3.10.2014

PSDB é o partido que mais perdeu filiados em 2013; PT é o que ganhou mais


ScreenHunter_3455 Mar. 09 12.47
O Globo publicou hoje uma matéria sobre o desempenho dos partidos em termos de filiações em 2013. Só que não deu destaque ao que, obviamente, é o mais importante.
O principal partido de oposição, o PSDB, foi o que registrou a maior baixa de filiados: 4 mil baixas no ano passado.
O PT foi o partido que mais ganhou filiados em 2013: alta de 37 mil novos militantes.
Trecho da matéria:
“Entre os cinco maiores partidos, PMDB e PSDB foram os que tiveram o pior desempenho no ano passado. Ambos não registraram novos militantes. Pelo contrário, perderam filiados. O exército tucano registrou cerca de 4 mil baixas, e o do PMDB, 1,3 mil. Se isso foi proveniente de desligamentos ou de atualização cadastral — em casos de falecimento, por exemplo —, as estatísticas do TSE não esclarecem.
O PT foi o único nesse grupo a ter incremento de filiados acima da média nacional nos últimos anos, com 37 mil novos militantes. “
Parece que o feitiço lançado nas “jornadas de junho” se voltou contra o feiticeiro.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=15160

3.07.2014

08 de março, mas que uma data comemorativa, tinha que ser reflexiva

Jornalista Gleidy Braga
     08 de março é o Dia Internacional da Mulher, uma data que merece mais do que aquelas comemorações de interesse do mercado, que tem única e exclusiva finalidade de levara ao consumismo, maridos, namorados, filhos e etc. Deveria ser realizados debates, reflexões a respeito da das diversas situações em que se encontra o sexo feminino nos vários espectros da sociedade brasileira, seja na política ou mercado de trabalho, com relação a valores e poder, entre outros tantos viés que imperam uma visão machista, sem mencionar o de sempre, aspectos sociais e raciais. Claro que tudo isso pode ser realizada de maneira dinâmica, descontraída e prazerosa, mas com objetividade.
      Então resolve publicar nesse espaço um artigo da companheira Gleidy Braga, Jornalista e Conselheira dos Direitos da Mulher, uma pessoa que tive o prazer de conhecer a tempos atrás e, que recentemente compartilhamos a condição de palestrante num evento do Partidos dos Trabalhadores (PT), na cidade de Dianópolis - TO. É muito interessante e vale a pena uma leitura atenciosa e feliz dias das mulheres.

