1.21.2014

Crescer ou empregar. O Brasil tem a resposta ?

A batata do imprensa golpista ta assando.

Saiu no New York Times, artigo de Joe Nocera, na página de Opinião, para desespero do Mainardi, que a Luiza afogou num copo vazio:

De que adianta crescer se ninguém tem emprego ?

A desigualdade de renda no Brasil caiu na última década. O desemprego bate record negativo. 40 milhões de pessoas saíram da pobreza. A pobreza extrema se reduziu em 89%. A renda per capita continua a subir embora o PIB tenha diminuído.

Os (economistas neolibelês (*) dos bancos – PHA) reclamam que a economia depende muito do Estado, que é uma economia baseada no consumo e que precisa investir mais e blá-bláblá … E que o Brasil tem mais sorte do que é competente. A revista Economista chegou a publicar um artigo de título “A Deterioração”.

Mas, o Governo que se declara de esquerda não gasta muito tempo pensando em crescimento como um fim em si mesmo, mas, ao contrário, se liga em aliviar a pobreza e aumentar a classe média.

O Brasil tem um salário mínimo alto. E legislação trabalhista que torna muito difícil demitir um empregado. Controla o preço da gasolina o que barateia usar o automóvel.

O mais impressionante – do ponto de vista de um americano – é  um programa chamado Bolsa Família – que dá dinheiro a mães que vivem na pobreza –, que existe há dez anos. Não há a menor dúvida de que o Bolsa  reduz a pobreza.

Os Estados Unidos, ao contrário, se recusaram a estender o seguro desemprego e uma lei para proteger os fazendeiros vai prejudicar os que vivem de um programa de alimentação popular. Muitos americanos acham que basta a economia voltar a crescer que tudo se resolve. Para nós, americanos, crescer é um fim em si mesmo.

O Brasil tem muitos problemas, pode bater na parede. Houve protestos em junho por serviços de mais qualidade. É preciso enfatizar o investimento e o empreendedorismo.

Mas, o Brasil levanta uma questão que nós neste país não costumamos nos fazer: de que adianta o crescimento econômico se ninguém tem emprego ?

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