10.18.2016

Por que Moro vai me prender. Não podem recuar depois do massacre na mídia". (LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA)

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 Foto de Ricardo Stuckert
O Blog Revolucionarios reproduz histórico depoimento de um prisioneiro, reproduzido da pág. 3 de Folha de São Paulo, instituição que contribui decisivamente para essa caçada e massacre:

Em mais de 40 anos de atuação pública, minha vida pessoal foi permanentemente vasculhada - pelos órgãos de segurança, pelos adversários políticos, pela imprensa. Por lutar pela liberdade de organização dos trabalhadores, cheguei a ser preso, condenado como subversivo pela infame Lei de Segurança Nacional da ditadura. Mas jamais encontraram um ato desonesto de minha parte.
Sei o que fiz antes, durante e depois de ter sido presidente. Nunca fiz nada ilegal, nada que pudesse manchar a minha história. Governei o Brasil com seriedade e dedicação, porque sabia que um trabalhador não podia falhar na Presidência. As falsas acusações que me lançaram não visavam exatamente a minha pessoa, mas o projeto político que sempre representei: de um Brasil mais justo, com oportunidades para todos.

Às vésperas de completar 71 anos, vejo meu nome no centro de uma verdadeira caçada judicial. Devassaram minhas contas pessoais, as de minha esposa e de meus filhos; grampearam meus telefonemas e divulgaram o conteúdo; invadiram minha casa e conduziram-me à força para depor, sem motivo razoável e sem base legal. Estão à procura de um crime, para me acusar, mas não encontraram e nem vão encontrar.

Desde que essa caçada começou, na campanha presidencial de 2014, percorro os caminhos da Justiça sem abrir mão de minha agenda. Continuo viajando pelo país, ao encontro dos sindicatos, dos movimentos sociais, dos partidos, para debater e defender o projeto de transformação do Brasil. Não parei para me lamentar e nem desisti da luta por igualdade e justiça social.

Nestes encontros renovo minha fé no povo brasileiro e no futuro do país. Constato que está viva na memória de nossa gente cada conquista alcançada nos governos do PT: o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Minha Casa, Minha Vida, o novo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o Programa de Aquisição de Alimentos, a valorização dos salários - em conjunto, proporcionaram a maior ascensão social de todos os tempos.

Nossa gente não esquecerá dos milhões de jovens pobres e negros que tiveram acesso ao ensino superior. Vai resistir aos retrocessos porque o Brasil quer mais, e não menos direitos.

Não posso me calar, porém, diante dos abusos cometidos por agentes do Estado que usam a lei como instrumento de perseguição política. Basta observar a reta final das eleições municipais para constatar a caçada ao PT: a aceitação de uma denúncia contra mim, cinco dias depois de apresentada, e a prisão de dois ex-ministros de meu governo foram episódios espetaculosos que certamente interferiram no resultado do pleito.

Jamais pratiquei, autorizei ou me beneficiei de atos ilícitos na Petrobras ou em qualquer outro setor do governo. Desde a campanha eleitoral de 2014, trabalha-se a narrativa de ser o PT não mais partido, mas uma "organização criminosa", e eu o chefe dessa organização. Essa ideia foi martelada sem descanso por manchetes, capas de revista, rádio e televisão. Precisa ser provada à força, já que "não há fatos, mas convicções".

Não descarto que meus acusadores acreditem nessa tese maliciosa, talvez julgando os demais por seu próprio código moral. Mas salta aos olhos até mesmo a desproporção entre os bilionários desvios investigados e o que apontam como suposto butim do "chefe", evidenciando a falácia do enredo.

Percebo, também, uma perigosa ignorância de agentes da lei quanto ao funcionamento do governo e das instituições. Cheguei a essa conclusão nos depoimentos que prestei a delegados e promotores que não sabiam como funciona um governo de coalizão, como tramita uma medida provisória, como se procede numa licitação, como se dá a análise e aprovação, colegiada e técnica, de financiamentos em um banco público, como o BNDES.

De resto, nesses depoimentos, nada se perguntou de objetivo sobre as hipóteses da acusação. Tenho mesmo a impressão de que não passaram de ritos burocráticos vazios, para cumprir etapas e atender às formalidades do processo. Definitivamente, não serviram ao exercício concreto do direito de defesa.

Passados dois anos de operações, sempre vazadas com estardalhaço, não conseguiram encontrar nada capaz de vincular meu nome aos desvios investigados. Nenhum centavo não declarado em minhas contas, nenhuma empresa de fachada, nenhuma conta secreta.