Escrito por Gleidy Braga

Título: As mulheres e a disputa de valores

Para o jurista Miguel Reali, o direito é a soma de três dimensões: do fato, valor e norma, para ele, toda norma bebe na fonte da sociedade e só então se constitui em um direito. Se direito é resultado do valor que determinada sociedade dá a um acontecimento, em que momento da história, se constituiu nas sociedades, principalmente nas ocidentais, o discurso de que as mulheres são naturalmente propensas a atribuições não muito valorizadas, atribuindo a elas um papel secundário e de pouca relevância no meio social? Mais do que isso, quem tem o poder de influenciar na construção desses valores que fazem parte do ordenamento jurídico de um determinado povo?
A estudiosa do tema, antropóloga Evelyn Reed, buscou responder estas questões, ao afirmar que o mito da inferioridade da mulher é um fenômeno social, difundido e perpetuado pelo sistema da propriedade privada, pelo Estado, Igreja e instituições familiares. Estes foram condicionando o sexo feminino a uma posição inferior, ao construir o discurso bem elaborado de que a natureza determinou o papel da mulher na sociedade. Este discurso contou, na antiguidade, com o apoio de grandes filósofos da Grécia antiga, que são referência na formação do conhecimento. Aristóteles, por exemplo, ao analisar a mulher grega, definiu-a como um ser inferior, ancorado nas suas observações biológicas. Para ele, a inferioridade da mulher era visível e não faltaram adjetivos para desqualificá-la, "é pequena, débil, frágil, tem menos dentes, menos suturas cranianas, menos voz, etc...".·.
Já Platão, outro grande filósofo grego, ao analisar a condição inferior da mulher na sociedade grega, dizia ser contraditório atribuir às mulheres os cuidados com a educação dos filhos, uma vez que elas próprias não eram educadas, para ele, elas eram tão capazes de governar quanto os homens, "bastando para tanto, que recebessem a mesma formação que os homens e fossem liberadas do serviço de casa e da guarda das crianças". De forma enfática, o filósofo afirmava que "um Estado que não forma e nem educa suas mulheres é como homem que treina apenas o seu braço direito."
Na Idade Média, o pensamento defendido por grandes filósofos, entre os quais se inclui o de Aristóteles, se fortaleceu com o apoio da religião, que propagava o discurso da inferioridade das mulheres. Carlos Bauer, ao estudar as mulheres ocidentais, argumenta que inicialmente a igreja ajudou a propagar entre os fiéis a idéia de fragilidade do sexo feminino, da sua fraqueza ante o perigo da carne, sendo elas impulsionadas naturalmente para a fornicação, ou seja, as mulheres eram predispostas ao pecado e era preciso controlar estes impulsos naturais. Com o passar do tempo, já no apogeu da sociedade feudal, os valores associados à perversão foram progressivamente substituídos pela visão da mulher dama e pura. Mudanças significativas ocorreram nesta época, e algumas delas, naturalmente da nobreza, puderam aprender a ler e escrever, instruindo-se na prática dos valores morais e bons costumes, assim como, aprendiam a costurar e desenvolver outras atividades domésticas.
Com o surgimento do novo grupo social, a burguesia, houve uma ruptura no pensamento quanto à cultura e os valores morais da época, no entanto, isso não foi suficiente para colocar a mulher em condições de igualdade na sociedade. No mercado de trabalho, elas entraram pela porta dos fundos e quando remuneradas, recebiam um salário bem inferior ao dos homens. As mulheres também dificilmente chegavam a ocupar espaços de chefia nas corporações. No exercício de algumas profissões elas eram censuradas a aprender ou executar as tarefas exercidas pelos homens. Uma ocupação bastante feminina era a de parteira, que aos poucos foi desaparecendo devido à evolução da medicina, pois, iniciou-se a formação de cirurgiões especialistas na área.
Toda essa conjuntura atesta as palavras da Giulia Sissa, ao afirmar em seu artigo "Filosofia do Gênero: Platão, Aristóteles e a diferenças dos sexos", que "os grandes homens falavam mal das mulheres, as grandes filosofias e os saberes mais autorizados consagravam as ideias mais falsas e mais desdenhosas a respeito do feminino", contundo, a autora argumenta ao analisar os avanços da medicina, que não é prudente reduzir a ciência a uma manifestação de machismo, isto nos impediria de "pôr em evidência tudo o que, apesar de, mas também graças ao olhar masculino, nos permite hoje fazer história partindo da convicção de que a verdade está do nosso lado".
Não se pode reduzir a luta das mulheres a uma disputa entre os sexos, pois nossa luta não é contra os homens, mas, contra os valores que aos poucos se consolidaram em nosso meio e se fortaleceram no sistema patriarcal e capitalista. Apesar dos avanços, sabemos que o pensamento que prevalece sobre o feminino é o aristotélico, e nos perguntamos: até quando vamos continuar sendo sujeitos de direito de segunda categoria? Até quando teremos que lutar contra essa forma de opressão? Talvez, até que sejamos capazes de conviver com a diferença e de construir um Estado que seja de fato democrático, em que todos efetivamente sejam iguais no direito e nas obrigações. Caminhemos rumo ao futuro, mas não percamos de vista o passado, pois, ele nos mostra de forma clara que a desigualdade de gênero não é um fenômeno natural e sim uma construção cultural que há séculos oprime as mulheres.

