As Diretorias de Educação estão sem poder realizar um acompanhamento qualitativo mínimo a escolas vinculadas a cada uma delas, em função da politica de contenção não de gasto, mas de investimento imposto pelo governo estadual e, consequentemente pela Secretaria de Educação do Estado. Não se faz, mas a manutenção dos Laboratórios de Informáticas, as visitas pedagógicas são raríssimas, sem mencionar a orientação de Legislação e Normas entre outras.
Contudo, diante da insatisfação dos Trabalhadores em Educação em razão de algumas ações de gestão da atual administração, em especial na gestão de Recursos Humanos, como a contratação e demissão de contratos temporários sem nenhum critério, que logo em seguida foram readmitidos, a junção de turmas, a não autorização de contratação de Suporte Pedagógico e o fechamento de alguns Laboratórios de Informática, a Secretaria resolveu montar equipes para realizarem visitas técnicas as escolas para elaborar um relatório previamente arquitetado. Todo esse trabalho tem uma única finalidade desacreditar o SINTET, os profissionais em Educação e produzir uma retórica que atenda a necessidade de parte de uma imprensa tendenciosa e que reproduz o discurso oficial do governo.
Essas equipes que não tem nenhuma autonomia para resolver as demandas identificadas nas Unidades de Ensino, só mediram sala e contaram alunos, além de pura retórica de que estavam ali para ouvir as escolas e suas demandas, como se o estado não soubesse das reais necessidades de cada Regional. É só andar nas escolas, aonde realmente se faz educação, que percebemos crianças trabalhando para ajudar suas mães na limpeza das escolas, pois são cada servidora a cada seis salas, porem não é levado em conta a unidades que funcionam três turnos, nem os espaços não construídos que necessitam de limpeza, em escolas não padronizadas com cerâmicas brancas que só aumentam as dificuldades.
Diante de todo esse quadro, ainda se tenha o não pagamento da data base, insegurança para os contratos, não progressão para os efetivos e ainda fala em programa de valorização do professor, que mais parece uma proposta de progressão automática. Por que quando se fala em valorização do professor, não se cumpre o disposto no na Lei do Piso Nacional em relação a 30% da carga horaria destinada a hora atividade, ganho real na remuneração e respeito as progressões, não trata da melhoria das condições estruturais de trabalho, como salas pequenas e quentes, entre outros itens que diz respeito ao professor.
Tudo isso acontece por que o discurso de que educação é prioridade nesse governo não passa de pura retórica e, que o servidor público é sempre tratado com termos pejorativo com fantasma. Aqueles que realmente trabalham, mesmo na condição de contrato vivem numa eterna incerteza, sem poder realizar um projeto de vida de curto, veja lá de médio prazo. Contudo, os cargos em comissão a ex-prefeito e políticos que arrecadam votos em tempo de eleição são intocáveis, por isso, no recadastramento do funcionalismo público estadual os contratos não entraram; por dois motivos, para não mostrar quantos são de fato e onde estão.
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