Há 20 anos moro no mesmo apartamento em São Bernardo. Entre as dezenas de réus delatores, nenhum disse que tratou de algo ilegal ou desonesto comigo, a despeito da insistência dos agentes públicos para que o façam, até mesmo como condição para obter benefícios.

A leviandade, a desproporção e a falta de base legal das denúncias surpreendem e causam indignação, bem como a sofreguidão com que são processadas em juízo. Não mais se importam com fatos, provas, normas do processo. Denunciam e processam por mera convicção - é grave que as instâncias superiores e os órgãos de controle funcional não tomem providências contra os abusos.

Acusam-me, por exemplo, de ter ganho ilicitamente um apartamento que nunca me pertenceu - e não pertenceu pela simples razão de que não quis comprá-lo quando me foi oferecida a oportunidade, nem mesmo depois das reformas que, obviamente, seriam acrescentadas ao preço. Como é impossível demonstrar que a propriedade seria minha, pois nunca foi, acusam-me então de ocultá-la, num enredo surreal.

Acusam-me de corrupção por ter proferido palestras para empresas investigadas na Operação Lava Jato. Como posso ser acusado de corrupção, se não sou mais agente público desde 2011, quando comecei a dar palestras? E que relação pode haver entre os desvios da Petrobras e as apresentações, todas documentadas, que fiz para 42 empresas e organizações de diversos setores, não apenas as cinco investigadas, cobrando preço fixo e recolhendo impostos?

Meus acusadores sabem que não roubei, não fui corrompido nem tentei obstruir a Justiça, mas não podem admitir. Não podem recuar depois do massacre que promoveram na mídia. Tornaram-se prisioneiros das mentiras que criaram, na maioria das vezes a partir de reportagens facciosas e mal apuradas. Estão condenados a condenar e devem avaliar que, se não me prenderem, serão eles os desmoralizados perante a opinião pública.

Tento compreender esta caçada como parte da disputa política, muito embora seja um método repugnante de luta. Não é o Lula que pretendem condenar: é o projeto político que represento junto com milhões de brasileiros. Na tentativa de destruir uma corrente de pensamento, estão destruindo os fundamentos da democracia no Brasil.

É necessário frisar que nós, do PT, sempre apoiamos a investigação, o julgamento e a punição de quem desvia dinheiro do povo. Não é uma afirmação retórica: nós combatemos a corrupção na prática.

Ninguém atuou tanto para criar mecanismos de transparência e controle de verbas públicas, para fortalecer a Polícia Federal, a Receita e o Ministério Público, para aprovar no Congresso leis mais eficazes contra a corrupção e o crime organizado. Isso é reconhecido até mesmo pelos procuradores que nos acusam.

Tenho a consciência tranquila e o reconhecimento do povo. Confio que cedo ou tarde a Justiça e a verdade prevalecerão, nem que seja nos livros de história. O que me preocupa, e a todos os democratas, são as contínuas violações ao Estado de Direito. É a sombra do estado de exceção que vem se erguendo sobre o país.


publicado 18/10/2016

10.11.2016

VAMOS INOVAR COM A PARTICIPAÇÃO POPULAR

    
Para o nosso mandato de vereador que se inicia em 1º de janeiro de 2017, temos a intenção de criar vários canais de participação popular, para aproximar o cidadão comum dos temas de interesse da comunidade, aprender um pouco mais sobre políticas públicas, orçamento participativo, desconstruido assim, a visão rasa de que todo político é igual. portanto, além de espaços que vamos criar em nossas redes sociais, vamos trabalhar com oficinas para profissionais de segmentos da gestão municipal e audiências publicas para setores da nossa comunidade, fortalecendo principalmente os conselhos representativos da sociedade. Vamos iniciar ainda esse ano com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA).