3.06.2014

FUTEBOL E CARNAVAL É CULTURA NACIONAL: MAS POR QUE OS PROTESTOS SÓ CONTRA A COPA


Macanã/Futebol
Sapucaí/Carnaval

Desde o momento que procurei me inteirar de temas que vão além das aparências imediatas, percebi que o futebol e o carnaval são uns daqueles elementos da nossa cultura que tem uma dimensão continental, embora o Brasil seja composto por uma diversidade cultural, com suas peculiaridades locais, que resiste ao tempo e sobrevive a tentativa de uma aculturação em função da construção de um conceito padrão de aldeia global. Essa introdução preliminar serve para uma pequena reflexão a respeito dos protestos que vem envolvendo a realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Para procurarmos entender melhor esse fenômeno, se isso for possível, penso que se faz necessário alguns questionamentos. Se o Futebol e o Carnaval são elementos da cultura nacional, por que as manifestações apenas contra a Copa? Qual evento gasta mais, a realização de vários carnavais a cada um ano, ou a realização da segunda copa do mundo no país, num período de mais de 60 anos? Qual seria a reação da população e da imprensa, se ao assumir seu governo, a Presidenta Dilma cancelasse a copa do mundo e as olimpíadas?
Antes de tudo quero reafirma meu posicionamento a favor do direito sagrado das manifestações, pois não existe democracia silenciosa, porém, com afirmou o Ex-presidente LULA, quem tem convicção do que se reivindica não tem necessidade de esconder o rosto e, olha que ele tem autoridade para falar, pois comandou protesto num dos períodos mais complicado da frágil democracia brasileira, na época da ditadura, protagonizando episódios marcantes da nossa história.  Mas essas manifestações possui uma característica interessante, pois no inicio, a imprensa apoiou incondicionalmente os protesto, tentando inclusive pautar os temas, que a principio tinha como alvo os aumentos dos preços das passagens de ônibus, mas aos poucos apareceram temas como o mensalão, a lei que limitava a ação do ministério publica em investigação, saúde, educação e etc...
Que as reivindicações, se de maneira organizada, com uma pauta definida e com interlocutores para dialogar com setores do governo são ações legitimas, isso é inquestionáveis. Porem o que se viu foi uma clara tentativa de desestabilizar o governo, porque enquanto era útil a imprensa noticiava 24 horas, inclusive com cobertura que dava ar de legitimidade a ação de vândalos que depredavam o patrimônio público e privado. No entanto, quando os governantes cederam à pressão do Grupo Passe Livre e a ação dos diversos grupos difusos, passou a protestar contra a imprensa, a atrapalhar o acesso aos jogos da Copa das Confederações, a dialogar com setores do governo, demostrando ainda sua crença em setores da esquerda, a grande mídia começou a criminaliza não só as manifestações, mas também, os movimentos sociais, com defesa de leis antiterrorista que colocam todos no mesmo grupo.

Mas o futebol e o carnaval, por que esse tratamento diferenciado? Uma das respostas está no centro do jogo de interesse dos grandes grupos que disputa a opinião publica do país, ou melhor, a opinião publicada. Isso mesmo, O grupo da Rede Globo que detém os direitos de transmissão e que subsidiou para a Band, uma espécie de afiliada, tentam criar um clima de copa no Brasil, enquanto as demais estimulam um sentimento de que tudo falta no país, porque o governo desviou dinheiro público para a realização da copa, sem uma cobertura isenta. A rede Globo e a Band, segue na linha tênue, na qual tenta mostrar que dentro dos estádios está tudo bem, mas que lá fora tudo é um fiasco, sob o risco de contaminar suas pretensões.
Tenho plena convicção de que se a Presidente Dilma tivesse feito opção por não realizar tanto a Copa do Mundo, quanto as Olimpíadas, a imprensa inteira a criticaria e tentaria colar o Brasil a visão de país fraco e insegura, que não teria sido capaz de realizar dos dois mais importantes eventos esportivos cobiçados por todas as nações, inclusive por país mais pobre do que nós. A opinião pública, que na maioria não passa de reflexos da agenda do que a mídia quer, ou seja, uma opinião publicada repercutiria de forma negativa tal opção, principalmente esses 20% da população que estão protestando contra a realização da copa. Não se ver essas  mesma pessoas que se dizem protestar por mais dinheiro para a educação, lutar pela aprovação do Plano Nacional de Educação ou pela implantação da Lei do Piso do Magistério, muito menos pela aprovação da lei que democratiza a internet e enfraquece o poder dos grande grupos midiáticos, entre outros tantos projetos de áreas afins aos temas gritados nas manifestações, que estão empacados no Congresso Nacional, por conveniência de deputados e senadores que defendem interesses de grupos conservadores e reacionários.
Para finalizar, tenho certeza que o legado que a compra irá deixar para o Brasil será de grande valia, principalmente porque não se reduz a estádio, sabemos que existem inúmeras obras de mobilidade, das quais muitas só irão ficar prontas após a realização dos jogos, mostrando assim, um claro compromisso não só com os turistas, mas com as pessoas que irão permanecer no país. Outro exemplo são as obras de infraestruturas em portos e aeroportos, estradas e ferrovias, banda larga, entre outras. Para o governo, ao contrario do que muitos pensam, principalmente, os grupos de direita, reacionários e conservadores, essas manifestações faz bem para o governo da Presidenta Dilma, pois facilita a sua base a aprovação e implantação de projetos e ações que muitas vezes são barradas por grupos dentro de sua própria base que atende setores da elite brasileira, a exemplo do MAIS MÉDICO, A lei que democratiza a internet no país, a regulamentação da imprensa e tantos outros que estão por vir. Resta saber se quando passar os jogos da Copa do Mundo essas manifestação continuarão, porque já não serão mais de interesse de alguns setores, que como se sabe retirará da agenda do noticiário. Que acontecem os protestos, mas que o direito a manifestação de alguns, possam conviver com o direito de muitos de ir e vir.

