2.19.2014

A TERCEIRA VIA NÃO É UMA VAIDADE DE PARTIDOS OU POLÍTICOS, MAS UMA NECESSIDADE QUE SE IMPÕE PELO CAOS EM QUE SE ENCONTRA O ESTADO.



Após dois meses de recesso, no qual nosso blog apenas repercutiu publicações de matérias de outros portais que tem a mesma linha editorial desse espaço, estamos de volta com publicações de artigos que reflete a nossa realidade local, tanto municipal, quanto estadual. Como estamos em ano político eleitoral, aonde vamos escolher presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, naturalmente que nosso cardápio será as articulações e as estratégias para o ano de 2014. Então vamos começar falando situação política que se desenha no estado para o pleito do corrente ano.
  Olhando como está a política hoje no Tocantins, após seus 25 anos fundação e a alternância de poder entre os dois principais grupos políticos que dominaram o estado até agora, fica evidente que após os 25 anos de história, o Tocantins precisa de uma renovação política urgente, mesmo reconhecendo as boas ações que tanto siquerista, quanto marcelista fizeram. Porem esse modelo se esgotou e hoje, o que observamos é apenas uma alternância de poder e não de projeto de desenvolvimento para o estado, levando os políticos tradicionais a perderam suas identificações e lançando o estado num processo selvagem de disputa, em que políticos mudam de grupo a cada quatro anos, em nome de um projeto de poder que tem sido desastroso para o estado, tanto que nos últimos quatro anos o Tocantins teve três governadores e corre o risco de ter o quarto.
No momento em que a politica de modo geral corre o risco, no Tocantins ela se torna evidente, pela ineficácia e falência de suas instituições que se desvirtuaram pelas suas relações promíscuas com o governo do estado, que misturas interesses de estados e vontades particulares, por isso, a TERCEIRA VIA se faz necessária para recuperar o exercício autentico de uma verdadeira cidadania. Pois ela é o campo propicio de intervenção consciente das pessoas, para redefinir os rumos da sociedade tocantinense e redesenhar o estado, devolvendo-o para suas finalidades.
Daí a pertinência de uma pergunta para a população tocantinense que saiu as ruas, que precisa de respostas adequadas: Que cidadania e que projeto nós queremos, uma que representa um processo de alternância de poder o de projeto? Está colocado o desafio: identificar os grandes valores e demandas do povo tocantinense, que só é possível ouvindo a sociedade e não apenas com arranjos, como se eles já decidisse o futuro do povo.

Terceira via: a cidadania renovada e ativa


Por todo cenário é que defendo a terceira via um projeto viável e necessário ao Tocantins, e como petista, acredito que chegou a hora de uma candidatura própria do partido ao executivo independente dos resultados das urnas, pois é preciso testar a força do PT no estado, para que os demais grupos não nos tratem como sub legenda. Isso fica evidente quando temos um governo que não tem representação legitima frente a sociedade, primeiro porque foi com menos de um terço dos eleitores, segundo, pela falta de compromisso assumido no seu plano de governo e o desrespeito de suas ações truculentas e de desvio de conduta e caractere com a coisa pública.
Como tem repetido o pré-candidato do PT, Dr. Nicolau Esteves, essa renovação passa por um projeto de desenvolvimento sustentável, que tenha a frente um grupo com sensibilidade social, solidariedade, criatividade e construído a partir de um intercâmbio com as experiências individuais, resultando numa construção constante com demandas sociais. Já o ativismo desse projeto passa pelo exercício de liberdade responsável, pela participação, pela valorização e pelo surgimento de novas lideranças, pela atenção aos acontecimentos, pela realização de debates, que possa levar ao surgimento de novos sujeitos emergentes, lideres políticos o não, em nossa sociedade. Pois a cidadania se faz, se pratica se exerce.

PT de 2010 a 2014
 
Quando defendo uma candidatura própria do Partido dos Trabalhadores (PT), ouso constantemente que a chance do PT era em 2010, quando 40% dos eleitores não deixaram de votar em Carlos Gaguim e Siqueira e que, portanto, o cavalo não passa duas vezes encilhado em nossa frente. Se esse ditado popular é verdadeiro, então a chance de uma vitória é maior do que muitos pensam, pois esse cavalo não passou, ela ficou amarrado e encilhado durante esses quatro anos, amarrado pela incompetência desse governo quando ele deixa as estradas do estado intransitável, quando faliu a saúde com investimentos errados na contratação da fundação para gerir os hospitais, quando pessoas morrem esperando por atendimentos simples, ele está amarrado quando o governo assalta o servidor do estado descontando do PLANSAÚDE e não oferecendo os serviços constante no guia de atendimento, amarrado quando ele desviou quase 500 milhões do IGEPREV colocando em risco o descanso daqueles que se dedicaram uma vida ao estado, quando não cumpre com a lei na concessão de benefícios aos funcionários, para depois buscar numa justiça submissa o parcelamento a perder de vistas desses direitos.
Nesse momento esse cavalo esta pedindo para que a TERCEIRA VIA o desamarre,  pronto para que o Partido dos Trabalhadores (PT) o monte, coloque o povo tocantinense na garupa e saia galopando e cortando ventos de novas esperanças rumo ao Palácio Araguaia, para que o estado viva uma nova era, que supere essa situação de dominação, pois estamos todos sujeitos a assimilar essa dominação consolidada pela tradição, combatendo o autoritarismo cultural da velha política local. Pois a participação é o campo que permanece sempre aberto, para que se joga a batalha da verdadeira política.

Um comentário:

  1. Uma coisa é certa, a pior administraçäo que o Tocantins já vivenciou na sua curta história de existência, mas está chegando ao fim. Aliás, com o maior rombo em um fundo de aposentaria dos servidores públicos, 500 milhôes foram desviados, por esse desgoverno SIQUERIDO!!!

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