     Essa metodologia não é novidade no Brasil, a participação popular, tem como marco os movimentos sociais da área da saúde, quando a crise financeira da Previdência Social e do setor de saúde fez a Administração Pública experimentar novas práticas de gestão. Os movimentos sociais brasileiros pela participação popular de políticas públicas ocorreram apenas com a promulgação da Constituição Federal (1988). No entanto, nos estado elas são tímidas, nos municípios de maneira geral, aonde a gestão orçamentaria é centralizada na pessoa do prefeito e do tesoureira, ela é quase inexistente,
     A constituição Federal do Brasil inova a relação do Estado com a sociedade, tendo por base a participação de organizações da sociedade na formulação e co-gestão das políticas sociais. Propõe a criação de Conselhos: instâncias de negociação e pactuação das propostas institucionais e das demandas da comunidade. Dessa maneira, o povo tem uma noção do orçamento, mas também da quantidade de demandas do município, desenvolvendo a consciência de que o dinheiro não é suficiente para resolver tudo de uma vez, tendo que eleger prioridade. Porém, envolve-se mais no projeto, por se sentir parte dele, uma vez que ajudou a elaborá-lo.
   Tenho a consciência da dificuldade inicial de se implantar tal ideia, pois vamos correr o risco de contaminação partidária de temas de fundamentais para nossa cidade. Mas sei que aonde a participação popular existe, também não foi fácil, apenas na última década, ela ganhou uma dimensão relevante, pois o cidadão percebeu que criava um instrumento de relação entre o Estado ( União, Estados e Municípios) e a setores organizados da Sociedade.
    Sendo que a Participação Popular e o Controle Social é a possibilidade real que tem a comunidade de atuar nas políticas públicas, em conjunto com a Gestão Municipal, para estabelecer suas necessidades, interesses e controlar a execução destas políticas", o Controle Social pode ser feito individualmente, por qualquer pessoa, ou por um grupo de pessoas. O Conselho é uma forma, reconhecida por lei, de fazer o Controle Social através de representantes de entidades e organizações da sociedade em paridade, isto é, em igual número, com representantes da Gestão Municipal.
  A partir da Nova Constituição, além do voto, foram criados espaços de participação direta nas decisões dos governos, os Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais. Seja na área da Saúde, da Educação, da Assistência Social, dos Direitos da Criança e do adolescente, agropecuária  ou outras áreas, passou a ser possível aos cidadãos e cidadãs tomarem parte nas decisões do governo. 
abaixo estamos listando alguns dos nossos espaços nas redes sociais, quem ainda não faz parte é só nos enviar uma solicitação que estaremos aceitando.
Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/drawlas.ribeiro
Acesse nosso Blog e leia nossos artigos:  www.drawlasribeiro.blogspot.com.br
Faça parte do nosso grupo no ZAP: Participação Popular 63 – 992360312
Envie sugestões em nosso e-mail: drawlas.che@gmail.com


10.07.2016

NOTA DE AGADECIMENTO.




Nota de Agradecimento do Professor Drawlas Ribeiro


EU, Professor Drawlas Ribeiro, venho agradece a todos os companheiros e companheiras, Trabalhadores em Educação e aos Profissionais do Magistério que se dispuseram a participar projeto de luta para a Câmara Municipal, nos elegendo para vereador nas eleições municipais de 2016. 

Compreendemos que este não é um momento fácil para os movimentos organizados no Brasil, em especial para os trabalhadores em educação. Sofremos um golpe, que se consuma de fato, com os resultados destas eleições. Ao longo dos últimos dois anos, por meio do golpe e do enfraquecimento dos movimentos sociais, inviabilizaram vários projetos e políticas de valorização e empedramento da classe trabalhadora, em especial dos educadores. 

Ainda assim, nós destemidos e guerreiros que somos, vamos colocar em curso nosso plano de luta e fazer consolidar nossos direitos. Para fazer jus a confiança de vocês e, vamos fazer do nosso mandato um instrumento de luta sem extremismo, porem, coerente com as proposta de campanha, dignas e compromissadas com a classe.

Estamos muito honrados e felizes pelo apoio recebido e a conquista alcançada, mesmo frente a todas as adversidades e perspectivas negativas. Obrigado e parabéns a todos e todas! Obrigado também a cada cidadão/simpatizante que votou e lutou pelo nosso projeto. Nossa persistência na luta continuará a ser essencial para as conquistas dos trabalhadores/as em Educação e retomada das transformações tão necessárias em nossa comunidade.   

Urge, portanto, que não nos acomodemos. Nossa luta é contínua. Precisamos agora mais do que nunca, estar nas unidos e nos mobilizarmos contra os retrocessos e a perda de direitos dos trabalhadores do campo e da cidade.

#NaLutaSempre 


Drawlas Ribeiro
Vereador Eleito (PT)


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10.04.2016

"MÃE ANA: Uma vida inteira de dedicação, ela era parteira.





