5.28.2013

Câmara veta autorização para executivo contrair emprestimo de 850 mil



A prefeitura Conceição do Tocantins, encaminhou à Câmara Projeto de Lei nº 392 de 20 de maio de 2013, que autoriza o Poder Executivo a contrair empréstimo junto ao Banco do Brasil num valor de R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta mil reais), que segunda o paragrafo único do Art. 1º seria aplicados na aquisição de bens duráveis, maquinas, veículos e equipamentos. O Projeto de Lei, ainda constava que os pagamentos para a amortização das parcelas seriam debitados automaticamente nas contas constantes na agencia e especificadas no contrato, porém, na ausência de recursos nessas contas, a agencia poderia debitar em qualquer outra conta corrente de diversos recursos. Seguindo orientação do Executivo, a Presidente da Câmara, Edsonina Guedes, convocou uma reunião extraordinária para debater a matéria.

Porém, o Plenário da Câmara Municipal reprovou o Projeto Lei por 04 quatro votos a 03 (três). De acordo com o Vereador Almir Junior (PSD), faltou articulação do executivo com a oposição, além de não esclarecer alguns pontos essenciais ao entendimento da matéria. Segundo o vereador existe um temor que a autorização do referido empréstimo poderia colocar em risco os serviços essenciais a população, bem como, comprometer a folha de pagamento do servidor público municipal.

Mesmo com a rejeição do Projeto Lei que pode ser reformulado para ser apresentado novamente, cabe aqui, algumas analises que ficou obscura na redação do Projeto Lei. Primeiro é que ficou muito vago o tipo de bens duráveis, maquinários, veículos e equipamentos que iriam ser adquiridos, penso, que se fazia necessário relacioná-los nominalmente; segundo é deixasse claro quais são as fontes de recursos que o executivo iria utilizar para amortizar os pagamentos das parcelas, pois na proposta autoriza o Banco do Brasil à consignação automática em contas especifica no contrato, ou na falta de recursos destas, debitar em qualquer outra. Seriam essas outras as verbas da saúde, educação, vigilâncias sanitária? Áreas tão sensíveis e precárias da administração pública.

É preciso que estas interrogações tivessem sido esclarecida para que esse Projeto entrasse em tramitação com chances de ser aprovado, de forma a não comprometer futuramente a prestação de serviços essencial a nossa população, não só nas administrações futuras, nas nesta também. Nessa perspectiva os vereadores que tem a responsabilidade de legislar sobre os interesses públicos, têm a obrigação de analisar a matéria além das questões partidárias, saber se a atual administração tem capacidade financeira para arcar com o com parcelas a serem pagas dentro dos 03 (três) que restam de gestão, pois a lei de responsabilidade fiscal recomenda que um gestor não deixe dividas a outro sem a previsão de receitas, aind aque em aprovação de lei.

Outro fator passível de esclarecimento é o fato de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, vem repassando aos município através de convenio, uma quantidade considerável de maquinário. Participando de um curso em Palmas com encontros bimestrais, nas viagens raramente não encontro com caminhões com uma maquina em cima, com a seguinte inscrição “PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO 2 (PAC), transitando as rodovias do Tocantins. Então por que o município de Conceição do Tocantins não está sendo beneficiado.


Um bom professor a gente jamais esquece, mas lembrança não é tudo.



    
 Há muito tempo venho me empenhando para criar uma consciência coletiva na categoria dos trabalhadores da Educação do Munícipio de Conceição do Tocantins que vá além de questões partidárias, organizando eventos, debates e manifestações nas datas relativas a promoção dos direitos e da qualidade nas quais os mesmos desenvolvem seu trabalho. Fato é que esse objetivo aos poucos está sendo alcançado, pois nas ultimas mobilizações a nível nacional nos dias 23, 24 e 25 de abril, os trabalhadores em educação de nosso município participaram de forma maciça, refletindo sobre direitos negados a categoria, tanto em âmbito nacional, estadual e municipal. Fruto dessa reflexão que contou com a nossa mediação, segue-se algumas indagações relatadas pela Professora Janildes Curcino Sarzedas.

