social
de anos e anos de exclusão e marginalização, que teve tudo a ver com a
marginalização que os negros sofreram no Brasil colônia, que se agravou com o
processo de exclusão social dos menos favorecidos pelo sistema capitalista.
tudo teve
inicio quando nossa elite conservadora, representadas por varios segmentos
sociais da época, foi pressionada por organismos internacionais,
movimentos libertários e pela luta dos negros, levando a Coroa
brasileira, se pronuciar através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Izabel
"deu" uma liberdade aos escravos que já era inata a natureza do ser
humano. No entanto, essa liberdade "concedida" em uma lei
de apenas um misério artigo foi desassistida pelas autoridades da
época que exploraram essa parcela da comunidade por séculos. Acostumados a
trabalhar com instrumento no manuseio da terra, quando se viram livres, sem
terra e instrumentos eles ficaram sem um rumo, lhes restando apenas às encostas
de morros que não eram apropriadas pelos senhores de engenhos. Daí iniciou-se o
processo de ocupação urbano que deu origem as favelas que hoje conhecemos.
Num processo
de marginalização e descriminação, no qual não foi realizada nenhuma
infraestrutura nessas ocupaçõe e que muito menos se preocupou com a presença do
estado de direito e de fato para garantir assistências mínimas a esse povo. Com
o passar do tempo e a consolidação do modo de produção capitalista se deu
também a exclusão social, aumentando ainda mais o contingente nesses bolsões
humanos, que passaram a ser taxado de todo tipo de “pré” conceitos.
O Estado que
só subia os morros para matar uma meia dúzia de pessoas taxadas em sua maioria
de "bandidos e marginais", agora criou as UPPs ( Unidade Policia
Pacificadoras) precisa crias as UPS (Unidade de Programa Sociais), pois não
basto só reprimir o trafico sem a presença do estado com os serviços sociais,
uma divida secular com aquela parcela da sociedade. Caso contrário essa ação
que vem dando certo perde sua legitimidade.
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