"Mãe Ana" *12/04/1928 a +04/10/2016
Hoje, Conceição do Tocantins Amanheceu triste, pois perdeu aos 88 anos, Ana Gonçalves de Cirqueira, mais conhecida como “Mãe Ana” e com ela se foi um pedaço de nossa história. Parteira, nascida em 12 de abril de 1928 é um exemplo de vida para os seus familiares, para as atuais e futuras gerações, sua memória sempre será um orgulho para o município de Conceição do Tocantins. 
Difícil expressar toda minha gratidão e reconhecimento àquele que me trouxe a luz do mundo por suas mãos. Pois bem, sobre “Mãe Ana”, quero trazer sempre viva sua memória, por isso, vou fazer um breve relato sobre sua historia, para que os interessados possam aprofundar suas curiosidades e guardem para sempre esse exemplo de vida e dedicação ao próximo. 
Ela foi PARTEIRA, num tempo em que as condições de saúde eram precárias, ou seja, nem mesmo existia acesso ao atendimento básico, os partos eram feitos por parteiras, que colocavam seu conhecimento popular e suas experiências a serviços das gestantes, esse trabalho ia muito além do parto, faziam um verdadeiro acompanhamento, uma espécie de pré-natal, haja vista, que ainda não dispunha de equipamentos médicos em localidades como o norte de Goiás.
Eram muitas as mulheres que realizavam esse trabalho, pois no caso de Ana Gonçalves, essa pessoa abençoada, que trouxe muitas crianças para a vida, tem uma peculiaridade, segundo ela, foram 362 partos, pessoas que viram pela primeira vez a luz de nosso tempo por suas mãos, acredito que menos, pois em num lista que ela tinha, incluía todos aqueles que ela cuidou de alguma maneira. Naquelas circunstâncias em que muitas mães e crianças morriam no parto, em função da ausência de um exame mais detalhado para verificar as condições e posição do bebê, ela não perdeu uma só vida durante o trabalho de parto. Entre as diversas pessoas veio ao mundo graças a esse dom, estão professores, enfermeiras, personalidades diversas no município, inclusive este que escreve esta matéria.
Ela sempre se mostrou uma mulher de muita fé, não podia ser diferente, pois, o que realizava e nas condições que realiza, tinha que ter muita fé e desprendimento. Portanto, em sinal de gratidão pela sua trajetória de parteira e, pela felicidade de não ter passado pela tristeza de perder nenhuma criança, todo ano ela reza para Nossa Senhora Santana, conhecida por vó de cristo, da qual ela carregava o nome. Segundo ela, esse terço é uma forma de reunir seus filho de parto, ou pelo menos parte deles e agradecer a Deus pelo dom da vida.
Pena que muitos deles tiraram muito pouco ou quase nenhum tempo  para conversar e aprender um pouco mais sobre a vida, seria no mínimo interessante. Numa dessa conversa de passa tempo que costumava ter com  ela, fiz a seguinte indagação - 80 anos é muito tempo! E ela me respondeu. Meu filho pra que tem 36 anos, atingir 80  é muito tempo a percorrer, mas pra que tem 86 anos 36 parece que foi ontem.
Sobre mulheres que tinha o bebê atravessado ou sentado na hora do parto, a simpatia era colocar o pai da criança pra correr em direção a fonte, o pai desesperado ia e voltava, quando chegava, perguntava: A criança nasceu -  a resposta era não e lá ia o infeliz novamente em disparada ruma a fonte novamente. Naturalmente, que era apenas uma crendice, mas que fazia parte do ritual, ou como ingrediente para deixar essas histórias de vida mais encantadora.
OBRIGADO POR TUDO "MÃE ANA", QUE DEUS LHE ACOLHA NA SUA INFINITA BONDADE E LHE AGRACIA COM O REINO ETERNO 

9.25.2016

A VIOLÊNCIA TEM ORIGEM NA FALTA DE PLANEJAMENTO.

Se for escolhido pela comunidade como vereador, uma das minhas linhas de atuação será na buscar ações para amenizar a violência que tanto aflige nossa cidade, mas que não mereceu a devida atenção. E se caso a chapa Pongo/Afonso venha ser vencedora, nossos ações serão mais incisivas, pois o vice Afonso, tem 30 anos de Policia Civil e eu 06 anos de Policia Militar, vamos nos colocar a disposição da Futura Administração para buscar recursos na repreensão, mas também, implantar ações de prevenção e desenvolver programas voltados para a juventude.
 Porem, antes quero fazer uma provocação inicial, citando a jornalista Ludmila Ribeiro, quando ela diz; “As eleições municipais estão em curso e diversos jornais noticiam como, que para a maioria dos eleitores, a segurança pública passou a ser uma de suas principais preocupações, superando temas que, tradicionalmente, ocupavam esse lugar, tais como saúde, educação e pobreza. Mas será mesmo que a prefeitura possui função na área de segurança pública? A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ou seja, lendo apenas a nossa constituição, ficamos com a impressão de que a segurança pública é um problema de polícia. Então, isso equivale a dizer que apenas as polícias possuem competência para lidar com os problemas do crime e da insegurança? Será que os municípios nada podem fazer em termos de prevenção ao crime”?