    Foi considerado que o servidor da Educação não pode mais ser tratado como missionário! Durante muito tempo pela nossa herança Jesuítica, inculcou-se na cabeça do professor que uma boa aula pode ser dada embaixo de um pé de manga, que temos que vestir a camisa, assumir a causa, que educar e um ato de amor. Fazendo com que os professores se sintam responsáveis por uma causa mais que profissional humana e social.
            Toda essa herança cultural contribui para que os professores se sintam desencorajados a buscarem os seus direitos. Lembremos também que temos na nossa história momentos de lutas e conquistas que podem nos inspirar a reinventar a educação do século XXI. Temos como exemplo: O Manifesto dos Pioneiros de Educação na década de 30.
            Ao analisarmos as criticas aos professores, em especial os da primeira fase do Ensino Fundamental, observa-se que os críticos atribuem a má qualidade da educação aos professores: que são mal formados, sem outras oportunidades profissionais, sem expectativas de mudança de vida e acomodados.
            Por outro lado não se teem uma cultura de se criticar a descontinuidade nos programas e projetos educacionais constantemente implantados na educação brasileira, a contenção de gastos com a educação à custa de superlotação de salas, redução de funcionários e atribuição de responsabilidades dos demais setores sociais para a educação.
            E o professor como fica? Há que se declarar a crise da educação nacional, pois as soluções dos grandes problemas só aparecem quando se declara ao mundo a “crise” um exemplo foi à crise da economia mundial, que hoje já se apontam diversas soluções.
Muito mais que a luta pelo PISO salarial para a categoria do professor Normalista e as Diretrizes de Carreira, nós reivindicamos; condições dignas de trabalho, Políticas Públicas de Formação inicial e Continuada, Reconhecimento e Profissionalização dos Funcionários da Educação.
A meta de nº 17 do PNE, prever “Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério aos demais profissionais com formação inicial equivalente”. Sabemos, não tivemos as mesmas oportunidades de formação que os médicos, advogados e demais profissionais de nível superior. E que embora tenhamos menor poder aquisitivo para investir em nossa formação inicial e sermos taxados de “professores por falta de oportunidade”, somos a classe que alfabetiza e propicia o letramento do médico, do advogado e dos demais profissionais.
Afirmam que o mundo mudou, as informações se expandem com maior velocidade, a tecnologia avançou e que o professor poderá ser um profissional desnecessário. Será? Quem vai preparar os as crianças e jovens do nosso país para as avaliações externas que teem por objetivo mostrar o crescimento do Brasil no (PISA) Programa para a Avaliação Internacional de Estudantes desenvolvida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)?
Em busca de resultados satisfatórios nos indicadores supracitados, quem pensa a educação de nosso país vem instrumentalizando as escolas com equipamentos tecnológicos sem pessoal para manipula-los e propiciar o aprendizado do alunado, com  um currículo que em vários aspectos desconsideram as características regionais buscando a preparação dos alunos para as avaliações da PROVA BRASIL, IDEB, dentre outras estaduais com objetivos afins.   
Diante dessas inquietações, interrogamos. Quando o Plano Nacional será aprovado? Quando os interesses políticos partidários eletivos serão subjugados as necessidades coletivas das causas educacionais? Quando a qualidade da educação será assunto prioritário do PPA e LOA dos Estados e Municípios.
Para dar inicio na buscas por estas respostas e afirmação dos professores na rede municipal, na condição de Secretário de Politica Sindical do SINTET de Dianópolis, convidamos o Presidente do SINTET estadual José Roque que atendeu de pronto, para responder algumas inquietações da categoria, bem como, para abonar as ficha de filiação dos educadores municipais, que aderiram 100%. O segundo passo é a formação da comissão para a implantação do Plano de Cargos Carreira e Remuneração, que contará com assessoria técnica e jurídica do SINTET. Outro ponto é o nivelamento de salaria dos professores de nível superior com os de nível médio. UM PROFESSOR JAMAIS É ESQUECIDO, MAS LEMBRANÇA NÃO É TUDO É PRECISO VALORIZAÇÃO. POIS QUEM AGREGA CONHECIMENTO A SUA FUNÇÃO, QUER AGREGAR VALOR A SUA REMUNERAÇÃO
                
