Após dois meses de recesso, no
qual nosso blog apenas repercutiu publicações de matérias de outros portais que
tem a mesma linha editorial desse espaço, estamos de volta com publicações de
artigos que reflete a nossa realidade local, tanto municipal, quanto estadual.
Como estamos em ano político eleitoral, aonde vamos escolher presidente,
governadores, senadores, deputados estaduais e federais, naturalmente que nosso
cardápio será as articulações e as estratégias para o ano de 2014. Então vamos
começar falando situação política que se desenha no estado para o pleito do
corrente ano.
Olhando como está a política hoje no Tocantins, após seus 25 anos
fundação e a alternância de poder entre os dois principais grupos políticos que
dominaram o estado até agora, fica evidente que após os 25 anos de história, o
Tocantins precisa de uma renovação política urgente, mesmo reconhecendo as boas
ações que tanto siquerista, quanto marcelista fizeram. Porem esse modelo se
esgotou e hoje, o que observamos é apenas uma alternância de poder e não de
projeto de desenvolvimento para o estado, levando os políticos tradicionais a
perderam suas identificações e lançando o estado num processo selvagem de
disputa, em que políticos mudam de grupo a cada quatro anos, em nome de um
projeto de poder que tem sido desastroso para o estado, tanto que nos últimos
quatro anos o Tocantins teve três governadores e corre o risco de ter o quarto.
No momento em que a politica de
modo geral corre o risco, no Tocantins ela se torna evidente, pela ineficácia e
falência de suas instituições que se desvirtuaram pelas suas relações promíscuas com o governo do estado, que misturas interesses de estados e
vontades particulares, por isso, a TERCEIRA VIA se faz necessária para
recuperar o exercício autentico de uma verdadeira cidadania. Pois ela é o campo
propicio de intervenção consciente das pessoas, para redefinir os rumos da
sociedade tocantinense e redesenhar o estado, devolvendo-o para suas
finalidades.
Daí a pertinência de uma pergunta
para a população tocantinense que saiu as ruas, que precisa de respostas
adequadas: Que cidadania e que projeto nós queremos, uma que representa um
processo de alternância de poder o de projeto? Está colocado o desafio:
identificar os grandes valores e demandas do povo tocantinense, que só é
possível ouvindo a sociedade e não apenas com arranjos, como se eles já
decidisse o futuro do povo.
Terceira via: a cidadania renovada e ativa
Por todo cenário é que defendo a
terceira via um projeto viável e necessário ao Tocantins, e como petista,
acredito que chegou a hora de uma candidatura própria do partido ao executivo
independente dos resultados das urnas, pois é preciso testar a força do PT no
estado, para que os demais grupos não nos tratem como sub legenda. Isso fica
evidente quando temos um governo que não tem representação legitima frente a
sociedade, primeiro porque foi com menos de um terço dos eleitores, segundo,
pela falta de compromisso assumido no seu plano de governo e o desrespeito de
suas ações truculentas e de desvio de conduta e caractere com a coisa pública.
Como tem repetido o pré-candidato
do PT, Dr. Nicolau Esteves, essa renovação passa por um projeto de
desenvolvimento sustentável, que tenha a frente um grupo com sensibilidade
social, solidariedade, criatividade e construído a partir de um intercâmbio com
as experiências individuais, resultando numa construção constante com demandas
sociais. Já o ativismo desse projeto passa pelo exercício de liberdade
responsável, pela participação, pela valorização e pelo surgimento de novas
lideranças, pela atenção aos acontecimentos, pela realização de debates, que
possa levar ao surgimento de novos sujeitos emergentes, lideres políticos o
não, em nossa sociedade. Pois a cidadania se faz, se pratica se exerce.
PT de 2010 a 2014
Quando defendo uma candidatura
própria do Partido dos Trabalhadores (PT), ouso constantemente que a chance do
PT era em 2010, quando 40% dos eleitores não deixaram de votar em Carlos Gaguim
e Siqueira e que, portanto, o cavalo não passa duas vezes encilhado em nossa
frente. Se esse ditado popular é verdadeiro, então a chance de uma vitória é
maior do que muitos pensam, pois esse cavalo não passou, ela ficou amarrado e
encilhado durante esses quatro anos, amarrado pela incompetência desse governo quando
ele deixa as estradas do estado intransitável, quando faliu a saúde com
investimentos errados na contratação da fundação para gerir os hospitais,
quando pessoas morrem esperando por atendimentos simples, ele está amarrado
quando o governo assalta o servidor do estado descontando do PLANSAÚDE e não
oferecendo os serviços constante no guia de atendimento, amarrado quando ele
desviou quase 500 milhões do IGEPREV colocando em risco o descanso daqueles que
se dedicaram uma vida ao estado, quando não cumpre com a lei na concessão de
benefícios aos funcionários, para depois buscar numa justiça submissa o
parcelamento a perder de vistas desses direitos.
Nesse momento esse cavalo esta
pedindo para que a TERCEIRA VIA o desamarre, pronto para que o Partido dos Trabalhadores
(PT) o monte, coloque o povo tocantinense na garupa e saia galopando e cortando
ventos de novas esperanças rumo ao Palácio Araguaia, para que o estado viva uma
nova era, que supere essa situação de dominação, pois estamos todos sujeitos a
assimilar essa dominação consolidada pela tradição, combatendo o autoritarismo
cultural da velha política local. Pois a participação é o campo que permanece
sempre aberto, para que se joga a batalha da verdadeira política.
Uma coisa é certa, a pior administraçäo que o Tocantins já vivenciou na sua curta história de existência, mas está chegando ao fim. Aliás, com o maior rombo em um fundo de aposentaria dos servidores públicos, 500 milhôes foram desviados, por esse desgoverno SIQUERIDO!!!
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