Como as gestões municipais de regra e com raras exceções tem a cultura de assim como na saúde, investir na doença e não em saúde preventiva, na segurança pensa-se muito na repreensão e não na prevenção, por isso, percebe um apego muito grande das gestões municipais a letra fria da lei para justificar a omissão nessa área. No entanto, os gestores municipais podem, devem e tem como implantar em suas cidades, uma politica, que integrada as demais instancias e órgãos, pode  amenizar com a criminalidade que tanto assola as nossas famílias.

Se o orçamento é limitado como alegam muitos, os gestores tem fazer usa da criatividade e planejamento para elaborar suas politicas, criar uma Coordenadoria para a área ligada a uma Secretaria existente, constituindo o Conselho Municipal de Segurança, para dialogar com a sociedade, além de criar uma rede de apoio a partir de experiências existentes e instancias como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente,  o Conselho Tutelar, Associações Escolares e Igrejas, para ampliar as ações a serem desenvolvidas.

MUNICIPIO

Mas o que se observa é a ausência de uma política indutora dessas ações, de forma planejada e integras, que possa se transformar num programa de repreensão e prevenção ao crime que tenha como alvo as crianças e os adolescentes. Começando com levantamento que visem entender os condicionantes de violência nas escolas, para elaborar ações que proporcione a sua redução; colocar em curso um programa de de lazer, pois sabemos dos espaços existentes no município, mas não cumprem seus objetivos de ocupar os jovens no período extraclasse evitando, dessa forma, o seu envolvimento em atividades ilícitas. Entre outras tantas alternativas, que depende em grande parte, da boa vontade do executivo e seus assessores diretos e indiretos, que deveria realizar diagnostico das demandas de suas respectivas áreas de responsabilidades.

ESTADO


A política de Segurança do Estado vem apresentando um verdadeiro retrocesso, desde o Governador Siqueira Campos, pois ele não perde o habito de fazer politica olhando no retrovisor ao invés de olha no para-brisa. Quando ainda no governo  de Gaguim o Tribunal de Justiça sobre a gestão da desembargadora Willmara, foi dotada de orçamento para a realização de 72 obras das quais 22 são para construções e 50 reformas e ampliações. Porem, uma correição no órgão afastou alguns magistrados sob suspeita de desvio de conduta, entre ela a presidente do tribunal Willmara.
            Quando assumiu o Governador Siqueira Campos paralisou todas as obras já licitadas, e suspendeu o pagamento de algumas já prontas para o uso da comunidade. Mesmo que a ex-presidente do órgão  tenha cometido as irregularidade apontadas, não justifica que a população fique sem a devida proteção da justiça e o amparo da lei, por picuinhas classistas de políticos e magistrados. Cabem as autoridades, averiguar os desvios, inclusive de recursos, determinar as penalidades cabíveis e a restituição das quantias desviadas.

            São inúmeras cidades que sofrem com a ausência de delegados e agentes civis, disseminando a sensação de impunidade e injustiça. Com a paralisação dessas obras necessárias, por puro capricho político, a exemplo da criação da comarca de Conceição do Tocantins, o dinheiro do consumidor vai por ralo abaixo, pois as obras sofrem o desgaste da ação do tempo e de vândalos.

  Não é por falta de recurso, pois, segundo site robertatum.com.br,  que em reportagem de 2012, “deixa claro na publicação dos números dos dois balanços de junho e julho do tribunal: disponível para investimentos = R$ 17.685.223,00. Pago no mesmo período = R$ 0,00. Na verdade é falta de compromisso, perseguição com as empresas que venceram as licitações, talvez por não serem do rol que financiou a campanha tucana no estado, como já se tornou de praxe”.
     Da parte da atual administração municipal, valtou gestão na busca de profissionais na esfera estadual,  para a implantação da comarca e construção de uma cadeia publica, bem como, visão social, para desenvolver ações e programas que envolvesse crianças, adolescentes e jovens, evitando assim, a ociosidade que leva ao crime e a violência. Temos esse perfil e o compromisso, nos falta a oportunidade.



 

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