2.26.2014

Com presença das principais autoridades da justiça no estado, Fórum é inagurado, com pouco companheiros politicos, e a comunidade?


Prédio do fórum em Conceição. Para que?
Ontem 25 de fevereiro de 2014, o prédio do Fórum que a muito tempo esta pronto foi inaugurado com a presença das mais importantes autoridade da justiça no estado, com Juiz da Comarca de Dianópolis, a Presidente do Tribunal de Justiça, Cel. da PM, entro outras. Porém da comunidade, foram convidadas poucas pessoas, que se resumiu a poucos funcionários municipais, que a meu ver foi uma oportunidades imensa desperdiçada, numa área que é uma das mais criticas do município, que envolve a segurança e o combate ao trafico.
       Antes que muitos  dizem que isso ou aquilo, reafirmo que foi uma oportunidade de oura perdida, pela sensação de insegurança que Conceição vive, com a ausência de Delegado, sem Delegacia de Policia, sem nenhuma autoridade Florence (Juiz, Promotor ou Defensor), nossa juventude esta cada vez mais refém das drogas, em especial do CRACK, com a preocupação de usarem cada vez mais cedo. 
  Se fora eu na qualidade de gestor municipal, faria uma divulgação bem ampla, convidaria lideres municipais e não apenas companheiros políticos, de preferencia aqueles ligados a área, a exemplo do Professor Afonso Francisco, com vasta experiência em legislação criminal, para fazer um momento de cobrança e pressão coletiva, para fazer solicitações contundentes para preencher esse vazio. Mas nada disso, pode até dizerem que fez algumas solicitações, mas tenho certeza absoluta que se fez foi por mera formalidade burocrática. Penso que aquele espaço que tem a finalidade de promover a justiça jurídica e social, transferindo para a comunidade a sensação de segurança, vai servir para abrigar cartório e conselhos, que não muda em nada a situação atual, apenas mudanças de endereços.
  Não sei se foi por fata de visão de futuro e visão estratégia, ou qualquer outra argumentação que queira colocar, mas que o munícipio perdeu uma oportunidade de mostrar as feridas e as carências do setor para as pessoas certas na hora e lugar certo, disse eu tenho absoluta convicção.
Esse comportamento reflete a citação da jornalista Ludmila Ribeiro, quando ao final do processo eleitoras de 2012 ela diz; “As eleições municipais acabam de acontecer e diversos jornais noticiam que para a maioria dos eleitores e nos discursos de vários políticos, a segurança pública passou a ser uma de suas principais preocupações, superando temas que, tradicionalmente, ocupavam esse lugar, tais como saúde, educação e pobreza. Mas será mesmo que estados e municípios possui politicas e projetos na área de segurança pública? A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ou seja, lendo apenas a nossa constituição, ficamos com a impressão de que a segurança pública é um problema de polícia. Então, isso equivale dizer, que apenas as polícias possuem competência para lidar com os problemas do crime e da insegurança? Será que os municípios nada podem fazer em termos de prevenção ao crime”?
Como as gestões municipais com raras exceções tem a cultura de assim como na saúde, de investir na doença e não em saúde preventiva, na segurança pensa-se muito na repreensão e não na prevenção, por isso, percebe um apego muito grande das gestões municipais a letra fria da lei para justificar a omissão nessa área. No entanto, os gestores municipais podem, devem e tem como implantar em suas cidades, uma politica, que integradas às demais instancias e órgãos, podem amenizar a criminalidade que tanto assola as nossas famílias.
Se o orçamento é limitado como alegam muitos, os gestores tem fazer usa da criatividade e planejamento para elaborar suas politicas, criar uma Coordenadoria ligada a uma Secretaria existente, constituindo o Conselho Municipal de Segurança, para dialogar com a sociedade, além de criar uma rede de apoio a partir de experiências existentes e instancias como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Secretaria da Juventude, entre outras, para ampliar as ações a serem desenvolvidas. A guarda municipal é outro exemplo de ação que o município pode implantar na área da segurança pública. Apesar de sua função ser de proteção ao patrimônio público, sua presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de indivíduos uniformizados, aumentando a sensação de segurança do cidadão que passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional.
Mas o que se observa é a ausência de uma politica indutora dessas ações, de forma planejada e integras, que possa se transformar num programa de repreensão e prevenção ao crime que tenha como alvo as crianças e os adolescentes. Começando com levantamento que visem entender os condicionantes de violência nas escolas, nas praças, para elaborar ações que proporcione a sua redução; operacionalização de programa de profissionalização e de lazer, que sabemos que existem no município, mas não cumprem seus objetivos de ocupar os jovens no período extraclasse, evitando dessa forma, seu envolvimento em atividades ilícitas. Entre outras tantas alternativas, que depende em grande parte, da boa vontade do executivo e seus assessores diretos e indiretos em colocarem em pratica o exercício da reflexão para atender as demandas de suas respectivas áreas.

