Quando assumimos o nosso mandato de vereador, assumimos também o compromisso de transformá-lo em instrumento popular, para a promoção dos menos favorecidos e privados de alguns serviços e conhecimentos. Entre o segmento da população se encontra os adolescestes e adultos que por motivos variados, pararam de estudar ou não tiveram acesso a escola em idade adequada.
Como
coordenador de Programas e Projetos no Colégio Estadual Cel. Jose Francisco de
Azevedo, juntamente com outras companheiros/as temos divulgado e incentivado
nossos jovens a cursarem a EJA – Educação de Jovens e Adultos, que permite
fazer uma seiré a cada semestre.
Contudo,
nem todos tem condições de frequentar a escola por falta de tem, em
função do trabalho, então, na condição de vereador tenho divulgado e
incentivado a participação dessa parcela de nossa comunidade a participarem do
ENCCEJA – Exame Nacional Para Certificação de Conhecimento Para Jovens e
Adulto, que é uma prova gratuita e
voluntária servindo para conceder periodicamente certificados de conclusão
de ensino fundamental, e de certificados de conclusão de ensino médio para
quem não teve oportunidade de concluir os estudos na idade escolar adequada
para jovens e adultos.
Nós
atuamos desde a divulgação a partir da publicação do edital pelo INEP –
Instituto Nacional de Educação e Pesquisa Anízio Teixeira, passando pela
inscrição, uma vez que a maioria não tem acesso às plataformas de tecnologias,
na qual as inscrições são disponibilizadas e realizadas, além de fazer o
monitoramento das informações e locais de prova, até o acesso aos resultados do
mesmo.
Após todo
esse processo, ainda tem mais um obstáculo, pois com o resultado nem mãos e em caso de aprovação, cada aluno tem que montar um processo simplificado com
documentos pessoais, comprovante de endereço e a boletim do ENCCEJA e deslocar a
Diretoria Regional de Dianópolis, pois as escolas não têm autorização para
emitir os históricos em se tratando de ensino fundamenta e certificado nos
casos de conclusão do ensino médio.
Como o documento não sai na hora e a Diretoria tem até trinta dias de
prazo para entregar, o aluno tem que volta novamente após esse período de 30 dias.
Considerando que o valor da passagem de ida e volta, com mais alimentação custa em torno de R$ 150,00. Cada pessoas teria uma despesa de aproximadamente R$ 300,00 reais por ter acesso a esse direito fundamental.
Então, dentro da nossa filosofia de trabalho de mandato popular, montamos
os processos gratuitamente para essas pessoas, adicionamos uma procuração
simples em nosso nome e quando temos uma quantidade significativa nos
deslocamos a cidade de Dianópolis com recurso próprio para levar os processos e
após trinta dias retornamos para buscá-los.
Esse ano forma aproximadamente 50 processos que daria um total de 15 mil
reais, se considerássemos o custo de 300 reais por pessoas. Nesses três anos
foram aproximadamente 140 pessoas que auxiliamos.
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