 

5.27.2013

Município tem até hoje a meia noite, para implantar Portal da Transparência






Acaba a meia noite hoje o prazo para que municípios com menos de 50 mil habitantes atendam a Lei de Acesso à Informação concluindo o processo de preparação que começou em 2009, quando a regra foi sancionada. Aprovada há quatro anos pelo Congresso, a lei prevê a publicação em meio eletrônico das informações sobre a execução orçamentária e financeira da União, estados, Distrito Federal e municípios. Muitos municípios, no entanto, nem sequer têm portais na internet.
De acordo o site da Carta Capital, o  autor do texto que originou a lei, o senador João Capiberibe (PSB-AP) considera o tempo suficiente para a adequação à exigência, pois a facilidade que a tecnologia criou para essa comunicação na rede mundial de computadores é enorme, então não tem como os prefeitos tentarem se justificar.  Portanto, para aonde não se cumpriu a legislação foi por descuido mesmo.
O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, lamenta que embora os municípios tenham tido um prazo longo, desde 2009, muito provavelmente não se prepararam para essas mudanças. Sabemos da dificuldade de pessoal nos pequenos municípios, que deve adotar como estratégias a parceria com estados e outros municípios. Onde houver interesse e essa colaboração, tudo será mais fácil. Onde não houver, as prefeituras vão recorrer em cima da hora a empresas privadas que vão fazer isso a preços altíssimos.
Essa medida adotada pela Presidente Dilma (PT) vai revolucionar os modelos de gestão dos dados e, consequentemente, as demais gestões, pois os mandatários de cargos eletivos e comissionados passarão estar em evidencia e ser questionados em seus atos administrativos. A lei prevê a divulgação em tempo real dos gastos por meio da internet e qualquer cidadão, partido político, associação e sindicato pode denunciar aos Tribunais de Contas dos estados ou ao Ministério Público o descumprimento das citadas leis.  
Porem, esse processo não é de simplesmente disponibilizar os dados na internet, mas de facilitar o acesso para que cidadão comum possa entender a execução orçamentária do município, participando de forma ativa da administração.
Com a exigência da lei e a disponibilização por parte do governo do estado no portal da transparência, colocando-se a disposição para orientar as pessoas responsáveis nos municípios, além de um guia que orienta a criação desses mecanismos, os municípios não podem usar o desconhecimento como desculpa. Nesse caso poderá ser alvo de denuncia por descumprimento de determinações legais, podendo ser punidas com a suspensão das transferências de recursos, como os oriundos de emendas parlamentares e o dinheiro de programas dos ministérios, pois estaria ferindo o direito coletivo.



Lei da transparência em Conceição do Tocantins.

Para saber com está o andamento da disponibilização dos dados da administração pública municipal aos cidadãos conceicionenses, procuramos a prefeitura, aonde fomos recebida pela Chefe do Controle Interno Lucíola de Paula Bittencourt, que nos recebeu com bastante presteza. Na oportunidade ela esclareceu que a administração não dispõe de um portal próprio e que irá utilizar um software da empresa MEGASOFTWERGYN e que irá prioriza as informações financeiras, como execução orçamentaria, folha de pagamento, entre outras. A servidora ainda falou que a Associação Tocantinense de Município disponibilizou um espaço no seu portal a um custo de R$ 600,00 (seiscentos reais) mensais. Isso confirma o que nosso artigo afirmou, que os municípios que deixasse pra ultima hora se tornaria reféns dos autos custos de empresas do setor.
A chefe do Controle Interno não soube precisar como essas informações vão estar disponíveis na internet, a partir do software da empresa MEGASOFTWERGYN. Portanto, temos que ficar atentos para verificar se este programa atende a lei na integra, que vai muito além de disponibilizar informações, tendo a obrigatoriedade de facilitar a compreensão dos cidadãos a respeito da gestão pública, cabendo a qualquer um denunciarem aos tribunais o descumprimento da lei, inviabilizando assim, o acesso do município aos recursos de transferência direta até que seja regularizada a inadimplência.


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