2.25.2014

LULA não tem faculdade, mais conhece o Brasil como ninguém.

Previsões ou desejos?
Apesar da grande imprensa, ler-se PIG (Partido da Imprensa Golpista), torcer o nariz, o Ex-presidente LULA tem vários títulos concedidos pelas mais importantes universidades do planeta. Isso se justifica a partir do instante que cada palestra que confere ou artigo que escreve é uma verdadeira aula, deixando a urubologia, aqueles que sempre fazem previsão contra o Brasil, loucos de raiva. Será por que eles sempre perdem em suas apostas negativistas, enquanto o eterno operário e cidadão do mundo, mata no peito e faz gol de placa. leia esse artigo que mais parece mais uma aula direcionada aos que sempre vendem uma imagem negativa do Brasil lá fora.

Por que o Brasil é o país das oportunidades

Por quê só é valorizado lá fora?
Por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas
já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

 

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/02/25/aula-de-lula-faz-o-pig-chorar-de-raiva/

2.24.2014

NOVOS DESAFIOS SÃO NECESSÁRIOS PARA REAFIRMAR A CONFIANÇA.



Às vezes ficamos limitados profissionalmente  num universo tão pequeno, que acabamos por pensar que também é limitada nossa capacidade, primeiro porque temos o triste habito de nos subestimar, segundo porque as pessoas do nosso circulo de convivência profissional  tem a tendência de não nos valorizar, pois são as que mais conhecem nossas limitações e falhas, que são mais comentadas do que as nossa habilidades e potencialidades, dessa forma, nos desestimulam, a partir do momento que a critica depreciativa tem o poder de destruir nossa autoestima, ainda que seja em quantidade menor em ralação aos elogios. Por isso, a importância de propor pra nós mesmos novos desafios, principalmente em universos diferentes e desafiadores, para testar nossas possibilidades na busca por sempre reafirmarmos nossa confiança e potencialidades.
A razão pela qual escrevo esse artigo, se deve ao fato de uma nova fase que me propus que é colocar em curso toda experiência acumulada em anos de estudos na área de planejamento, gestão e formação de pessoas, além do universo local, passando para uma atuação em nível da região sudeste do estado.  Essa possibilidade em função das funções que passo a desenvolver em 2014, na condição de Secretário de Política Sindical, da Diretoria Regional do SINTET na região Sudeste do Estado, bem como, da missão de Coordenador do Partido dos Trabalhadores (PT) na Macrorregião II do sudeste (Arraias, Aurora, Combinado, Conceição do Tocantins, Novo alegres, Palmeirópolis, Paranã, São Salvador e Taguatinga, responsável pela organização do Partido e da Formação Politica da militância, sedo um dos 8 convidados para compor a escola de formação do PT no estado.
No ultimo dia 22 de fevereiro sábado, recebemos nossa primeira missão, no ato de posse da nova Diretoria Executiva do Diretório do PT de Dianópolis, quando ministramos a primeira formação, com o tema; MÍDIAS SOCIAIS E MILITÂNCIA POLÍTICA, que ainda contou com a participação de Glayde Braga, falando sobre a politica de gênero dentro do partido, além do ex-presidente Donizet Nogueira, que fez uma contextualização de lutas do PT. Nossa alegria vai além da satisfação de participar, mas com a forma e a receptividade que tivemos entre os presentes, com vários convites que recebemos de companheiros para ministrar palestra e cursos nas cidades do sudeste, tanto de formação politica, quanto na área de educação. Aceitamos, portanto, o desafio de municipalizar as ações do SINTET na região, além de fortalecer a presença do Partido dos Trabalhadores (PT) nessas cidades, com a ampliação e formação de nossa militância.



Arquivo das materias