Contra o calote que o governador
Siqueira Campos vem dando na educação do estado, bem como, o desrespeito aos
trabalhadores em educação, a categoria resolveu por unanimidade para por tempo
indeterminado o mais triste nesse movimento é que a classe não reivindica por
novas conquistas, mas para manter as conquistadas até então, mas que vem sendo
desrespeitadas por essa gestão totalitária e nebulosa. Mas nossa luta não é só
por melhorias salariais e melhoria nas condições de trabalho, mas, sobretudo,
pela manutenção dos serviços básicos nas escolas e avanço na qualidade do
ensino, que a muito tempo parou, em função do calote que o governo vem dando
nas educação.
PLANO DE CARREIRA.
Uma das maiores conquistas dos
profissionais do magistério, que é a Lei de Planos Cargos e Carreira, que
normatiza deveres e direitos dos servidores do magistério, vem constantemente
sendo desrespeitado pelo atual governador, pois negas os benefícios definidos
na legislação, para depois na justiça fazer acordo com parcela a perder de
vista, tirando a capacidade financeira dos trabalhadores, partir do momento que
os aumentos salariais são fatiados. Além de não pagar as progressões que um
direito de quem busca por novas formações e novos conhecimentos.
A nesse sentido o SINTET, Sindicato
dos Trabalhadores da Educação do Tocantins, fez uma acordo com o governo que
inclui vários pontos, inclusive a inclusão dos trabalhadores administrativos,
que deveria ser votado a mais de um ano, mas por descaso do governo está
engavetado.
PISO DO MAGISTÉRIO
A luta da categoria não se resume
apenas aos profissionais da rede estadual, mas reflete o desejo da valorização
da categoria como um todo,
principalmente dos companheiros da rede municipal, que recebem uma salário de
miséria, frente a importância do seu papel. Muitas cidades, se quer pagam o
piso, porém, a lei do piso não se resume
ao valor mínimo a ser pago, tão importante quanto é o Plano de Carreira Cargos
e Remuneração da classe, que estabelece a carreira. É absurdo aceitar que um
professor que doa 30 aos de sua vida cuidando e formando pessoas que depois se
transformam em profissionais e autoridades de nossas cidades, tenham o mesmo
tratamento que um aluno que termina o ensino médio, tendo sequer uma formação
docente, mas que é contratado para a função. Pois é, em Conceição do Tocantins
isso é comum.
MUNICIPALIZAÇÃO
Até 2016 a lei fala que o ensino
fundamental de 1º ao 5º ano deverá ser de responsabilidade dos municípios, o
que deveria ser realizado de maneira
gradativa e planejada, mas o governo do estado, para enxugar a folha de
pagamento do estado e cobrir o rombo do IGEPREV, vem realizando isso de maneira
truculenta com falta de transparência, deixando muitos professores sem lotação
e cedidos para município de maneira irregulares, com a incerteza de como será
num futuro próximo. Isso tem a conivência de prefeitos que em nenhum momento
pensou na qualidade do ensino, não discutindo com comunidade local, muito mentos com os profissionais da área,
visaram apenas o aumento de alunos, pois assim terão mais dinheiro da educação
para gastar em outras áreas. Este ano, com base numa relação politica
promiscua, eles ainda têm a ajuda do governo que firma acordos com base em
apoio eleitoral, em contra partida oferece prédios, professores, merenda
escolar e muito mais, quero ver o ano que vem.
CALOTE DO DINHEIRO
QUE DEVERIA REPASSADO AS ESCOLAS
Toda escola tem direito a 10
parcelas por ano com valor que varia de acordo o numero de aluno, nossa escola,
Colégio Estadual Cel. José Francisco de Azevedo, tinha direito a 10 parcelas de
8 mil, totalizando 80 mil, mas recebeu apenas 3 parcelas num total de 24 mil
reais, recebendo um calote de 56 mil. O mais grave é que esse dinheiro deveria
ser utilizado para pagar energia, agua e telefone, tirando a autonomia da
escola para executar seu planejamento.
Por causa desse calote, as
escolas têm sobrevivido dos recursos federais que veem do PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO e do PDDE, que ainda tem que custear as ações dos PIONEIROS MIRINS, pra
realizar a manutenção de limpeza, compra de matéria de expediente e execução de
seu Projeto Politico Pedagógico.
INTERFERÊNCIA
POLITICO PARTIDÁRIA NAS ESCOLAS>
Outro fator que vem comprometendo a qualidade do ensino no
estado é a interferência politico partidária nas escolas, os deputados que
foram eleitos para fiscalizar e legislar, tem se ocupado mais em fatiar os
cargos do estado em troca de apoio politico dos prefeitos nas suas bases. Hoje,
prefeito indica e demite diretores, coordenadores pedagógicos, coordenador
financeiro, entre outros cargos. Contra esse estado de coisa, o SINTET tem
defendido a eleição para Diretor Escolar, com critérios técnicos que assegure o
perfil necessário para o exercício da função.
DESVIO DO IGEPREV
A categoria também esta
preocupada com o desvio milionário do IGEPREV na atual gestão, que já chega a
500 milhões de reais perdidos e mais outros milhões de reais investidos em
fundos que não tem uma saúde financeira confiável, podendo a resultar num perda
de um bilhão de reais, o que representa 50% dos recursos destinados a
pagamentos de pensões, auxílios e aposentadorias de que trabalhou a vida
inteira e contribui, para ter na terceira idade um descanso digno. De acordo
com os cálculos, se o governo conseguir recuperar os 500 milhões investidos
nesses fundos de pesões podres, o aposentado da educação terá recurso para
receber seus salários até 2049, caso contrário, o caixa se esgota já em 2019.
Isso tudo porque o governador Siqueira Campos, repetia durante a campanha o
bordão, DE QUE SE NÃO ROUBAR DA PRA FAZER, então fica a pergunto, POR QUE NÃO
TA FAZENDO ENTÃO?
PIG – PARTIDO DA
IMPRENSA GOLPISTA
Apesar o megaevento organizado
pelo SINTET, com convite a todos os veículos de comunicação, foi nítido a opção
que parte da imprensa, em especial a televisiva, já adotou, apenas a repetidora
da TV BAND e os blogueiros alternativos compareceram. Num claro sinal de abafar
os movimentos que denuncia os desmande que esse governo vem realizando não só
com a educação, mas em todo o estado, levando o Tocantins a uma instabilidade
institucional nos três poderes e em todas instancias, sem precedente na
história do Estado.
Não adiantou o boicote, pois as
redes sociais cumpriram seu papel e em questão de minutos o Brasil todo já
sabia o movimento e seu impacto, que vale dizer pegou o governo de surpresa por
não acreditar na força da categoria. Nesse sentido, fica nítida a importância a
aprovação da Lei que democratiza a internet, encaminhada pela Presidência Dilma
ao Congresso Nacional, mas que está sendo boicotada pelo PMDB, sobrea regência
do seu líder na Bancada da Câmara, o Deputado Eduardo Cunha.
Diante desse fato reacionário e
conservador de nossa impressa, peço aos companheiros que ao ler todos os
artigos e pôster sobre o movimento que compartilhe.
UM BOM PROFESSOR A GENTE JAMAIS
ESQUECE, MAS LEMBRANÇA NÃO É TUDO É PRECISO VALORIZAR. VALORIZAÇÃO PASSA POR
UMA REMUNERAÇÃO DIGNA, POIS QUE AGERGA VALOR A SUA FUNÇÃO QUER AGREGAR VALOR A
SUA REMUNERAÇÃO.
AVANTE, AVANTE, AVANTE E AVANTE
COMPANHEIROS.